Eis uma nota de imprensa da Tmcel recebida a momentos da nossa redacção:
1. A Tmcel-Moçambique Telecom, SA, tomou conhecimento da publicação de uma informação, que circula nas redes sociais e em alguns órgãos de comunicação social, dando conta de uma venda judicial, de um seu imóvel, por "dívida de mais de 17 milhões de Meticais à D&D Telecom".
2. Cumpre-nos confirmar que, efectivamente, a Tmcel teve uma dívida comercial - entretanto, já liquidada para com esta referida empresa, nossa antiga parceira de negócios, no valor de 5.706.898,60 MT (cinco milhões, setecentos e seis mil, oitocentos e noventa e oito meticais e sessenta centavos) e não de 17.920.000,00 MT (dezassete milhões, novecentos e vinte mil meticais), conforme a notícia que circula.
3. Para fazer face à acção judicial, a Tmcel apresentou ao Tribunal, como garantia, um imóvel da sua propriedade, sita na Cidade de Maputo.
4. Ora, o montante de 17.920.000,00 MT é, efectivamente, o valor patrimonial do imóvel penhorado e não o valor da dívida comercial.
5. Entretanto, a empresa D&D Telecom exige à Tmcel o pagamento de juros de mora, no valor de 1.597.960,00 MT (um milhão, quinhentos e noventa e sete mil, novecentos e sessenta meticais) montante largamente superior ao estipulado, nos termos da lei.
6. Nesta conformidade, a Tmcel depositou, junto ao Tribunal, o valor que considera justo dos juros, no montante de 399.482,90 MT (trezentos e noventa e nove mil, quatrocentos e oitenta e dois meticais e noventa centavos).
7. Entretanto, em face do atrás exposto, a Tmcel contestou, a venda judicial, marcada para o dia 22 do corrente mês tendo o Tribunal mandado suspender a sua venda, aguardando-se por um despacho referente aos juros de mora.
A Incubadora de Talentos da MultiChoice (MTF) tem o prazer de anunciar a abertura de candidaturas para a 5ª Turma do prestigioso programa de formação em cinema e TV. A MTF convida todos os cineastas emergentes com alguma experiência ou com qualificação académica relevantes em cinema a participar e beneficiar desta oportunidade de melhorar as suas competências na produção de televisão e cinema.
O Centro de Integridade Pública (CIP), organização da sociedade civil que defende transparência na gestão da coisa pública, celebrou, esta terça-feira, 18 anos da sua existência, com um sarau cultural, que juntou académicos, activistas sociais, colaboradores e anónimos para discutir a ética e integridade no país.
Num painel constituído pelo filósofo Severino Ngoenha, o jurista Teodato Hunguana, o médico Ivo Garrido e a escritora Paulina Chiziane, o combate à corrupção voltou a polarizar as atenções, porém, com os membros do painel a desafiarem o CIP a não se centrar apenas no levantamento dos problemas do país, mas também a fazer parte da solução.
Paulina Chiziane foi a primeira a desafiar o CIP, em particular, e as organizações da sociedade civil, no geral, a pensarem a sua sobrevivência sem o financiamento externo, pois, na sua óptica, não se pode fazer a democracia com o dinheiro do outro. Chiziane entende que a sociedade civil moçambicana precisa de deixar de falar a linguagem do dólar, isto é, abordar os problemas do país com base na perspectiva dos doadores, em algumas situações escamoteando a verdade.
Por sua vez, o filósofo Severino Ngoenha defendeu a necessidade de, passados 18 anos, o CIP virar as suas atenções para a busca de soluções para construção da sociedade moçambicana, visto que os problemas já foram devidamente identificados. Recomendou ainda a organização a fazer uma introspecção em torno das suas acções, de modo a evitar cometer os erros que aponta nos outros.
Para o Reitor da Universidade Técnica de Moçambique, a corrupção que se assiste no país resulta da falta de introspecção, sublinhando que a Frelimo, enquanto partido no poder, conseguiu vigiar o regime da Rodésia do Sul (actual Zimbabwe) e da África do Sul (do apartheid), mas não conseguiu vigiar a si mesma, facto que propiciou a corrupção no país.
Já Ivo Garrido, antigo Ministro da Saúde, defendeu a necessidade de o CIP estudar o impacto psicológico causado pela corrupção na sociedade, visto que a mesma está enraizada no país, afectando não só o Governo, mas a sociedade em geral. Aliás, para Ivo Garrido, a corrupção é um sintoma de uma doença ainda maior, dando exemplo das guerras verificadas na Igreja Velha Apostólica de Moçambique e na Comunidade Mahometana de Maputo.
O antigo Juiz do Conselho Constitucional, Teodato Hunguana, defende que a corrupção floresce do centralismo do Estado moçambicano, um modelo de governação que havia sido abolido em 1986, porém, retomado em 1990, após a introdução do multipartidarismo. Hunguana entende que o actual modelo de governação é altamente corruptivo, havendo necessidade de mudá-lo, como forma de garantir equilíbrio e interdependência no funcionamento das instituições.
O Director do CIP, Edson Cortez, um dos membros fundadores da organização, sublinhou que os 18 anos da organização representam crescimento, maturidade e muita responsabilidade. Afirma que, caso se tratasse de uma pessoa, a organização atingiria, este ano, a maioridade política. Agradeceu o apoio dos parceiros de cooperação e dos colaboradores da instituição. (Carta)
O Mural pintado pelas crianças e o artista plástico Sebastião Coana, é realizado em parceira com a Associação Khanimambo
O Millennium bim, em parceria com a Associação Khanimambo, apoiou a pintura de um mural, criado no âmbito do Dia Mundial de Consciencialização sobre o Albinismo. A iniciativa faz parte dos esforços contínuos do Banco na promoção da inclusão e na mentalização sobre os desafios enfrentados pelas pessoas com Albinismo em Moçambique.
O mural, que se localiza na Baixa da Cidade, é uma criação do renomado artista plástico Sebastião Coana, com o objetivo de sensibilizar a comunidade em geral sobre a importância de proteger e valorizar as pessoas com Albinismo. Com cores vibrantes e elementos simbólicos, a obra de arte pretende transmitir uma mensagem de respeito, igualdade e aceitação da diferença.
O PCE do Millennium bim, João Martins referiu que: “Através da arte, pintamos um novo quadro de inclusão e consciencialização, rompendo as barreiras de preconceito e celebrando a diversidade. O mural é um grito de igualdade, um convite para que todos olhem para além das diferenças.”
O apoio à pintura do mural é um dos pilares de acção do programa de Responsabilidade Social “Mais Moçambique pra Mim” do Banco, que tem vindo a ser implementado ao longo dos anos com significativo impacto na vida dos moçambicanos.
Mulheres empreendedoras do Projecto Realiza e da Associação de Pequenas e Médias Empresas de Moçambique (APME) juntaram-se, na semana finda, no audidório do BCI, em Maputo, num encontro de networking, promovido pela Associação MUVA, em parceria com o BCI e a APME. O evento teve em vista aumentar o acesso a redes de contacto das beneficiárias, e propiciar um melhor conhecimento sobre serviços, projectos, vantagens e formas de cadastramento.
‘Associativismo’ foi o tema apresentado pelo director executivo da APME, Rosário Gemusse, que instou as empreendedoras a se filiarem à associação que dirige, a fim de tirarem proveito dos benefícios existentes. À margem do encontro, fez uma avaliação positiva do encontro, augurando bons resultados, tendo em conta o número encorajador de mulheres que “aos poucos se têm legalizado e têm aderido à associação”. Referiu ainda que a APME “está actualmente a dinamizar e a reactivar o memorando de entendimento que tem com o BCI. Estamos a começar bem” – disse. E concluiu: “achamos vantajosa esta nossa ligação com o BCI, razão pela qual queremos continuar”.
O director de Relações Púbicas do BCI, Heisler Castelo David, congratulou-se com a iniciativa que “para além de reunir empreendedoras e associações comerciais, tem por objectivo conectar e apresentar os serviços e os benefícios dessas associações que respondam às necessidades dos negócios das empreendedoras, e fomentar, desta forma, oportunidades para a sua contratação”. Falou, igualmente, da importância de formalizar os negócios das empreendedoras, com vista a facilitar o acesso às oportunidades que o Banco disponibiliza.
A representante da MUVA, Loureine Mondlane, frisou, por seu turno, que as actividades do Programa Realiza procuram responder de forma assertiva aos principais desafios presentes nos negócios liderados por mulheres, entre os quais a legalização, a expansão da rede de contactos e clientes, as novas tecnologias, os recursos humanos, o marketing e vendas, através das plataformas disponíveis implementadas em parceria com diversas organizações ou instituições especializadas.
O Realiza é um programa de fortalecimento de negócios liderados por mulheres, implementado nas cidades de Nampula, Beira, Matola e Maputo, com o financiamento do Banco Mundial.
A Comunidade Mahometana de Moçambique juntou-se ao coro de felicitações ao Presidente da República, Filipe Jacinto Nyussi, e ao Líder da Renamo, Ossudo Momade, pelos “incansáveis esforços que foram fazendo ao longos de anos para a conquista da Paz e Reconciliação”.
Em nota de imprensa, a agremiação dirigida pelo conhecido advogado Salim Omar refere que “o presente acto dignifica a nós como moçambicanos, porque sempre fomos pela Paz e harmonia nacional”.
E acrescenta: “os princípios que nortearam os acordos de paz e a sua materialização efectiva fazem parte da grande fé Islâmica, emanados pelo nosso sagrado Al Corão e Sunnats do nosso querido e amado profeta Muhammad S.A.W.”.
Por último, a Comunidade Mahometana “reitera o seu total apoio em prol da reconciliação e desenvolvimento da Nação Moçambicana”.(Carta)