Director: Marcelo Mosse

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O Moza Banco acolheu, esta quarta-feira, em Maputo, o debate sobre os "Desafios da Economia Mundial em 2023 e seu Impacto em Moçambique". Tratou-se de uma Mesa Redonda na qual participaram renomados especialistas nacionais e internacionais, reunidos para compartilhar suas visões e insights sobre o cenário económico actual e implicações para o país. O evento resultou de uma parceria com a Fundação Dom Cabral, considerada a 7ª maior escola de negócios do mundo e a número um na América Latina.

 

No encontro, que contou com a abertura do Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Moza Banco, João Figueiredo, foram aprofundados temas relevantes referentes às perspectivas nacionais e regionais em um contexto de desafios económicos internacionais, com destaque para a pressão inflacionária dos produtos energéticos e alimentares, a guerra na Ucrânia e outros factores críticos.

 

Foram oradores desta Mesa Redonda, o Professor brasileiro Paulo Vicente, reconhecido como um dos melhores professores de negócios do mundo, Omar Mithá, Presidente do BNI e Conselheiro Económico do Presidente da República, Paulo Varela, CEO da Galp Moçambique, e Manuel Soares, Presidente da Comissão Executiva do Moza Banco.

 

Na ocasião, o PCA do Moza destacou a relevância das discussões havidas, reforçando o compromisso do Banco em contribuir para o crescimento do país e da região, valorizando o papel do conhecimento enquanto vector do desenvolvimento.

 

"Sendo um player relevante na economia moçambicana, e no âmbito da sua responsabilidade e compromisso em contribuir para o desenvolvimento nacional, o Moza Banco, em parceria com renomados centros de produção de conhecimento, promove este debate na expectativa de contribuir para a partilha de conhecimento que permita aos diferentes actores, cada um a seu nível, tomar decisões mais informadas e fundamentadas", reforçou João Figueiredo.

 

Para o Banco, esta Mesa Redonda marcou o início da implementação de uma série de iniciativas voltadas para a troca de conhecimento e experiências, visando fortalecer o relacionamento interinstitucional e impulsionar o desenvolvimento social e económico.

 

O debate sobre os "Desafios da Economia Mundial em 2023 e seu Impacto em Moçambique" só foi possível graças à conjugação de sinergias entre o Moza Banco, Fundação Dom Cabral, Embaixada do Brasil em Maputo, Fundação Universitária para o Desenvolvimento da Educação (FUNDE) e a Universidade Politécnica.

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A África do Sul nunca foi alvo de ataques islâmicos. A sua democracia de três décadas é sólida e o seu sistema financeiro é respeitado. No entanto, especialistas dizem que a nação mais industrializada do continente é agora um centro nervoso para o financiamento jihadista em África.

 

“A África do Sul é um campo de caça aberto”, disse à AFP Jasmine Opperman, especialista em contra-terrorismo baseada em Pretória.

 

Os financiadores islâmicos juntam dinheiro no país e o transferem para "as mãos do terrorismo", disse ela, acrescentando que é reconhecido internacionalmente "que agora somos um hub". Trata-se de uma dura acusação para um país que, tirando os estranhos alertas emitidos pela embaixada dos EUA, dificilmente se regista no radar das actividades extremistas em todo o mundo.

 

No entanto, a avaliação de Opperman é amplamente compartilhada por analistas em toda a África, Europa e Estados Unidos. Os alarmes foram lançados pela primeira vez no ano passado, quando o governo dos EUA impôs sanções a vários sul-africanos acusados de pertencer a uma célula do Estado Islâmico (EI). O grupo facilitou a transferência de dinheiro para filiais do EI em toda a África, segundo Washington. Ele “forneceu apoio técnico, financeiro ou material ao grupo terrorista”, disse o Tesouro dos EUA em Novembro. Alguns analistas sugeriram que o financiamento jihadista floresceu porque as autoridades sul-africanas se tornaram complacentes com a falta de actividade islâmica visível.

 

“Acho que a África do Sul não percebeu. Foram os americanos que disseram: 'algo errado está a acontecer no país'", disse à AFP Hans-Jakob Schindler, director do think-tank Projecto de Contra-Extremismo.  “Todo o governo está agora sob pressão”, disse ele.

 

Um dos sinais mais claros de que algo estava errado surgiu em Março deste ano, quando a Força-Tarefa de Acção Financeira (GAFI), com sede em Paris, um órgão fiscalizador global que visa combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo, colocou a África do Sul na sua “lista cinzenta”.

 

As lacunas no monitoramento e contenção de actividades financeiras ilegais

 

Um conjunto de condições, incluindo um sistema financeiro funcional, liberdades, fronteiras porosas, corrupção e criminalidade tornaram a África do Sul um terreno fértil para islamistas levantarem fundos, dizem especialistas. Muito do dinheiro vem de sindicatos do crime organizado que arrecadam fundos por meio do tráfico de drogas e minerais preciosos, bem como sequestros para resgate. A extorsão, com o uso de perfis falsos do Tinder para atrair vítimas, também é generalizada.

 

O crime organizado é abundante

 

Os casos de sequestro duplicaram para 4.000 entre Julho e Setembro do ano passado, em comparação com o trimestre anterior, mostram as estatísticas da polícia. “O próprio crime organizado é abundante”, na África do Sul, disse Opperman.

 

Para evitar a detecção, o dinheiro é transferido para células islâmicas em todo o continente em pequenas remessas que não causam espanto. Cerca de 6,3 biliões de rands (US$ 342 milhões) foram transferidos da África do Sul para o Quénia, Somália, Nigéria e Bangladesh por meio de transferência de dinheiro móvel usando quase 57.000 cartões SIM de telefone não registados entre 2020 e 2021, de acordo com uma investigação de um jornal semanal sul-africano, o Sunday Times.

 

O sistema hawala, um método informal de pagamento baseado na confiança que é muito mais difícil de rastrear do que as transferências bancárias, também é usado para desviar dinheiro.

 

Parte do dinheiro enviado ao exterior é genuinamente destinado a sustentar a família, e não está claro quanto os jihadistas arrecadam.

 

Mas os especialistas acreditam que eles estão inundados de dinheiro, provavelmente ganhando “mais dinheiro do que precisam”, disse Schindler. Documentos internos do EI vistos por especialistas mostram que do dinheiro arrecadado no continente, o Estado Islâmico na Somália fica com 50 por cento enquanto 25 por cento é dividido entre células em Moçambique e na República Democrática do Congo, com o restante indo para a central do EI.

 

Aguardando prova

 

Um dos suspeitos listados pelos Estados Unidos como líder de uma célula do EI é Farhad Hoomer, de Durban, de 47 anos de idade. Ele foi sancionado no ano passado por “desempenhar um papel cada vez mais crucial na facilitação da transferência de fundos do topo da hierarquia do ISIS para filiais em toda a África”.

 

Hoomer negou ser um líder de célula do EI, dizendo à AFP por telefone de Durban que “ficou surpreso” com a sanção.  “Estou esperando a prova.  É um ano esperando a prova”, disse.

 

Ele foi preso pela polícia sul-africana em 2018 por supostamente planear implantar dispositivos incendiários improvisados perto de mesquitas e lojas de varejo.  As autoridades apresentaram dezenas de acusações contra ele, que foram posteriormente retiradas.

 

Tore Hamming, membro do Centro Internacional para o Estudo da Radicalização, disse à AFP que os envolvidos no financiamento jihadista são “figuras extremistas bastante conhecidas da África do Sul que têm estado activas no meio extremista por um bom número de anos”. Os jihadistas capitalizam em “estruturas financeiras abertas”, acrescentou.

 

Martin Ewi, coordenador regional do observatório do crime organizado do Instituto para Estudos de Segurança, com sede em Pretória, disse que vários indivíduos estão a ser investigados, por detectives “desenterrando” casos desde 2017. “Os terroristas exploraram a natureza democrática do país… para usá-lo como um centro de mobilização de financiamento” e outros recursos, disse Ewi à AFP.

 

Em nota recente, o instituto de inteligência e segurança Soufan Center, com sede nos EUA, concluiu que a África do Sul “emergiu como um centro financeiro para o ISIS na África”, usando outro nome para o IS.

 

Aumento de fundos

 

Células sediadas no país estão a apoiar o “trabalho operacional” do EI “mais amplamente”, disse o Centro Soufan. Essas revelações ocorrem quando o continente está a tornar-se cada vez mais um santuário favorito para o grupo jihadista após a perda do “califado” em 2019, na sequência de contra-ofensivas internacionais lideradas pelos EUA no Iraque e na Síria.

 

O EI teve sua ascensão mais marcante recentemente em toda a África, com presença na região do Sahel, passando pelo Lago Chade, até à República Democrática do Congo, Moçambique e Somália. “Nos últimos cinco anos, a própria África tornou-se cada vez mais importante para o ISIS”, disse Schindler.

 

Mas o papel da África do Sul no terrorismo internacional remonta a mais de uma década, de acordo com Ryan Cummings, analista da empresa de consultoria de segurança Signal Risk, com sede na Cidade do Cabo. Tem sido um “centro financeiro percebido para grupos extremistas por um bom tempo”, disse ele, citando evidências de inteligência que sugerem que o Al-Shabaab da Somália, ligado à Al-Qaeda, usou a África do Sul para movimentar fundos após o ataque de 2013 ao shopping Westgate na capital do Quénia. Há relatos de “um aumento de fundos… fluindo da África do Sul” para Moçambique e para a afiliada do EI na República Democrática do Congo, disse Cummings.

 

Leis para fortalecer a luta

 

A África do Sul está agora intensificando os esforços para sair da lista cinzenta do GAFI. Vários projectos de lei foram aprovados no parlamento nos últimos meses, principalmente um sobre lavagem de dinheiro e combate ao financiamento do terrorismo.

 

Em 19 de Maio, a ministra da segurança Khumbudzo Ntshavheni disse aos legisladores que o seu ministério junto com outras agências, “continuará a desenvolver e implementar… medidas para garantir que o território da África do Sul não seja usado para planear, facilitar ou realizar actos de terrorismo e adquirir, movimentar, armazenar e usar fundos para apoiar o terrorismo”. (AFP)

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O BCI marcou uma vez mais presença na tradicional festa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, realizada em Maputo no recinto da Escola Portuguesa, no sábado (10), o qual culminou com um convívio que juntou centenas de pessoas de várias culturas, entre portugueses, moçambicanos e cidadãos de outros quadrantes do mundo.

 

O stand do BCI foi, este ano também, um dos principais pontos de atracção, com um stand no espaço empresas, com tecnologia moderna. Com um placar de 360º foi possível recolher fotografias que eram enviadas, em tempo real, para os celulares dos visitantes (photoboost), e para um mural led de 6 metros instalada no local.

 

No seu espaço, o BCI criou condições mais adequadas de comodidade e conforto, para a interação com os clientes, criando e explorando oportunidades de negócios em função das necessidades do público visitante, contando com equipas técnicas e comerciais no suporte ao cliente. Um particular destaque vai para os sorteios realizados pelo Banco em que foram premiados 3 vencedores com 1 Playstation5.

 

A feira, que deliciou ainda os participantes com artesanato, artes plásticas, gastronomia, entre outros, teve um momento alto de animação musical, destacando-se a actuação dos músicos Pedro Barbosa, de Portugal, Miguel Xabinza, Amável e Chico António, de Moçambique.

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Foi lançado, na quarta-feira (7), no auditório do BCI, em Maputo, o programa radiofónico “Cultura em toda sua dimensão’’, da Rádio Moçambique (RM), num evento que contou com a participação de profissionais da RM, de membros da classe artística, de colaboradores do BCI e de convidados.

 

Trata-se de mais um projecto em que a Rádio Moçambique, enquanto serviço público de rádio difusão, tem um papel acrescido na promoção da cultura, contando com a parceria do BCI que tem igualmente a cultura como um dos seus pilares em matéria de responsabilidade social corporativa.

 

É neste quadro, que o administrador de Produção da RM, Arão Cuambe, agradeceu ao BCI pelo apoio concedido. Falou, de modo geral, dos apoios que permitem a realização de eventos culturais, festivais, exposições, como também a produção de obras artísticas de qualidade. Particularizou a necessidade de apoio da banca com incentivos para empresas e indivíduos que investem na cultura, através entre outros de benefícios fiscais para entidades que patrocinem eventos culturais e programas de apoio ao empreendedorismo cultural.

 

O Director de Relações Públicas do BCI, Heisler Castelo David, felicitou a Rádio Moçambique por mais um projecto que agrega valor à cultura, e reafirmou que “o BCI vai continuar a assumir uma postura de intervenção activa na valorização da cultura moçambicana, e na defesa de uma identidade cada vez mais rica e forte”.

 

Neste evento de lançamento foram, igualmente, partilhadas memórias dos filhos de alguns dos precursores da música nacional pós independência, e depoimentos de personalidades que dissertaram sobre o papel da mulher no processo criativo.

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A primeira telenovela moçambicana, Maida, estreou na semana passada em Angola. O conteúdo chega aos telespectadores angolanos através do Kwenda Magic (DStv Angola - posição 502), de Segunda a Sexta-feira, às 17h30 – canal destinado somente para o território angolano. A telenovela Maida conquistou a atenção de crianças, jovens e adultos em Moçambique e, actualmente, é também transmitida em seis países (Níger, Costa de Marfim, Haiti, Madagáscar e Congo) na versão dublada em francês.

 

Maida é a primeira telenovela moçambicana a ser exibida em horário nobre com novos episódios de Segunda à Sexta-feira, de forma ininterrupta, desde 17 de Janeiro de 2022 à data. A qualidade de produção tem despertado interesse de outros mercados e com particular destaque para a participação nos prémios internacionais como os International Emmy Awards (nos Estados Unidos da América) e Africa Magic Viewer's Choice Awards (na Nigéria).

 

“Esta telenovela representa o reconhecimento de que temos, em Moçambique, capacidade de produzir e fazer ficção com base nos recursos locais de forma regular e com qualidade internacional… Esperamos que o público angolano nos receba de braços abertos e que este momento sirva para promover os conteúdos e actores nacionais na diáspora, reforçando a troca de conteúdos entre os dois países”, explicou João Ribeiro, Director do Canal Maningue Magic.

 

 Maida retrata a vida de uma jovem ingénua e de origem rural que deixou a família e os estudos para ir para a grande cidade trabalhar como empregada doméstica na casa da rica e complexa família Sitoe. A telenovela, produzida pela Panavídeo, é uma adaptação de um formato de sucesso já produzido e exibido em África e em Moçambique está ao seu 400º Episódio.

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O TRACE Toca, o primeiro canal internacional dedicado exclusivamente à música e cultura afro-lusófonas, tem o prazer de anunciar o lançamento da sua principal campanha para o ano: a Pesquisa de Talentos do TRACE Toca. A campanha irá percorrer Angola e Moçambique, procurando talentos extraordinários que encarnem o espírito do nosso canal.

 

A procura de talentos foi revelada num extraordinário evento de apresentação no dia 1 de Junho em Moçambique. Celebridades estimadas de cada mercado serão convidadas a juntar-se ao TRACE Toca nas fases finais da competição, trazendo a sua experiência inestimável para a mesa e desempenhando um papel crucial na identificação dos concorrentes mais promissores.

 

“Estamos entusiasmados em lançar a Busca de Talentos da TRACE Toca e oferecer uma oportunidade inigualável para o talento afro-lusófono mostrar suas habilidades e paixão”, disse Joca Gonçalves, Brand & Community Manager no TRACE Toca. “O nosso objectivo é trazer os géneros musicais mais populares de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Brasil e Caraíbas para um público global. A busca de talentos incorpora nosso compromisso de mostrar a rica herança cultural que a TRACE Toca defende.”

 

O TRACE Toca estará a aceitar inscrições em quatro categorias: vocalistas, produtores, instrumentistas e compositores. Os concorrentes mais destacados disputarão o primeiro lugar, levando à coroação do primeiro vencedor da busca de talentos no TRACE Toca.

 

“Antecipamos uma mostra excepcional de criatividade e arte afro-lusófona. Esta gama diversificada de talentos formará a espinha dorsal da competição, e mal podemos esperar para ver que tipo de magia os concorrentes trarão para a mesa”, acrescentou Joca Gonçalves.

 

A busca de talentos será um evento inesquecível, e o TRACE Toca está animado em convidar seus valiosos parceiros e clientes para testemunhar o surgimento de talentos excepcionais e celebrar a rica herança cultural que o canal defende.

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