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Empresas, Marcas e Pessoas

terça-feira, 04 janeiro 2022 09:42

Fidelidade compra 70% da Ímpar

A Fidelidade reforçou a sua estratégia de expansão internacional através da aquisição de 70% do capital Seguradora Internacional Moçambique, S.A. (“SIM”), que opera sob a marca Ímpar. A Ímpar é uma marca Moçambicana com forte tradição, raízes e implementação no mercado.

 

A operação de aquisição de 70% da SIM permitirá que a Fidelidade consolide e reforce a sua presença no mercado moçambicano, nos Ramos Vida e Não-Vida, posicionando-se, com esta aquisição, como uma das três Seguradoras líderes de mercado, de acordo com os dados do Instituto de Supervisão de Seguros de Moçambique (ISSM), referentes ao ano de 2020.

 

O Conselho de Administração será presidido pelo Dr. Manuel Alfredo Gamito e terá como vice-presidentes o Eng. Rui Oliveira e o Dr. Carlos Leitão, que acumulará também a presidência da Comissão Executiva. 

 

Para Rogério Campos Henriques, CEO do Grupo Fidelidade: "Com esta operação o Grupo Fidelidade passará a actuar no mercado Moçambicano com as marcas Fidelidade e Ímpar e teremos um leque de opções de marcas que nos garantem uma maior flexibilidade para ir de encontro às necessidades dos clientes em Moçambique, dando cumprimento à estratégia omnicanal do Grupo. Estamos seguros de que a parceria e as sinergias geradas por esta aquisição, que juntam a raiz e tradição Moçambicana da Ímpar, com a capacidade, experiência e know-how da Fidelidade, serão uma receita de sucesso.”

 

Após a conclusão desta transacção, a participação de outros accionistas será a seguinte: Millennium BIM 22%; Outros Minoritários 8%. Para além da aquisição de 70% do capital da SIM, a Fidelidade tem uma opção que lhe permite adquirir, posteriormente, uma participação adicional de 12%

 

Manuel Gamito, Presidente de Conselho de Administração da Seguradora Internacional de Moçambique, explica a natureza deste investimento: “Esta transacção dá resposta à estratégia de reposicionamento mais sólido e de crescimento da actividade seguradora. Esta estratégia encontra-se no compromisso definido pela Fidelidade que pretende consolidar e reforçar a sua posição no mercado moçambicano, permitindo alargar a sua actual oferta e expandir a presença no território nacional, numa busca permanente pela melhoria dos produtos e serviços prestados à população moçambicana.”

 

A SIM operará utilizando as marcas: Fidelidade, Ímpar e Millennium Seguros.

 

A parceria com o Millennium BIM, o maior banco privado moçambicano, continuará a ser trabalhada e potenciada, continuando o Millennium BIM a distribuir de forma exclusiva seguros da SIM, através da marca Millennium Seguros.   

 

Após a conclusão do processo de transferência de carteiras de seguros, o grupo Fidelidade alargará, em Moçambique, o seu portfólio de produtos e serviços inovadores, dos Ramos Vida e Não Vida, que disponibilizará aos cerca de 330 000 clientes, resultantes da junção das carteiras das duas seguradoras.  Contará, ainda, com uma equipa dedicada de cerca de 200 pessoas, e com uma rede de mais de 100 mediadores (promotores, agentes e corretores), para além da rede de mais de 200 balcões que o Millennium BIM tem espalhados pelo país. A quota de mercado resultante desta parceria será de 14,1% (dados de 2020).

 

Para Jorge Magalhães Correia, Presidente do Conselho de Administração do Grupo Fidelidade, “a grande colaboração e diligência demonstradas pelas autoridades moçambicanas foram fundamentais para a concretização desta parceria''. A administração do Grupo Fidelidade, ao seu mais alto nível, terá oportunidade, no futuro próximo, de assinalar devidamente esta nova etapa de investimento no futuro de Moçambique, organizando uma cerimónia evocativa deste passo tão importante para o nosso compromisso de longo prazo para com o povo e com a economia moçambicanas.

 

Criada em 1992, em Moçambique, a SIM actua nos Ramos Vida e Não-Vida, através das marcas Ímpar, com a qual está presente nos canais tradicionais, e Millennium Seguros, com que opera no canal bancário por via do Millennium BIM.

 

Desde 2019, que a SIM é classificada pela prestigiada empresa de rating norte-americana AM Best, com o Financial Strenght Rating “B” (Bom) e Long-Term Issuer Credit Rating “BB” com a perspectiva atribuída de ratings de crédito “Estável”, sendo a primeira seguradora moçambicana com um rating reconhecido internacionalmente.  (Carta)

Enquadrado com a política de responsabilidade do banco, o BCI apoiou nesta quadra de particular relevância para a sociedade civil, a Associação KUTSACA em Gaza, a Escola Primária de Chamba em Sofala e a Escola Primária do 1º e 2º Grau do 2º Bairro de Chókwè, revertendo os tradicionais valores com brindes oferecidos aos seus clientes para causas sociais, através de postais cuja criação foi assegurada com desenhos e ilustrações elaborados pelos seus alunos das respectivas escolas, alusivo ao Dia da Família.

 

No âmbito da Cerimónia de Entrega de Donativos, à Escola Primária do 1º e 2º Grau do 2º Bairro de Chókwè e o BCI juntaram-se por forma a minimizar os obstáculos que têm sido encarados na área de educação, para que os quatro pilares básicos da educação identificados pela UNESCO fossem superados.

 

Na cerimónia de entrega, estiveram presentes a Senhora Gracinda Pequenino, Directora da Escola Primária do 1º e 2º Grau do 2º Bairro de Chókwè, o Senhor Eceu Muianga, representante do Governo local, o Senhor António Boa, representante do BCI, os Corpos directivos, docentes e discentes da referida escola.

 

Segundo António Boa, representante do BCI, “Agradecemos pela hospitalidade com que estamos aqui a ser acolhidos nesta prestigiosa Escola, por ocasião da Cerimónia de Entrega de Donativos, neste período Natalício à Escola Primária do 1º e 2º Grau do 2º Bairro de Chókwè. Agradecemos, igualmente, a honra que nos é dada de sermos parceiro privilegiado desta Escola, cujo papel é de elevada importância aqui na comunidade, pelo seu papel na educação e na socialização. Queremos recordar que, no actual contexto de restrições devido à pandemia da COVID-19, o BCI levou a cabo desde 2020, um Plano alargado de apoio à Prevenção, que abrangeu instituições públicas e privadas, incluindo instituições de ensino. Podem continuar a contar com o apoio do BCI. O gesto solidário também vem daqui”.

 

No âmbito da intervenção, Gracinda Pequenino, Diretora da Escola Primária do 1º e 2º Grau do 2º Bairro de Chókwè, agradeceu incondicionalmente ao BCI pelo lindo gesto solene que prestou à Instituição, no âmbito da prevenção e combate à COVID – 19. Disse “este donativo irá contribuir significativamente na materialização do processo ensino – aprendizagem, na saúde e higiene escolar, sendo que a escola aplicará na abertura e apetrechamento das casas de banho dos professores, assim como dos alunos, danificadas pelas cheias do ano de dois mil, para além da montagem do balcão de atendimento na secretaria de forma a dinamizar o processo de atendimento aos utentes, no âmbito da COVID-19. Hoje a alegria é maior e toma conta de cada um de nós, e não há como esconder a emoção que carregamos neste momento, por isso ao BCI vai o nosso apreço e sincero agradecimento na esperança de fazer valer este donativo, engajaremos as nossas forças e energias na aplicação racional e visível deste fundo, bem como na conservação e manutenção da estrutura, que no futuro breve a escola passará a usufruir, fruto de uma reabilitação de raiz resultante deste donativo”. Concluiu, agradecendo ao BCI, “Não nos resta mais nada, se não agradecer, assim vai o nosso muito, muito obrigada, khanimambo, Kinaxucuro, hingubônga. O NOSSO BANCO É DAQUI E NÓS SOMOS DAQUI”.

 

Ainda, Eceu Muianga, representante do Governo local referiu que, em nome de toda a população e do governo de Chókwè, agradece ao BCI pela contribuição que tem dado para o bem estar da população, por honrar com esta entrega simbólica. Agradeceu também a Escola por ter conseguido este valor, que irá ajudar aos alunos e professores nesta situação que se vive actualmente, o COVID - 19.  Apelou a Direcção da escola e aos professores para o uso racional deste donativo. Disse “este valor é para garantir questões de saúde para todo o pessoal que frequenta esta escola e todos os utentes que procuram os serviços desta Instituição, esperamos mais apoios do BCI e que este gesto não termine apenas nesta Escola, mas sim para as outras Escolas. Portanto o BCI está de parabéns”.  

Os novos casos do novo coronavírus continuam a subir no país, indicando a alta transmissibilidade da variante Ómicron do vírus que surgiu na China em 2019. Esta quarta-feira, as autoridades de saúde anunciaram a contaminação de mais 3.624 pessoas, de um total de 8.790 amostras testadas em todo o país. Trata-se, na verdade, de um novo recorde, um dia depois de ter sido anunciado outro recorde, que tinha sido de 3.473 casos.

 

De acordo com os dados partilhados pelo Ministério da Saúde (MISAU), a cidade de Maputo e as províncias de Gaza notificaram, respectivamente, 726, 630 e 604 novos casos. Assim, o país conta, cumulativamente, com 179.272 casos positivos do novo coronavírus.

 

Para além das novas infecções, também começam a assustar os dados sobre os novos internamentos. As autoridades da saúde dizem que foram internados mais 64 pacientes, dos quais 34 na cidade de Maputo. Assim, em todo o país, estão hospitalizados 158 doentes de Covid-19.

 

O MISAU reportou ainda a morte de 12 pacientes, sendo cinco mulheres e sete homens, elevando para 1.988 o total de pessoas que perderam a vida devido à Covid-19.

 

No entanto, mais 705 pessoas recuperaram da doença e 20 tiveram altas hospitalares. Neste momento, há 153.731 recuperados e 23.549 casos activos. Refira-se que faltam poucas horas para a festa do Réveillon, que se acredita possa explodir o número de contaminações, devido ao ambiente que caracteriza aquele momento. (Marta Afonso)

No âmbito do seu compromisso com a sustentabilidade e responsabilidade social, o Access Bank Mozambique ofereceu uma bomba de água à piscina do Maxaquene. Esta doação vai garantir o funcionamento daquela infraestrutura considerada uma das principais para a realização de campeonatos de natação do país.

 

A bomba terá uma durabilidade funcional estimada em 15 anos e irá permitir a manutenção da piscina durante esse período.

 

A gestão da piscina do Maxaquene é detida pelo Clube de Desportos Tubarões de Maputo, que tem 110 nadadores de todos escalões, desde pré-iniciados a seniores. A piscina acolhe cerca de 70% das provas de natação do país, tendo recebido na última semana o campeonato nacional de natação.

 

Participaram na competição 5 clubes nacionais e cerca de 150 atletas dos escalões juniores e seniores, masculino e feminino.

 

Com este apoio ao desenvolvimento e promoção do desporto, o Access Bank prossegue com o compromisso assumido com Moçambique, apresentando-se cada vez mais como um Banco próximo dos seus clientes e da sociedade.

 

Um dos lemas do Access Bank passa por concretizar os sonhos dos moçambicanos, assumindo-se como um banco inclusivo, estando, cada vez mais, envolvido com a sustentabilidade na promoção das suas acções de responsabilidade social focadas na mulher e nos jovens.

 

Apoiado numa sólida presença no continente africano e na maior rede de retalho de África com 49 milhões de clientes, o Access Bank Mozambique está presente em 17 países e três continentes, mantendo a visão de querer ser o banco africano mais respeitado do mundo.(Carta)

Moçambique encontra-se entre os países do mundo e da região Austral de África com menor número de testes realizados por 1.000 habitantes, depois de Madagáscar (5,06 testes por 1.000 pessoas) e Malawi (11,06 testes por 1.000 pessoas). A confirmação consta de um relatório de pesquisa realizado pelo próprio Instituto Nacional de Saúde (INS) e avalia a testagem no mundo entre os meses de Março de 2020 e Março de 2021.

 

De acordo com o documento, de 01 de Março de 2020 (data em que iniciou a testagem em Moçambique) a 31 de Março de 2021, o nosso país tinha testado 480.898 pessoas, o que representa uma média semanal de 1.639 testes. Cumulativamente, o país testou 14,95 amostras por cada 1.000 habitantes.

 

Como justificação, o INS aponta os critérios usados por cada país como estando na origem das discrepâncias na testagem da Covid-19 no mundo. Explica, por exemplo, que alguns países asiáticos adoptaram estratégias mais amplas de testagem, enquanto Moçambique estabeleceu uma estratégia mais limitada, onde apenas indivíduos com critérios de elegibilidade (história de contacto com caso positivo, presença de sintomas sugestivos da infecção ou para efeitos de viagem) eram submetidos aos testes de despiste do novo coronavírus. O INS sublinha ainda que a capacidade de testagem do país está abaixo da média no mundo, porém, “foi vital para o controlo da pandemia no país”. (Marta Afonso)

As Pequenas e Médias Empresas (PME) Technoplus, MOBI e Papers & Services – Infotech foram, segunda-feira, 20 de Dezembro, em Maputo, anunciadas como as grandes vencedoras das três categorias do concurso “Acelere o Seu Negócio”, promovido pelo Standard Bank. 

 

À empresa vencedora da primeira categoria, Technoplus, coube o prémio de dois milhões de meticais. Por sua vez, a vencedora da segunda categoria, MOBI, ficou com sete milhões, enquanto isso, a Papers & Services – Infotech arrecadou nove milhões de meticais, como vencedora da terceira categoria da competição. As três empresas vencedoras vão participar na última fase do concurso, na qual vão beneficiar de mentoria, por um período de 12 meses, visando a validação de ideias, troca de experiências e monitoria para a devida aplicação do prémio.
 
Intervindo no decurso da cerimónia de premiação, João Guirengane, director da Banca de Clientes Comerciais do Standard Bank, considerou que o banco saiu igualmente a ganhar com esta iniciativa, pois aprendeu imenso com as experiências partilhadas pelas empresas, durante várias fases do concurso. 
 
“Espero que surjam parcerias a partir da interação entre as PME, que deram corpo a este concurso, e que não se limitem, simplesmente, aos três prémios que foram atribuídos. Este foi um dos maiores e mais abrangentes concursos para PME moçambicanas e acredito que conseguimos esta proeza”, referiu. 
 
Os prémios, no valor total de 18 milhões de meticais irão, certamente, segundo enfatizou João Guirengane, contribuir para o crescimento das PME, sem nenhuma contrapartida: “Os vencedores vão embarcar numa viagem de 12 meses, durante a qual vão vivenciar experiências nunca antes imaginadas, visando elevar os seus negócios para um alto nível de desempenho”, frisou. 
 
O anúncio dos vencedores do concurso ocorre numa altura marcada pela eclosão da quarta vaga da pandemia do coronavírus, o que para João Guirengane vai, mais uma vez, concorrer para o estrangulamento das PME, daí que o concurso constituiu na resposta do banco aos desafios impostos por esta crise sanitária pública. Emocionada, a representante da Technoplus, Sázia de Sousa, considerou, na ocasião, que participar no concurso foi uma boa experiência: “Já me considerava vencedora, mesmo antes de ter sido anunciada, porque aprendi muito com os outros concorrentes e pela oportunidade de ter tido acesso a várias ferramentas. Este prémio será um reforço para a Technoplus, próximo ano”. Por sua vez, a representante da MOBI, Heleen Henriques, disse que a empresa tem estado a trabalhar, arduamente, ao longo dos dez anos da sua existência, pois trilhar o caminho do empreendedorismo, em Moçambique, é ainda muito difícil: “O empreendedor tem que abrir uma empresa, enfrentar várias barreiras e ultrapassá-las. O concurso deu-nos forças para continuar e perceber que não estamos sozinhos nesta empreitada. Não tínhamos, na MOBI, um plano de negócios no papel, mas já o temos”, indicou. Por último, o representante da empresa Papers & Services – Infotech, Yassfir Miá, disse que a expectativa é de que o prémio sirva de trampolim para a empresa fazer muito mais e melhor. Para o efeito, conta já com um plano de crescimento de negócio, que pretende implementá-lo dentro de curto espaço de tempo.
 
 
Importa realçar que o Standard Bank, ao promover este concurso, pretende aproximar-se ainda mais às PME moçambicanas, bem como contribuir para o crescimento do negócio destas, através do fornecimento de fundos de investimento de capital.(Carta)