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Empresas, Marcas e Pessoas

A Gapi - Sociedade de Investimentos (Gapi-SI) e a Câmara de Comércio da Holanda em Moçambique rubricaram, esta terça-feira, um Memorando de Entendimento que visa garantir que as partes estabeleçam sinergias, dentro dos limites das suas capacidades e competências, adoptando o princípio da cooperação mútua.

 

O acordo ora estabelecido visa promover investimento, desenvolvimento e expansão de empresas e projectos nacionais, através de parcerias empresariais e troca de melhores práticas empresariais nas áreas de agro-business e fintech.

 

Na ocasião, o Presidente da Câmara de Comércio da Holanda/Países Baixos em Moçambique, José Xavier, assinalou que a organização que dirige decidiu se unir à Gapi, uma instituição forte e com experiência, para que juntos possam alcançar o desenvolvimento do sector agrícola em Moçambique.

 

Para o efeito, Xavier disse que a Câmara conta com um leque de parceiros bastante conhecidos pelo desenvolvimento agrícola e com fortes interesses de investir em Moçambique. “Quando estabelecemos a agricultura como um dos focos e unidos à Gapi, pretendemos ir atrás de vários projectos de agricultura já estudados e desenvolvidos para que possamos alcançar esse objectivo com maior precisão”, afirmou o Presidente da Câmara de Comércio da Holanda em Moçambique.

 

A Gapi tem um portfólio composto por cerca de 70% na área de agro-negócios. Por essa razão, o CEO da instituição financeira, Adolfo Muholove, sublinhou que a parceria na área da agricultura e não só com a Câmara do Comércio dos Países Baixos terá um grande impacto para a Gapi e seus clientes.

 

“Para nós, esta parceria estabelece uma ponte de ligação entre as nossas Micro, Pequenas e Médias Empresas e as empresas holandesas. Esta parceria vai contribuir para atrairmos investimentos holandeses para Moçambique e criarmos mercado para as nossas empresas nos Países Baixos. Este será o maior ganho desta parceria entre a Gapi e a Câmara do Comércio dos Países Baixos”, assinalou Muholove.

 

Em concreto, no âmbito deste Memorando, espera-se que se dinamizem e se promovam, no mercado holandês, projectos, produtos e/ou serviços desenvolvidos por um grupo de empresas e/ou projectos do portfólio da Gapi; se identifiquem, no mercado holandês, potenciais parcerias empresariais para a transmissão de melhores práticas e conhecimentos nos sectores de actividade acima referidos; e se identifiquem, no mercado holandês, potenciais investidores, com interesse em projectos e empresas nacionais, no portfólio da Gapi. (Carta)

O Moza Banco é o patrocinador oficial da mais recente obra literária do escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa. Trata-se da segunda edição do livro de prosa “Os Sobreviventes da Noite”, no qual o escritor descreve ao detalhe e de forma invulgar a realidade histórica de Moçambique no período pós-independência.

 

A obra da editora Cavalo do Mar, foi apresentada aos clientes e colaboradores do Moza Banco esta quinta-feira, 16 de Dezembro, em Maputo, um acto testemunhado, entre outras individualidades, pelo Presidente do Conselho de Administração do Moza Banco, João Figueiredo. 

 

“O Moza Banco, sendo uma instituição comprometida em agregar valor a Moçambique e aos moçambicanos, apoia com orgulho esta 2ª edição da proposta literária “Os sobreviventes da noite” que, pelo perfil do autor, pela riqueza literária e cultural patente nas obras que vem publicando, temos a plena convicção que é uma vez mais um excelente livro, do inteiro agrado dos amantes da literatura contemporânea e não só”, disse o Presidente do Conselho de Administração do Moza Banco, João Figueiredo.

 

“Os Sobreviventes da Noite” é um romance que retrata os horrores da guerra, na voz de um narrador estupefacto. Aborda um presente com traços passados de um país com aldeias e cidades destruídas durante a guerra por grupos armados.

 

Ungulani Ba Ka Khosa, nome tsonga (grupo étnico do sul de Moçambique) de Francisco Esaú Cossa, nasceu a 1 de Agosto de 1957, em Inhaminga, província de Sofala. É formado em Direito e em Ensino de História e Geografia, foi cronista em vários jornais, co-fundador da revista literária Charrua, director do Instituto Nacional do Livro e do Disco (INLD) e Secretário-Geral da Associação dos Escritores Moçambicanos.

 

Ba Ka Khosa é, também, autor de “Orgia dos Loucos” (1990), “Histórias de Amor e Espanto” (1993), “Choriro” (2009), “O Rei Mocho” (infanto-juvenil 2012), “Entre as Memórias Silenciadas” (2013, prémio BCI para o melhor livro do ano), “Cartas de Inhaminga” (2017) e “Gungunhana” (2018).

O escritor moçambicano David Bene venceu, por unanimidade, o Prémio Imprensa Nacional/Vasco Graça Moura de 2021, com a obra de poesia "O vazio de um céu sem hinos", anunciou hoje a promotora do galardão.

 

Segundo o júri, a obra vencedora "procura uma linguagem carregada de sentido, umas vezes impessoal, outras sarcástica, entre a memória desvanecida do sublime e a violência concreta da circunstância e da História".

 

O prémio Imprensa Nacional/Vasco Graça Moura foi criado em 2015, reconhecendo, de forma alternada, trabalhos inéditos em Poesia, Ensaio e Tradução. Este ano, na sétima edição, o galardão foi dedicado à poesia.

 

"O vazio de um céu sem hinos", que toma o verso de Wallace Stevens por título, "parte do diagnóstico" da obra do poeta norte-americano, para estabelecer "uma sequência de poemas intertextuais, meditativos, surpreendentes", como sublinhou o júri.

 

Este trabalho foi selecionado entre 90 obras a concurso.

 

David Bene, nascido em Moçambique em 1993 e atualmente a residir no Japão, escreve poesia e prosa e tem publicado com regularidade em revistas literárias destes dois países, mas também no Brasil, em Portugal e em Espanha.

 

A sua estreia literária acontecerá com a obra "Câncer", que será brevemente editada, adianta a Imprensa Nacional.

 

Segundo a biografia disponibilizada pela editora, David Bene é licenciado em Geologia pela Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique), mestre em Geologia Económica pela Universidade Akita (Japão) e doutorando em Engenharia de Recursos Minerais, na Univesidade Kyushu (Japão).

 

O Prémio Imprensa Nacional/Vasco Graça Moura tem um valor monetário de 5.000 euros e inclui a publicação da obra distinguida, em 2022, na editora pública.

 

O júri foi presidido pelo crítico Pedro Mexia e integrou ainda o poeta e editor Jorge Reis-Sá e a professora universitária Joana Matos Frias.

 

Em edições anteriores, o prémio foi atribuído a José Gardeazabal (2015), Frederico Pedreira (2016), João Pedro Ferrão (2017), José Luiz Tavares (2018), João Paulo Sousa (2019) e Teresa Aica Bairos (2020).

A empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) realizou, sábado, 18 de Dezembro de 2021, o primeiro voo comercial com destino ao Aeroporto Filipe Jacinto Nyusi (FJN), a partir de Joanesburgo (JHB), com escala em Maputo.
 
A ocasião foi marcada pela entrega de certificados de reconhecimento aos primeiros 20 passageiros que desembarcaram naquele terminal do distrito de Chongoene, na província de Gaza, vindos do respectivo voo.
 
Trata-se de um voo comercial, tendo a LAM recorrido a um operador sul-africano, na busca de uma aeronave que para este primeiro dia  disponibilizou um equipamento de 35 lugares.
 
A iniciativa da LAM visa atrair turistas e comerciantes que queiram deslocar-se à província de Gaza a partir de JHB ou de Maputo, com redução do tempo de viagem.
 
O director geral da LAM, João Carlos Pó Jorge, referiu que depois da certificação do Aeroporto FJN, a empresa resolveu explorar a rota por entender ser necessário responder à demanda de passageiros que procuram para além do turismo e outros negócios.
 
“Estamos a explorar a rota para ver o que é viável para o mercado de aviação, principalmente, nesta rota recentemente inaugurada. Abrimos o mercado com este voo e notamos que houve algum interesse na aquisição de bilhetes. Para marcar esta ocasião, decidimos honrar os primeiros 20 passageiros com um certificado de reconhecimento”, referiu João Carlos Pó Jorge.
 
Por sua vez, a directora comercial da LAM, Luísa Ferreira, explicou que a companhia de bandeira nacional pretende, com o lançamento da exploração da rota, abranger todos os pontos do país que terão ligação com o Aeroporto FJN.
 
“Faz sentido explorar este potencial mercado. Penso que esta é uma excelente estratégia. Estamos cientes dos desafios que a rota possa trazer. Neste momento iniciamos a operação dos voos comerciais com uma frequência semanal, aos sábados, dependendo da procura do mercado que inicia em JHB ou vice-versa. Se o mercado mostrar-se receptivo, vamos introduzir a segunda frequência”, disse a directora comercial.
 
Vinda de JHB, com escala em Maputo, e tendo como destino final a cidade de Xai-Xai, a cidadã sul-africana, Ane Mari Pienaar disse que a iniciativa da LAM vai melhorar o tempo de viagem dos turistas que pretendam chegar àquele destino da província de Gaza.
 
“Venho da África do Sul e vou a Xai-Xai. Vou pela primeira vez ao Aeroporto FJN de Xai-Xai. É sempre seguro e poupa tempo ir de avião quando comparado com a via terrestre. É melhor”, afirmou a turista.
 
Sidónio Marco, que viajava na companhia dos seus filhos, referiu: “É gratificante fazer parte do primeiro grupo de passageiros que desembarcam no aeroporto recentemente construído e que revela muita coisa como o desenvolvimento do nosso país”.(FDS)
sexta-feira, 17 dezembro 2021 09:25

A HCB alcança a meta de produção anual

A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), uma das maiores produtoras independentes de energia da SAPP, logrou alcançar, no dia 14 de Dezembro de 2021, a meta anual de produção hidro-energética fixada em 14.125,53 GWh.

 

“Todo o nosso esforço de operação e manutenção baseia-se em critérios de engenharia bastante rigorosos e estritamente técnico-científicos, daí que é compensado com o cumprimento da meta de produção antes do período estabelecido. Assim, a se manterem todas as condições, estão abertos os caminhos para que a 31 de Dezembro de 2021, a produção planificada seja ultrapassada em pouco mais de 6%, uma superação que, certamente, terá impacto significativo sobre as receitas da empresa e consequentemente sobre a sua contribuição para a economia nacional através dos impostos e taxas que paga” afirma Boavida Muhambe, Presidente do Conselho de Administração da HCB.

 

As condições meteorológicas permitiram um ano hidrológico 2020/2022 húmido o que proporcionou um armazenamento da água na Albufeira na ordem dos 97% da sua capacidade útil, disponibilidade hídrica suficiente para a produção de energia em 2021. Neste momento, a cota da albufeira de Cahora Bassa situa-se na ordem dos 320 m o que significa que está criada a capacidade de encaixe da Barragem para a presente época chuvosa 2021/2022.

 

A Hidroeléctrica de Cahora Bassa continuará empenhada na implementação dos projectos de reabilitação e manutenção dos equipamentos dos sistemas de produção, conversão e detransporte de energia com vista a melhorar os seus indicadores de disponibilidade, fiabilidade e manutenção do parque electroprodutor.(Carta)

No ano em que foram lançadas novas funcionalidades nos seus Canais Digitais com uma enorme capacidade de resposta às necessidades dos seus Clientes, que inaugurou o Business Lounge by Nedbank, um espaço absolutamente inovador, com um conceito moderno de fazer negócio e que ainda executou com sucesso o Rebranding de Marca, o Banco foi agora distinguido com 4 Prémios Internacionais, que fazem com que feche o ano de 2021 com chave de ouro. Estas 4 distinções foram atribuídas pelas reputadas publicações IFM - International Finance e Magazine e a Global Banking and Finance Review

 

O IFM atribuiu dois Prémios ao Nedbank Moçambique, o Best Digital Transformation Bank e o Best Digitaly Re-engineered and Re- Branded Bank. Estas distinções são o reconhecimento do empenho que a subsidiária moçambicana do Grupo sul-africano Nedbank tem tido em inovar e desenvolver as melhores soluções para os seus Clientes, oferecendo-lhes sempre uma nova perspectiva na forma como olham para o seu dinheiro.

 

Já a Global Banking and Finance Review premiou o Nedbank Moçambique com o Digital Banking Brand of the Year Mozambique 2021, por todas as novas funcionalidades desenvolvidas para responder às necessidades dos Clientes em condições adversas provocadas pela Pandemia e ainda distinguiu o novíssimo Business Lounge by Nedbank com o prémio Most Innovative Digital Branch Design Mozambique 2021 por ser um espaço inovador e diferenciado, com um conceito moderno de fazer negócio, que oferece a Clientes e não-Clientes wi-fi gratuito, uma cafetaria, sala de reuniões e telas de projecção de informação.

 

Joel Rodrigues, Presidente da Comissão Executiva do Nedbank Moçambique, fecha o primeiro ano da sua liderança com motivos para sentir um grande orgulho “Estes reconhecimentos internacionais atribuídos por meios da especialidade são sempre um motivo de orgulho. Porque são a coroação do trabalho e empenho de uma equipa inteira, que está totalmente focada em providenciar a melhor resposta às necessidades e em fazer o bem aos nossos Clientes”. Tendo ainda acrescentado “fica claro que a inovação digital em Moçambique tem um nome e uma marca - Nedbank! E que Clientes especiais merecem espaços diferenciados e isso, como é óbvio, deixa-me incrivelmente satisfeito com o nosso trabalho, estando já com os olhos no futuro, com a ambição de fazer de 2022 um ano ainda melhor”. (Carta)