O escritor moçambicano David Bene venceu, por unanimidade, o Prémio Imprensa Nacional/Vasco Graça Moura de 2021, com a obra de poesia "O vazio de um céu sem hinos", anunciou hoje a promotora do galardão.
A Gapi - Sociedade de Investimentos (Gapi-SI) e a Câmara de Comércio da Holanda em Moçambique rubricaram, esta terça-feira, um Memorando de Entendimento que visa garantir que as partes estabeleçam sinergias, dentro dos limites das suas capacidades e competências, adoptando o princípio da cooperação mútua.
O acordo ora estabelecido visa promover investimento, desenvolvimento e expansão de empresas e projectos nacionais, através de parcerias empresariais e troca de melhores práticas empresariais nas áreas de agro-business e fintech.
Na ocasião, o Presidente da Câmara de Comércio da Holanda/Países Baixos em Moçambique, José Xavier, assinalou que a organização que dirige decidiu se unir à Gapi, uma instituição forte e com experiência, para que juntos possam alcançar o desenvolvimento do sector agrícola em Moçambique.
Para o efeito, Xavier disse que a Câmara conta com um leque de parceiros bastante conhecidos pelo desenvolvimento agrícola e com fortes interesses de investir em Moçambique. “Quando estabelecemos a agricultura como um dos focos e unidos à Gapi, pretendemos ir atrás de vários projectos de agricultura já estudados e desenvolvidos para que possamos alcançar esse objectivo com maior precisão”, afirmou o Presidente da Câmara de Comércio da Holanda em Moçambique.
A Gapi tem um portfólio composto por cerca de 70% na área de agro-negócios. Por essa razão, o CEO da instituição financeira, Adolfo Muholove, sublinhou que a parceria na área da agricultura e não só com a Câmara do Comércio dos Países Baixos terá um grande impacto para a Gapi e seus clientes.
“Para nós, esta parceria estabelece uma ponte de ligação entre as nossas Micro, Pequenas e Médias Empresas e as empresas holandesas. Esta parceria vai contribuir para atrairmos investimentos holandeses para Moçambique e criarmos mercado para as nossas empresas nos Países Baixos. Este será o maior ganho desta parceria entre a Gapi e a Câmara do Comércio dos Países Baixos”, assinalou Muholove.
Em concreto, no âmbito deste Memorando, espera-se que se dinamizem e se promovam, no mercado holandês, projectos, produtos e/ou serviços desenvolvidos por um grupo de empresas e/ou projectos do portfólio da Gapi; se identifiquem, no mercado holandês, potenciais parcerias empresariais para a transmissão de melhores práticas e conhecimentos nos sectores de actividade acima referidos; e se identifiquem, no mercado holandês, potenciais investidores, com interesse em projectos e empresas nacionais, no portfólio da Gapi. (Carta)
O Moza Banco é o patrocinador oficial da mais recente obra literária do escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa. Trata-se da segunda edição do livro de prosa “Os Sobreviventes da Noite”, no qual o escritor descreve ao detalhe e de forma invulgar a realidade histórica de Moçambique no período pós-independência.
A obra da editora Cavalo do Mar, foi apresentada aos clientes e colaboradores do Moza Banco esta quinta-feira, 16 de Dezembro, em Maputo, um acto testemunhado, entre outras individualidades, pelo Presidente do Conselho de Administração do Moza Banco, João Figueiredo.
“O Moza Banco, sendo uma instituição comprometida em agregar valor a Moçambique e aos moçambicanos, apoia com orgulho esta 2ª edição da proposta literária “Os sobreviventes da noite” que, pelo perfil do autor, pela riqueza literária e cultural patente nas obras que vem publicando, temos a plena convicção que é uma vez mais um excelente livro, do inteiro agrado dos amantes da literatura contemporânea e não só”, disse o Presidente do Conselho de Administração do Moza Banco, João Figueiredo.
“Os Sobreviventes da Noite” é um romance que retrata os horrores da guerra, na voz de um narrador estupefacto. Aborda um presente com traços passados de um país com aldeias e cidades destruídas durante a guerra por grupos armados.
Ungulani Ba Ka Khosa, nome tsonga (grupo étnico do sul de Moçambique) de Francisco Esaú Cossa, nasceu a 1 de Agosto de 1957, em Inhaminga, província de Sofala. É formado em Direito e em Ensino de História e Geografia, foi cronista em vários jornais, co-fundador da revista literária Charrua, director do Instituto Nacional do Livro e do Disco (INLD) e Secretário-Geral da Associação dos Escritores Moçambicanos.
Ba Ka Khosa é, também, autor de “Orgia dos Loucos” (1990), “Histórias de Amor e Espanto” (1993), “Choriro” (2009), “O Rei Mocho” (infanto-juvenil 2012), “Entre as Memórias Silenciadas” (2013, prémio BCI para o melhor livro do ano), “Cartas de Inhaminga” (2017) e “Gungunhana” (2018).
O escritor moçambicano David Bene venceu, por unanimidade, o Prémio Imprensa Nacional/Vasco Graça Moura de 2021, com a obra de poesia "O vazio de um céu sem hinos", anunciou hoje a promotora do galardão.
Segundo o júri, a obra vencedora "procura uma linguagem carregada de sentido, umas vezes impessoal, outras sarcástica, entre a memória desvanecida do sublime e a violência concreta da circunstância e da História".
O prémio Imprensa Nacional/Vasco Graça Moura foi criado em 2015, reconhecendo, de forma alternada, trabalhos inéditos em Poesia, Ensaio e Tradução. Este ano, na sétima edição, o galardão foi dedicado à poesia.
"O vazio de um céu sem hinos", que toma o verso de Wallace Stevens por título, "parte do diagnóstico" da obra do poeta norte-americano, para estabelecer "uma sequência de poemas intertextuais, meditativos, surpreendentes", como sublinhou o júri.
Este trabalho foi selecionado entre 90 obras a concurso.
David Bene, nascido em Moçambique em 1993 e atualmente a residir no Japão, escreve poesia e prosa e tem publicado com regularidade em revistas literárias destes dois países, mas também no Brasil, em Portugal e em Espanha.
A sua estreia literária acontecerá com a obra "Câncer", que será brevemente editada, adianta a Imprensa Nacional.
Segundo a biografia disponibilizada pela editora, David Bene é licenciado em Geologia pela Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique), mestre em Geologia Económica pela Universidade Akita (Japão) e doutorando em Engenharia de Recursos Minerais, na Univesidade Kyushu (Japão).
O Prémio Imprensa Nacional/Vasco Graça Moura tem um valor monetário de 5.000 euros e inclui a publicação da obra distinguida, em 2022, na editora pública.
O júri foi presidido pelo crítico Pedro Mexia e integrou ainda o poeta e editor Jorge Reis-Sá e a professora universitária Joana Matos Frias.
Em edições anteriores, o prémio foi atribuído a José Gardeazabal (2015), Frederico Pedreira (2016), João Pedro Ferrão (2017), José Luiz Tavares (2018), João Paulo Sousa (2019) e Teresa Aica Bairos (2020).
A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), uma das maiores produtoras independentes de energia da SAPP, logrou alcançar, no dia 14 de Dezembro de 2021, a meta anual de produção hidro-energética fixada em 14.125,53 GWh.
“Todo o nosso esforço de operação e manutenção baseia-se em critérios de engenharia bastante rigorosos e estritamente técnico-científicos, daí que é compensado com o cumprimento da meta de produção antes do período estabelecido. Assim, a se manterem todas as condições, estão abertos os caminhos para que a 31 de Dezembro de 2021, a produção planificada seja ultrapassada em pouco mais de 6%, uma superação que, certamente, terá impacto significativo sobre as receitas da empresa e consequentemente sobre a sua contribuição para a economia nacional através dos impostos e taxas que paga” afirma Boavida Muhambe, Presidente do Conselho de Administração da HCB.
As condições meteorológicas permitiram um ano hidrológico 2020/2022 húmido o que proporcionou um armazenamento da água na Albufeira na ordem dos 97% da sua capacidade útil, disponibilidade hídrica suficiente para a produção de energia em 2021. Neste momento, a cota da albufeira de Cahora Bassa situa-se na ordem dos 320 m o que significa que está criada a capacidade de encaixe da Barragem para a presente época chuvosa 2021/2022.
A Hidroeléctrica de Cahora Bassa continuará empenhada na implementação dos projectos de reabilitação e manutenção dos equipamentos dos sistemas de produção, conversão e detransporte de energia com vista a melhorar os seus indicadores de disponibilidade, fiabilidade e manutenção do parque electroprodutor.(Carta)
No ano em que foram lançadas novas funcionalidades nos seus Canais Digitais com uma enorme capacidade de resposta às necessidades dos seus Clientes, que inaugurou o Business Lounge by Nedbank, um espaço absolutamente inovador, com um conceito moderno de fazer negócio e que ainda executou com sucesso o Rebranding de Marca, o Banco foi agora distinguido com 4 Prémios Internacionais, que fazem com que feche o ano de 2021 com chave de ouro. Estas 4 distinções foram atribuídas pelas reputadas publicações IFM - International Finance e Magazine e a Global Banking and Finance Review
O IFM atribuiu dois Prémios ao Nedbank Moçambique, o Best Digital Transformation Bank e o Best Digitaly Re-engineered and Re- Branded Bank. Estas distinções são o reconhecimento do empenho que a subsidiária moçambicana do Grupo sul-africano Nedbank tem tido em inovar e desenvolver as melhores soluções para os seus Clientes, oferecendo-lhes sempre uma nova perspectiva na forma como olham para o seu dinheiro.
Já a Global Banking and Finance Review premiou o Nedbank Moçambique com o Digital Banking Brand of the Year Mozambique 2021, por todas as novas funcionalidades desenvolvidas para responder às necessidades dos Clientes em condições adversas provocadas pela Pandemia e ainda distinguiu o novíssimo Business Lounge by Nedbank com o prémio Most Innovative Digital Branch Design Mozambique 2021 por ser um espaço inovador e diferenciado, com um conceito moderno de fazer negócio, que oferece a Clientes e não-Clientes wi-fi gratuito, uma cafetaria, sala de reuniões e telas de projecção de informação.
Joel Rodrigues, Presidente da Comissão Executiva do Nedbank Moçambique, fecha o primeiro ano da sua liderança com motivos para sentir um grande orgulho “Estes reconhecimentos internacionais atribuídos por meios da especialidade são sempre um motivo de orgulho. Porque são a coroação do trabalho e empenho de uma equipa inteira, que está totalmente focada em providenciar a melhor resposta às necessidades e em fazer o bem aos nossos Clientes”. Tendo ainda acrescentado “fica claro que a inovação digital em Moçambique tem um nome e uma marca - Nedbank! E que Clientes especiais merecem espaços diferenciados e isso, como é óbvio, deixa-me incrivelmente satisfeito com o nosso trabalho, estando já com os olhos no futuro, com a ambição de fazer de 2022 um ano ainda melhor”. (Carta)