O Moza distinguiu, esta quarta-feira, 15 de Dezembro, em Maputo, os jornalistas vencedores do Prémio Jornalismo Moza Banco – 1ª Edição, com o tema: Violência baseada no género em tempos da Covid-19. O concurso foi lançado em Abril do ano em curso, com o objectivo de incentivar os profissionais de comunicação social a investigar, produzir e publicar artigos sobre a violência de género.
A distinção dos melhores trabalhos publicados abrange três categorias, nomeadamente, Imprensa Escrita, Rádio e Televisão.
Na categoria de Imprensa Escrita, o prémio foi para o jornalista do jornal Savana, Raul Senda, com uma reportagem que retrata “A dor de quem sofre em dose dupla”.
Nas categorias de Rádio e de Televisão, foram registados dois empates e os prémios foram para os jornalistas Eusébio Gove (Rádio Índico) e Daniel Faiela (Rádio Moçambique – Inhambane); bem como Amândio Borges (STV), Danissa Muchanga (TV Miramar) e Berta Luís Muiambo, da TV Sucesso, respectivamente.
O Presidente do Conselho de Administração do Moza Banco, João Figueiredo, enalteceu o valor de todos os trabalhos concorrentes. “Gostaria de felicitar toda a classe jornalística por ter aceite este desafio e, acima de tudo, por ter sabido corresponder com trabalhos de elevada qualidade. Parabéns aos vencedores e a todos os participantes, cujo envolvimento foi crucial para o sucesso desta 1ª edição.”
O Moza acredita que, com a realização deste concurso, foram alcançados os principais objectivos que nortearam este projecto, nomeadamente: a necessidade de maior divulgação do tema sobre a violência de género e a consciencialização da sociedade sobre o impacto na vida das vítimas, das suas famílias e da sociedade em geral; a promoção de uma sociedade de pluralismo, tolerância, cultura de paz, igualdade de direitos entre homens e mulheres; e a criação, no seio do jornalismo moçambicano, do gosto pela investigação e produção de artigos sobre este tema.
Esteve presente nesta cerimónia, a Ministra do Género, Criança e Acção Social, Nyeleti Mondlane, que apoiou desde o início a iniciativa do Moza Banco. “Um dos principais desafios no combate à violência é a falta de compreensão das várias formas de violência e a concepção por parte da sociedade de que a violência contra mulheres é justificada. A primeira edição do concurso ‘Prémio Jornalístico Moza Banco sobre Violência Baseada no Género em tempos da COVID-19’ encoraja-nos, pois sentimos o compromisso e a vontade de juntos continuarmos a realizar acções que visam massificar as acções de prevenção da violência e criação de condições para o bem-estar de mulheres e homens de todas as idades”.
O Secretário-geral do Sindicato Nacional de Jornalistas, Eduardo Constantino, também marcou presença na cerimónia e saudou o projecto, tendo apelado ao Moza Banco para que continue com iniciativas desta natureza. Aos profissionais da comunicação social, o SG desafiou-os a serem mais atentos e observarem cuidadosamente os regulamentos, para evitarem exclusões.
O Prémio de Jornalismo Moza Banco é um projecto que terá continuidade nos próximos anos, por isso mesmo foi endereçado um convite aos jornalistas e demais parceiros para que continuem a envolver-se activamente neste projecto, contribuindo para o seu crescimento e consolidação.
O Moza Banco participou esta terça-feira na cerimónia do lançamento do Prémio Literário Fernando Leite Couto, um concurso literário criado em 2017 e que tem por objectivo promover e premiar jovens escritores moçambicanos.
O lançamento desta quarta edição do prémio, que assinala a abertura formal do processo de candidaturas, teve lugar na Fundação Fernando Leite Couto e contou com a presença, de entre outros ilustres convidados, do escritor Mia Couto e do Presidente do Conselho de Administração do Moza Banco, João Figueiredo.
João Figueiredo anotou que a iniciativa representa um importante contributo para o crescimento das artes e letras no país, e é por essa razão que os jovens são chamados a promover a história e a identidade nacional.
“O Prémio Fernando Leite Couto hoje anunciado, para além de enaltecer e exaltar o legado de uma figura cujo percurso e obra a história se encarrega de elevar, impele os jovens criativos a promoverem a história e identidade nacional”, disse João Figueiredo, Presidente do Conselho de Administração do Moza Banco.
Mia Couto, representante da Fundação Fernando Leite Couto, referiu que “Este prémio pode impulsionar a carreira de jovens escritores oriundos de qualquer parte do país. Quero agradecer a presença de todos em particular aos nossos parceiros aqui representados, como é o caso do Moza Banco e do Camões - Centro Cultural Português”.
Para além do Moza Banco, a edição deste ano conta também com as parcerias do Camões - Centro Cultural Português em Maputo, da Câmara de Comércio Portugal-Moçambique e da Câmara Municipal de Óbidos.
Desde a sua criação, o Prémio Fernando Leite Couto já teve dois vencedores, nomeadamente, Macvildo Pedro Bonde, com o livro de poemas “Descrição das Sombras”, em 2017, e Otildo Justino Guido, com a obra “O Silêncio da Pele”, em 2019.
Os jovens escritores que quiserem concorrer a esta nova edição, poderão submeter as suas candidaturas entre 14 Dezembro 2021 e 28 de Fevereiro de 2022. O vencedor será conhecido a 16 de Abril de 2022.(Carta)
A DStv Moçambique lançou, hoje, um novo serviço “3 em 1 Extra View”. É um recurso exlusivo e inédito para os subscritores da DStv, que agora podem assistir em directo e simultaneamente em 3 televisores diferentes com o preço de apenas uma subscrição. A combinação é sujeita a uma taxa de 500mt por cada ponto. Até ao momento, os clientes só eram capazes de conectar 2 descodificadores e assistir separadamente o mesmo programa.
Este é mais um serviço inovador da DStv, lançado no contexto da migração digital e que visa oferecer uma melhor experiência de ver televisão. “As famílias moçambicanas são, muitas vezes, constituídas por 3 ou mais membros e cada um tem preferências próprias em termos de programas televisivos. O ‘3 em 1 Extra View’ liberta a dependência na visualização dos programas favoritos, cria mais comodidade em termos de custos e benefícios para os nossos clientes”, explicou Agnelo Laice, Director-Geral da MultiChoice Moçambique. Ao estabelecer a ligação dos descodificadores ao Extra View, o cliente tem automaticamente acesso à todos os canais do pacote subscrito em cada ponto.
O serviço foi lançado no âmbito da campanha da quadra festiva “Nestas festas, escolha alegria”, faz parte da estratégia de satisfazer as necessidades emergentes dos consumidores. Para usufruir desta tecnologia, os clientes devem ter como fonte primária das combinações o descodificador explora.
O DStv explora é a linha mais recente de descodificador de Alta Resolução (HD) com capacidade de Gravar Vídeo Pessoal (PVR). Com o explora, é possível gravar até 110 horas de seus programas favoritos, pausar TV em directo, acessar o conteúdo do DStv Catch Up, Box Office e muito mais. É um descodificador que mudá a forma do cliente ver televisão. Pode ser adquirido nas lojas da DStv e nos revendedores autorizados a um preço de 6 199 Mt.
A DStv existe, em Moçambique, há mais de 26 anos e é pioneira na migração digital. Como premissas fundamentais, busca inovar e diversificar constantemente as ofertas ao consumidor para se destacar como líder do mercado. Aqui, o cliente encontra os melhores canais nacionais, desporto (com as melhores ligas europeias), telenovelas, infantis, filmes e documentários. Mais uma novidade, a DStv adquiriu, através da SuperSport, recentemente os direitos exclusivos de transmissão da Copa do Mundo FIFA Qatar 2022.
O presidente Cyril Ramaphosa está recebendo tratamento para sintomas leves de COVID-19 depois de testar positivo para a infecção viral, ontem, domingo, 12 de dezembro de 2021. O presidente começou a se sentir mal depois de deixar o Serviço Memorial do Estado em homenagem ao ex-vice-presidente FW de Klerk na Cidade do Cabo na manhã de hoje.
O presidente está de bom humor, mas está sendo monitorado pelo Serviço de Saúde Militar da África do Sul da Força de Defesa Nacional da África do Sul. O Presidente, que está totalmente vacinado, encontra-se em isolamento na Cidade do Cabo e delegou todas as responsabilidades ao Vice-Presidente David Mabuza durante a próxima semana.
Na sua recente visita a quatro estados da África Ocidental, o Presidente Ramaphosa e a delegação da África do Sul foram testados para COVID-19 em todos os países. O Presidente e a delegação regressaram à África do Sul vindos da República do Senegal na quarta-feira, 8 de dezembro de 2021, depois de obterem resultados negativos nos testes. Ramaphosa também apresentou um teste negativo no seu retorno a Joanesburgo em 8 de dezembro.
Os procedimentos de ontem na Cidade do Cabo foram conduzidos em conformidade com os regulamentos de saúde relativos à higiene das mãos, uso de máscaras faciais e distanciamento social. Ramaphosa disse que sua própria infecção serve como um alerta para que todas as pessoas no país sejam vacinadas e permaneçam vigilantes contra a exposição. (Carta)
Os Estados Unidos da América (EUA) proibiram a entrada da empresária angolana Isabel dos Santos, juntamente com a sua família nuclear, no país, no âmbito do envolvimento em "corrupção significativa".
De acordo com um comunicado do Departamento de Estado norte-americano, que surge no seguimento da imposição de sanções a dois generais angolanos, na quinta-feira, a empresária Isabel dos Santos fica impedida de viajar para os EUA, não sendo anunciadas, no entanto, quaisquer sanções económicas ou judiciais à filha do antigo Presidente de Angola.
"Os Estados Unidos estão a nomear os seguintes indivíduos pelo seu envolvimento em corrupção significativa", lê-se no topo da lista que mostra, entre outros, o nome de Isabel dos Santos, apresentada como "antiga presidente de uma empresa pública angolana", e na qual se aponta "o seu envolvimento em corrupção significativa através da apropriação de fundos públicos para seu benefício pessoal".
Estas nomeações, explica-se no comunicado disponível no ‘site’ do Departamento de Estado, "são feitas ao abrigo da Secção 7031(c)" e "ao abrigo desta autoridade, o secretário recusará a entrada nos Estados Unidos de funcionários de governos estrangeiros envolvidos em corrupção significativa e aos seus membros familiares imediatos".
A nomeação da antiga presidente da Sonangol acontece no mesmo dia em que os EUA também impuseram sanções, incluindo o congelamento de todos os ativos, aos antigos dirigentes angolanos Leopoldino Fragoso do Nascimento 'Dino' e Manuel Helder Vieira Dias Júnior 'Kopelipa' têm no país.
Leopoldino do Nascimento e Dias Júnior, conhecidos como generais 'Dino' e 'Kopelipa', respetivamente, "são ex-funcionários do governo que roubaram milhares de milhões de dólares do governo angolano por meio de peculato", lê-se no comunicado em português, distribuído na quinta-feira em Washington.
O Departamento do Tesouro dos EUA afirma que os agora sancionados "conspiraram com outros indivíduos angolanos e Sam Pa, designado pelo Tesouro [enquanto alvo de sanções em abril de 2014] para desviar o financiamento destinado a projetos de desenvolvimento de infraestruturas, incluindo o uso de projetos fantasmas".
No texto, explica-se que os dois antigos responsáveis "são também suspeitos de terem desviado milhões de dólares de projetos angolanos de infraestruturas e, em seguida, utilizarem as suas posições na economia angolana para se protegerem da possibilidade de acusações criminais".
Os dois angolanos são alvo da Ordem Executiva 13818, que abarca também quatro entidades detidas ou controladas por Leopoldino Nascimento: Cochan SA, Cochan Holdings LLC, Geni SARL, e Geni Novas Tecnologias SA.
"O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) também está a designar [para ser alvo de sanções] uma entidade, Baia Consulting, detida ou controlada por Dias Júnior, e a sua mulher, Luísa de Fátima Giovetty", no âmbito desta entidade.
As sanções agora decretadas implicam que "todos os bens e interesses na propriedade das pessoas” referidas “que estejam nos Estados Unidos ou na posse ou controle de pessoas dos EUA estão bloqueados e devem ser informados ao OFAC", acrescenta-se na nota.
Além disso, "quaisquer entidades que pertençam, direta ou indiretamente, 50% ou mais a uma ou mais pessoas bloqueadas, também são bloqueadas", não podendo qualquer ativo ser transacionado nem beneficiar de contribuições ou fornecimentos de fundos, bens ou serviços envolvendo as pessoas sancionadas.
Os dois dirigentes angolanos eram elementos da Presidência da República, ao tempo do ex-presidente de Angola José Eduardo dos Santos e do antigo vice-presidente Manuel Vicente.(Lusa)