Director: Marcelo Mosse

Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

Crime

Dois pescadores foram decapitados a 29 de Dezembro último, na região de Monjane, distrito de Palma. O crime aconteceu em mais incursão no norte de Cabo Delgado. As vítimas foram surpreendidas quando preparavam seu material de pesca, e a decapitação aconteceu por volta das 2 horas da madrugada, num centro de pesca denominado Mbawala, muito próximo da aldeia Monjane.

 

Entretanto, populares da aldeia Licangano, a 7 km da vila de Macomia (e a 10 km da aldeia Chicomo), espancaram gravemente um cidadão que alegadamente fazia parte dos insurgentes que atacaram Chicomo no passado dia 21 de Dezembro. Trata-se de Ibraimo Saide, de 38 anos de idade, residente no bairro Nanga A, que abandonou a aldeia Chicomo, depois do ataque. Na noite de domingo, quando se encontrava na companhia de um amigo, a caminho de Chicomo, ao que se presume para recuperar parte dos seus bens, foi violentamente agredido (quiçá com golpes de catana na cabeça e nos braços), tendo desmaiado.

 

Saíde e o referido amigo decidiram pernoitar em Licangano. Nessa noite, ambos deslocaram-se a uma festa onde decorriam ritos de iniciação femininos. De repente apareceu um grupo de pessoas acusando-o de ser um dos insurgentes. O grupo pressionou-o, tendo a discussão subido de tom, a tal ponto que foi necessário recorrer-se ao posto da segurança comunitário de Licangano, onde o acusado foi submetido a um intenso interrogatório. Ele acabou sendo espancado com recurso a uma catana e a pedras. Na mesma noite foi levado ao Centro de Saúde de Macomia, onde recebe tratamentos. (Saíde Abido)

segunda-feira, 31 dezembro 2018 09:18

Insurgentes atacaram ontem a aldeia Pequeué

Pela segunda vez, em menos de 4 meses, os insurgentes atacaram a aldeia Pequeué, localidade de Ilala, no Posto Administrativo de Quiterajo, distrito de Macomia, em Cabo Delgado. O ataque de ontem aconteceu a cerca de 15 km da aldeia Cogolo, onde está implantada uma posição as Forças de Defesa e Segurança. Nesta incursão, não deixaram mortos, nem feridos, mas muitas casas estão totalmente queimadas. Vandalizaram e queimaram também todas as barracas comerciais da aldeia, com excepção de uma, e levaram diversos bens. A casa do chefe do centro, da parteira e a maternidade foram também danificadas.

quinta-feira, 27 dezembro 2018 06:37

Uma vergonha do Ministério de Agostinho Mondlane

Na sexta-feira da semana passada, o pelouro das pescas e águas interiores irrompeu nos holofotes da comunicação social num acto de pura vangloriação. Há 3 meses, a fiscalização da pesca marítima apreendera um pequeno pesqueiro de 12 metros com bandeira das Seychelles, que pescava nas águas jurisdicionais de Moçambique. O barco carregava 30 kg de pescado. Na sexta feira, o Ministério titulado por Agostinho Mondlane convocou as câmaras para celebrar essa apreensão, exibindo uma alegada eficiência da fiscalização. Tentava-se mostrar inequívocas provas de uma vontade política férrea de combate à chamada pesca furtiva.

quinta-feira, 27 dezembro 2018 06:09

Atacada mais uma aldeia ontem: Ingoane

Apesar da chegada de novo contingente do exército às regiões afectadas pela insurgência em Cabo Delgado, os atacantes não desarmam. Ontem, a aldeia de Ingoane, na localidade Pangane, no posto administrativo de Mucojo, distrito de Macomia, foi atacada. Uma informação ainda preliminar dá conta de uma vítima mortal, decapitada, e 5 casas queimadas, para além do saque a uma barraca e fogo ateado sobre outra. Ingoane dista cerca de 65 km da distrital de Macomia e situa-se a 8 e 16 km das posições das Forças de Defesa e Segurança localizadas respectivamente em Cogolo e Mucojo-sede.

quinta-feira, 27 dezembro 2018 05:13

Militares “invadem” Macomia

Mais uma frota de 5 autocarros de 70 lugares, transportando militares, foi vista ontem nas regiões de Metoro e Silva Macua em Ancuabe, Unguia em Meluco, e em Macomia, na província de Cabo Delgado. A frota era composta por autocarros das transportadoras “Angolano” e “Khurula Investimentos”.

quinta-feira, 27 dezembro 2018 05:11

Cidadãos de Palma recorrem a auxílio internacional

Um dossier de 51 páginas que expõe alegados desmandos das autoridades distritais de Palma – que vêm sucedendo desde 2015 – foi enviado a Filipe Nyusi. Porém, o mesmo ainda não conheceu resposta do PR. Isso levou a que os signatários pedissem a intervenção de organizações internacionais. No documento, eles apresentam vários casos de violação de direitos humanos e assassinatos.

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