Director: Marcelo Mosse

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Actualizado de Segunda a Sexta

BCI

Cartaz

sexta-feira, 31 maio 2019 10:14

Exposição Fotográfica / Raízes de Sal

“Raízes de Sal” é uma exibição fotográfica de Mariano Silva que retrata a estreita relação que o povo moçambicano mantém com o Oceano Índico. Nesta colecção de 43 fotografias, fruto da curadoria do renomado artista Filipe Branquinho, são retratadas diversas cenas do quotidiano de muitos moçambicanos, particularmente na cidade costeira de Nacala-Porto, Ilha de Moçambique e Palma, no norte do país, onde são visíveis as condições precárias a que muitos moçambicanos se submetem para o sustento do dia-a-dia. Diariamente homens, mulheres e crianças, à semelhança de muitos outros moçambicanos por todo o Moçambique, entregam-se por inteiro às águas cristalinas do Índico, os mais fortes aventuram-se mar adentro deixando o seu destino entregue nas mãos de forças maiores e caprichos divinos, os que regressam, por vezes, carregam o desconforto de uma mão cheia de nada.

 

(04 de Junho, às 18Hrs no Centro Cultural Franco-Moçambicano)

 

sexta-feira, 31 maio 2019 10:06

Documentário / “A Batalha do Passinho”

A “dança do passinho” é a mais nova tendência nas favelas brasileiras. Uma nova maneira de dançar baile funk, mas também um estilo de vida, a “febre do passinho” está mudando a vida dos jovens em toda a periferia do Brasil. Este documentário retrata esse fenómeno e descobre como a cultura em torno do mundo do funk se expandiu além de bailes de funk, DJs e favelas. Duração: 73’ | Português com legendas em Português.

 

(03 de Junho, às 19 Hrs no Centro Cultural Franco-Moçambicano)

sexta-feira, 31 maio 2019 10:04

Música / A Revolta dos Instrumentos

Atenção pequenada! Não percam o grande espectáculo para celebrar o vosso dia! ‘’A Revolta dos instrumentos’’, uma história de Mia Couto e Manoela Pamplona com música de TP50.

 

Sobre o Autor

 

Mia Couto, pseudónimo de António Emílio Leite Couto, nasceu e estudou na Beira, cidade capital da província de Sofala, em Moçambique. Adoptou o seu pseudónimo porque tinha uma paixão por gatos. Com 14 anos de idade, teve alguns poemas publicados no jornal "Notícias da Beira" e três anos depois, em 1971, mudou-se para a cidade capital de Moçambique, Maputo. Iniciou os estudos universitários em medicina, mas abandonou esta área no terceiro ano, passando a exercer a profissão de jornalista depois do 25 de Abril de 1974.

 

(01 de Junho, às 10 Hrs no Clube Cultural)

O Centro Cultural Brasil-Moçambique apresenta um concerto musical inserido na programação da semana africana. O concerto conta com os músicos Isaú Meneses, Zinaida Zualo e Roberto Chitsondzo.

 

(30 de Maio, às 18Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)

quarta-feira, 29 maio 2019 07:42

Dança / Damboia

“Damboia” era uma mulher com poder, que não aceitava a rejeição dos homens, e quando a rejeitassem tomava como um grande desrespeito e cruelmente mandava os seus soldados mata-los. Tais homens no leito de suas mortes rogavam pragas sem fim a Damboia.

 

Damboia com tantas mortes e maldições nas costas, numa manhã acordou com jorro de sangue entre as pernas que durou 3 meses de muito sofrimento não só para ela, mas para todos os aldeões, isso porque o sangue sujou o rio, enlouqueceu algumas pessoas até a morte, inundou toda a aldeia e levando a própria Damboia à morte.

 

Utopia

  

A história de um jovem sonhador que cria em sua mente construções imaginárias de uma sociedade perfeita. Durante a sua trajectória rumo a utopia, o jovem depara se com vários espaços em que ele procura se ambientalizar na esperança de encontrar um espaço que vai de acordo com os seus princípios filosóficos. Mas consciente de que o lugar não é no agora, mas que pode ser construído no futuro.

 

(30 de Maio, às 18 Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)

quarta-feira, 29 maio 2019 07:38

Teatro / Antígona: As Luzes e as Sombras

Quando o ciclone se abateu sobre a sua cidade, Nazir percebeu que a montagem financeira que preparava para encenar um espectáculo a partir da peça da Antígona estava comprometida. Nesse mesmo dia reduziu o elenco a três actores e fez uma versão drasticamente reduzida da peça de Sófocles, e, assim, a partir dessa “ruína” dispôs-se a encenar um exercício dramático sobre a arte e a resiliência. Que questionamentos podem se fazer no meio deste cenário apocalíptico de sombra e ventania? Que luzes podem ser questionadas através da revolta de Antígona? Entre a vida e a morte, a lei natural e a lei dos humanos, quem clama por auxílio em cima das árvores?

 

(31 de Maio, às 18 Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)