O Rei do Rádio é um concerto musical liderado pelo cantor moçambicano Jesse Malunguissa interpretando Nélson Gonçalves, nome artístico de Antônio Gonçalves Sobral, que nasceu em Santana do Livramento, no Brasil em 21 de Junho de 1919 e foi um dos mais populares cantor e compositor brasileiros. No dia 21 de Junho de 2019, o artista brasileiro completaria 100 anos. Eis o motivo desta homenagem.
Sobral, é o segundo maior vendedor de discos da história do Brasil, com mais de 81 milhões de cópias vendidas, fica atrás apenas de Roberto Carlos, com mais de 120 milhões. Seu maior sucesso foi a canção "A Volta do Boêmio". Trata-se de um tributo com os seus maiores sucessos, que com certeza agradará o público moçambicano, a comunidade brasileira e estrangeira. Jesse Malunguissa é uma das melhores vozes actualmente em Maputo, reconhecido pelo público e pela crítica. Um toque especial se dará pela participação do actor brasileiro residente em Maputo, Expedito Araújo, que contará um pouco de factos marcantes da história deste grande nome do Brasil no dia em que se vivo, completaria 100 anos.
(21 de Junho, às 18:30Min no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
Estão convidados para uma conversa e exibição da primeira longa-metragem de Moçambique. O filme consiste numa reconstituição, numa mistura de estilos de documentário ficção do massacre de Mueda, um dos últimos episódios de luta contra a colonização portuguesa no país antes da eclosão da Guerra Colonial, em 1964. Convidados: Dr. António Hama Thai (Autor do livro “Liderança e Processos de Decisão em Samora Machel”, que é o resultado de um longo trabalho de pesquisa académica que conferiu a António Hama Thai, em 2016, o título de Doutor em Gestão e Administração de Empresas pela Commonwealth Open University”). Tenente General na Reserva das Forças Armadas.
(20 de Junho, às 17Hrs no Centro Cultural Moçambicano-Alemão)
Guitarrista, compositor e produtor há mais de vinte e cinco anos, João Cabral aposta na inovação e criatividade pela música e pelas diversas formas de arte na paisagem africana. Com 17 anos de idade, tocava violão na igreja e atraído pelo rock passou a interpretar temas de Dire Straits, Pink Floyd e Santana, até passar a escutar George Benson e Earl Klugh. Apaixonou-se pelo jazz ao ouvir os álbuns “We Live Here” de Pat Metheny Group e “Rio Funky” de Lee Ritenoure e começar a estudar esse ritmo em 1995.
Autodidata, desde a tenra idade, João Cabral começou a tocar em público em 1997 em Maputo, até se mudar para Cidade do Cabo em 2003 para obter o Diploma de Pós-graduação em Música (Jazz Performance) em 2007. Já se apresentou em vários shows e festivais na África do Sul, Gana, Namíbia, Suazilândia, Moçambique, Tanzânia, Brasil, Estados Unidos, Malásia, Dinamarca, Suécia, Estônia e Lituânia. Também actuou como músico convidado com a Orquestra Internacional de Glomus, um projecto multi-cultural de alto nível de exigência. Cabral tem inúmeras composições originais dentro da tradição musical Afro-Jazz, combinando elementos tradicionais e modernos do jazz. O álbum “River of Dreams” esteve no Top 20 da World Music em 2010 na Europa e no Top 10 RDP - África de Portugal. Seu álbum ganhou o Top Instrumental Award, edição de 2010 do MMA (Mozambican Music Awards).
(20 de Junho, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)
Tertúlia com a estilista Isis Mbanga "Conversa para enganar o Tempo".
Biografia da estilista:
Isilda da Conceição Ginote Mbanga é uma estilista criativa, apaixonada pela moda desde sempre. É autora da obra literária sobre moda em Moçambique, “Retalhos de Tecido e Arte” lançada em 2009. Com o seu DNA criativo diferenciado, levou o nome de Moçambique a vários cantos do mundo: EUA, Portugal, França, Bélgica, Níger, Congo, Botswana, Namíbia, África do Sul, Zimbabué e Suazilândia (actual Reino de Eswatini).
Participou em 6 edições do Mozambique Fashion Week e apresentou mais de 10 desfiles individuais. São mais de 13 anos retalhando um sonho. É Presidente da Associação Moçambicana de Estilistas – AME e foi membro de direcção da Sociedade Moçambicana de Autores – SOMAS. Com o Ministério da Cultura, colaborou em 4 edições do Festival Nacional de Cultura, como Chefe da Comissão de Moda. Fez a sua formação em moda em Paris, com o apoio da Cooperação Francesa. O seu maior sonho é ver a moda moçambicana verdadeiramente sustentável para os criadores.
(18 de Junho, às 18Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
Conversa sobre a Exposição em cartaz na Galeria Principal da Fundação Fernando Leite Couto: “O Profundo do Meu Ser”. Os dois artistas partilham nas suas obras a visão que unifica-os, devido às fontes onde retiram a matéria-prima para compor os seus trabalhos.
(18 de Junho, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)
O QUE É UM ARTISTA? O estatuto do artista ao longo do tempo e as novas tipologias que o modernismo (o artista como modo investigativo da expressão de si) e o pós-modernismo (o artista como alma polida e espelho do mercado) introduziram como paradigmas. Será a arte diferente do engenho? E afinal qual é a responsabilidade do artista, a sua dimensão ética, num mundo sem “marcas” de originalidade? Estas e outras questões serão discutidas na palestra a ser ministrada por António Cabrita.
(20 de Junho, às 18Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)