Esta festa é organizada pela Comissão Organizadora de Eventos da Comunidade Portuguesa e contará com música, gastronomia, artesanato, instituições, espaço empresas, um espaço dedicado às crianças, fogo-de-artifício e muito mais atividades, que prometem animar o público presente. Na área da música, são convidados a Brigada Victor Jará, com música tradicional Portuguesa (e que também estarão na Beira dia 9 de junho), Mazuze, Sandro Saldanha, Pedro Barbosa, DJ China, e um convidado surpresa! Fazendo também parte das celebrações oficiais do Dia de Portugal, a exposição “Arte 21”, com trabalhos dos artistas da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa.
(08 de Junho, às 12 Hrs no Centro Cultural Português)
Melomaníacos é uma banda formada pelo rapper Beto Beethoven, do grupo Alize (Irmandade) e os ex-membros da banda de rock Self Esteem: Stivan Kap`Chand (guitarrista), Dino Simões (baterista) e Riaaz Issufo, antigo membro da banda DWD. Desde a sua génese, em Dezembro de 2013, os Melomaníacos têm levado sua música com grandes influências nos géneros rap e rock para vários shows, em Maputo. O estilo musical da banda é RapCore ou Rap Rock e Hip Hop Hard Core, com grandes influências de grupos como Rage Against The Machine, Wu-Tang Clan, Public Enemy, NWA entre outros. Actualmente, o grupo encontram-se a preparar material para lançamento de um álbum de originais.
(07 de Junho, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)
A exposição “Arte 21” resulta de uma parceria entre o Camões – Centro Cultural Português e a Escola Portuguesa, integrando a programação oficial das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em Maputo. O projeto “Arte 21” terá, assim, sua primeira edição, em Moçambique, e passará a ter uma periodicidade anual, coincidindo com o programa de festividades que ocorrem no mês de junho, no âmbito das comemorações do Dia de Portugal nesta capital. Esta edição dedica a sua temática ao “Ambiente”, não apenas porque tem sido uma área abordada e desenvolvida continuamente, durante os últimos anos pelo programa pedagógico da Escola Portuguesa, mas também por se tratar de uma preocupação geral e globalizada nos dias de hoje e que é importante evidenciar regularmente de forma transversal, junto do público em geral. “Arte 21” integra inúmeros trabalhos artísticos, que divergem em diferentes meios de expressão como desenho, escultura, pintura e instalação, e percorrem as variadas faixas etárias dos seus autores, os alunos, em composições individuais e por vezes coletivas.
(07 de Junho, às 18 Hrs no Centro Cultural Português)
Até um dia a casa cai, é uma peça de duas personagens, Joel e Nélio, que pelas peripécias da vida se conheceram e vivem juntos na rua. Nélio, que é mais velho e instruído na vida vai ensinando ao mais novo, Joel, a ler, escrever e outras coisas da vida. Joel o protege, já que vive na rua desde os cinco anos e teve de aprender a dançar e cantar para poder ganhar a vida honestamente, e também a se defender dos perigos vividos na rua. Nélio é um antigo funcionário do governo que foi preso injustamente e presenciou uma traição conjugal ao sair da cadeia, sua vida vira do avesso e acaba na rua. Ciente da doença do seu companheiro, Joel vive idealizando a cerimónia do velório enquanto aguarda pela volta da sua amada que foi viver na Europa. Esta peça traz os dilemas do quotidiano destes companheiros das ruas, cada um com sua história, sonhos e seus poemas.
Dramaturgia e encenação: Nené Guilherme Cumbe
Direção musical e coreografia: Samuel Jaime Nhamatate
Figurino e cenografia: Grupo Teatral Ximbitana
Elenco: Ivan Barrama – Nélio e Samuel Nhamatate – Joel
Poema: Luísa Lucinda
(06 de Junho, às 18 Hrs na Fundacao Fernando Leite Couto)
A Galeria da Fundação Fernando Leite Couto apresenta as obras de Leidito Penga e Bruno Paz, dois artistas moçambicanos com traços marcados por semelhanças do seu processo criativo. Jovens criadores exploram diferentes formas de fazer arte, usando técnicas para lá do que se pode catalogar como sendo reaproveitamento dos materiais. Leidito, o pioneiro, encontrou na serradura uma solução para compor as suas obras, quer sobre tela ou sobre rede proporcionando aos apreciadores de arte novas narrativas e recriando composições da natureza. Bruno Paz tem no barro e na madeira, as matérias de criação das suas peças. Os dois artistas partilham nas suas obras a visão que os unifica, devido às fontes onde retiram a matéria-prima para compor os seus trabalhos. O solo é a matéria de Bruno Paz, com o barro ele cria figuras em formas humanas e expressa a força do homem que, talvez foi se perdendo ao longo do tempo. E para Leidito as árvores são as fontes usadas para transmitir aos amantes da arte, recorrendo às formas da natureza, reutilizando madeira, já em serradura para apresentar sugestões estéticas variadas. Dois mundos, dois artistas, em expectativa crescente de que as suas obras possam transmitir emoções ao âmago de cada ser, cada olhar e cada sentir.
(De 05 à 29 de Junho, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite-Couto)
A peça teatral conta a história de dois palhaços carteiros que ao se depararem com uma encomenda sem remetente, encontram algo totalmente inesperado na caixa. A partir dessa descoberta, apresentam e discutem de maneira lúdica os problemas enfrentados pelas mulheres negras na sociedade. A peça foi criada em homenagem às lutas das mulheres negras. A atuação do grupo de Circo Teatro - Trupe Liuds do Brasil, será a primeira vez em Moçambique.
Elenco: Palhaço Torradinho: Valmir Cruz
Palhaço Candango: Dedé Ferreira
Palhaça Gigica (Musicista): Girlei Miranda
(05 de Junho, às 10Hrs30 na Feira de Hulene)