Tégui é uma jovem cantora e compositora moçambicana de música R&B e soul. Silke Teresa Guilamba é da geração dos anos 90 em Maputo e desde pequena cultivou o gosto pela música influenciada pelo pai, amante de R&B, Soul e MPB. Foi com a música “Fallin” de Alicia Keys que começou a descobrir seu talento e veio a ganhar em 2008 um concurso de música na sua escola, passando de Silke para Tégui (Junção de Teresa e Guilamba). Em 2010 actuou no seu Baile de Finalistas e gravou a sua primeira música intitulada “Sinceridade” e uma a solo intitulada “Say Yeah”.
(05 de Julho, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)
"Concerto Étnico: Tradição e Transformação"- é resultado de uma residência artística de cerca de duas semanas, com artistas de Moçambique, África do Sul e eSwatini, TRKZ, Rhodália Silvestre, Nkhosenathi Koela, NBC, Edna Jaime, Thobile Makhoyane, Texito Langa, Madala Matusse e Orlanda da Conceição.
(28 de Junho, às 20:30Min no Centro Cultural Franco-Moçambicano)
As cicatrizes representam os combates. Tanto dos heróis, como dos covardes. Em cena, dois artistas (Actor e Bailarino) guiados pela poesia do escritor Mia Couto, narram dramaturgicamente a história de África e de Moçambique em particular numa perspectiva contemporânea. Uma visão completamente africanista do antes e pós-colonização, através da tradição oral e expressão corporal (dança) daqueles que sentiram na pele a discriminação e rejeição dos seus valores pessoais, morais e culturais perdidos na conjuntura do ocidentalismo. Esta peça procura dar voz aos que permanecem calados, como forma de içar a bandeira da liberdade de ser e estar numa África unida e livre de preconceitos.
(27 de Junho, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)
Este debate conta com a participação das empreendedoras Paula Cuna, Patrícia Vasco, Carmen Miral e Dilayla Romeu e tem como principal objectivo promover a troca de conhecimentos a respeito do estado da tradição e a arte no seu todo, da ciência e da tecnologia desenvolvidas por meio da produção científica nacional e internacional no campo da Música Tradicional. Com uma periodicidade anual, os debates do Festival Raiz sobre tradição e transformação consolidam-se como o maior espaço de intercâmbio académico, artístico e científico entre pesquisadores, líderes e membros de grupos de pesquisa, docentes e estudantes oriundos de diferentes programas de formação.
A preservação da tradição na memória colectiva pelas mulheres irá ser o principal ponto de discussão e desenvolvimento durante esta iniciativa. O Festival Raiz pretende promover a diversidade cultural enraizada em Moçambique e promover ainda a valorização, reflexão e discussão das artes em torno da tradição, património sociocultural moçambicano e as suas transformações. Além disso, visa criar uma rede entre artistas a fim de desenvolver indústrias culturais criativas para a promoção local e internacional.
A presente edição do Festival Raiz iniciou dia 23 de Maio com a exibição de Filmes Etnográficos filmados por Margot Dias nos anos 1958 – 61, mostrando instrumentos tradicionais Moçambicanos. O Festival terá continuidade ao longo do mês de Junho.
(27 de Junho, às 18Hrs no Centro Cultural Português)
Os alunos da Escola de Música Mungu da Igreja Metodista Unida, cargo pastoral de Malhangalene, apresentam a 3ª edição do Recital de Guitarra Clássica que consistirá na interpretação de um repertório erudito de compositores europeus. Esta iniciativa visa criar um meio de intercâmbio cultural entre os estudantes e o público, permitir uma troca de experiência entre os estudantes e os músicos em geral, promover a prática da guitarra clássica, contribuir na promoção da paz em Moçambique através das artes, no geral e na música, em particular. A sessão, orientada pelo professor Queirós Júlia, contará ainda coma participação de alunos convidados da Escola de Comunicação e Artes da Universidade Eduardo Mondlane e da Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa.
(21 de Junho, às 17Hrs em Maputo)
António Marcos, cujo nome oficial é António Lodingue Matusse (Xiconela, Gaza, 10 de junho de 1951) é um músico moçambicano que se tornou famoso compondo e interpretando temas no género músical marrabenta, originário do sul do país. Gravou o seu primeiro disco em 1970, e desde então criou ou foi membro de vários agrupamentos musicais com os quais registou alguns sucessos, cantando sempre na sua língua materna, o xangana. A sua carreira avançou sobremaneira com a sua participação no Projecto Mabulu, um grupo musical criado em 1999 juntando músicos de gerações e estilos diferentes, da marrabenta ao rap. Desta experiência surgiu o tema de grande sucesso Maengane, que marcou o músico de tal maneira a se tornar quase o seu nome artístico.
(21 de Junho, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)