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Redacção

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sexta-feira, 31 maio 2019 10:06

Documentário / “A Batalha do Passinho”

A “dança do passinho” é a mais nova tendência nas favelas brasileiras. Uma nova maneira de dançar baile funk, mas também um estilo de vida, a “febre do passinho” está mudando a vida dos jovens em toda a periferia do Brasil. Este documentário retrata esse fenómeno e descobre como a cultura em torno do mundo do funk se expandiu além de bailes de funk, DJs e favelas. Duração: 73’ | Português com legendas em Português.

 

(03 de Junho, às 19 Hrs no Centro Cultural Franco-Moçambicano)

sexta-feira, 31 maio 2019 10:04

Música / A Revolta dos Instrumentos

Atenção pequenada! Não percam o grande espectáculo para celebrar o vosso dia! ‘’A Revolta dos instrumentos’’, uma história de Mia Couto e Manoela Pamplona com música de TP50.

 

Sobre o Autor

 

Mia Couto, pseudónimo de António Emílio Leite Couto, nasceu e estudou na Beira, cidade capital da província de Sofala, em Moçambique. Adoptou o seu pseudónimo porque tinha uma paixão por gatos. Com 14 anos de idade, teve alguns poemas publicados no jornal "Notícias da Beira" e três anos depois, em 1971, mudou-se para a cidade capital de Moçambique, Maputo. Iniciou os estudos universitários em medicina, mas abandonou esta área no terceiro ano, passando a exercer a profissão de jornalista depois do 25 de Abril de 1974.

 

(01 de Junho, às 10 Hrs no Clube Cultural)

Em preparação, há quase dois meses, realiza-se hoje (sexta-feira – 31 de Maio) e amanhã (sábado – 1 de Junho), na cidade da Beira, capital provincial de Sofala, a Conferência Internacional de Doadores, organizada pelo Governo, através do Gabinete de Reconstrução Pós-ciclones Idai e Kenneth, em conjunto com os parceiros de cooperação.

 

Onze pessoas morreram e outras 10 contraíram ferimentos entre graves e ligeiros, em resultado do ataque a uma camioneta, ocorrido na tarde da última terça-feira (28), na zona de Zaire, próximo da aldeia Unidade, no Posto Administrativo de Quiterajo, no distrito de Macomia, província de Cabo Delgado.

 

O Moza Banco passa a disponibilizar uma nova solução denominada Express Bill que visa dinamizar o fluxo de negócios entre as PME’s, Grandes Empresas e os Megaprojectos.

 

O Express Bill é uma solução inovadora no mercado nacional que, com os seus processos automatizados, permite às empresas o recebimento imediato pelos serviços prestados não sendo por isso, necessário aguardar pela data do vencimento das facturas.

 

Assim, as empresas passam a dispor de maior capacidade de liquidez e uma melhor gestão de tesouraria, tornando-se, mais competitivas.

 

O Express Bill permite igualmente, que os Megaprojectos e as grandes Empresas tenham ganhos de eficiência e eficácia, através da redução da carga administrativa e dos custos de processamento de pagamento das facturas dos seus fornecedores, processo este que o Express Bill, como solução automatizada, vem resolver, ficando assim ao cargo do Moza Banco, a liquidação da factura dos seus fornecedores, devendo para tal, haver um entendimento prévio com aquela instituição financeira.

 

Para o Presidente do Conselho de Administração do Moza Banco, João Figueiredo esta constitui mais uma inovação da instituição que dirige na vertente da Oferta que vem facilitar a Gestão do dia-a-dia das empresas.

 

O Express Bill surge da nossa preocupação em providenciar as melhores soluções financeiras baseadas em critérios de qualidade e inovação e ajustadas aos diferentes segmentos de Clientes. E esta solução, visa assegurar um melhor fluxo de tesouraria, garantindo que as empresas aderentes, recebem antecipadamente pelos serviços prestados ou bens fornecidos a seus Clientes”, afirmou.

 

Refira-se que com o lançamento de mais este produto, o Moza Banco reforça a sua oferta de soluções especializadas para o segmento empresas com o principal objectivo de contribuir para maior solidez, crescimento e sustentabilidade das mesmas.

 

O Moza Banco é uma instituição financeira que vem revelando uma abordagem diferenciada no mercado e, recentemente anunciou, a aquisição, na totalidade, do capital do Banco Terra Moçambique.

Actualmente o Banco possui 55 unidades de negócios espalhadas por todo o país, sendo acessível também através das plataformas digitais.(Carta)

A Petrogal Moçambique, empresa responsável pelo enchimento de gás da marca Galp, na capital do país, tem gás suficiente para distribuir em todo o país, nos próximos dias. Quem afirma é o seu Director de Operações, João Tavares, que falava durante uma conferência de imprensa, realizada esta quarta-feira (29), em Maputo.

 

Segundo Tavares, a crise que se verifica, há semanas, deve-se à má-fé dos distribuidores, pois, nos últimos dias, estes não têm feito circular o gás de forma correcta, criando constrangimento aos consumidores que, diariamente, se fazem aos postos de venda.

 

De modo a evitar-se rumores sobre a crise de gás e especulação do preço por parte de alguns revendedores, em Maputo, Tavares apela aos consumidores a não difundirem informações sobre a falta de gás no país, sobretudo, quando se dirigem a alguns postos de venda e não encontram o produto.

 

Na sua locução, Tavares revelou que, neste momento, está em curso o processo de investimento para o aumento da capacidade de produção e enchimento de garrafas, tendo em conta que, nos últimos dias, as Alfândegas têm apoiado com a extensão do horário no percurso da importação do produto.

 

Actualmente, a empresa tem feito o armazenamento de 250 toneladas por dia, uma cifra que se encontra muito abaixo da sua capacidade de armazenamento, que é de 1500 toneladas.

 

O assunto sobre a redução da quantidade de gás nas garrafas de 11 kg não passou ao lado. Tavares explicou que não é correcto que o enchimento seja traduzido em mais ou menos gás naqueles recipientes, porque todos devem ter uma margem a mais ou a menos de 400 gr, de acordo com a legislação.

 

“No entanto, o que temos feito, como importadores, é reforçar o limite para 300 gr., mas o que se verifica é que cada garrafa vazia tem seu peso e o que entra, em todas as garrafas, são 11kg de gás e, quando isso acontece, a tendência é ouvir as pessoas a dizerem que a garrafa não está bem cheia”. (Marta Afonso)

Por efeitos dos ciclones Idai e Kenneth, a empresa Electricidade de Moçambique (EDM) diz estarem comprometidos os lucros e as metas para novas ligações, projectados para este ano. Das 300 mil novas ligações previstas para todo o país, o porta-voz da empresa, Luís Amado, avança que, no mínimo, 50 mil não poderão ser efectuadas.

 

“Pelo menos 50 por cento, das 100 mil novas ligações que eram previstas para a zona centro, com maior enfoque para a província de Sofala, não serão feitas este ano”, afirmou Amado, em conversa com a “Carta”, nesta quinta-feira (30).

 

O não cumprimento da meta, em termos de novas ligações, não é o único efeito deixado pelo ciclone Idai à EDM, na zona centro. Amado disse também que os danos provocados por aquela intempérie vão influir na arrecadação de receitas para a empresa.

 

“Dos 4 milhões de USD de lucros, que tinham sido projectados para a cidade da Beira (a mais afectada na zona cento) até finais deste ano, pelo menos 3 milhões de USD estão comprometidos”, queixou-se a fonte.

 

A reposição dos danos provocados pelo Idai, que vai custar, à empresa, 21 milhões de USD é, segundo Amado, o principal motivo que levará a EDM a não alcançar os objectivos traçados para este ano, destacando a realocação de recursos humanos e materiais para fazer face aos danos da intempérie.

 

Em relação ao ciclone Kenneth, que assolou a zona norte, mas principalmente a província de Cabo Delgado, o porta-voz da EDM minimizou os efeitos nas novas ligações e lucros projectados pela empresa, dada a menor gravidade da calamidade.

 

Contudo, na zona norte, a EDM prevê gastar 3 milhões de USD para, numa primeira fase, repor a corrente eléctrica até finais de Junho próximo. E, para a reposição definitiva e a longo prazo, a empresa diz que precisará de 10 milhões de USD. (Evaristo Chilingue)

A dívida pública, incluindo as garantias e avales, atingiu, em 2018, 107 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), representando um crescimento de 6 por cento, relativamente a 2017, em que se fixou nos 101 por cento.

 

A informação consta do Relatório de Riscos Fiscais de 2019, um instrumento de orientação fiscal de médio prazo, que analisa o nível de exposição da economia e suas finanças públicas a diversas fontes de risco fiscal, tornado público, semana finda, pelo Ministério da Economia e Finanças (MEF).

 

De acordo o documento, elaborado em Dezembro de 2018, a dívida pública moçambicana apresenta uma trajectória de crescimento acima dos indicadores de sustentabilidade recomendáveis para países de baixa renda, apontando que, nos últimos quatro anos, esta aumentou de 94,9 por cento do PIB, em 2015, para 107 por cento, em 2018, tendo atingido, em 2016, 127,2 por cento, para depois baixar para 101.0 por cento, em 2017.

 

O documento revela ainda que, de 2015 a 2018, o serviço da dívida (os juros e as amortizações) cresceu de 3,6 por cento para 12,6 por cento do PIB, uma subida de 3 por cento por ano.

 

Dados do Relatório de Riscos Fiscais de 2019 indicam que a carteira da dívida de 2017 (que correspondia a 101 por cento do PIB) era, maioritariamente, composta pela dívida externa, que representava 70,8 por cento do PIB, contra 13,3 por cento da dívida interna. As garantias externas, incluindo da ProIndicus e MAM, representavam 8,8 por cento, enquanto as internas e as cartas de conforto correspondiam a 6,1 por cento. Os créditos junto do Banco de Moçambique equivaliam a 2 por cento do PIB.

 

De acordo com o documento, a queda significativa no rácio da dívida/PIB entre 2016-2017 (de 127,2 por cento para 101 por cento) correspondeu ao efeito combinado da depreciação cambial do metical e da sobrestimação do stock da dívida nesse ano, que assumia a implementação do projecto da ENH (projecto Coral), facto que ficou adiado para anos subsequentes.

 

“Estes dados sugerem que a carteira da dívida está a mudar de forma rápida para um cenário de maior risco, menor maturidade (quatro anos) e maiores taxas de juros (18 por cento). Esta mudança, na composição, é um risco que requer monitoria constante em 2019”, alerta o MEF, sublinhando haver uma “concentração de pagamentos em períodos específicos, o que pode colocar uma pressão na tesouraria pública”, requerendo também monitoria constante em 2019 e 2020.

 

Analisando o impacto da variação cambial na dívida pública, os analistas do MEF defendem que o risco cambial é alto, dado que 84 por cento da carteira é composta por moedas estrangeiras, “o que faz com que a dívida seja, particularmente, sensível às variações na taxa de câmbio”.

 

“Em 2017, a apreciação do metical face ao dólar foi equivalente a uma redução em 14 pp do PIB na dívida externa. Este resultado mostra, de forma evidente, que a variação da taxa de câmbio tem implicações na variação do serviço da dívida, outrossim, na constituição das reservas internacionais líquidas”, explica o documento.

 

Em relação ao risco da taxa de juro, o Relatório detalha que, em 2017, 90,4 por cento da carteira total tinha taxa de juro fixa, no entanto, em 2018, 17 por cento dos passivos passaram de taxa de juro fixa a flexível, o que incrementará o serviço da dívida. Esta vulnerabilidade, aponta o MEF, afecta, consideravelmente, a previsão do serviço da dívida e pode ter um impacto adverso na gestão orçamental. (Abílio Maolela)

A proposta para criar um banco de desenvolvimento da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) pode ser discutida pelos Estados-membros da organização, em Julho, disse sábado em Lisboa o vice-primeiro-ministro de Cabo Verde.

 

Olavo Correia, que acumula a pasta das Finanças, disse à agência noticiosa Lusa que Cabo Verde, a assegurar actualmente a presidência rotativa daquela organização, que o seu país pretende levar essa ideia à reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros, a ter lugar em Julho.

 

“Trata-se de uma ideia para ser discutida, não para ser decidida”, precisou, ao prestar declarações a margem do 1.º Fórum de Economistas das Cidades de Língua Portuguesa, que decorreu sábado na capital portuguesa.

 

A ideia, segundo o ministro cabo-verdiano, é criar “uma espécie de Banco de Desenvolvimento, que inclua actividade de financiamento, seguradora e de capital de risco, para apoiar projectos bons, que precisam de financiamento, sejam de pequeno, médio ou grande dimensão.”

 

Olavo Correia recordou que o “acesso ao financiamento nos nossos países é bem difícil, o custo é elevadíssimo, pelo que se não tivermos instrumentos para ultrapassar essa realidade os projectos podem ser importantes mas não serão realizados.” (Macauhub)

O presidente do município da Beira, defendeu ontem a criação de um financiamento bonificado à habitação para a população daquela cidade cujas casas foram destruídas em março pela passagem do ciclone Idai.

 

"É preciso que a banca repare para este pormenor de crédito fácil, pois nem todos têm capacidade de ter valores suficientes para a reconstrução das suas casas", afirmou o autarca Daviz Simango, em conferência de imprensa realizada hoje na cidade da Beira.

 

A criação de facilidades na concessão de financiamento às vítimas do ciclone Idai vai ser um dos pontos que a levar pelas autoridades moçambicanas à conferência de doadores que se realiza sexta-feira e sábado na Beira, acrescentou.

 

"Eu penso e defendo que é necessário haver facilidade de crédito para os carenciados", prosseguiu Daviz Simango.

 

O crédito concessional, continuou, deve ser igualmente atribuído às pequenas e médias empresas, visando a rápida retoma da atividade produtiva nas zonas afetadas pelas calamidades naturais.

 

"Tanto as pequenas como as médias empresas precisam de taxas de juro baixas para o desenvolvimento da cidade da Beira", enfatizou.

 

Sobre a conferência de doadores que se inicia na sexta-feira, Daviz Simango manifestou otimismo com os resultados do encontro.

 

"Estamos convictos que esta conferência irá trazer ganhos à urbe, pois, nós estamos preparados, tecnicamente, e com relatórios em mão para apresentar as nossas necessidades urgentes", declarou.

 

As infraestruturas da saúde, educação, saneamento e proteção costeira são as que exigem uma maior intervenção na fase de reconstrução, assinalou o autarca da Beira.

 

O Governo moçambicano já anunciou que vai levar para a conferência de doadores um pedido de apoio de 3,2 mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros) para a reconstrução das infraestruturas destruídas pelos ciclones Idai, que assolou a região, e Kenneth, no norte, entre março e abril.

 

As autoridades moçambicanas esperam a presença de 700 pessoas, incluindo representantes dos parceiros de cooperação na conferência.

 

O ciclone Idai provocou 603 mortos e afetou cerca de 1,5 milhões de pessoas, enquanto o ciclone Kenneth matou 45 pessoas e afetou 250.000 pessoas.(Carta)