Directamente das montanhas sul-africanas, o artista de Blues Sibusile Xaba traz para a Fundação a sua mitologia, improvisação e magnetismo. O carismático guitarrista Sibusile Xaba reenquadra o maskandi e a vanguarda no seu próprio manifesto humanista. Com um estilo vocal que faz parte do dreamscaping e parte da invocação ancestral, Xaba adivinha, em vez de cantar. Combinado com um estilo de guitarra que está enraizado num dedilhar expressivo, a música de Xaba quebra os limites do gênero, tomando apenas os fundamentos de mentores como Madala Kunene e Dr. Philip Tabane e imbuindo-os com uma mitologia e intensidade de improvisação própria.
(27 de Setembro, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)
Morte e Vida Severina, do escritor brasileiro João Cabral de Melo Neto apresenta o percurso de morte e vida do retirante Severino. Severino é um entre muitos outros, que tem o mesmo nome, a mesma cabeça grande e o mesmo destino trágico do sertão brasileiro: morrer de emboscada antes dos vinte anos, de velhice antes dos trinta e de fome um pouco a cada dia. Severino percorre o sertão em busca de uma expectativa de vida melhor no litoral. A peça traz dois momentos: a primeira com o seu caminho até o Recife e a segunda a sua chegada e estadia na capital pernambucana. Será apresentada em formato de leitura dramática pelo actor Expedito Araujo adaptada para peça de teatro a partir do livro de poema modernista escrito entre 1954 e 1955.
(27 de Setembro, às 18:30Min no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
Foram, finalmente, inaugurados o Monumento e o Centro de Interpretação dedicados aos combatentes da Luta de Libertação Nacional. Trata-se de dois empreendimentos de interesse histórico e turístico que vinham sendo erguidos, desde 2015, na Praça dos Combatentes, na cidade de Maputo.
A cerimónia de inauguração teve lugar esta quarta-feira, 25 de Setembro, e foi dirigida pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, no âmbito da comemoração dos 55 anos das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), que ontem se assinalaram.
Com duração de um ano, as obras deviam ter sido entregues em 2016, mas, segundo o Director Nacional de História, no Ministério dos Combatentes, João António Ntchonho, só foram entregues em Dezembro de 2018.
A fonte afirma que a demora se deveu à crise financeira que se abate sobre o nosso país, desde 2016, motivada principalmente pela retirada do apoio directo ao Orçamento do Estado, devido à descoberta das “dívidas ocultas”, contratadas pela administração Guebuza, entre os anos de 2013 e 2014.
O monumento, onde constam nomes de 3.256 cidadãos (431 mulheres e 2.825 homens) que lutaram pela independência do país, entre 1964 e 1974, e o Centro de Interpretação custou 54 milhões de Mts, provenientes do Orçamento do Estado, segundo Ntchonho.
Para o Presidente da República, o monumento “eterniza os feitos dos filhos desta pátria” e “sinaliza a passagem do seu testemunho para as gerações vindouras”. “Com este património, queremos preservar a nossa eterna gratidão aos combatentes que tombaram lutando para a nossa independência e dignidade pública”.
“Este não é mais um monumento, mas sim é o local de viagem e de reencontro com o nosso passado recente, da busca das raízes do que somos hoje e que sirva de referência para o presente”, defendeu.
“Enquanto homenageamos os combatentes, queremos também saudar aqueles que hoje estão a sofrer privações para preservar a nossa integridade territorial e defender as nossas populações contra a violência dos malfeitores. Tal como os combatentes de ontem, os de hoje merecem a nossa gratidão e reconhecimento”, disse Nyusi, em referência aos militares que, diariamente, tombam na província de Cabo Delgado, vítimas dos ataques que vêm sendo protagonizados por um grupo até aqui desconhecido, desde Outubro de 2017.
Refira-se que os dois empreendimentos são inaugurados num momento em que o Conselho Autárquico da Cidade de Maputo mostra-se ainda incapaz de combater o comércio informal, a imundice e criminalidade naquele local, o que coloca um grande desafio para a sua manutenção. Aliás, durante o período de construção, os dois empreendimentos serviam de locais de esconderijo dos malfeitores que, a qualquer período do dia, assaltavam os utentes do mercado e do terminal rodoviário daquela Praça. (Marta Afonso)
Os malfeitores voltaram a escalar a aldeia Pequeue, no Posto Administrativo de Quiterajo, distrito de Macomia, província de Cabo Delgado. A “visita” teve lugar na noite do último domingo, mas sem causar vítimas humanas.
De acordo com as fontes, o ataque não resultou em vítimas humanas, porque a população já se tinha deslocado para a Ilha Nquissanga. A mudança, de acordo com as fontes, aconteceu um dia após o ataque à aldeia Mitacata, onde foram assassinadas nove pessoas e raptadas algumas raparigas, em número não especificado.
No ataque de domingo, fontes da “Carta” afirmam que os insurgentes apenas vandalizaram um fontenário público.
Refira-se que, desde o recrudescimento dos ataques, nos Postos Administrativos de Mucojo e Quiterajo, no distrito de Macomia, província de Cabo Delgado, a população tem-se deslocado para a vila-sede de Macomia e para o distrito de Mocímboa da Praia, pela via marítima.
Tanto em Macomia, assim como Mocímboa da Praia, as populações daquele ponto do país, asseguram as fontes, são acolhidas pelos seus familiares, não existindo um centro de acolhimento. (Carta)
A agência de notação financeira Moody's estima um crescimento económico de 1,8% para Moçambique este ano, acelerando para 6% em 2020, e uma dívida pública acima de 100% do PIB nos próximos anos.
De acordo com o relatório que explica de forma pormenorizada a melhoria do 'rating' do país, anunciada, na sexta-feira à noite, a Moody's antecipa que o rácio da dívida face ao PIB se mantenha acima dos 100% neste e no próximo ano, nos 103%.
"A reestruturação da dívida alivia ligeiramente as pressões de liquidez do Governo, ao reduzir o pagamento dos cupões num valor de 0,2% do PIB", dizem os analistas, apontando que "o impacto nos rácios da dívida, estimados em 100% em 2018, é muito pequeno dado que há um corte mínimo no valor principal da dívida".
Na sexta-feira, a Moody's melhorou o 'rating' de Moçambique em um nível, assumindo que a reestruturação da dívida soberana prossegue, mas alerta que o perfil de crédito mantém-se "muito fraco".
"A Moody's melhorou a opinião de crédito sobre as emissões de dívida em moeda local e em moeda estrangeira, de Caa3 para Caa2 e manteve a Perspectiva de Evolução Estável", lê-se na nota, na qual se explica que esta alteração "reflecte a melhoria incremental no perfil de crédito de Moçambique, que é ainda muito fraco, no seguimento da reestruturação da dívida".
No relatório divulgado depois da actualização do 'rating', explica-se que "o perfil de crédito de Moçambique vai continuar muito fraco mesmo depois da reestruturação da dívida soberana, motivado pelo elevado nível de dívida governamental, em cerca de 100% do PIB, e por pressões de liquidez".
Para além disto, "as fraquezas institucionais e económicas deverão persistir mesmo com o Governo a tomar passos positivos para melhorar a governação".
Apesar do "ligeiro alívio" proporcionado pela reestruturação da dívida soberana, que traz também menos riscos de litigância e boas perspectivas para um acordo financeiro com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a longo prazo, concluem, "o crédito é apoiado pela produção de gás natural liquefeito".
Entre os aspectos que podem melhorar ainda mais o 'rating', a Moody's salienta reformas significativas na governação e uma consolidação orçamental, "sendo que estes dois desenvolvimentos seriam mais prováveis de se materializarem enquanto parte de um programa do FMI".
Por outro lado, entre os factores que podem levar a uma descida no 'rating', a Moody's aponta um falhanço no pagamento das prestações da dívida soberana agora reestruturada, ou uma perda acima de 20%, e "atrasos significativos" no início da produção de gás natural liquefeito, prevista para 2023, que poderiam originar um aumento do volume de dívida e resultar numa nova reestruturação. (Lusa)
É um cenário de terror, desespero total e de “Deus nos acuda!”. Fontes da "Carta" contam que já não há pessoas na aldeia Mbau, no Posto Administrativo com mesmo nome, no distrito de Mocímboa da Praia, que geograficamente faz limite com o Posto Administrativo de Quiterajo, no distrito de Macomia, onde há sensivelmente 15 dias foram assassinados oficiais da Forças Defesa e Segurança (FDS).
O facto é que entre as 19 horas da passada segunda-feira (23 de Setembro) e as 01 hora da madrugada de terça-feira (24 de Setembro), a população daquela aldeia viveu um autêntico terror, fruto de 07 horas de intensos ataques, que resultaram na morte de 15 pessoas, conforme garantiram fontes da “Carta”, naquele ponto do país.
As fontes relatam que aquela segunda-feira parecia mais um dia normal, como eram os últimos, mas tudo mudou quando os insurgentes entraram, num momento em que a maior parte das vítimas encontrava-se num ambiente descontraído, consumindo bebidas alcoólicas e escutando música. Fontes relatam que, à sua chegada, os “insurgentes” cercaram as pessoas que se encontravam no seu “ambiente de festa”, na sua maioria jovens.
Conforme explicaram à nossa reportagem, durante o a incursão àquela comunidade houve uma troca de tiros entre as FDS e os insurgentes, mas devido a “operação” montada pelos insurgentes, que se acredita que tinham mais homens e artilharia pesada que as FDS, não houve como evitar o pior.
A fonte disse à "Carta" que, após a chacina, os insurgentes voltaram a atacar a mesma aldeia na manhã do dia 24 de Setembro, pelas 09 horas, tendo saqueado produtos alimentares nas barracas daquela aldeia. Contam ainda que o grupo incendiou as barracas e algumas casas daquela aldeia e a sede do partido Frelimo, naquele Posto Administrativo.
“Carta” soube ainda que, devido a clima de medo instalado naquela região do país, os residentes daquela aldeia decidiram abandonar o local, como nas outras aldeias dos distritos de Macomia, Muidumbe e Palma, deixando naquele Posto Administrativo apenas os agentes das FDS e algumas autoridades locais.
Duas mortes em Muidumbe
Fontes da “Carta” contam ainda que, na mesma segunda-feira, houve um ataque no distrito de Muidumbe, concretamente na povoação de Limala, Localidade de Muenguela, onde dois homens de idades compreendidas entre 28 e 30 anos de idade foram surpreendidos e decapitados pelos insurgentes, quando se encontravam na sua machamba. O ataque, de acordo com as fontes, ocorreu por volta das 10 horas.
Situação similar aconteceu na manhã do dia 20 de Setembro, sexta-feira, na aldeia Ncumbi, a 20 Km da vila de Palma, onde um homem é dado como desaparecido, após ter saído de casa supostamente a procura da sua esposa que também era tida como desaparecida, mas que acabou voltando à casa. Segundo as fontes, a esposa do desaparecido terá saído na companha de amigas (10 no total, incluindo ela) para descascar mandioca seca e, devido a sua demora, o indivíduo saiu para procurá-la, não tendo voltado mais para casa.
Perseguições e detenções em Macomia
Outra situação relacionada aos ataques, que foi reportada à “Carta”, é das alegadas detenções e perseguições de supostos empresários, Sheiks e familiares de pessoas que, alegadamente, têm ligações com os insurgentes. De acordo com as fontes, no passado dia 19 de Setembro, quinta-feira, um cidadão que exerce as profissões de alfaiate e guarda de segurança, natural de Mitacata, em Quiterajo, distrito de Macomia, foi detido durante a calada da noite pela Unidade de Intervenção Rápida (UIR), quando se encontrava no seu posto de trabalho. Não há detalhes sobre a sua detenção, mas aventa-se a possibilidade de ter ligações com os insurgentes.
A UIR também tentou deter, mas sem sucesso, o Sheik Sujai Aifa, pertencente a mesquita "Alfurkan". A detenção não aconteceu porque, no referido dia, o mesmo encontrava-se na cidade de Pemba. Fontes afirmam que o Sheik está na lista das FDS, alegadamente por ser financiador dos insurgentes, por um lado e, por outro lado, porque alguns dos membros do grupo foram alunos da sua madrassa (escola de formação islâmica).
Ainda em Macomia, fontes garantem que no passado dia 18 de Setembro, seis pessoas foram detidos pelos agentes da UIR por alegadamente estarem em conluio com os insurgentes. (Omardine Omar e Paula Mawar)
Na semana passada, o antigo embaixador de Moçambique na Rússia, Bernardo Chirinda, foi condenado por corrupção em primeira instância. Ele recorreu e está em liberdade. Ele nunca tinha sido preso. Como ele, há outros, que gozam dos critérios dúbios de determinação da prisão preventiva em Moçambique (como a antiga embaixadora nos EUA).
Há, no entanto, quem não goza da mesma sorte, indo parar à cadeia, mesmo quando não há indicação clara de risco de fuga ou de manipulação da investigação. O caso de Paulo Zucula é um deles. Com barbas de 4 anos, o processo se vem arrastando sem uma indicação clara da data d0 seu desfecho.
Durante este tempo, Zucula esteve em liberdade e não consta que terá tentado fugir ou mesmo perturbar as investigações. Mas há pouco mais de um mês, ele foi detido preventivamente.
E há casos mais bizarros. Como o da antiga “Tsunami”. A juíza do caso Helena Taipo justifica a aplicação da medida de coação máxima à antiga Ministra do Trabalho e ex-Embaixadora em Angola com “subsistir a possibilidade de a mesma perturbar a marcha e o desfecho do processo”.
De acordo com o despacho relevante da juíza, “a arguida goza de grande influência na instituição lesada e, segundo Maia Gonçalves (...), o perigo de perturbação do processo, embora à letra da lei se refira apenas à instrução, abrange todas as fases do mesmo, pelo menos, enquanto a prova não estiver fixada.
“Com efeito, mesmo durante a instrução, a arguida gozou de solidariedade dos colegas do Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social, que solicitaram a este tribunal o pagamento de subsídio de prisão preventiva a favor da mesma, quando nos termos da lei, deveria ser solicitada pela arguida e a mesma já estava fora do prazo legalmente admitido, pois, na altura, já havia sido deduzida a acusação.” (Carta)
Depois de Ndambi, Armando Guebuza vê seu segundo filho, Mussumbuluko, sentado no banco dos réus. Trata-se de um caso laboral. Uma audiência de julgamento envolvendo a então célebre empresa Msumbiji, de Mussumbuluko, e um antigo funcionário, Orlando Mabasso (ex-Director de Recursos Humanos) terá lugar nesta segunda-feira no Tribunal de Trabalho da Cidade de Maputo. Mabasso já processara a empresa por 9 honorários não pagos, tendo ganho o caso. Depois de muito tempo sem que a condenada cumprisse a sentença, o caso foi finalmente executado na semana passada.
Agora, o novo caso tem a ver com outro pedido de indemnização também por honorários alegadamente não pagos. Mabasso disse à “Carta” que havia proposto à Mussumbuko um acordo amigável, mas o visado nunca se mostrou aberto a discutir. “Ele simplesmente não responde”. Este caso é apenas um de muitos, na mesma natureza, envolvendo o filho do antigo presidente no quadro dessa ventura empresarial que parece andar agora se norte.
Em Dezembro passado, 27 trabalhadores da extinta Direção de Operações da Msumbiji queixaram-se de que a empresa não lhes pagara indemnizações devidas após ter rescindido unilateralmente com os trabalhadores, tendo-lhes garantido que pagaria uma indemnização. Depois que os negócios da Msumbiji começaram a entrar em ruina (sobretudo um milionário e sobrefacturado contrato com uma extinta empresa de telefonia móvel), ele decidiu, em Fevereiro, desfazer-se dessa massa laboral, mas não pagou o que prometeu: uma indemnização.
Em Dezembro, oito meses depois, os visados continuavam sem ver um tostão. Uns preferiram então intentar uma acção judicial, como foi o caso de Mabasso. O advogado da Msumbuiji, Isálcio Manhanjane, disse ontem que o caso de Mabasso não tem mérito pois foi ele a origem da natureza dos vínculos contratuais entre a a Msumbiji e os 27 trabalhadores. “Ele foi negligente”. Mahanjane não especificou.
Seja como for, o nome e a imagem do clã Guebuza volta às parangonas por motivos pouco dignos.
Mussumbuluko Guebuza é o filho do ex-Presidente Armando Guebuza que se revelou um aficionado por armas de guerra. Quando o pai estava no poder, ele participou de processos de “procurement” militar, posando com fornecedores de armas, de metralhadoras em riste. Com proteção paternal, sua empresa estava de vento em popa. A Msumbiji surgia sempre em notícias de novas venturas empresariais com marca de arrojo e génio empreendedores. Mas os contratos eram ganhos porque sua sombra paternal estava sempre presente onde a Msumbiji se oferecia para trabalhar.
Obteve esse fabuloso contrato de fornecimento de serviços de instalação, manutenção e reparação de grupos geradores de cerca de 350 torres de telefonia móvel de uma das operadoras, nas províncias do sul de Moçambique. Sua aparição no sector empresarial moçambicano foi, no entanto, meteórica. Com Guebuza no poder, conseguiu um sólido contrato de “assistência técnica” com a Aggreko, uma multinacional que geria uma central de produção de energia com base no gás de Temane, a partir de Ressano Garcia, fornecendo à EDM, à Eskom e à Nampower, a eléctrica da Namíbia.
Mussumbuluko revelou alguns traços de sua personalidade ao se deixar fotografar com armas de grande calibre numa sessão de compra de equipamento militar para o exército. Controverso foi também o negócio da implantação de centenas de câmaras de vídeo vigilância nas cidades de Maputo e da Matola, com o objectivo de monitorar os cidadãos. As mais de 400 câmaras de vídeo vigilância foram instaladas por uma empresa chinesa, em parceria com a Msumbiji, num negócio apadrinhado directamente pelo ex-Presidente Armando Guebuza. (Marcelo Mosse)
Dezenas de estudantes de Contabilidade e Auditoria, do Instituto Politécnico de Tecnologia e Empreendedorismo (IPET), efectuaram, na semana finda, uma visita de estudo à sede do BCI, em Maputo.
Para além de terem tido acesso a alguns dos sectores-chave do banco, os estudantes tomaram parte numa palestra sobre planeamento e educação financeira. Segundo o facilitador e colaborador do BCI, Daudo Vali, a visita serviu também “para dar a conhecer aspectos importantes sobre planeamento e independência financeira, por meio de uma poupança eficaz”.
“É prática do BCI estabelecer uma interacção contínua com instituições de ensino básico, médio e superior, como forma de preparar os alunos, estudantes e futuros profissionais para que sejam conhecedores da realidade e das actividades bancárias, e que sejam economicamente capazes de maior racionalização de recursos”, esclareceu.
Como referiu Rosalita Paulino, docente do IPET, os estudantes “já têm uma visão geral sobre a banca e uma certa percepção sobre o seu funcionamento”. “Tiveram aqui um contacto directo com o terreno, como forma de os levar a quebrar certos mitos. Muitas das vezes pensa-se que banca é só lidar com dinheiro. Ao saírem daqui partem com outras expectativas e com uma visão mais próxima da sua área de formação”, explicou.
“Esta visita foi fascinante”, disse Luís Bila, estudante de Contabilidade e Auditoria. “Esta experiência deu-me mais motivação para concluir o meu curso, especializar-me e num futuro próximo aperfeiçoar-me profissionalmente”, continuou.
Já para Anifa Ussene, “para além de nos ajudar a aprofundar os conhecimentos que já adquirimos, este contacto cria mais familiarização com o meio profissional e, no meu caso, vai ser possível aliar a teoria e a prática, e tornar a minha formação mais completa”.
Refira-se que o IPET opera há cerca de 10 anos e oferece uma quinzena de cursos em Maputo, Sofala, Tete, Zambézia, Nampula, Cabo Delgado e Niassa.(Carta)
Dorotéia é uma peça que retrata a história de uma senhora que se desviou dos padrões familiares fugindo com um sul-africano. Perdeu-se e passou a se envolver com vários homens tendo como preferência homens mais velhos, tempo depois de perder o seu filho, Dorotéia jurou que havia de ser uma senhora de bom conceito, refugiando-se então no abrigo das primas (D. Flávia, Maura e Carmelita) viúvas, que viviam numa casa só de salas, pois acreditavam que é no quarto onde a carne e a alma se perdem. Elas olhavam para o sexo como pecado, feiura como espantalho do demónio, a beleza como maldição e a doença como purificação da alma.
(26 de Setembro, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)