A percepção de que figuras oriundas das elites no poder em Moçambique sustentam suas luxuosas vidas com recurso à caça furtiva ganhou peso ontem com a aparição de uma evidencia sonante.
Lucílio (Tchenguela) Matsinha, filho do General na Reserva, antigo ministro e quadro proeminente na história do partido Frelimo, Mariano de Araújo Matsinha, foi detido, na manhã desta segunda-feira, nas proximidades de uma estância hoteleira no centro da cidade de Maputo, na posse de cornos de rinoceronte.
Foi como que um presente de mau gosto para o pai. Entre sexta-feira e sábado, o afável General tinha zarpado para Tete, onde faz os trabalhos da sua militância na Frelimo. No sábado, em Tete, ele foi surpreendido com um enorme bolo de aniversário. Justamente! Completava 82 anos de idade. Mas, e depois, a notícia de um filho envolvido, até agora de forma suspeita, no comércio ilegal de chifres de rinoceronte...
Tchenguela é um dos quatro primeiros filhos de Matsinha, antes do seu casamento com Fernanda Mourana. Segundo Leonel Muchina, Porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM), a nível da Cidade de Maputo, ele foi neutralizado após “um trabalho de investigação” que levou à conclusão de que o visado transportava espécies protegidas e proibidas por Lei. Revelou que, na altura da detenção, Tchenguela preparava-se para entregar “o pacote com os troféus” a um potencial cliente numa estância hoteleira.
De acordo com a PRM, Tchenguela Matsinha é um indivíduo reincidente na prática de crimes do género, em particular na “falsificação de pedras preciosas”, tendo já sido detido anteriormente e solto. Entretanto, na última segunda-feira (30 de Setembro), viu-se mais uma vez a cair nas malhas da polícia. Agora, não se sabe qual será a sua sina.
De acordo com amigos, durante a sua infância e juventude, Tchenguela Matsinha era “bem comportado e com uma educação familiar rígida, mas nunca se dedicou aos estudos”.
“Carta” apurou que, nos últimos anos, Tchenguela era um jovem altamente endividado, com bancos e agiotas. Anúncios bancários de execução em seu nome foram publicados há alguns meses na imprensa. Consta que Tchenguela se endividou quando lhe foi dada a oportunidade, pelo pai, de assumir um lugar na administração de uma empresa robusta de infraestruturas e redes de electricidade, fornecedora veterana da EDM e de outros grandes clientes.
Tinha um salário chorudo, mas uma conduta de “bon vivant”. Nessa empresa, terá espatifado um carro de luxo, acabando sendo afastado. De acordo com as informações avançadas pela PRM, os cornos de rinoceronte apreendidos serão submetidos à perícia para se aferir o peso e sua autenticidade, uma vez que o filho de Mariano Matsinha “é falsificador”.
Refira-se que, nos últimos anos, têm sido detidos vários cidadãos de nacionalidades diferentes, com destaque para chineses, tailandeses e vietnamitas, na posse de pontas de marfim e cornos de rinoceronte. (Omardine Omar, com redacção)
A campanha eleitoral rumo às Eleições de 15 de Outubro próximo arrancou, oficialmente, à escala nacional, a hora zero do dia 31 de Agosto último e, no passado domingo (29), totalizaram-se os precisos 30 dias. Faltam, de acordo com um calendário facultado pelos órgãos eleitorais, a contar a partir desta terça-feira (01 de Outubro), 11 dias para o término da campanha eleitoral.
Na edição de hoje, “Carta” traz aquele que, mais ou menos, foi o percurso dos três principais candidatos, nomeadamente Filipe Nyusi (Frelimo), Ossufo Momade (Renamo) e Daviz Simango, a inquilinos da Ponta Vermelha, nos últimos 31 dias. A descrição toma em consideração as províncias escaladas, bem como os momentos que marcaram o trajecto dos três principais candidatos.
Nyusi já escalou oito províncias
Filipe Nyusi, candidato da Frelimo e que concorre à sua própria sucessão, iniciou a campanha eleitoral, precisamente, no sábado, 31 de Agosto. O palco escolhido para o pontapé de saída foi a província de Sofala, concretamente, na cidade da Beira, no caldeirão do Chiveve.
Ainda naquela província, Filipe Nyusi escalou os distritos de Búzi, Gorongosa, Caia, Marromeu e Nhamatanda. Depois de Sofala, Nyusi seguiu para a província da Zambézia, tendo a porta de entrada sido a cidade de Quelimane. Naquela que é conhecida como a província de muito pouca simpatia para com o partido no poder, o candidato da Frelimo escalou os distritos de Nicoadala, Mocuba, Gurúè, Milange e Alto Molócuè, tendo neste último distrito abordado, pela primeira vez, por via de uma comunicação à Nação, a questão da Xenofobia na vizinha África do Sul.
A província de Nampula foi o ponto seguinte. Aqui percorreu Malema e Ribáuè para desaguar na cidade de Nampula. No centro da cidade, concretamente no campo 25 de Junho, orientou um mega Showmício, que terminou em tragédia. À saída do evento, de acordo com os dados oficiais, 10 membros e simpatizantes do partido Frelimo perderam a vida, depois de terem sido pisoteados quando pretendiam sair pelo único portão aberto daquela infra-estrutura desportiva.
Ainda em Nampula, o candidato da Frelimo escalou os distritos de Mugovolas, Angoche, Mossuril, Monapo e Nacala-Porto.
De seguida, o actual Chefe de Estado escalou a sua terra natal, Cabo Delgado, actualmente “tomada” por indivíduos ao que tudo indica inspirados no radicalismo islâmico extremo. Nesta província, Nyusi escalou os distritos Chiúre, Namuno, Mueda, Montepuez e Pemba. Depois, seguiu para a província mais extensa do país, Niassa, onde “vendeu” as suas ideias nos distritos de Cuamba, Lichinga, Mecanhelas e Marrupa.
Do norte do país, o candidato iniciou a descida, tendo, na sequência, feito uma escala na província de Tete, região centro do país. Nesta província, a campanha do candidato da Frelimo voltou a ser, novamente, manchada de sangue. De acordo com as estatísticas oficiais, cinco membros e simpatizantes da Frelimo perderam a vida quando regressavam de um comício orientado por Filipe Nyusi, na vila de Songo, distrito de Cahora Bassa. Em Tete, Filipe Nyusi escalou, igualmente, os distritos de Chiúta, Angónia, Moatize e Cidade de Tete.
Ainda na região centro, o candidato da Frelimo entrou para a província de Manica, no caso a última província da região (visto que já visitara Zambézia e Sofala), antes de descer para a zona sul do país. Aqui, Filipe Nyusi fez campanha nos distritos de Vanduzi, Chimoio, Bárue, Manica, Sussundenga e Gondola.
No passado dia 29 de Setembro, o candidato da Frelimo entrou para a região sul, tendo a província de Inhambane sido o ponto de entrada. Nyusi orientou um comício nos distritos de Vilanculos e ontem (30) em Massinga, Morrumbene e Zavala.
Em todas as províncias, Nyusi promete emprego para a juventude, acabar com a corrupção, diversificar a economia, através das receitas do gás do Rovuma, assim como melhorar as vias de comunicação.
Até ao fecho desta campanha eleitoral, o actual Presidente da República irá escalar ainda as províncias de Gaza, Maputo e Maputo Cidade.
Ossufo Momade percorreu a metade do país
O candidato da Renamo, Ossufo Momade, iniciou a campanha precisamente no dia 02 de Setembro, dois dias depois da data convencionada para o arranque oficial da maratona do namoro ao eleitorado. O ponto escolhido para o início dos trabalhos foi a província de Maputo, concretamente na cidade da Matola.
Depois da cidade da Matola, Ossufo Momade e sua comitiva escalaram os distritos de Boane, Marracuene e Manhiça. Da província de Maputo, região sul, Momade subiu para o centro do país e foi, praticamente, “fixar residência” na província da Zambézia, tendo nela permanecido por mais de dez dias.
Na Zambézia, o Presidente da Renamo escalou os distritos de Milange, Quelimane, Morrumbala, Namacurra, Alto-Molócuè, Gilé, Pebane e Gurúè. Do centro do país, Momade seguiu para a região norte, tendo escolhido a província do Niassa como o ponto de entrada. No Niassa, o líder da “Perdiz” escalou os distritos do Lago, Sanga, Mandimba, Cuamba, Lichinga e Mecanhelas.
Salta à vista o facto de Momade não ter escalado, na região norte, as províncias de Nampula (onde se acredita que será feito o encerramento da campanha) e Cabo Delgado (que terá visitado durante a pré-campanha).
Depois de palmilhar Niassa, Ossufo Momade desceu para o centro do país. Nesta região, escalou a província de Tete, onde fez campanha nos distritos de Angónia, Tsangano, Cidade de Tete e Moatize.
Ontem, Ossufo Momade entrou para a província de Inhambane, tendo escalado os distritos de Vilanculos e Massinga.
Em todas as províncias, Ossufo Momade promete também melhorar a rede viária nacional, melhorar a qualidade de ensino, aumentar os salários, criar mais emprego para os jovens e, claro, combater a corrupção.
Até ao próximo dia 12 de Outubro, o candidato da Renamo figura como quem ainda tem um longo caminho por percorrer, faltando escalar as províncias de Gaza, Sofala, Manica, Nampula e Cabo Delgado.
Daviz Simango por escalar quatro províncias
Daviz Simango, presidente da terceira maior força política do xadrez político nacional, Movimento Democrático de Moçambique, iniciou a campanha eleitoral no dia 01 de Setembro, um dia depois do arranque oficial. A província da Zambézia, concretamente o distrito de Gurúè foi o local escolhido para o lançamento.
Na Zambézia, Daviz Simango palmilhou os distritos de Mocuba, Namacurra, Nicoadala, Milange, Molumbo, Pebane e Quelimane. Da Zambézia seguiu para a província de Nampula. Aqui escalou os distritos de Nacala-Porto, cidade de Nampula, Mecubúri, Moma, Larde, Angoche, Mugovolas, Liúpo, Mogincual, Monapo, Ilha de Moçambique, Mussuril, Memba, Nacala-à-Velha, Meconta, Ribáuè, Lalaua e Malema.
Cabo Delgado foi o destino seguinte. Nesta província, Daviz Simango escalou os distritos de Balama, Montepuez, Ancuabe, Pemba e Mecúfi. Seguidamente, o candidato do MDM virou os canos para a província do Niassa. Neste ponto do país, Simango escalou os distritos de Mecanhelas, Marrupa, Ngaúma, Maua, Metarica, Cuamba e Lichinga.
Depois seguiu para o centro do país, onde escalou as províncias de Tete e Manica, depois de uma passagem (em trânsito) pela província de Sofala, sua terra natal. Em Tete, Simango escalou os distritos de Moatize, Angónia e a Cidade de Tete.
Em Manica, escalou o distrito de Guro, enquanto em Sofala esteve nos distritos de Caia e Marromeu. O candidato do MDM, que concorre pela terceira vez consecutiva à Presidência da República, escalou ainda a província de Gaza, concretamente os distritos de Chigubo e Mandlakazi e as cidades de Xai-Xai e Chókwè. Como nos outros anos, Simango e sua comitiva foram impedidos de fazer campanha eleitoral por membros do partido Frelimo sobre um olhar impávido da Polícia, para além de um silêncio ensurdecedor da liderança máxima da Frelimo.
Em todos os pontos por si escalados, Simango promete tornar Moçambique para todos, garantindo maior inclusão, melhoria na qualidade dos serviços sociais básicos e, para não variar, lutar contra a corrupção.
Até ao fecho da campanha eleitoral, o candidato do MDM ainda tem por escalar as províncias de Maputo, Maputo Cidade, Inhambane e Sofala, onde irá encerrar a sua maratona de caça ao voto. (Carta)
O Fórum de Monitoria do Orcament0 (FMO) não cruza mãos na sua empreitada de ver Manuel Chang embarcar para os EUA, em processo de extradição, e garantir que o julgamento de Jean Boustani, gestor sénior da Privinvest, que inicia no próximo dia 15 de Outubro, seja um processo transparente e informativo para a sociedade moçambicana.
Na semana passada, o FMO submeteu na África do Sul, junto do Tribunal Supremo de Gauteng, as suas derradeiras alegações contra a pretensão do Governo de Maputo de ver Manuel Chang ser extraditado para Maputo.
E ontem, o mesmo FMO, escreveu ao Procurador Richard Donoghue, do tribunal de Brooklyn, e à firma que defende Jean Boustani, a Willkie Farr and Gallagher LLP, solicitando que todas as provas e evidencias sejam-lhes disponibilizadas, para que possam ser traduzidas para português e divulgadas de forma ampla em Moçambique.
“O julgamento de Jean Boustani é da extrema importância para os moçambicanos, e vai ser seguido por muitos”, diz o FMO, acrescentado que “a disponibilização imediata das provas vai ajudar os moçambicanos a terem uma compreensão cabal sobre as alegações de corrupção levantadas contras funcionários moçambicanos e contra aqueles com quem eles fizeram o negócio.”
O FMO recorda que o caso vertente causou um enorme prejuízo à sociedade moçambicana e os seus cidadãos estão hoje a pagar por empréstimos contraídos para a compra de equipament0 e serviços sem nenhum valor, ou que acabaram apenas como subornos para banqueiros, homens de negócios e funcionários do Estado moçambicano. (Carta)
A petroquímica francesa Total anunciou, esta segunda-feira, ter concluído a aquisição da participação de 26,5 por cento detida pela Anadarko no projecto Mozambique LNG por um preço de compra de 3,9 mil milhões de USD.
De acordo com o comunicado de imprensa enviado à nossa Redacção, na tarde de hoje, a operação ocorre depois de a Total ter chegado a um acordo vinculativo com a Occidental (petroquímica norte-americana que adquiriu as acções da Anadarko Petroleum Corporation), a 03 de Maio de 2019, para adquirir os activos da Anadarko em África (Moçambique, Argélia, Gana e África do Sul) e ter assinado o Contrato de Compra e Venda subsequente a 03 de Agosto de 2019.
Segundo o Presidente e Director-Executivo da Total, Patrick Pouyanné, o projecto Mozambique LNG “é um activo único” que corresponde perfeitamente à estratégia daquela empresa francesa e reforça a sua posição em matéria de gás natural liquefeito.
“Como novo operador, estamos totalmente empenhados no projecto Mozambique LNG e iremos tirar o máximo partido das nossas capacidades humanas, técnicas, financeiras e de marketing para reforçar ainda mais a sua execução. É certo que a Total irá trabalhar nas sólidas bases estabelecidas pelo anterior operador e pelos respectivos parceiros com vista a implementar o projecto no melhor interesse de todas as partes envolvidas, incluindo o governo e o povo moçambicano”, disse a fonte, citada no documento.
Aliás, a petroquímica defende que o projecto Mozambique LNG tem um risco mínimo, pois, quase 90% da produção foi já vendida, através de contratos de longo prazo com os principais compradores de GNL na Ásia e na Europa. Sublinha ainda que espera-se que o projecto tenha uma componente de gás doméstico destinada ao consumo nacional para contribuir para o desenvolvimento económico futuro.
Refira-se que a Decisão Final de Investimento (DFI) relativa ao projecto Mozambique LNG foi anunciada a 18 de Junho de 2019, num valor de 23 mil milhões de USD e a produção do projecto deverá iniciar até 2024.
Quanto ao processo de compra das participações da Anadarko nos restantes países (Argélia, Gana e África do Sul), a Total diz ainda estarem a decorrer. (Carta)
Aquilo que o corpo já esqueceu é a primeira exposição individual do artista moçambicano Luís Santos. Numa constante exploração de formas e linhas, influenciado pelos elementos naturais e arquitectónicos que o rodeiam, Luís Santos constrói organismos complexos que se estendem, cruzam, multiplicam, fecham e pulsam. Impressionantes pelo detalhe e pela agilidade técnica que entrelaça madeira com palha e ferro com cimento, as esculturas olham-nos como criaturas de um mundo fantástico e selvagem. Confrontam-nos com um sentimento de familiaridade e estranheza e, pedem pela nossa interação e pelo nosso olhar curioso.
(01 de Setembro, às 19Hrs no Centro Cultural Franco-Moçambicano)
Performance de Idio Chichava com participação de Nandele Maguni e Enia Lipanga. Trata-se de uma proposta para portadores de deficiência visual.
(02 de Outubro, às 18:30Min no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
Samir um dia fica loucamente apaixonado por Agathe, um salva-vidas. Para se aproximar dela, ele decide fazer aulas de natação. Mas a jovem percebe rapidamente que ele já sabe nadar e está perdendo o interesse por ele. Quando ela voa a Islândia para participar do Congresso Internacional de Nadadores Mestres, ele decidiu se juntar a ela, ainda cheio de esperança e amor. Duração: 83 minutos, Idioma: Francês com legendas em Português.
(30 de Setembro, às 19Hrs no Centro Cultural Franco-Moçambicano)
O Director-Executivo da Associação de Comércio, Indústria e Serviços (ACIS), Edson Chichongue, desafia os representantes do sector privado da União Europeia a apostarem na disseminação do Acordo de Parceria Económica (APE) com os países da África Austral, de modo a que os envolvidos tirem maior proveito, no processo de importação e exportação de produtos.
Intervindo na passada quinta-feira, na cidade alemã de Frankfurt, no Fórum de Troca de Experiências entre organizações da União Europeia e representantes do sector privado, a nível dos países da África Austral, no âmbito do APE, Edson Chichongue disse ser importante que todos estejam esclarecidos sobre os pressupostos da implementação do acordo.
“A disseminação deste acordo permitirá que os empresários não apenas saibam da sua existência, mas o apliquem na íntegra. Não queremos que seja mais um acordo, como tantos outros que já foram rubricados, sem que se traduzissem em benefícios para o empresariado, mais pela deficiência de informação que tanto o Sector Privado como os Agentes do Estado possuem. Portanto, é importante assegurar esta realização e encontrar, a nível dos Estados, um mecanismo de monitoria do funcionamento deste acordo, que é tão importante para empresários africanos interessados em colocar os seus produtos no mercado da União Europeia, assim como para os países da União Europeia que queiram colocar os seus produtos nos mercados da SADC”, frisou.
No evento, que decorre em simultâneo com o Fórum do Caribe (CARIFORUM), Chichongue ressalvou, ainda, que para o sucesso do acordo, os empresários devem elevar a qualidade dos produtos que colocam ao dispor, para que as trocas comerciais ocorram no nível desejado.
“É importante que, nesta abertura de importação e exportação de produtos, se criem capacidades para que os nossos produtos sejam competitivos, porque nem tudo aquilo que produzimos conseguimos esgotar no mercado nacional. Assim sendo, há sectores que podem ficar sufocados, portanto, é preciso ter algum cuidado”, advertiu.
Para elevar os mecanismos e a capacidade de produção global, o Director-Executivo da ACIS instou ao Sector Privado empresarial da União Europeia a fortalecer parcerias empresariais com os produtores nacionais.
“Foi importante referir que o nosso país tem um grande potencial para o crescimento das trocas comerciais entre a União Europeia e a SADC, temos portos para escoamento de vários produtos para muitos países abrangidos pelo APE, para além de que neste momento a nossa economia está numa boa fase de recuperação”, finalizou.
Refira-se que a ACIS participa no evento, na qualidade de maior associação empresarial em Moçambique, que representa os sectores Industrial, de Comércio e de Serviços. O Fórum terminou no passado sábado. (Carta)
Os utentes dos serviços de Identificação Civil passam a receber, a partir de amanhã, uma notificação por SMS para poderem efectuar o levantamento dos seus Bilhetes de Identidade (BI).
A novidade foi avançada, esta sexta-feira, pelo porta-voz da Direcção Nacional de Identificação Civil (DNIC), Alberto Sumbane, durante o habitual briefing semanal com a comunicação social. Na ocasião, Sumbane não revelou o valor investido e nem o nome das operadoras a serem usadas para a prestação dos serviços.
Segundo a fonte, a iniciativa visa reduzir o número de pessoas nas filas-de-espera e irá funcionar em todo o país. Entretanto, para o funcionamento pleno do aplicativo, Alberto Sumbane apela aos utentes a prestarem informações fiáveis. Explicou ainda que, neste momento, o sistema está na sua fase experimental. (Marta Afonso)