Estamos na rota final da campanha eleitoral, rumo às eleições presidenciais, legislativas e províncias de 09 de Outubro de 2024. Devo recordar que para estas eleições concorrem 37 partidos políticos e quatro candidatos às Presidenciais, sendo que os 37 partidos disputam as 250 vagas existentes na Assembleia da República. Imagine-se, no caso em que cada partido conseguisse eleger pelo menos quatro deputados, a confusão que seria a chamada “casa do povo”. Felizmente, muitos dos 37 partidos políticos concorrem porque foram registados, não porque possuam uma base eleitoral com algum peso, a ponto de conseguir as vagas na Assembleia da República. Desde já, podemos considerar quatro partidos políticos a ter em conta para disputarem, de forma séria, embora desproporcional, as vagas na Assembleia da República, que são, na minha opinião:

1. Frelimo;
2. Renamo;
3. MDM e;

Estes são, desde já, os partidos a ter em conta na divisão das vagas na Assembleia da República, contudo, é preciso alertar o estimado eleitor que, destes, na minha opinião, quem oferece garantias de uma governação seria é a Frelimo e digo porquê. Ainda que muitos concidadãos possam estar cépticos, já que a Frelimo governa Moçambique desde a independência nacional, em 1975. Porquê da escolha da Frelimo e seu candidato? A Frelimo e Daniel Chapo apresentam no seu manifesto eleitoral cinco pilares importantes sobre a governação de Moçambique, que são:

• Defesa da Soberania, integridade territorial e Unidade Nacional;
• Investimento no capital humano e fortalecimento das instituições;
• Transformação da estrutura económica e melhoria de qualidade de vida dos moçambicanos, que incida sobre:

1. Economia Azul;
2. Criação do Banco de Desenvolvimento;
3. Trabalho, Autoemprego e Emprego;
4. Micro, pequenas e médias empresas e;
5. Gestão sustentável dos Recursos naturais.

• Desenvolvimento de infra-estruturas resilientes às mudanças climáticas e;
• Consolidação das relações com a região, o continente e o resto do mundo.

Relativamente ao primeiro pilar, o candidato da Frelimo tem estado a defender que a guerra, movida pelas forças terroristas na região norte, mais concretamente na província de Cabo Delgado, deve conhecer o seu término e que tudo fará para conseguir esse desiderato. Ao mesmo tempo, reconhece que o tecido social moçambicano, nos últimos anos, tem estado a retalhar-se em tribo, raça, posição social, religião entre outros. Esta constatação viola, de forma flagrante, a Constituição da República, sendo o Chefe do Estado, o garante da Constituição, tudo fará para que se reponha a constitucionalidade em Moçambique.

Do mesmo modo, deve associar-se o primeiro pilar ao segundo, que é o desenvolvimento do capital humano e fortalecimento das instituições. É bastante claro para a Frelimo e Daniel Chapo que, sem o capital humano formado e desenvolvido, a defesa da soberania será uma utopia, por isso, logo em seguida, colocam esta questão que está intrinsecamente ligada ao fortalecimento das instituições. Ora, as instituições são fortalecidas por ter gente devidamente formada e comprometida com a causa nacional, as instituições não são os edifícios, são as pessoas que irão ocupar lugares por mérito e que estarão para servir e não para se servirem dos cargos que irão ocupar.

Ora, Moçambique, com o capital humano formado, também estará, de forma intrínseca, em condições de transformar a estrutura económica nacional. Desde já, é de louvar a ideia de um Banco de Desenvolvimento, pois sabe-se que um dos grandes entraves ao investimento nacional, de entre vários, é o custo do dinheiro porque a Banca nacional, de maioria com capitais estrangeiros, não prossegue o desenvolvimento de Moçambique. Querem ganhar dinheiro vendendo dinheiro, logo, para lograr-se o desenvolvimento e transformação da nossa economia, é preciso que tenhamos a Banca para apoiar esse desiderato.

Esse apoio não será de natureza filantrópica, será um apoio no sentido em que o acesso e os juros não serão tão altos como o são na Banca Comercial, o tempo de maturação também poderá respeitar a natureza do investimento a ser financiado, por exemplo, na agricultura. Não fará sentido colocar-se como período de maturação seis meses, considerando que haverá lavouras, gradagens, nivelamento, abertura de sulcos, sementeiras, regas, adubações, pulverizações para o combate às pragas e doenças entre outras operações culturais que antecedem as colheitas e vendas.

Por isso, neste pilar, existe a preocupação de criação de emprego, a criação de autoemprego, a criação de micro, pequenas e médias empresas de moçambicanos, a criação de autoemprego, tudo isto de modo a concorrer para a transformação da nossa estrutura económica. Nesse quesito, o candidato da Frelimo tem se desdobrado na explicação sobre o que pretende da agricultura como factor dinamizador da nossa economia. Mais um motivo para a eleição da Frelimo e seu candidato. Isto, para exemplificar.

Porquê eleger Daniel Chapo!

Desde logo, o candidato da Frelimo é o mais novo de todos os candidatos que disputam a Ponta Vermelha. Se a sociedade moçambicana no geral e a juventude em particular têm estado a exigir mais representatividade nos órgãos do poder, no dia 09 de Outubro de 2024, têm a oportunidade de eleger um jovem para dirigir os destinos de Moçambique. Aqui, trata-se de ser o mais alto MAGISTRADO da Nação, trata-se de um jovem que deu provas de capacidade de dirigismo, desde a base, que é o Distrito, subiu à Província e agora teve a oportunidade de dirigir a Nação. Serás tu, jovem, a negar-lhe esse direito? Então, amanhã, não venha “chorar”, alegadamente, porque os velhos não querem deixar o poder. Eis a oportunidade de eleger um jovem de entre os candidatos.

O candidato da Frelimo é um homem de família e crente de Deus, numa das palavras que ficou célebre nele foi que “tal como Salomão, Chapo pede sabedoria para a direcção de Moçambique”. Este pronunciamento só pode ser de alguém que cré em Deus, que conhece a Bíblia e pratica alguma religião. Como sabemos, a religião é a grande fonte de moralidade, ensina-nos a não pecar, a não roubar, a não fazer mal ao próximo, a ajudar os necessitados, crianças, velhos e os incapazes. Isto, caro eleitor, são alguns dos predicados de Daniel Chapo, por isso merece a oportunidade de dirigir Moçambique.

Finalmente, por onde passou, mostrou a integridade nas suas acções, sabe ouvir, não é de tipo (posso, quero e mando) não, ele sabe ouvir as pessoas que constituem a sua equipa de trabalho, não se exalta, é paciente e sabe estar com diferentes sensibilidades da sociedade, por isso, vote na Frelimo e em Daniel Chapo nas eleições de 09 de Outubro de 2024, nada será como de antes, nada será feito como se vem fazendo porque Daniel Chapo quer fazer diferente para obter resultados diferentes.

Adelino Buque