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terça-feira, 20 dezembro 2022 12:10

Estado Geral da Nação é de “estabilização e de renovado optimismo face aos desafios internos e externos”

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“As realizações de 2022 resumem-se em simples palavras: ano de trabalho, de estabilidade política, de pacificação, de credibilidade, de governação sustentável e de projecção além-fronteiras. Por isso, pode-se, assim afirmar e categoricamente, que a situação geral da nação é de estabilização e de renovado optimismo face aos desafios internos e externos. Precisamos de prevalecer estáveis para podermos produzir”.

 

Esta é avaliação feita pelo Presidente da República, na manhã desta terça-feira, ao Estado Geral da Nação referente ao ano civil e fiscal de 2022. Tal como era previsível, Filipe Jacinto Nyusi voltou a não dizer aos moçambicanos se o país está bem de saúde ou não, num ano em que a inflação voltou a reduzir a capacidade de compra das famílias moçambicanas.

 

Segundo o Chefe de Estado, a sua avaliação deriva da “confluência de factores adversos” que lhe colocaram “escolhas difíceis”, construindo-se verdadeiras barreiras para o país, “que almeja a condição de desenvolvimento mais profícuo”.

 

Discursando perante 228 deputados e cerca de uma centena de convidados, entre titulares dos órgãos de soberania e membros do Governo, o Presidente da República afirmou que, em 2022, o Governo esteve concentrado em ultrapassar os “entraves que se impuseram ao crescimento e desenvolvimento alcançado nos últimos anos”.

 

Para Filipe Jacinto Nyusi, a sua governação “constituiu estímulo à produção, produtividade, emprego e melhoria do bem-estar dos moçambicanos” e que o Governo nunca se curvou perante os desafios impostos, com destaque para a Covid-19, que continua a enfraquecer o tecido social e empresarial do país.

 

“A esperança, vivacidade, coragem e resiliência dos moçambicanos prevaleceu e esta deve continuar a ser nossa postura para vencermos a pobreza e alcançarmos o desenvolvimento”, defendeu o Chefe de Estado, para quem “devemos continuar a inspirar a confiança, união e coesão para alcançarmos uma sociedade mais justa, partilhando de forma mais equitativa os frutos e ganhos do desenvolvimento para cada um dos moçambicanos”.

 

“O informe que vos apresentei ilustra como os tempos foram difíceis para Moçambique e para todas outras nações. Estou certo que esta mesma comunicação, também prova o quão nós fizemos para superar dificuldades. Em Moçambique, temos de enfrentar contingências que atingiram todas nações, mas fomos capazes de virar a página e de viver dias mais leves e mais luminosos”, sentenciou. (A.M.)

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