Os órgãos de propaganda do Estado Islâmico anunciaram, na sexta-feira, que os terroristas foram responsáveis pelos ataques perpetrados no distrito de Nangade, onde pelo menos um militar moçambicano foi morto e apoderaram-se de várias armas, embora a missão militar da SADC (SAMIM), numa operação conjunta com as FADM, assegura ter desmantelado uma importante base terrorista na noite de 11 de Dezembro.
Os terroristas também reivindicam um ataque a uma posição das FDS nas aldeias Nkoe e Nguida, no distrito de Macomia, centro de Cabo Delgado, a 12 de Dezembro, onde militares moçambicanos chegaram a fugir abandonando os seus pertences.
As informações do Estado Islâmico vêm acompanhadas de várias fotos com os seus homens ateando fogo a palhotas da população e exibindo fotografias de civis capturados, antes de serem decapitados.
No relatório divulgado semana passada, o projecto de monitoria da violência armada no norte de Moçambique confirma ter havido uma grande invasão ao quartel de Nguida, 20 km de Macomia-sede, envolvendo cerca de 300 terroristas, tendo resultado na morte de quatro elementos das FADM.
Refira-se que, na semana finda, "Carta" reportou a ocorrência de um confronto que resultou na morte de um terrorista e de um elemento da força local, na aldeia Nova Zambézia, no distrito de Macomia. (Carta)