No âmbito do acordo de cooperação com a Associação Internacional de Hidroelectricidade (IHA, International Hydropower Association) e com o apoio da Agência Norueguesa de Cooperação e Desenvolvimento (Norad), o Gabinete de Implementação do Projecto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa (GMNK) realiza, de 29 a 30 de Novembro, em Maputo, um workshop para avaliação da sustentabilidade hídrica em Moçambique, com enfoque no Projecto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa.
Esta cooperação procura alinhar o desenvolvimento de energia hídrica em Moçambique com boas prácticas internacionais. O objectivo é tornar os projectos mais sustentáveis e contribuir para a implementação do Acordo de Paris sobre mitigação e adaptação às mudanças climáticas, protegendo o meio ambiente e respeitando as comunidades.
Com uma visão de transparência e melhoria contínua, o projecto de Mphanda Nkuwa foi sujeito a uma avaliação independente com a ferramenta HESG – Hydropower Environmental, Social and Governance Gap Analysis Tool, ou seja, Parâmetros Internacionais de Avaliação da Sustentabilidade de Hidroelectricidade. O processo de avaliação baseia-se na consulta de comunidades, inspeção visual do local, bem como na auditoria de documentação relevante.
Este workshop promove a oportunidade de partilhar a experiência da avaliação, com vista a melhorar a toma de decisão, o alinhamento com as expectativas das instituições financeiras, O workshop irá juntar várias instituições como o Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME), a Electricidade de Moçambique, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa, o Ministério da Terra e Ambiente, a ARA Centro Zambeze, Empresas de Energia da África Austral (SAPP), instituições académicas, organizações não-governamentais, sociedade-civil e o sector privado.
Este workshop dá seguimento à formação profissional que decorreu de 20 a 22 de Outubro do ano passado, sobre Ferramentas de Hidroelectricidade Sustentável em Moçambique para as Instituições Governamentais e não Governamentais, incluindo Instituições financeiras internacionais, partes interessadas no projecto Mphanda Nkuwa.
Este processo de avaliação é financiado pelo Reino da Noruega e do Governo da Suiça (SECO), em parceria com a IHA, o qual (prevê a capacitação técnica e formação do GMNK, MIREME, entidades do Governo de Moçambique, financiamento do processo de acreditação Social, Ambiental e Governança (Environmental Social and Governance - ESG), contratação do consultor independente para certificação do projecto em ESG e certificação ESG.
A secretária-geral da SWAPO, Sophia Shaningwa, instruiu o presidente do comité eleitoral do partido, Joshua Kaumbi, e sua equipe a recontar hoje todos os votos dos membros do comité central do partido. "Todos os votos devem ser recontados, verificados e alocados adequadamente", disse Shaningwa numa carta enviada a Kaumbi.
Shaningwa disse que um relatório completo também deve ser submetido à liderança por meio de seu escritório até amanhã, quinta-feira. Ela frisou que o processo de recontagem deve ser conduzido na presença da polícia e dos observadores da Swapo.
O congresso que elegeu a vice-presidente da Swapo, Netumbo Nandi-Ndaitwah, como a próxima candidata presidencial do partido para as eleições de 2024 foi elogiado por analistas, mas poderá ter sido manchado por supostas irregularidades eleitorais que podem ensombrar o partido no poder.
Há suspeitas de alguns delegados de que a lista de membros do comité central da Swapo incluía pessoas que não deviam constar nela. Isso pode levar a contestações judiciais, dizem as fontes.
Nandi-Ndaitwah foi confirmada como candidata presidencial da Swapo e sucessora do presidente Hage Geingob, na última segunda-feira. Ela derrotou a primeira-ministra, Saara Kuugongelwa-Amadhila e o ministro do Meio Ambiente, Florestas e Turismo, Pohamba Shifeta.
Nandi-Ndaitwah obteve 491 votos, Saara Kuugongelwa-Amadhila amealhou 270 e Pohamba Shifeta 91. O presidente Hage Geingob anunciou Nandi-Ndaitwah como candidata presidencial da Swapo para as eleições presidenciais de 2024.
A equipe de Nandi-Ndaitwah recebeu o cognome 'Old Mutual' em referência à idade dela. Nandi-Ndaitwah tem setenta anos de idade e pode tornar-se presidente da República aos setenta e dois. Geingob chamou os candidatos perdedores ao palco, instando-os a abraçar a vencedora.
Enquanto estava no pódio, ele condenou a manchete do jornal "The Namibian" dizendo que o Congresso do partido no poder foi marcado pelo caos. “Que caos?” perguntou ele.
Fontes familiarizadas com o processo de votação descreveram o processo eleitoral como “altamente irregular”. O porta-voz do comité eleitoral do congresso da Swapo, Audrin Mathe, negou essas alegações.(Carta)
A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) realiza hoje em Windhoek, na Namíbia, a reunião ministerial extraordinária (MCO) do Órgão de Cooperação para as áreas de Política, Defesa e Segurança.
A vice-Primeira-Ministra e Ministra das Relações Internacionais e Cooperação da Namíbia, Netumbo Nandi-Ndaitwah, presidirá ao encontro na qualidade de Presidente do Comité Ministerial da SADC. Os ministros da SADC responsáveis pela Cooperação em matérias ligadas à Política, Defesa e Segurança também estarão presentes no encontro.
Em cima da mesa, serão discutidos, entre outros, a situação política e de segurança e o fortalecimento dos processos democráticos e do Estado de Direito na Região da SADC. O encontro foi precedido pela reunião de Altos Funcionários do Comité Ministerial do Órgão de Cooperação para as áreas de Política, Defesa e Segurança realizada esta terça-feira, na capital da Namíbia. O Órgão de Política, Defesa e Segurança da SADC é responsável pela promoção da paz e segurança na região.
Os principais objectivos da SADC são: alcançar o desenvolvimento, a paz e a segurança e o crescimento económico, aliviar a pobreza, melhorar o padrão e a qualidade de vida dos povos da África Austral e apoiar os socialmente desfavorecidos através da integração regional, baseada em princípios democráticos e desenvolvimento equitativo e sustentável. (Carta)
A draga ILEMBE acaba de chegar a Maputo, tendo partido de Durban. A draga da Transnet National Port Authority (TNPA) foi contratada como parte do programa de manutenção regular dos canais de acesso ao porto, realizada a cada dois anos. A TNPA recebeu um contrato após uma RFP (Solicitação de Propostas) realizada em Julho de 2022.
A última dragagem de manutenção foi realizada pela Jan De Nul em 2019/2020. Foi também realizada uma intervenção prioritária durante o primeiro semestre de 2022 no âmbito do projecto de aprofundamento dos cais 6, 7, 8 e 9. Estas obras limitaram-se aos cais e a uma intervenção em troços críticos dos canais Matola e Polana.
A Draga ILEMBE é uma TSHD (Trailer Suction Hopper Dredger – uma draga de sucção) com capacidade de 5500 m3. O escopo atual envolve a manutenção dos canais Polana, Xefina e Canal Norte para remover aproximadamente 550.000 m3 de sedimentos. A previsão é de que o projeto seja concluído em dois meses.
A MPDC e a TNPA têm uma relação de longa data, com cooperação nas áreas da formação e dragagem.
A Associação de Comércio, Indústria e Serviços (ACIS), em parceria com o Fundo Monetário Internacional (FMI), realizou esta terça-feira, 29 de Novembro, na Cidade de Tete, um Breakfast on Economics and Business, com o tema “Perspectivas de Recuperação do Sector Empresarial no ano 2023.“
O evento juntou vários actores relevantes no desenvolvimento do país, com destaque para o sector empresarial, representantes do sector público, agências de apoio ao desenvolvimento do sector privado; instituições diplomáticas, entre outros, para uma reflexão sobre o futuro das empresas moçambicanas com foco no ano 2023.
O Moza Banco, representado pelo membro da comissão executiva, Devan Manmoandas integrou o painel de oradores no evento e a sua abordagem centrou-se na apresentação das linhas de financiamento disponíveis no Banco para apoiar a recuperação das empresas.
“É do nosso interesse contribuirmos de todas formas para a recuperação do sector empresarial no nosso país, e é por isso que apresentamos no evento soluções de financiamento com maior destaque para FSA (Segurança Alimentar), por via de financiamento a instituições de micro finanças (para financiar agronegócios), pequenos e médios projectos do sector do agro-negócio; IFAD - financiamento a instituições financeiras para repassarem a empreendedores rurais dos sectores sobre abrangência do REFP; AGRO – GARANTE, para apoiar projectos desenvolvidos por produtores individuais, PME, micro-empresas e associações/cooperativas, através da partilha de risco com o Moza Banco; FECOP, através desta linha, os Clientes podem aceder a fundos que lhes permitem recuperar e/ou manter as suas actividades.”, disse Devan Manmoandas
Com a sua participação além de apresentar a proposta de valor para apoiar o tecido empresarial da região Centro do país, o Moza Banco pretendia identificar novas oportunidades de negócio e parcerias junto do empresariado local e não só.
Iniciativa enquadrada nas comemorações do seu 27° aniversário, tendo sido realizada no âmbito do voluntariado empresarial a cargo dos Colaboradores
O Millennium bim realizou, no fim de semana último, uma acção de voluntariado à luz da iniciativa “Uma Cidade Limpa para Mim”, com vista a alertar a Sociedade Civil para a valorização, conservação dos espaços públicos e sensibilização da sociedade para a proteção do meio ambiente.
Em promoção a iniciativas responsáveis, no que concerne ao saneamento público, a jornada a cargo dos Colaboradores do Banco, contemplou as cidades de Xai-Xai, Inhambane, Beira, Chimoio, Quelimane, Pemba, Lichinga, Tete e Nacala.
A iniciativa que se enquadra no programa de Responsabilidade Social do Banco “Mais Moçambique para Mim”, abrange diferentes áreas estratégicas consideráveis a destacar a, cultura corporativa no que concerne ao envolvimento, a motivação dos Colaboradores, assim como do desenvolvimento das capacidades de trabalho de equipa, competências de liderança e relacionamento interpessoal.
No âmbito da iniciativa, o Presidente da Comissão Executiva, José Reino da Costa referiu “esta iniciativa, no âmbito das actividades de Responsabilidade Social Corporativa do Millennium bim, procura, através do exemplo, sensibilizar a sociedade sobre a importância da preservação do meio ambiente para a sustentabilidade e qualidade de vida de todos. É, pois, com muito apreço que assistimos ao forte envolvimento dos colaboradores do Banco, que de uma forma voluntária têm vindo a contribuir para que Moçambique disponha de cidades limpas onde os seus moradores tenham orgulho em viver.
O projecto, teve o seu início em 2007 onde o Banco em coordenação com as entidades municipais, desenvolveu acções de limpeza em vários locais envolvendo Colaboradores do Banco, Alunos das Escolas, grupos da sociedade civil e outras entidades.
Este ano, a jornada “Uma Cidade Limpa Para Mim” insere-se, ainda, nas comemorações do 27º aniversario do Millennium bim que se assinalou a 25 de Outubro.
Refira-se que as cidades de Maputo e Matola, não puderam fazer parte da jornada “Uma Cidade Limpa para Mim”, devido ao mau tempo que se registou no fim de semana último, na capital do País, estando prevista a realização do evento nas cidades mencionadas em data a anunciar.