Produtoras moçambicanas vão apresentar propostas de seriados ao canal Maningue Magic AO VIVO.
Depois da submissão e avaliação de propostas de seriados para o canal Maningue Magic, chegou a fase de apresentação dos projectos, a acontecer entre os dias 4 e 5 de Setembro, das 14h00 às 17h00, no Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), em Maputo.
No total, foram recebidas 64 propostas e, destas, selecionadas seis projectos de produtoras moçambicanas, nomeadamente, “Corações Amargos”, da produtora Ideias; “Chovem Amores na Rua do Matadouro”, da produtora CineGroup; “Ex-Amissíssimas”, “Buma”, e “Subúrbios” da produtora AfroCinemakers; e, “Os Magnatas”, da produtora Smart.
Estas propostas conseguiram convencer o júri pela originalidade, qualidade narrativa e viabilidade de produção, para além da adequação ao público-alvo do canal Maningue Magic.
As apresentações, três para cada dia, serão abertas ao público, incluindo outras produtoras, dando a oportunidade de aprendizado aos demais interessados, com direito a fazer perguntas depois de cada exposição.
As apresentações serão avaliadas por um júri composto pelo Director do canal Maningue Magic, João Ribeiro; Comissário Editor do canal Maningue Magic, Bruno Silva; Directora de Marketing, Relações Públicas e Comunicação da MultiChoice Moçambique, Jónia Presado; Designer e Produtor moçambicano, João Roxo Leão; e, cineasta angolano, Ery Claver.
O canal Maningue Magic está comprometido em apoiar o desenvolvimento da indústria local, fornecendo uma plataforma para os produtores moçambicanos mostrarem seu talento e criatividade. Aliás, esta iniciativa é um marco para a indústria cinematográfica em Moçambique, uma vez que nunca antes se realizou uma experiência desta natureza no país.
“Estamos empolgados em promover essa sessão de pitching pioneira em Moçambique. Queremos dar voz aos produtores locais e proporcionar uma oportunidade única de desenvolver e impulsionar a indústria cinematográfica no país”, afirma João Ribeiro, Director do canal Maningue Magic.
Esta iniciativa acontece no âmbito da 14ª. edição do KUGOMA, o mais antigo festival de cinema moçambicano, organizado pela Associação dos Amigos do Museu do Cinema em Moçambique. Faz projecções ao ar livre e em salas, realiza workshops, masterclasses, exibições em escolas e ajuda a promover os futuros realizadores moçambicanos e africanos.
Os principais actores do sistema bancário e financeiro moçambicano, nomeadamente a Associação Moçambicana de Bancos (AMB), o Mozabanco, Standard Bank, Mpesa, FSDMoc, Mcnet e Movitel vão discutir com o INTIC, CIUEM, Organização Internacional das Telecomunicações (ITU) e a representação do Grupo de Peritos em Segurança Cibernética da União Africana, nos dias 13 e 14 de Setembro de 2023, no Centro de Conferências Joaquim Chissano, as oportunidades e desafios da transformação do sector BFSI (Bancos, Serviços Financeiros e Seguros).
Entre os desafios destacam-se a segurança cibernética, a conformidade regulamentar, a promoção da inclusão financeira e a adaptação às mudanças. No âmbito das oportunidades, destaca-se a possibilidade de optimização digital dos processos, o surgimento de novos produtos financeiros, a análise de dados para personalização de serviços, a expansão da inclusão financeira e o fomento da colaboração entre as entidades.
Igualmente, o sector de Seguros representado pela Associação Moçambicana de Seguradoras abordará com a Associação Brasileira de Insurtechs, dinâmicas da transformação digital nos novos conceitos para a indústria de seguros, onde as empresas procuram abraçar a transformação digital para se ajustarem às mudanças nas expectativas dos clientes, aos avanços tecnológicos e às novas formas de concorrência.
O evento contará com a presença dos Governos de Moçambique e Cabo Verde através dos Ministérios e Secretaria de Estado que regulam o sector da economia, transportes e comunicações, ciência, tecnologia e ensino superior. Contará igualmente com o representante da Zona de Comércio Livre Continental Africana( AFCFTA) que trás as perspectivas de desenvolvimento do sector bancário, sistema financeiro e seguros através da transformação digital na promoção da integração econômica continental.
O evento tem Moçambique como país anfitrião e contará por ordem alfabética com a representação da África do Sul, Brasil, Cabo Verde, Ghana, Nigéria, Portugal e Quênia, estando igualmente confirmada a participação do representante da divisão de política económica e desenvolvimento sustentável na União Africana.
Termos como Mobile banking, Cibersegurança, Open Banking, Criptomoeda, Moeda digital, Fintech, Insurtech, Cloud based banking, Aprendizado de máquina, Inteligência Artificial, Big Data e Análise de Dados, Regulação e compliance, Internet das coisas, serão uma constante nesta conferência que visa a partilha de estratégias para enfrentar tais desafios e explorar plenamente os benefícios da transformação digital em curso.(Carta)
O contingente sul-africano na Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM) tem um novo comandante. No início deste mês, o Tenente-Coronel Thando Mpangeva assumiu o comando do 4º Batalhão de Infantaria, conhecido como Força de Combate Bravo, em substituição do Coronel Desmond Antonio.
Os soldados provenientes de Middelburg, em Mpumalanga, vão juntar-se aos colegas de sete outros países da SADC, juntamente com as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), num esforço regional para acabar com a violência e o terrorismo em Cabo Delgado.
As tropas, o material e o apoio à missão de manutenção da paz do bloco regional vêm de Angola, Botswana, República Democrática do Congo (RDC), Lesoto, Malawi, Tanzânia e Zâmbia.
Segundo relata o Major Mpho Mathebula, as FADM e a SAMIM têm “alcançado sucessos notáveis que vão desde a recaptura de aldeias e a expulsão de terroristas até à apreensão de armas e outro equipamento militar, resultando no retorno das pessoas deslocadas internamente (PDI) para refazer as suas vidas, o que demonstra o inabalável compromisso das Forças da SAMIM em ajudar o povo moçambicano a superar os seus desafios de segurança”.
O comandante cessante do contingente sul-africano disse que a colaboração da equipa de comando, a receptividade a ideias inovadoras e o reconhecimento das contribuições individuais contribuíram para as conquistas da SAMIM. “Esses factores promovem um ambiente de harmonia, em que os esforços conjuntos se traduzem em resultados eficazes”.
A SAMIM deverá permanecer em Moçambique até pelo menos meados de Julho do próximo ano, de acordo com uma decisão tomada pela “Cimeira Extraordinária de Chefes de Estado e de Governo do Órgão da Troika da SADC e os Países Contribuintes para os processos de paz em Moçambique e na República Democrática do Congo”. A reunião de alto nível realizada em Julho observou uma melhoria da situação de segurança em Moçambique e um “regresso gradual” dos deslocados internos “principalmente devido à redução das actividades terroristas”.
Nas últimas semanas, os insurgentes lançaram uma série de ataques com resultados mistos. No dia 8 de Agosto, a agência de notícias do Estado Islâmico, Amaq, afirmou que sete soldados governamentais foram mortos e dez feridos durante um ataque insurgente a uma base militar na floresta de Catupa. Publicou fotos de soldados mortos e reivindicou 50 armas apreendidas junto com morteiros, lançadores de foguetes e munições. As FADM disseram que esta operação resultou na morte dos líderes insurgentes Abu Kital e Ali Mahando.
O vídeo, após um ataque de 22 de Agosto, mostrou um veículo blindado de transporte de pessoal Marauder em chamas, um dos pelo menos seis fornecidos pela Paramount em 2020. O veículo foi destruído durante uma emboscada no distrito de Macomia, depois que a coluna motorizada de que fazia parte foi atacada por foguetes e armas leves. Soldados moçambicanos, ruandeses e da SAMIM fizeram parte da Operação Golpe II para destruir bases insurgentes na zona costeira de Macomia.
As FADM confirmaram a perda do veículo, acrescentando que foi morto o comandante insurgente Ibn Omar, também conhecido como Bonomade Machude Omar. Dois outros insurgentes também foram mortos no ataque, que custou a vida a nove soldados moçambicanos, informou a Zitamar. Acredita-se que Ibn Omar era o principal líder do Estado Islâmico de Moçambique.
O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, General Joaquim Rivas Mangrasse, disse que a morte de Omar não significa o fim do terrorismo, acrescentando que são necessárias operações contínuas para expulsar os terroristas. (Defenceweb)
O Banco Comercial e de Investimentos (BCI) volta a patrocinar a Feira Internacional de Maputo (FACIM), e a ser um dos seus maiores atractivos, levando à exposição, nesta 58ª edição, diversas soluções tecnológicas.
No pavilhão Nachingwea, o stand do BCI contou, no acto inaugural, a 28 de Agosto, com a visita do Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, que elogiou a prestação do BCI no mercado. O Chefe de Estado encorajou, em particular, a instituição a continuar a prestar todo o seu apoio para o desenvolvimento das Pequenas e Médias Empresas, para que possam crescer e dar um cada vez maior contributo para o desenvolvimento do país.
O espaço BCI apresenta um balcão de atendimento, oferecendo ao público os mais diversificados produtos e serviços, destacando-se a dinamização dos canais digitais do Banco. Conta, ainda, com um espaço digital, com serviços de e-Banking, App daki e Whatsapp daki, e um espaço dedicado a momentos de networking com as empresas participantes na feira, assim como com o público em geral, proporcionando momentos de partilha através de serviços de Wifi grátis, entre outros atractivos. O BCI disponibiliza, igualmente, ATM no local, por meio de Agência móvel Vaivém (camião), alocada à província de Tete.
Esta edição da FACIM decorre até domingo, 3 de Setembro, reunindo num único espaço diversos actores e sectores económicos de Moçambique, tornando-se um lugar privilegiado de encontros para o empresariado nacional e estrangeiro.
O Clube Moza, organização solidária do Moza Banco, deu um passo significativo rumo à promoção da saúde das mulheres, crianças e adolescentes, ao se tornar o mais recente membro da Parceria para a Saúde Materna, Neonatal e Infantil (PMNCH), a maior aliança global, sediada em Genebra na Suíça, focada na promoção da saúde para grupos vulneráveis.
Assim, o Clube Moza passa a fazer parte da uma rede internacional com mais de 1.300 instituições parceiras, em todo o mundo. São entidades unidas pelo comum objectivo de catalisar mudanças nas políticas, financiamentos e serviços de saúde, sobretudo para os grupos sociais mais vulneráveis.
Sendo agora um dos activos membros da PMNCH, o Clube Moza desenvolverá competências para desempenhar um papel crucial na promoção da saúde, com base em acções concretas enquadradas na Estratégia PMNCH 2021-2025.
A organização passa também a poder ter acesso a uma série de eventos, networking e até recursos para a materialização dos seus planos de mudança em prol da sociedade moçambicana.
Para o Presidente da Comissão Executiva do Moza Banco, Manuel Soares, esta é mais uma demonstração do comprometimento da família Moza para com as causas sociais, particularmente as que dizem respeito a Moçambique e aos moçambicanos. "Estamos orgulhosos por mais esta significativa conquista. É sem dúvida um marco importante na história do Clube Moza e como família que somos, queremos fazer acontecer uma real mudança no paradigma socia, contribuindo para a consciencialização dos direitos da população mais desprotegida”.
Já o Presidente do Clube Moza, Inácio Fernando, afirma que a adesão à PMNCH é apenas o começo de uma longa jornada em prol da promoção dos direitos das mulheres, crianças e adolescentes, no que a saúde diz respeito.
“Representa um marco importante porque quando olhamos para o futuro queremos estar no topo das instituições que fazem a diferença em termos de engajamento com as comunidades onde o Moza está presente. Ao fazermos parte da Parceria para a Saúde Materna, Neonatal e Infantil (PMNCH) desenvolvemos e reforçamos a nossa capacidade de intervenção e acção com vista a melhoria da saúde materna, neonatal e infantil, no nosso país”, acrescentou Inácio Fernando.
Com este passo, o Clube Moza e o Moza banco colocam-se um passo a frente rumo à consolidação de uma sociedade saudável e justa para todos.
Apadrinhada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a PMNCH foi fundada em 2005, tendo se tornado a maior aliança global para a saúde e bem-estar de mulheres, crianças e adolescentes. A PMNCH congrega mais de 1300 organizações de vários sectores de actuação, nomeadamente: governos parceiros, doadores e fundações, ONGs, grupos de adolescentes e jovens, organizações do sector privado, associações de profissionais de saúde, instituições académicas e de pesquisa, mecanismos de financiamento global, organizações intergovernamentais e agências da ONU.