O Clube Moza, organização solidária do Moza Banco, deu um passo significativo rumo à promoção da saúde das mulheres, crianças e adolescentes, ao se tornar o mais recente membro da Parceria para a Saúde Materna, Neonatal e Infantil (PMNCH), a maior aliança global, sediada em Genebra na Suíça, focada na promoção da saúde para grupos vulneráveis.
Assim, o Clube Moza passa a fazer parte da uma rede internacional com mais de 1.300 instituições parceiras, em todo o mundo. São entidades unidas pelo comum objectivo de catalisar mudanças nas políticas, financiamentos e serviços de saúde, sobretudo para os grupos sociais mais vulneráveis.
Sendo agora um dos activos membros da PMNCH, o Clube Moza desenvolverá competências para desempenhar um papel crucial na promoção da saúde, com base em acções concretas enquadradas na Estratégia PMNCH 2021-2025.
A organização passa também a poder ter acesso a uma série de eventos, networking e até recursos para a materialização dos seus planos de mudança em prol da sociedade moçambicana.
Para o Presidente da Comissão Executiva do Moza Banco, Manuel Soares, esta é mais uma demonstração do comprometimento da família Moza para com as causas sociais, particularmente as que dizem respeito a Moçambique e aos moçambicanos. "Estamos orgulhosos por mais esta significativa conquista. É sem dúvida um marco importante na história do Clube Moza e como família que somos, queremos fazer acontecer uma real mudança no paradigma socia, contribuindo para a consciencialização dos direitos da população mais desprotegida”.
Já o Presidente do Clube Moza, Inácio Fernando, afirma que a adesão à PMNCH é apenas o começo de uma longa jornada em prol da promoção dos direitos das mulheres, crianças e adolescentes, no que a saúde diz respeito.
“Representa um marco importante porque quando olhamos para o futuro queremos estar no topo das instituições que fazem a diferença em termos de engajamento com as comunidades onde o Moza está presente. Ao fazermos parte da Parceria para a Saúde Materna, Neonatal e Infantil (PMNCH) desenvolvemos e reforçamos a nossa capacidade de intervenção e acção com vista a melhoria da saúde materna, neonatal e infantil, no nosso país”, acrescentou Inácio Fernando.
Com este passo, o Clube Moza e o Moza banco colocam-se um passo a frente rumo à consolidação de uma sociedade saudável e justa para todos.
Apadrinhada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a PMNCH foi fundada em 2005, tendo se tornado a maior aliança global para a saúde e bem-estar de mulheres, crianças e adolescentes. A PMNCH congrega mais de 1300 organizações de vários sectores de actuação, nomeadamente: governos parceiros, doadores e fundações, ONGs, grupos de adolescentes e jovens, organizações do sector privado, associações de profissionais de saúde, instituições académicas e de pesquisa, mecanismos de financiamento global, organizações intergovernamentais e agências da ONU.
O Auditório do BCI acolheu, há dias, um workshop de negócios, promovido pela Elevate Comunications & Technologies, Lda., subordinado ao tema “Oportunidades de Negócio em Moçambique: Desafios para Jovens Empreendedores e Recém-formados”, no quadro da iniciativa Golden Mind Sessions.
Com o intuito de debater oportunidades de negócio e empreendedorismo, foram, no evento, discutidos, entre outros, os seguintes aspectos: “como explorar oportunidades de negócios em contexto de crise económica”, “como construir uma mentalidade de sucesso para capitalizar as oportunidades”, “desafios dos jovens recém-formados para a inserção no mercado de trabalho”, e “desafios do empreendedor para o posicionamento da marca”.
O Director Comercial Regional do BCI, Dário Faquir, salientou o papel do Banco no apoio às iniciativas juvenis, reconhecendo “o papel e a importância estratégica dos Jovens em todos os sectores e níveis da actividade económica em Moçambique”. “Ao longo dos anos, o BCI tem-se posicionado como parceiro dos jovens empreendedores moçambicanos, não só através do apoio à sua actividade corrente, mas também na concretização de planos de investimento e de expansão, em todo o país” – disse.
O Presidente do Conselho de Administração da Bolsa de Valores de Moçambique (BVM), Salim Valá, instou, por seu turno, os jovens a aproveitarem as oportunidades que se têm apresentado em momentos de crise, desafiando-os a se ‘reinventar’ e a adoptar abordagens inovadoras. Apelou à uma análise profunda do mercado, à estruturação do seu negócio, para além do desenvolvimento de uma atitude correcta para a prossecução dos seus projectos empreendedores.
Naquilo que que é descrito como invulgar, a missão de Observação Eleitoral da SADC (SEOM), disse que a Comissão Eleitoral do Zimbabwe (ZEC) mentiu às missões de observação que estava preparada para as eleições, uma posição que de imediato enfureceu o Presidente Emmerson Mnangagwa e o seu partido, a Zanu-PF. Falando em conferência de imprensa realizada em Harare, a missão de observação eleitoral da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SEOM) disse que as eleições no Zimbabwe realizadas na quarta-feira não cumpriram os padrões regionais e internacionais sobre a realização de eleições livres, justas e credíveis.
No seu relatório preliminar, a SEOM denunciou um conjunto de problemas logísticos e organizacionais em todo o processo eleitoral, para grande raiva dos activistas da Zanu-PF que encheram com críticas no X (antigo Twitter) atacando o grupo de observadores.
Houve um caos no dia das eleições em todo o país, com algumas assembleias de voto sem boletins de voto, uma vez que as assembleias de voto abriram às 7h00. Em outros centros, os boletins de voto acabaram.
“64% das assembleias de voto observadas abriram a hora certa, 36% não abriram no horário estipulado (7h00)”, disse o chefe da SEOM, Nevers Mumba.
“Algumas mesas de voto abriram mais de 12 horas depois do horário estipulado. A razão apresentada pela ZEC para este desenvolvimento sem precedentes foi a indisponibilidade de boletins de voto, nomeadamente, para as eleições autárquicas, e também devido a litígios anteriores. Este problema registou-se especificamente nas províncias de Harare e Bulawayo.”
Mumba disse que as eleições, embora geralmente pacíficas, falharam no teste constitucional.
“... a missão observou que alguns aspectos das eleições harmonizadas ficaram aquém dos requisitos da Constituição do Zimbabwe, da Lei Eleitoral e dos Princípios e Directrizes da SADC que Regem as Eleições Democráticas (2021)”, disse.
A SADC também levantou preocupações sobre o grupo afiliado da Zanu-PF, o Forever Associates Zimbabwe (FAZ), que o partido no poder implantou em todo o país para intimidar os eleitores.
“Nossa missão confirmou a existência deste grupo e eles foram facilmente identificáveis. O grupo intimidou os eleitores”, disse Mumba.
Repreensão da Comunidade de Desenvolvimento da SADC
É considerada rara a repreensão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), composta por 16 nações, cujos observadores normalmente apoiam as eleições nos países membros.
O líder do CCM, Nelson Chamisa, classificou os atrasos como "um caso claro de supressão de eleitores, um caso clássico de Idade da Pedra”. Chamisa, de 45 anos de idade, foi o principal adversário de Mnangagwa, de 80 anos de idade, que chegou ao poder após um golpe que depôs o falecido Presidente Robert Mugabe, em 2017.
No sábado, Mnangagwa foi declarado pela Comissão Eleitoral vencedor das eleições gerais de quarta-feira. Ele foi reeleito para um segundo e último mandato de cinco anos, após uma votação conturbada, mas a oposição já veio dizer que os rejeita.
Segundo a Comissão Eleitoral, Mnangagwa obteve 52,6% do total dos votos válidos contra 44% de Nelson Chamisa, da Coligação Cidadãos pela Mudança, da oposição.
As organizações de direitos humanos, incluindo a Amnistia Internacional e a Human Rights Watch, denunciaram a crescente perseguição da oposição no país antes das eleições, bem como a perseguição política de líderes da oposição.
Um porta-voz da oposição afirmou, poucos minutos após o anúncio, que os resultados seriam rejeitados por "terem sido feitos às pressas” e "sem a devida verificação”.
O anúncio dos resultados da eleição presidencial estava marcado para esta segunda-feira, mas ocorreu apenas dois dias depois da votação.
"Rejeitamos quaisquer resultados às pressas sem a devida verificação”, disse Promise Mkwananzi, porta-voz da Coligação de Cidadãos para a Mudança, de Chamisa. "Aconselharemos os cidadãos sobre os próximos passos à medida que a situação evolui”, acrescentou.
Este resultado mantém o partido no poder, ZANU-PF, na presidência. A ZANU-PF está no Governo há 43 anos, desde que o Zimbabwe conquistou a independência do Governo de minoria branca, em 1980. Mnangagwa substituiu Robert Mugabe, num golpe em 2017 e venceu uma eleição por uma margem mínima contra Chamisa, em 2018.
Para além da SADC, a missão conjunta de observação eleitoral da União Africana (UA) e do Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA) considerou, na sexta-feira à noite, que as eleições no Zimbabwe foram "transparentes”, mas não cumpriram todos os "requisitos” da Constituição.
"No geral, as eleições foram realizadas de forma pacífica e transparente, apesar dos desafios logísticos como a disponibilidade e distribuição de boletins de voto”, o que atrasou a abertura em algumas áreas, disse o chefe da missão, o ex-Presidente nigeriano Goodluck Jonathan.
Por sua vez, o chefe da missão de observação da União Europeia, Fabio Massimo Castaldo, disse que as eleições "ficaram aquém de muitos padrões regionais e internacionais”.
Chissano também apontou irregularidades e de forma diplomática propõe diálogo com a oposição
O ex-presidente moçambicano Joaquim Chissano reuniu-se no sábado em Harare com o líder do Zimbabwe e informou-o sobre algumas das questões levantadas pelo povo e disse que Mnangagwa tomou nota das questões que levantou.
Fontes próximas de Mnangagwa disseram que o líder de 80 anos decidiu dialogar com a oposição após persuasão do ex-presidente moçambicano Joaquim Chissano, que observou as eleições de 23 de Agosto.
Chissano encontrou-se com Mnangagwa na manhã de sábado, antes do anúncio dos resultados eleitorais e terá feito algumas recomendações a Mnangagwa, com as quais o presidente teria concordado.
Uma fonte governamental de topo disse: “Pouco depois de o presidente se ter reunido com [a presidente da ZEC] Priscilla Chigumba no sábado, o Presidente Chissano estava na State House, onde propôs a formação de um governo de unidade, mas a sua formação seria baseada no que o Presidente Mnangagwa e o Vice-Presidente [Constantino] Chiwenga concordam; esses dois se consultam e não há como o presidente tomar uma medida tão ousada sem o vice-presidente.
Chissano acrescentou que, no geral, as eleições decorreram em condições pacíficas e foi esta a mensagem que também comunicou a Mnangagwa quando se encontraram no sábado. “Vimos a ordem e a paciência dos zimbabueanos. Isto é o que eu vi. Portanto, felicito o povo do Zimbabwe por ter mantido a paz” disse Chissano.
Zanu-PF desqualifica missão de observação da SADC
O porta-voz do partido Zanu-FP, Christopher Mutsvangwa, desacreditou Mumba como observador eleitoral, descrevendo-o como “um mero pregador”. O partido no poder atacou o chefe da missão de observação da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), Nevers Mumba, chamando-o à ordem depois de ter divulgado um relatório contundente sobre as eleições harmonizadas de quarta-feira.
O partido no poder também fez um aviso severo a alguns observadores estrangeiros, a quem acusou de interferir nos processos eleitorais do país.
Mutsvangwa acusou Mumba de ultrapassar o seu papel ao criticar o grupo afiliado da Zanu-PF, o Forever Associates Zimbabwe (FAZ), que alegadamente vitimou os eleitores nas eleições de quarta-feira, de acordo com as conclusões dos observadores.
O dirigente da Zanu-PF disse que Mumba foi tendencioso ao criticar a FAZ, mas tinha uma inclinação pelos vigilantes eleitorais, a Rede de Apoio Eleitoral do Zimbabwe e o Centro de Recursos Eleitorais. Ele acusou Mumba de se aliar à Coligação Cidadãos pela Mudança, da oposição. “O Sr. Mumba está a abusar do seu papel como chefe da missão de observação da SADC e arroga-se um mandato ditatorial e fica do lado do seu colega pregador Nelson Chamisa”, disse Mutsvangwa.
“Ele não tem o direito de criticar a FAZ, instituição registada no país. Na verdade, ele não conhece a história do Zimbabwe e da Zâmbia, que remonta a muito tempo atrás... Estamos a alertar aos observadores que, quando vêm observar, querem ser substitutos de nações estrangeiras.”
Mutsvangwa acrescentou: “Ele (Mumba) é pastor e escolhe ficar do lado do amigo que também é pastor. Vimo-lo conviver com a oposição e agora está a envolver-se em questões constitucionais do Zimbabwe, sobre as quais não tem jurisdição.” Numa tentativa de isolar Mumba, a Zanu-PF disse que o relatório entregue pela equipa de observadores da SADC era o seu pensamento individual e não do grupo.
“Esperamos que a SADC chame Mumba à ordem. Ele entregou um relatório das suas ideias pessoais e não da equipa de observadores. Nem sequer consultou o secretariado da SADC. Em suma, ele abusou do seu papel fiduciário como chefe da equipa de observadores”, disse Mutsvangwa. (News Day⁄The Herald)
O BCI foi eleito “Melhor Banco de Moçambique”, pela Euromoney Awards for Excellence, uma das mais prestigiadas publicações internacionais especializadas no sector financeiro, na sua edição 2023.
A eleição é justificada pelos excelentes resultados do BCI em 2022, ano em que o banco manteve a implementação da sua estratégia de reforço da qualidade e diversidade dos produtos e serviços que disponibiliza para as famílias, empresas e as comunidades, em geral, obtendo, por isso, o reconhecimento dos seus clientes.
A contínua confiança depositada no BCI permitiu ao banco, no período em análise, manter a liderança do mercado nas três principais dimensões de quotas de mercado: crédito, depósitos e activos, resultado do serviço oferecido pela sua vasta rede comercial, a maior do país.
O prémio é reconhecimento de um esforço institucional cujos critérios de avaliação consideram a rentabilidade, o crescimento dos activos, cobertura geográfica, relações estratégicas, entre outros.
O júri da Euromoney apurou, ainda, o BCI na sequência de rigorosa análise do seu crescimento sustentado, do serviço ao cliente, da inovação e do compromisso com a sustentabilidade.
Retomou hoje, no Aeroporto Internacional de Maputo, o funcionamento da manga de embarque e desembarque do Terminal Doméstico.
O uso da estrutura acontece após a reparação de uma avaria registada em 2017. Hoje, a manga voltou a ser acopolada às aeronaves, com sucesso.
Os passageiros do voo que partiu de Lichinga, na aeronave Boeing 737-700 da LAM, foram os primeiros a usarem a infraestrutura. De seguida, usaram-na passageiros da LAM que partiram de Maputo para Nampula, também num Boeing 737-700
Com a entrada hoje em funcionamento de uma Ponte de Embarque no Terminal de Passageiros Doméstico, falta começar a operar a segunda, também já instalada, mas em reparação. Por sua vez, o Terminal Internacional conta com duas pontes de embarque e desembarque que estão em funcionamento. (Carta)