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O Governo exonerou esta terça-feira (19) o Professor Catedrático em Linguística, Armindo Ngunga, do cargo de Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN). Em sua substituição, nomeou Jacinto Loureiro, ex-presidente do Conselho Municipal da Vila de Boane e que há anos ficou famoso no Brasil como o genial inventor moçambicano que mudou o jogo da cozinha com a sua máquina revolucionária.

 

Ngunga é exonerado numa altura em que a ADIN, com aproximadamente quatro anos de existência, continua longe de responder aos objectivos para os quais foi criada, nomeadamente, estimular o desenvolvimento da região norte do país, de uma forma integrada e harmoniosa, aproveitando melhor as potencialidades e recursos naturais existentes nas três províncias, Nampula, Niassa e Cabo Delgado, esta última devastada pelo terrorismo.

 

O professor Ngunga foi nomeado PCA da ADIN no fim de Abril de 2021, em substituição do veterano da Luta Armada de Libertação Nacional Armando Panguene, enquanto desempenhava funções de Secretário de Estado da província de Cabo Delgado. A sua nomeação aconteceu durante a reestruturação da ADIN com vista a responder melhor aos desafios da conjuntura sócio-económica da região norte do país, para a qual a instituição foi criada pelo Governo em 2020.

 

Quando Ngunga foi nomeado para PCA da ADIN, houve na opinião pública vozes discordantes tendo em conta o seu histórico académico brilhante, bem como a sua pouca experiência para aquele tipo de cargos. As vozes receavam que Ngunga não tivesse sucessos na ADIN, recém-criada.

 

A sua biografia reza que, ao longo da carreira profissional, foi professor na Escola Industrial e Comercial em Lichinga, de 1980 até 1981. Depois foi transferido para a cidade de Maputo, onde se tornou funcionário efectivo da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) desde 1984. É autor de dez livros científicos da área de linguística e de vários artigos resultantes do seu trabalho de pesquisa.

 

Ngunga desempenhou várias funções de relevo de 2001 a 2007. Foi membro da Academia Africana de Línguas; Presidente do Conselho Superior de Comunicação Social em Maputo entre 2009 a 2015, Presidente da Associação Linguística e Secretário-geral das Universidades da SADC, de 2007 a 2015, Professor visitante nas Universidades de Estocolmo (Suécia) em 1991, de Lisboa (Portugal) em 2000 e Federal de Minas Gerais (Brasil), em 2013 e 2014.

 

O novo “homem-forte” da ADIN

 

O novo PCA da ADIN, Jacinto Lapido Loureiro, foi o primeiro presidente do Conselho Municipal da Vila de Boane, onde governou de 2014 a 2023. Numa dessas campanhas, Loureiro, que já foi funcionário do Município de Maputo, chegou a prometer à população de Boane transformar a Vila numa cidade como Nelspruit, na África do Sul, o que não veio a acontecer.

 

Antes ficou famoso no Brasil (num programa televisivo) como o genial inventor moçambicano de máquina revolucionária de cozinha. Desde o seu humilde começo em Moçambique até ao momento em que descobriu a sua paixão pela inovação e invenção, Loureiro desenvolveu a sua máquina de cozinha computorizada que se tornou famosa.

 

Conforme explicou no programa televisivo “Filipe The New Production”, a máquina de Loureiro não só poupa tempo, como também é amiga do ambiente, tornando-a um excelente complemento para qualquer cozinha.

 

Com a sua nomeação, Loureiro é desafiado a conciliar a sua paixão pela invenção e as suas experiências na gestão pública para superar os seus dois antecessores, dinamizando ainda a ADIN. (Evaristo Chilingue)

A Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC) e o Alto-Comissariado do Canadá em Moçambique debatem esta sexta-feira (15) em torno do Investimento nas Mulheres. No debate, a ter lugar em Maputo, serão abordadas as alternativas e estratégias para impulsionar as formas flexíveis de acesso a recursos e investimentos por parte das mulheres e raparigas.

 

O evento de Alto Nível sobre o Investimento na Mulher contará com a presença da Presidente do Conselho de Administração da FDC, Graça Machel, e do Ministro do Desenvolvimento Internacional do Canadá, Ahmed Hussen.  

 

A interacção vai contar igualmente com a presença de funcionários seniores dos Ministérios da Educação e Desenvolvimento Humano, da Economia e Finanças, do Género, Criança e Acção Social e da Ciência e Tecnologia, para além de membros da Sociedade civil, Sector Privado, Académicos, entre outros. Para além do debate, o evento contará posteriormente com uma visita interactiva a uma exposição sobre empreendedorismo organizada por mulheres do sector privado, bancário e academia.

 

A decorrer no sistema híbrido, espera-se a participação de 120 pessoas de forma presencial e mais de 100 através da plataforma Zoom e Facebook. (Carta)

Na jornada rumo à excelência e à inovação no cenário das telecomunicações moçambicanas, a Movitel se destaca como líder em cobertura nacional, marcando presença em 148 distritos e nas 11 províncias do país, abraçando cerca de 5 milhões de clientes. Mais do que uma operadora, a Movitel é um agente de transformação, elevando a conectividade a um novo patamar e impactando positivamente a vida dos moçambicanos.

 

Com uma trajetória de uma década de sucesso, a Movitel continua a surpreender e encantar, oferecendo uma cobertura de rede 5G de qualidade incomparável, garantindo não apenas acesso à comunicação, mas também viabilizando oportunidades de crescimento e desenvolvimento. Por trás de cada avanço tecnológico, está um firme compromisso com a responsabilidade social, refletido em ações concretas que tornam a marca um pilar de confiança e inspiração para as famílias moçambicanas.

 

A missão da Movitel vai além de conectar pessoas, ela visa transformar comunidades, investindo em programas de responsabilidade social que impactam positivamente a educação e o desenvolvimento sustentável em Moçambique. A parceria estratégica com instituições educacionais e a oferta de bolsas de estudos em áreas fundamentais como engenharia informática e matemática representam o compromisso da empresa em construir um futuro sólido e promissor para a juventude moçambicana.

 

Alicerçada na crença de que a educação é a chave para um futuro brilhante, a Movitel estende seu braço social para o sector educacional, promovendo acesso à tecnologia e oportunidades de aprendizagem enriquecedoras. A parceria com a Universidade Aquila, em KaTembe, demonstra o compromisso da empresa em democratizar o conhecimento e capacitar os jovens moçambicanos para os desafios do século XXI.

 

Ao proporcionar acesso gratuito à internet e equipamentos informáticos, a Movitel não só quebra barreiras de conhecimento, mas também abre portas para um novo universo de possibilidades educacionais. O Presidente do Conselho de Administração, Vitor Timóteo, ressalta o compromisso inabalável da empresa em construir um Moçambique mais forte e preparado para os desafios do futuro, onde a educação é a mola propulsora do progresso.

 

A Movitel Moçambique tem se destacado como uma empresa que inspira confiança nas famílias moçambicanas, graças às suas práticas exemplares na prestação de serviços. Com uma actuação focada no desenvolvimento de talentos, na conexão e na criação de oportunidades, a Movitel impacta activamente a vida das pessoas e sociedade, especialmente nas comunidades rurais em todo o país.

 

A marca se destaca por agregar valores incomparáveis no mundo da conectividade, proporcionando não apenas serviços de qualidade, mas também oportunidades de autoemprego e geração de renda para milhares de moçambicanos. Além de ser um parceiro estratégico no mercado das telecomunicações, a Movitel se compromete com a formação e transferência de conhecimento para diversos segmentos da sociedade, promovendo soluções simples e impactantes a médio e longo prazo. A empresa reforça sua postura ética ao respeitar e cumprir as leis e normas laborais do país, garantindo que nenhum colaborador receba abaixo do salário mínimo estabelecido pelo Governo.

 

Por meio de uma gestão de pessoas focada no desenvolvimento horizontal e na retenção de talentos, a Movitel reforça sua missão de construir uma trajetória de sucesso mútuo, alinhando as necessidades da empresa com as aspirações dos seus colaboradores. Com uma visão clara e acções impactantes, a Movitel não apenas conecta vidas, mas também semeia esperança, conhecimento e oportunidades por todo o território moçambicano. É através deste compromisso com a excelência, a inovação e a responsabilidade social que a Movitel se consolida como um protagonista essencial na construção de um Moçambique mais inclusivo, dinâmico e preparado para os desafios do amanhã.

A Plataforma Yango e a Associação de Taxistas da cidade de Maputo (ATAXCIMA) rubricaram, esta terça-feira, um memorando de entendimento que prevê a criação de um clima saudável na área da tecnologia entre as duas entidades. O acordo estabelece ainda a criação de um código de conduta para a indústria do táxi, certificações, busca de parcerias estratégicas para combustíveis e manutenção dos carros.

 

Esta iniciativa enquadra-se na promoção de um bom ambiente de trabalho entre os operadores do táxi convencional e os do táxi por aplicativo, tendo como enfoque os desafios e oportunidades nesta área.

 

A parceria acontece numa altura em que o táxi por aplicativo tende a ganhar mais espaço, tendo em conta que este consegue atender os clientes que se encontram em zonas mais recônditas, em tempo recorde e a preços acessíveis.

 

Durante a cerimónia, o Director da ATAXCIMA, Bernardo Machangane, realçou que a tecnologia veio ensinar os operadores convencionais do táxi a terem que se adaptar às mudanças. 

 

“Com este memorando de entendimento, pretendemos nos readaptar às tecnologias, tendo em conta que os aplicativos tendem a ganhar mais espaço em todo o mundo e nós, da classe conservadora, sempre somos apanhados em contra mão. Com esta parceria, queremos que a Yango apoie os taxistas no desenvolvimento da tecnologia, de modo que todos saiamos a ganhar, tanto o táxi por aplicativo, o Governo e o táxi convencional. Ansiamos que haja mais disciplina nos motoristas, revisão de algumas questões que inquietam a classe, formações, visto que temos notado muitos jovens que operam na área do táxi e com pouco conhecimento sobre os serviços”, explicou. 

 

Machangane disse esperar da Yango uma melhor explicação sobre o funcionamento destas tecnologias, tendo em conta que há problemas de percepção do conceito “aplicativo” e como funciona. 

 

Anunciou que operam em diferentes praças de Maputo 1300 taxistas, sendo que alguns já usam o aplicativo de forma clandestina. 

 

Por sua vez, o Director da Yango, Mahomed Zameer Adam, considerou que este é um marco importante na indústria do táxi em Moçambique. “Esta é a primeira vez que uma associação de táxi vai unir-se a um aplicativo internacional, com o objectivo de melhorar a operacionalização da indústria do táxi no país”. 

 

Para Adam, através deste memorando, já se pode estudar a possível expansão do aplicativo para outras províncias. (M.A)

terça-feira, 12 março 2024 08:04

“Parcerias para Prosperar”

Desbloquear os recursos de Moçambique para promover o crescimento económico nacional e regional

 

Começou a contagem decrescente para a tão esperada 10ª edição do maior e mais antigo evento da indústria mineira e energética de Moçambique, a Conferência de Mineração e Energia de Moçambique (MMEC) 2024, que terá lugar de 2 a 3 de Maio de 2024, no prestigiado Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, em Maputo. Amplamente considerado como o principal evento de negócios para as partes interessadas locais, regionais e internacionais, incluindo funcionários governamentais e representantes seniores das indústrias extractivas e de geração de energia, o MMEC 2024 irá centrar-se no tema “Parcerias para a Prosperidade: Desbloquear os Recursos de Moçambique para promover o crescimento da Economia Nacional e Regional”.

 

É a plataforma perfeita para colaborar com o governo nos seus planos e visão para o sector, para aceder a oportunidades específicas da indústria e de projectos no sector dos recursos naturais e para cimentar parcerias entre empresas e acordos de investimento com os principais decisores.

 

O MMEC é planeado e organizado pela AME Moçambique em associação com a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) e é apoiado pelo Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME).

 

A 9ª edição do MMEC, de grande sucesso em 2023, foi oficialmente inaugurada por Filipe Jacinto Nyusi, Presidente da República de Moçambique, e outros intervenientes internacionais e regionais, como Mohamed Hamel, Secretário-Geral do Fórum dos Países Exportadores de Gás (GECF), Carlos J. Zacarias, Ministro dos Recursos Minerais e Energia de Moçambique, Ibrahim Matola, Ministro da Energia do Malawi, Monica Chang'anamuno, Ministra das Minas do Malawi, Honorável Magna Mudyiwa, Vice-Ministra da Energia e Desenvolvimento Energético do Zimbabué, entre outros. O evento contou com a presença de mais de 520 delegados de mais de 20 países, consolidando sua posição como um dos maiores eventos nacionais, regionais e globais unindo “players” do sector. A 10ª edição deverá atingir alturas ainda maiores como uma edição especial comemorativa,  reconhecendo a contribuição do MMEC há mais de uma década para o desenvolvimento de Moçambique e da região.

 

Moçambique continua a estar sob os holofotes globais como um centro energético regional líder e em crescimento e, com base nas suas vastas descobertas de riqueza em gás natural, está no bom caminho para se tornar um interveniente importante no mercado energético global. Num mundo em que a diversificação das cadeias de abastecimento de energia é uma prioridade, o gás natural moçambicano é uma fonte muito procurada, com renovado optimismo na progressão positiva dos actuais e futuros projectos de grande escala, incluindo o tão esperado renascimento do multi-
bilionário Total LNG projecto e o segundo projecto flutuante de GNL planeado pela ENI. Estão a ser desenvolvidas infra-estruturas de energia limpa no país, bem como outros projectos de energia hídrica, solar e eólica. Além disso, a exploração e a expansão que ocorrem no sector mineiro devido a um aumento dos preços impulsionado pela transição energética da sua grafite, bauxite, lítio, tântalo e titânio, entre outros, estão a transformar o país num destino de investimento internacional ainda mais atraente.

 

O MMEC 2024 reunirá mais uma vez a liderança nacional de Moçambique aos mais altos níveis e proporcionará aos mais de 500 profissionais esperados um lugar na primeira fila para aprenderem mais sobre a visão e os compromissos políticos em curso para desenvolver o país através da utilização eficaz dos seus recursos naturais.

 

Os participantes no evento deste ano podem esperar sair da conferência e exposição com uma rede empresarial alargada, informações detalhadas sobre oportunidades comerciais locais actuais e emergentes e novas parcerias comerciais e de investimento.

 

É facto indubitável: Assa Matusse fez “show” e a história ficou, assim, documentada: sexta-feira, 01 de março, a menina do bairro extasiou mais 1400 pessoas no Centro Cultural Moçambique – China, em Maputo. Um recorde, diga-se, desde que o centro foi inaugurado em setembro de 2023. O resto faz parte das infindáveis dedicatórios de ódio ou gosto particularizado. Por ser ela, ou, pior, por ter conseguido!

 

E foi o que aconteceu! Um espetáculo conseguido: em performance, espaço, luzes, alinhamento, instrumentistas, convidados e público. “Mata Ni Tayenna”, segunda música do dia, confirmou essa magia, já atuando a solo. “Chegou com suas coisas”, e com tudo, acompanhada por Válter Mabas, na guitarra, Stélio Mondlane, na bateria, Albano Bove, no baixo, e o francês Nicolas Vella, no piano e nas misturas eletrónicas.

 

Inquestionável, é também, a capacidade de execução destes instrumentistas. Se bem que o que há de novo neles é a “vibe” alinhada às exigências da protagonista. Cada um tem um percurso artístico cujos anos podem ser avaliados em função dos resultados da forma como se relacionam com essa arte. Eles produzem uma música que – longe do encaminhamento que a composição vocalizada sugere –, de per si, é uma narrativa crescente, com um começo, um desenvolvimento e uma conclusão, que até se confunde com a metáfora da vida – essa ideia de nascer, crescer, reproduzir-se e cumprir, por fim, o destino dos Homens, a morte.

 

Stélio, por exemplo, emergiu no princípio da década de 2010 e destacou-se no mesmo período quando, em 2013, concorreu para o Ngoma Moçambique e, logo à primeira, venceu a parada. Idem para Valter Mabas cujo percurso a solo inicia em 2003, em um concerto no Gil Vicente Café em Maputo, onde divulgou pela primeira vez os seus temas originais. Bove é baixista de mão cheia e Nicolas um produtor e artista com uma abordagem mais moderna e rica, com influências do jazz, pop e soul.

 

A verdade é que, mesmo para quem não gosta de música ao vivo, a experiência de contemplar os instrumentistas a reinventarem-se no palco é ímpar. A música feita com banda, repita-se, propõe aos ouvintes uma experiência sonora única. Fica-nos claro que é preciso potenciar esta prática. Ela representa uma atitude. E eles bem sabem ser ousados quanto misteriosos.

 

Essas influências são bem notáveis nas músicas do novo álbum de Assa. E a razão é simples: foi Nicolas Villa quem as produziu. “Mata Ni Tayenna”, por exemplo, é potencialmente recomendável e, na sua temática, desarma a atitude irresponsável de alguns e rende-se à paz, enquanto estado de ausência de perturbações e agitação. Um verdadeiro hino, num tom desesperado, dramático, rendido: “já chegou com seus problemas”, diz-se repetidas vezes na música cantada em changana, sua língua materna. 

 

Como é de seu costume, Assa abusa da sua criatividade e mistura elementos comuns de afro jazz e afro fusion para apresentar um material agradavelmente inusitado aos ouvintes. Para o espetáculo, escolheu 15 músicas, dos seus dois álbuns, que criaram uma estrutura audível única, apaixonante, crescente e narrativa. Cantou, seguidamente, Sombeco, Menina do Bairro, Litle Girl, Meu Canto, Nitxintixile, Looking For, Rokotxi, com Deltino Guerreiro, +Eu, Jé suis Malade Dèja?, Aprendeste Aonde e Aqui Preço – outro hino sobre o custo do sucesso e o preço do sacrifício.

 

Sempre abusando de várias vibrações, Assa fez, em quase duas horas do espetáculo, transições à capela, scatsinging, scatvoice e em brincadeiras com o público e com a banda. Em sua, foi um “show” e eles cumpriram o rigor que se impõe com uma marca nas lides: cantar e tocar como sempre e brilhar como nunca.

 

Texto: Reinaldo Luís

 

Jornalista e Editor de Cultura

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