A Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) avalia positivamente os primeiros anos de implementação da sua Estratégia 2017-2021, destacando, entre outras acções, a cotação de nove empresas e a capitalização bolsista de 103.066 milhões de MT. Entretanto, apesar de saudar os resultados, a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) entende que a instituição deve fazer reformas, para permitir maior adesão das Pequenas e Médias Empresas (PME) àquele mercado, realçando o facto de que, desde a criação do segundo mercado (2010), apenas uma PME está cotada.
Em cerimónia de apresentação dos resultados da materialização do instrumento, havida na última quarta-feira (24), o PCA da BVM, Salim Valá, disse que, dois anos e meio após o lançamento do Plano Estratégico, a instituição que dirige levou a cabo acções para concretizar as iniciativas constantes do Plano, implementar as suas recomendações e procurar colocar o mercado de capitais no lugar que lhe é devido dentro do sistema financeiro e da economia moçambicana.
A Ncondezi Energy assinou um acordo de desenvolvimento conjunto de uma central termoeléctrica na província de Tete, em Moçambique, com a China Machinery Engineering Corp (CMEC) e a General Electric Switzerland (GE), informou a empresa britânica em comunicado.
Numa situação que alguns entendem como um evidente conflito de interesses (outros nem tanto) o Presidente da República nomeou, no início da noite desta quarta-feira, Alberto Paulo para o cargo de vice-Procurador-Geral da República, em substituição de Edmundo Carlos Alberto, exonerado no início da tarde do mesmo dia.
O Tribunal de Cabo Delgado decidiu devolver ontem ao Ministério Público a acusação contra dois jornalistas detidos em Cabo Delgado. Os jornalistas Amade Abubacar e Germano Adriano foram ouvidos em tribunal, ontem, numa sessão marcada pela ausência do Ministério Público e de um dos declarantes no processo. A sessão de instrução contraditória foi adiada por três vezes, decisões justificadas pela ausência de declarantes e erros nos registos de documentos do processo.
O actual Presidente do Tribunal Administrativo, Machatine Munguambe, que se encontra no final do seu segundo mandato, depois de 10 anos na liderança da instituição, está a ser fortemente contestado dentro da casa. Ele é acusado, num abaixo assinado de funcionários identificados perante “Carta de Moçambique, de várias “injustiças, ausência de direcção, retrocesso na situação dos funcionários, improdutividade, perseguições, incongruências e ilegalidades várias”.
No período eleitoral o presidente não mede esforços para convencer a multidão a depositar o seu voto nele, porém, entre o ser eleito e a tomada de posse a multidão exige ao candidato que extermine os “ratos”. Um pacto é feito entre o presidente e o estrangeiro. A ação é executada mas o pagamento não. Consequentemente há cobranças, há sumiço, há sangue e há vingança. Com o Grupo Cultural Hanya Arte.
Ficha técnica: De Martin Crimp / Tradução: Isabel Lopes / Adaptação e Encenação: Maria Clotilde / Actores: Cesária Vuende, António Sitóe e Chris Langa / Músico – Mbalango Mbalango
(26 de Julho, às 18H30min no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
Não existiria melhor forma de ilustrar aquilo que durante mais de 15 anos agitou todas as terceiras sextas-feiras na cidade de Maputo senão uma exposição. Ou seja, as Noites de Poesia, um evento responsável pelo desabrochar da nova vaga de escritores e poetas moçambicanos que estão resumidos numa instalação com poemas, fotografias e outros artefactos. A exposição abre logo após a apresentação de artistas que fazem parte da primeira edição do Festival de Poesia e Artes Performativas – Poetas d´Alma.
(25 de Julho, às 16 Hrs no Centro Cultural Moçambique-Alemão)
O elevado custo de energia, no país, continua a ser apontado como um dos principais empecilhos para o desenvolvimento da indústria, um dos catalisadores da economia nacional.
Em ambiente de “total” concórdia, a Assembleia da República aprovou, esta quarta-feira, na generalidade, a proposta de Lei de Representação do Estado na Cidade de Maputo.
A Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) passa, desde ontem, a ter o Índice de Bolsa (IB), que é um indicador do estado e da dinâmica do mercado de valores mobiliários. O anúncio foi feito, esta quarta-feira, pelo Presidente do Conselho de Administração (PCA) daquela instituição, Salim Valá.