Amade Abubacar, detido em 05 de janeiro, passou 108 dias na prisão, foi maltratado, mantido incomunicável e privado de alguns dos seus direitos. Já Germano Adriano, preso em fevereiro, esteve detido 63 dias.
Ambos saíram da prisão sob termo de identidade e residência em 23 de abril, depois de várias organizações moçambicanas e estrangeiras, bem como especialistas em direitos humanos das Nações Unidas, terem defendido a libertação imediata. Os dois jornalistas da Rádio Comunitária de Nacedje, em Macomia, uma das capitais distritais de Cabo Delgado, retratavam as consequências de ataques de grupos armados na província no início do ano quando foram detidos. (Carta)