A empresa Águas da Região de Maputo (AdeM) registou perdas financeiras avultadas, devido à existência de fugas de água, na rede de distribuição do precioso líquido, em diferentes bairros da cidade de Maputo, Matola e Vila de Boane, durante o período de 2011 a 2019.
Para colmatar esta situação, está em curso, desde 23 de Julho, uma campanha, que visa a eliminação de focos de fuga de água, estancamento de roturas e ainda desvios existentes na rede pública de distribuição, nas zonas da sua jurisdição.
Um Fundo para a promoção, dinamização e financiamento da indústria em Moçambique com enfoque nos sectores de agro-indústria, vestuário, têxtil e calçado, minerais não metálicos, metalurgia, fabricação de produtos metálicos, processamento de madeira, deverá estar pronto até Dezembro que se avizinha.
Depois das novas exigências manifestadas, esta terça-feira, pelo grupo militar dissidente do maior partido da oposição, auto-denominado “Junta Militar da Renamo”, que apela à suspensão do diálogo político entre o Chefe de Estado e o Presidente daquela formação política, com vista ao alcance da paz efectiva, o porta-voz da “Perdiz”, José Manteigas, veio a público dizer que os supostos desertores “estão a mando de forças ocultas” que visam manchar a imagem do seu partido.
Falando esta quarta-feira, em Maputo, em reacção a mais uma manifestação de repúdio à liderança de Ossufo Momade, a quem o grupo dissidente chama de “arrogante”, Manteigas defendeu que o assunto deve merecer o devido tratamento pelo Estado, tendo em conta que estes ameaçam a segurança dos cidadãos.
Na sua comunicação a partir da Serra da Gorongosa, província de Sofala, o grupo, liderado pelo Major-General Mariano Nyonga e o Tenente-General João Machava, ameaçou “descontar” na população moçambicana, caso Filipe Nyusi continue as negociações com Ossufo Momade, que diz não ser mais Líder da “Perdiz”.
“Queremos apelar ao Governo, na pessoa do Presidente da República, para interromper o diálogo com Ossufo Momade. Caso insistam, as consequências podem cair para o povo moçambicano, povo pobre e que não tem nada a ver com política. Apelamos a estas pessoas para nos respeitarem porque a Renamo somos nós”, disse João Machava, porta-voz do grupo, que era composto por oito militares devidamente fardados e armados.
Para Manteigas, “há uma conspiração que está a acontecer” e sublinha o facto de os homens aparecerem fardados (uniforme novo, diga-se), algo que, para si, revela a existência de um financiador. Caracteriza as acções do grupo de uma encenação e garante que o partido está preocupado em descobrir o financiador, pois, acredita haver forças ocultas a conspirar contra a Renamo.
“Quando há um desejo de querer fazer uma subversão dentro de uma instituição, as forças são muitas vezes ocultas, porque estes companheiros militaram na Renamo durante vários anos e não se compreende que agora, num momento crucial das eleições, de repente tenham mudado de convicções, tenham mudado do seu ideal de luta, que sempre defenderam e acreditamos que há conspiração em vista”, disse Manteigas a jornalistas.
O porta-voz da Renamo garantiu, na ocasião, que Ossufo Momade está tranquilo e que está a trabalhar para a manutenção da paz, assim como para a integração humanizada dos seus homens nas Forças de Defesa e Segurança, no âmbito do processo de Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração (DDR) em curso.
Para o também deputado da Renamo, a crise que se assiste na sua formação política deve ser resolvida pelo Estado moçambicano, porque os homens que ameaçam a liderança da “Perdiz” não pertencem às fileiras da Renamo.
Aliás, em relação ao DDR, Manteigas garantiu aos jornalistas que, brevemente, os homens que ainda pertencem às fileiras da Renamo serão acantonados, até porque o Presidente da República já recebeu a lista dos homens a serem integrados.
Questionado sobre o número dos homens que compõem o grupo, Manteigas disse não saber porque não faz parte da equipa de negociação. Porém, revelou que, no próximo dia 25 de Julho (quinta-feira), Ossufo Momade irá receber, na dita parte segura na Serra da Gorongosa, o presidente do Grupo de Contacto, o Embaixador suíço Mirko Manzoni. (Omardine Omar)
Depois de ter convidado os moçambicanos a exaltarem à pátria, quando questionado acerca da detenção de Manuel Chang na África do Sul, o antigo Presidente da República, Armando Guebuza, disse, desta vez, haver “muita poeira” no processo das “dívidas ocultas”, uma provocada e outra que surge espontaneamente.
Falando, esta quarta-feira, a alguns órgãos de comunicação social, à margem da cerimónia de homenagem do músico Gabriel Chiau, organizada pela Universidade Pedagógica de Maputo, Guebuza indicou os tribunais como os melhores locais para o esclarecimento do caso, mas sem interferência.
O governo moçambicano, apesar do seu alegado compromisso de aumentar o turismo, mais do que triplicou o custo dos vistos de entrada no país. De acordo com um decreto governamental de 5 de Julho, assinado pelo Ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, e pelo Ministro do Interior, Basílio Monteiro, o custo de um visto de entrada válido por 30 dias subiu de 1.350 para 6.252 Meticais, um aumento de 363%. Este tipo básico de visto agora custa o equivalente a 100 USD.
Um visto de entre 31 e 60 dias, que custava 2.700 Meticais, custa agora 12.500 Meticais, enquanto o preço de um visto de entre 61 e 90 dias passa de 4.050 para 18.756 Meticais.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, reconduziu Beatriz Buchili no cargo de procuradora-geral da República e nomeou Alberto Paulo vice-procurador-geral da República.
O anúncio foi feito pela Presidência da República em comunicado.
O Tribunal Superior de Gauteng, em Joanesburgo, agendou para 13 de agosto a audiência sobre a extradição do ex-ministro das Finanças de Moçambique Manuel Chang, disse à Lusa a coordenadora do Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO). "O tribunal confirma que a audiência está marcada para o dia 13 de agosto. As três partes, ou seja, os advogados do sr. Chang, o FMO e o Ministério da Justiça da [África do Sul] confirmaram e concordaram com a data e ficou assim marcada a audiência dos três pedidos para o dia 13 de agosto", afirmou Denise Namburete.
O Ministério da Economia e Finanças (MEF) está a investigar uma série de “movimentos anormais” verificados nos últimos meses na Conta Única do Tesouro (CUT), revelou ontem à “Carta” fonte autorizada da instituição.
Os “movimentos anormais” foram descobertos na semana passada. A fonte disse que ainda não está claro se se trata de fraude ou de simples negligência. “Está em curso uma auditoria para determinar o que realmente aconteceu”, disse a fonte, referindo que o montante em causa ascende a pouco mais de 100 milhões de Mts.
O Banco Comercial e de Investimentos (BCI) e o China Development Bank (CDB) rubricaram, ontem, em Maputo, um Contrato de Crédito para o financiamento de uma Linha de Crédito de 30 milhões de USD, a qual destina-se a apoiar as Pequenas e Médias Empresas (PME).
Em comunicado recebido na nossa redação, consta que o acordo foi rubricado pelos presidente da Comissão Executiva do BCI, Paulo Sousa, e Vice-Director Geral do CDB – Hubei Branch, Xu Haitao.
Refira-se que o CDB é a maior instituição financeira da China. Juntamente com o BCI, a instituição integra a Associação Interbancária China-África (CAIBA), lançada, em Pequim, China, em 2018, no quadro da realização da VI Conferência dos Empresários Chineses e Africanos.
O principal objectivo do CAIBA é mitigar os constrangimentos que têm vindo a impedir o desenvolvimento sustentável dos países africanos, através de interações mais abrangentes e colaborações financeiras entre instituições financeiras da China e de África. (Carta)
A peça "As aventuras da Emília no Sítio do Pica-pau Amarelo" é uma adaptação de algumas histórias da colectânea de livros que ficou conhecida como "O Sítio do Pica-pau Amarelo", do escritor brasileiro Monteiro Lobato. A colectânea foi um dos maiores clássicos da literatura infanto-juvenil brasileira, escrita no começo do século 20.
Sinopse: Emília é uma boneca de pano que foi feita pela Tia Nastácia, assim como o boneco Visconde de Sabugosa. Certo dia, a tia Nastácia decide participar de um concurso de marionetas e levou com ela a boneca Emília e o Visconde. Na realidade, não havia concurso nenhum, era uma armadilha da Bruxa Cuca, que queria fazer mais uma das suas maldades. Ela jogou um grande feitiço e os bonecos ganharam vida. A boneca Emília decidiu se vingar da Bruxa e teve uma ideia genial para desmascarar a bruxa malvada. Emília, por ser livre de obrigações sociais impostas pela educação à criança, comete impunemente pecados infantis como birra, malcriação, egoísmo, teimosia e espertezas. Não teme nada, apronta todas e é cheia de vontades, mas, também é a alma do Sítio.
(27 de Julho, às 10Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)