Isso passa por Daniel Chapo acarinhar acções como a que Artemiza Magaia está a levar a cabo em Gaza. Depois da denúncia de manipulação eleitoral nas redes sociais, ela está a seguir os caminhos formais internos para conseguir que o processo local seja anulado.

 

Ela deu evidências de uma eleição que protegeu o compadrio e o amiguismo, o nepotismo também, nomeadamente o Primeiro Secretário fazendo eleger seu filho@. Ela diz que a eleição de Agostinho Vuma, como número 1, foi uma falcatrua. Ela acusa Vuma de corrupção eleitoral.

 

O mesmo tipo de situações têm sido reportadas um pouco por todo o país. Da Zambézia, ja nos referimos à turma do Injojo. Mas também, nos grupos da Frelimo, denúnciam-se os casos do afilhado de casamento de Margarida Talapa, Salimo, ter sido colocado como candidato a Governador de Nampula? Em Sofala, Catarina Dimande conseguiu colocar seu marido em lugar elegível para deputado na AR.

 

Figuras como Teodoro Waty, em Maputo, e Ana Rita Sithole, em Inhambane, foram “escorraçadas” em processos eleitorais manipulados por grupos que tomaram conta da Frelimo.

 

É, pois, necessário que surjam outras artemizas nos lugares mencionados, litigando sobre essa manipulação e exigindo novas eleições.

 

E Daniel Chapo deve acarinhas esse processo de remoralização, marcando desde já seu promisso com a integridade e a anti-corrupção, e com uma antiga promessa de limpeza de fileiras muito propaladas mas nunca concretizada.