A Incubadora de Negócios do Standard Bank acolheu, recentemente, a 3ª edição do #ideate Bootcamp, que contou com a participação de 43 jovens empreendedores e que tinha por objectivo estimular o empreendedorismo e desenvolvimento de ideias inovadoras.
O prazo do contrato de concessão da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) foi prorrogado por mais 15 anos, ao abrigo de um decreto terça-feira aprovado pelo governo, anunciou a porta-voz do Conselho de Ministros de Moçambique.Ana Comoana disse ainda que a prorrogação do prazo da concessão visa viabilizar a oferta pública de venda de acções da HCB, além de permitir a continuidade do projecto de renovação do aproveitamento hidroeléctrico nos próximos 10 anos, estimado em cerca de 500 milhões de dólares. O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, anunciou em Novembro de 2017 que o Estado iria dispersar, através da Bolsa de Valores de Moçambique, 7,5% das acções da HCB numa oferta reservada a cidadãos e empresas moçambicanas. A Hidroeléctrica de Cahora Bassa, gerida pela empresa com mesmo nome, é detida pelo Estado moçambicano em 92,5%, depois do acordo celebrado com Portugal em 2007, estando os restantes 7,5% nas mãos do grupo português Redes Energéticas Nacionais. (Carta)
Membros da Assembleia Municipal de Quelimane, na Zambézia, estão a convocar-se, informalmente, para uma greve, nesta quarta-feira, para alegadamente reclamarem contra atrasos no pagamento de subsídios e do décimo terceiro salário, antes das festividades do natal e do fim do ano. Uma mensagem de texto anônima, que circula de membro em membro, a que "Carta" teve acesso, indica que a greve, com início às 5 horas da manhã de hoje, culminará com o encerramento de todos os sectores que funcionam no edifício do Conselho Municipal.
Os insurgentes de Cabo Delgado estão a aproximar-se da zona central da exploração do gás do Rovuma, em Palma. Raramente, os ataques ocorriam dentro do distrito de Palma. Mas três novos ataques atribuídos aos insurgentes foram registados nos dias 10 e 11 de Dezembro, neste distrito.
O exame de Física de ontem (10ª Classe, 2ª Época) começou a circular logo cedo e quando “Carta” teve acesso ao mesmo, via whatsApp, tratou logo de aferir se era verdadeiro ou não. As 12 horas decidimos escalar a Escola Secundária Estrela Vermelha, para obtermos mais detalhes sobre o vazamento de um exame que seria realizado às 15h. No local, os alunos vinham de todos os lados.
A falta de declaração de quantidades capturadas de pescado nas águas nacionais por parte armadores nacionais e estrangeiras é o principal delito registado pelo sector do Mar, Águas Interiores e Pescas ao longo do ano de 2018. Por esta e outras infrações, foram emitidas mais de 100 multas a embarcações de pesca industrial e semi-industrial, que resultaram na arrecadação de 80 Milhões de Mts.
O relatório da Comissão de Petições da AR, que vai hoje a debate, carrega nas suas quase 250 páginas um manancial de casos de cidadãos recorrendo ao parlamento como última instância de uma luta por reposição de direitos alegadamente violados. Regra geral, os cidadãos se queixam, a comissão faz o seu expediente mas os casos continuam na mesma. As entidades queixadas desdobram-se em subterfúgios.
O Moza Banco vai receber dentro de dias uma injeção de cerca de 50 milhões de USD, soube “Carta” de uma fonte segura. Esta injeção, que decorre da entrada do Fundo de Investimento Arise, acontecerá numa altura em que o banco começa a dar mostras de recuperação depois do trambolhão de 2016. Os sinais dessa recuperação valeram ao Moza Banco uma distinção como a instituição que registou a maior variação do volume de negócios no sector de atividades financeiras e seguros em 2018.
A distinção ocorreu à margem da cerimónia de apresentação do estudo anual das 100 maiores Empresas que decorreu há dias em Maputo. Reagindo ao prémio, O PCA do Moza Banco, João Figueiredo, destacou a qualidade do trabalho desenvolvido pelos colaboradores do Banco com o consequente reflexo no esforço da confiança dos clientes e do mercado em geral.
"Este prémio, que muito nos orgulha, é um sinal inequívoco do novo posicionamento do Moza, enquanto Banco que se inspira e desenvolve a sua atividade tendo o cliente como o foco na sua estratégia de Banco nacional". O PCA do Moza enfatizou ainda o papel contributivo dos acionistas na definição da referida estratégia.
"Este prémio reflecte a entrega de uma equipa que liderei num ambiente muito difícil e que soube unir esforços e trabalhar afincadamente em prol da reestruturação do Banco e da sua recuperação. É assim que vejo este prémio, como um reconhecimento à dedicação de todos os nossos colaboradores", disse.
A consultora KPMG divulga anualmente o estudo das 100 maiores empresas do país. Esta é a 20ª edição do estudo, que analisa os diversos sectores com base nos indicadores financeiros, incluindo volume de negócios, resultados líquidos e a sua variação, rentabilidade de capitais próprios, número de trabalhadores e volume de negócios por trabalhador. O aumento de capital do Moza com a entrada do Fundo de Investimento vai traduzir-se no reforço estrutura patrimonial e financeira. (Carta)
Talvez sim, talvez não. Mas anteontem, quando o Banco de Moçambique fechou o contrato com a Euronet, nenhum dos principais PCAs da banca comercial estava presente. Todos gazetaram. Para minimizar a ausência, o Dr Teotônio Comiche, Presidente da Associação Moçambicana de Bancos (AMB), fez-se presente no edifício do banco central, testemunhando a assinatura de um contrato que, afinal, não vincula nenhum banco, porque também não vincula a SIMO Rede.
A Tunamar, um consórcio entre a Ematum, participada pelo SISE (a secreta nacional) e o Frontier Service Groups, do mercenário americano, ainda não tem licença para pescar. O facto foi revelado pelo Ministro Agostinho Mondlane (Mar, Aguas Interiores e Pescas), numa coletiva com a imprensa na passada sexta-feira. Mondlane disse que a Tunamar ainda não tinha submetido formalmente um pedido de licença. “A informação que nós temos é que estão para fazer”. Mondlane repetiu aquilo que todo o mundo sabe: que as 24 atuneiras da Tunamar, herdadas da Ematum, estão estacionadas nas docas do Porto de Pesca em Maputo.
“Estão a fazer manutenção, substituindo isto e aquilo. Os barcos devem estar em condições. Não podem estar a cheirar a mofo, por exemplo”. A informação de que os barcos da Tunamar estão em manutenção desmentem um dado recente fornecido pelo PCA da EMATUM, António Carlos do Rosário, nomeadamente a de que os barcos da falida empresa estavam em boas condições operacionais. (Carta)