No que se refere à contratação de professores, Sortane revela que Jorge Ferrão começou o mandato com 124 mil, mas até ao final do quinquénio terá 139 mil, o que representa um crescimento situado entre 10.9 a 40.3 por cento.
São números que satisfazem a dirigente que sublinha: “para além da construção de mais salas de aulas e escolas, neste mandato, viramos as nossas atenções para o fornecimento de carteiras, complementando, dessa maneira, os nossos esforços de buscar comodidade para os nossos alunos e professores”.
Assim, destaca a fonte, mais de 572 mil carteiras foram distribuídas às nossas escolas em todo o país, que estão a servir mais de dois milhões de alunos”, o que, nas nossas contas, corresponde a 25 por cento dos alunos inscritos no Sistema Nacional de Educação. Aliás, na província de Maputo, reporta-se que mais de 600 alunos estudam debaixo de árvores.
Apesar do “sucesso”, Conceita Sortane afirma que os resultados seriam bem melhores, se tivéssemos em acção um Subsistema de assistência ao desenvolvimento da criança em idade pré-escolar, tal como preconiza a Lei do Sistema Nacional de Educação, sublinhando a experiência do Projecto do Desenvolvimento Integrado da Criança em Idade Pré-escolar (DICIPE) – implementada em cinco províncias (10 distritos), envolvendo 350 comunidades e beneficiado mais de 83 mil crianças – que diz ter dado “provas bastantes do quanto isso é de extrema urgência”.
“Há que accionar esse Subsistema, assim que as condições se mostrarem oportunas. A inscrição no Projecto de mais de 23 mil crianças, este ano, atesta o interesse das comunidades na assistência que o Projecto oferece às crianças”, entende a governante.
Conceita Sortane fez também referência aos dados relacionados com o analfabetismo: “a nossa meta era de reduzir de 44.9 por cento para 41 por cento. Com efeito, reduzimos para 39 por cento a taxa de analfabetismo entre jovens e adultos do nosso país”. (Marta Afonso)