A Procuradoria Geral da República chamou a si o término da instrução preparatória do caso do atentado contra Agostinho Vuma, o Presidente da Confederação das Associações Económicas (CTA), depois de o SERNIC ter efectuado as primeiras diligências (Vuma é deputado da Frelimo na AR, com mandato suspenso).
Ele foi ouvido na quarta-feira na PGR, momentos após ter falado à comunicação social sobre o atentado, disse uma fonte próxima do processo. Tratou-se basicamente de uma diligência de reconhecimento.
A Vuma foi solicitado que reconhecesse o cidadão Salimo, o único indivíduo preso após o atentado. Recorde-se, poucos momentos depois que Vuma foi baleado a 11 de Julho, um guarda do prédio onde Vuma tem escritórios particulares, na Avenida Josina Machel, disse a jornalista que momento do baleamento Vuma gritou “Salimo, por que fazes isso?”. Na sua conferência com jornalistas Vuma disse que não saber se proferiu o nome “Salimo” durante o atentado. “Saí dali inconsciente até à altura em que fui induzido ao coma. Não me recordo se teria dito Salimo’’.
"Carta" sabe que na quarta-feira foram também ouvidas duas mulheres, uma de nome Yara Cossa, como declarantes no caso. Nossa fonte disse que a PGR estava a trabalhar com uma lista de suspeitos de autoria moral. (Carta)