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quarta-feira, 22 maio 2024 07:44

INAMI diz que “golpistas” da RDC não tinham licenças mineiras no país

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O Instituto Nacional de Minas (INAMI), a autoridade reguladora do sector mineiro no país, afirma que Christian Malanga, Líder da tentativa de Golpe de Estado na República Democrática do Congo (RDC), ocorrida no último domingo, não possui licença de exploração mineira em Moçambique.

 

A reacção do INAMI surge 24 horas depois de o país ter constatado que o líder dos “golpistas” da RDC tinha negócios em Moçambique, sendo proprietário de três empresas registadas em 2022 como operadoras do sector mineiro, na província de Cabo Delgado.

 

As três empresas de Christian Malanga, que manteve contactos com Alberto Chipande, Veterano da Luta de Libertação Nacional, foram criadas em parceria com dois cidadãos norte-americanos, de nomes Cole Ducey e Benjamin Polun.

 

Segundo o INAMI, as empresas Bantu Mining Company Lda., CCB Mining Solution Lda. e Global Solution Moçambique Lda., todas pertencentes a Christian Malanga e seus comparsas norte-americanos, “não constam da Base de Dados do Cadastro Mineiro do País”, nunca submeteram pedidos de licenças de exploração à instituição e muito menos estão registadas como operadoras mineiras junto da Direcção Nacional de Geologia e Minas do Ministério da Energia e Recursos Minerais.

 

“Das diligências feitas junto das autoridades competentes para o Registo de Entidades Legais no país, verificamos que as referidas empresas estão registadas em Moçambique, mas não são operadoras mineiras”, garante a fonte, em comunicado de imprensa emitido ontem.

 

Refira-se que, devido às ligações de Malanga com o país, o partido de Félix Tshisekedi, Presidente da RDC desde 2019, acusa Moçambique, Estados Unidos da América e Ruanda (parceiro de Moçambique e inimigo declarado da RDC) de serem cúmplices da tentativa fracassa de depor o presidente congolês. Christian Malanga, de 41 anos de idade, foi morto. (Carta)

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