A Ordem dos Médicos de Moçambique criou uma comissão independente, com o objectivo de aproximar o Governo e os médicos grevistas e buscar soluções para ultrapassar o impasse que levou à segunda fase da terceira greve nacional da classe.
Num comunicado divulgado na última sexta-feira, a Ordem diz que espera, com a criação da Comissão, que a greve termine o mais breve possível, tendo em conta o seu impacto para os utentes do Serviço Nacional de Saúde. A comissão é composta por Brazão Mazula, Dom Dinis Sengulane, Dinis Matsolo, Angelina Magibire, Jorge Ferrão, Jorge Matine, Rodrigues Domba e Severino Nguenha.
De acordo com o comunicado, a comissão terá a missão de estabelecer a comunicação e a confiança entre o Governo e os médicos. O grupo deverá ainda perceber a sensibilidade das partes e os aspectos de conteúdo e apoiá-las na definição do melhor modelo de resolução das suas diferenças. Os médicos estão em greve há mais de um mês, a nível nacional, devido a várias irregularidades, dentre as quais, o enquadramento na Tabela Salarial Única (TSU), o pagamento das horas extras, a revisão do estatuto médico, entre outras. (Carta)