Os salários dos directores das escolas relativamente ao que ganharam no mês passado serão reduzidos, garante o governo. "Não sei se o que se fez foi diminuir ou não, mas o que se fez foi adoptar uma fórmula que permita um cálculo racional do salário entre a carreira e a chefia para permitir que o fosso não seja como era antes", referiu o vice-ministro da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa, à saída da terceira sessão da comissão de enquadramento da Tabela Salarial Única (TSU).

Falando esta segunda-feira à imprensa, Impissa garantiu que há outras preocupações que vão levar tempo. "Nós tínhamos de facto situações principalmente no sector da educação onde um director de escola ganhava 3 vezes mais do que um salário de um professor em termos diferencial e isto foi corrigido de forma imediata", frisou.

Entretanto, Impissa explicou que, para as situações de natureza individual, a comissão não se têm estado a pronunciar sobre isto, visto que podem ser resolvidos a nível das províncias que podem em primeira instância observar e corrigir as questões de correcção local, atendendo que ao nível das instituições existem Gestores dos Recursos humanos, cuja tarefa é apreciar e resolver todas as questões sanáveis ao nível local.

Segundo Impissa, a ideia é que nos próximos tempos alguns instrumentos sejam concebidos para permitir que algumas destas soluções sejam adoptadas imediatamente e a própria lei concebeu um espaço de tempo para que esta comissão se possa pronunciar sobre os vários aspectos.

Nestes termos, a comissão poderá funcionar por um período de 1 ano prorrogáveis por seis meses por via da decisão do Conselho de Ministros, no caso em que persistam reclamações ou classificações. (Carta)