Já podem respirar de alívio e enxugar as lágrimas os médicos e outros grupos profissionais da Função Pública que tinham as mesmas preocupações em relação aos quantitativos da TSU. A promessa foi feita esta segunda-feira pelo vice-ministro da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa, pouco depois da terceira sessão da comissão do enquadramento da Tabela Salarial Única (TSU). Segundo Inocêncio Impissa, as preocupações deste grupo e de outros foram abordadas devidamente na última sessão do Conselho de Ministros e foram atendidas de imediato.
Entretanto, há outras preocupações que vão levar tempo, conforme explica Impissa. "Por exemplo, quando se fala de carreira não pode ser apenas preocupações de um grupo, mas tem que ser de todo o sistema e estas devem levar o seu tempo".
Impissa explica que o que foi estabelecido em concreto não só para os médicos como também para outros níveis profissionais foi que se mantêm os quantitativos estabelecidos naquele decreto de 5% e por aí em diante. No entanto, para a classe dos médicos e outras que reivindicam esta abordagem, foi fixado o quantitativo nominal, ou seja, aquilo que recebiam quando se aplicava o percentual na altura da Tabela Salarial Antiga, sendo este o arranjo conseguido com estes diferentes grupos.
"Felizmente foi uma solução conseguida mutuamente dentro do contexto do conhecimento da condição financeira do Estado. Tudo foi assegurado para que nunca recebam abaixo do que recebiam", frisou. (Marta Afonso)