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Actualizado de Segunda a Sexta

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Redacção

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O economista moçambicano que o FMI ofereceu ao Governo para dirigir o banco central, Rogério Zandamela, é tido como um “one man show”.  Raramente reúne os Conselhos de Administração (CA) do banco. O grosso das suas decisões são tomadas individualmente e faz também um “uso abusivo” do seu voto de qualidade enquanto governador. Esta é a súmula de uma caracterização da atuação de Zandamela, partilhada à “Carta”.  O nome de Zandamela esteve no centro do debate público na semana passada por causa da sua gestão errática do apagão do sistema financeiro nacional. Uma contestação contra a atuação do governador ganhou corpo. Quatro destacadas organizações da sociedade civil local exigiram a sua demissão.

segunda-feira, 26 novembro 2018 03:00

Exposição Fotográfica / Da Criação à Execução

Decorre uma oficina sobre fotografia intitulada “Da Criação à Execução”, dinamizada pelo fotógrafo português Rodrigo Bettencourt da Câmara que está em Maputo por ocasião da sua exposição individual "Espaços", patente na Galeria até dia 14 de dezembro. A oficina “Da Criação à Execução” tem um limite de 10 participantes (os quais submeteram as suas candidaturas de 1 a 15 de novembro) e é gratuita.

Elis é um filme de drama brasileiro, uma obra biográfica sobre a cantora Elis Regina. Foi adaptado e dirigido por Hugo Prata. O filme entrou em cartaz nos cinemas brasileiros em 24 de Novembro de 2016.O filme retrata a vida intensa da consagrada cantora Elis Regina, desde quando começou a carreira, aos 18 anos, saindo de Porto Alegre e se mudando para o Rio de Janeiro, até o auge de seu sucesso, que romperam as fronteiras do Brasil, a concedendo uma imponente carreira internacional. A sua grandiosa e meteórica ascensão na música, assim como o peso da fama, atribuídos a uma vida pessoal conturbada, a perseguiram até sua fatídica morte, ocorrida em São Paulo, em 19 de Janeiro de 1982, em decorrência de uma overdose de cocaína e bebida alcoólica.

sexta-feira, 23 novembro 2018 02:30

Renamo nega ter violentado jornalistas

A Renamo nega ter ameaçado jornalistas na cobertura do processo eleitoral no Conselho Autárquico da Vila de Marromeu desta quarta-feira, em Sofala. O porta-voz da Renamo, José Manteigas, abordado telefonicamente pela “Carta de Moçambique”, disse estranhar tais alegações pois “os jornalistas são nossos parceiros”. Entretanto no terreno, jornalistas queixaram-se de receber ameaças feitas pela Renamo, alegadamente porque favoreceram a Frelimo na cobertura das eleições de 10 de Outubro passado.

Os centros de saúde dos CFM e do Xipamanine, na cidade de Maputo, emitem cartões de saúde a vendedores de comida sem a devida realização dos exames exigidos para a aquisição deste documento pondo, em risco a saúde dos consumidores. Valores diferentes são cobrados para o efeito nos hospitais, bastando apenas a apresentação de uma fotografia e Bilhete de Identidade do interessado. Não se realiza  nenhum tipo de exames. Em conversa com mais de 10 vendedoras de comidas em viaturas na baixa da cidade de Maputo, soubemos que os mesmos obtiveram cartões sem qualquer exame. Noémia Cuna, uma vendedora de refeições no Mercado do Povo, reitera a importância da realização destes exames para o despiste de doenças contagiosas

sexta-feira, 23 novembro 2018 02:33

Mercenários russos a caminho de Cabo Delgado?

Afinal não é apenas o mercenário americano Erick Prince, que já fechou parcerias com a Tunamar e com a ENH, que tem interesses no lucrativo negócio da proteção da industria extrativa. Moçambique corre o risco de vir a tornar-se no palco de uma segunda guerra fria. O empresário conhecido como "chef" de Vladimir Putin por seu trabalho de “catering” no Kremlin e que ajudou a Rússia a tomar parte da Ucrânia, a fazer a guerra na Síria e se intrometer nas eleições dos EUA, está com os apetites apontados a África, trazendo um exército de mercenários e “spin doctors” para ganhar dinheiro no sector da segurança.

O Presidente Filipe Nyusi tem tudo para se fazer reeleger em 2019 mas ainda vai enfrentar alguns resquícios de oposição interna, escreve a divisão de “inteligência” (Economist Intelligence Unit) da conceituada revista britânica “The Economist”. Na sua mais recente análise da situação politica e económica de Moçambique, a revista refere que “a estabilidade política será frágil” entre 2018 e 2023. A análise destaca as duas reformas que a Renamo está a exigir como condições prévias para a sua ala militar lançar armas numa base permanente: a descentralização e a integração dos seus combatentes nas forças de segurança. E refere que houve “um surpreendente grau de consenso (entre o Governo e a Renamo), embora num nível superficial. O que exatamente as reformas significam na prática será determinado mais tarde, mas um plano de integração e descentralização foi suficiente para permitir eleições municipais em outubro de 2018”.

sexta-feira, 23 novembro 2018 03:06

INSS recorre contra a Nadhari Opway

O INSS-Instituto Nacional de Segurança Social interpôs, na quinta-feira, 15 de Novembro, em Maputo, um recurso de apelação ao juiz presidente do Tribunal Administrativo, nos termos do artigo 163 e seguintes da Lei nº7/2014, de 28 de Fevereiro. O INSS confirma a notificação do Acórdão nº54/TACM/18 do Tribunal Administrativo referente ao processo nº56/2018-CA em que foi considerado procedente o pedido da Nadhari Opway para que o INSS observe os termos do contrato promessa, quanto ao sancionamento da mora.

Há um ano da sua extinção (Novembro de 2019), a sociedade anónima Águas da Região de Maputo acumula um défice de 769.987.891,00 Mts. Por outras palavras, em 20 anos de existência não houve distribuição de dividendos aos acionistas, entre os quais Raul Domingos e Armando Guebuza. O enorme prejuízo, segundo o Presidente do Conselho de Administração das Águas da Região de Maputo, José Ferrete, significa uma “falência técnica” e não dá espaço a qualquer tipo de distribuição de dividendos aos acionistas, de acordo com o Código Comercial no seu artigo 109, não obstante a empresa continue com a sua missão social de garantir o abastecimento de água às populações das cidades de Maputo, Matola e vila de Boane.

O governo de Timor-Leste assinou com a petrolífera Shell a compra por 300 milhões de dólares da participação da empresa no consórcio dos campos Greater Sunrise, onde passa a assumir a maioria do capital, informou a Shell Australia. O acordo de compra e venda foi assinado pelo representante especial de Timor-Leste, Xanana Gusmão, e pela presidente executiva da Shell Austrália, Zoe Yujnovich, na ilha indonésia de Bali. A compra da participação de 26,56% da Shell, que depende ainda da aprovação do governo e do parlamento timorenses e dos reguladores, soma-se à participação de 30% adquirida à ConocoPhillips, o que dá a Timor-Leste uma maioria de 56,56% no consórcio. O consórcio dos campos petrolíferos Greater Sunrise, no Mar de Timor, é liderado pela australiana Woodside, a operadora (com 33,44% do capital) e inclui a ConocoPhillips (30%), Shell (26,56%) e Osaka Gas (10%). Os campos Greater Sunrise contêm reservas estimadas de 5,1 biliões de pés cúbicos de gás e estão localizados no mar de Timor, a aproximadamente 150 quilómetros a sudeste de Timor-Leste e a 450 quilómetros a noroeste de Darwin, na Austrália. (Macauhub)