O PCA da sociedade, com 73% de ações da FIPAG, representando o Estado, e os restantes 27% do grupo MAZI integrando empresas e interesses totalmente nacionais, entende que os prejuízos financeiros da empresa têm a haver essencialmente com as perdas de água atualmente na taxa de 40% do que é produzido, mas também associado aos custos elevados de químicos e acessórios adquiridos no estrangeiro. “A natureza social do negócio que não visa o lucro, mas sim a sustentabilidade da empresa, concorre para os prejuízos financeiros”, explicou José Ferrete. Como uma das formas de mitigar a situação, Ferrete revelou que está em curso, há pouco mais de um mês, um projeto piloto de montagem de 5000 contadores pré-pagos, a concluir-se até ao primeiro trimestre do próximo ano, em todas as áreas operacionais.
A nossa fonte disse que no âmbito do projeto, orçado em 119.000.000 Mts, foram já montados 600 contadores pré-pagos de diferentes modelos e marcas para se apurar qual se adequa a nossa realidade. Acredita-se que os contadores pré-pagos venham a reduzir a taxa de clientes que consomem água gratuitamente. Com pouco mais de 800 trabalhadores, a Águas da Região de Maputo tem uma capacidade de produção instalada de 240.000 metros cúbicos por dia, mas devido à escassez do precioso líquido de momento apenas 160. 000 mil metros cúbicos estão a ser fornecidos a 250 mil clientes beneficiando 2 000.000de pessoas nas cidades de Maputo, Matola e vila de Boane. (G.S.)