Director: Marcelo Mosse

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Empresas, Marcas e Pessoas

Apostada na modernização tecnológica dos seus serviços, a SGS Moçambique assinala, este ano, 60 anos de sua implantação no País, ao longo dos quais tem impulsionado o desenvolvimento da economia, através da prestação de serviços de qualidade internacional nas áreas de inspecção, testes, verificação e certificação a vários sectores de negócio.
 
A empresa, que actua no vasto campo de indústrias em Moçambique, tem-se assumido como protectora dos interesses de instituições e empresas ligadas ao comércio internacional de diversos sectores, nomeadamente agricultura e segurança alimentar, mineração, ambiente, saúde e segurança, petróleo e gás, logística, energia, entre outros.
 
Abordado no acto de celebração dos 60 anos da SGS Moçambique, recentemente assinalados em Maputo, Gerald Van Aswegen, director regional da SGS, referiu que a empresa está a contribuir positivamente para o desenvolvimento da economia moçambicana, particularmente no que tangue à assistência aos produtores e exportadores a evidenciarem a qualidade dos produtos que oferecem aos seus clientes.
 
“Somos líderes mundiais em testes e inspecção e isto não é diferente em Moçambique. Neste mercado, expandimos os nossos serviços não só para os sectores da Agricultura e do Petróleo e Gás, mas também para a área de Engenharia, onde oferecemos testagem dos materiais de construção como cimento, asfalto, entre outros para dar garantia sobre a sua qualidade para aplicação na indústria de construção, testagem de oleodutos e gasodutos. 
 
A SGS Moçambique, conforme enfatizou, antevê um futuro bastante promissor para o País: “Vejo os desafios que a maioria das economias actualmente enfrentam relacionados com a cibersegurança. Um inquérito realizado na África do Sul indicou que 60 por cento das empresas já foram vítimas de ataques cibernéticos e este é um novo serviço que a SGS oferece, após a aquisição da Brightsight, em Espanha. A SGS é agora o líder mundial em segurança cibernética e estes serviços já estão disponíveis em Moçambique”, frisou. 
 
Trata-se de serviços que têm grande valor para se expandir em Moçambique, uma vez que a segurança cibernética continuará a constituir uma ameaça em geral neste e noutros mercados, segundo indicou. 
 
Numa outra abordagem, Gerald Van Aswegen referiu-se ao facto de a Covid-19 ter sido um dos principais desafios nos últimos anos. “Ninguém sabia o que era a Covid-19. Ninguém estava certo sobre o que o vírus iria fazer. Para muitas pessoas, isto era o fim do mundo, mas a equipa da SGS adaptou-se rapidamente e continuou a prestar serviços essenciais aos clientes, o que para mim foi o maior desafio de saúde mundial”, afirmou, acrescentando que esta situação provou que a SGS é um negócio sustentável, devido ao facto de a organização ter realmente crescido mesmo apesar dos desafios da pandemia em Moçambique e na região.
 
O director regional da SGS falou ainda do alinhamento da empresa com as megatendências mundiais, o que não é diferente em Moçambique, por exemplo, em relação aos recursos naturais, conectividade e produtos, conhecimento, digital, inovação, indústrias e ambiente.
 
“Olhando basicamente para as megatendências no futuro, tais como a digitalização, saúde, alimentação, cosméticos e até mesmo a utilização e maximização dos recursos naturais, constatamos que temos um papel importante a desempenhar e que o nosso crescimento será, de facto, à volta destas megatendências”, concluiu.
1. Faz, exactamente hoje, 25 anos que os ardinas em Maputo apareceram, pela primeira vez, na rua, com um jornal diferente, com o nome de "Semanário Fim de Semana", impresso às sexta-feiras.
 
Diferente, porquê? Nessa altura, apenas circulavam os jornais impressos "Notícias", "Savana", "Demos" e "Diário de Moçambique" (na Beira). Contrariamente a estes jornais, no novo semanário não se escrevia sobre política, apenas assuntos sociais, do tipo: "Assassinou a sogra e violou-a já morta"; "Defunta proibida de ser enterrada: Só após pagamento de lobolo". Temas destes, iguais aos que são hoje divulgados, em horário nobre, nas televisões nacionais, em programas do tipo "Balanço Geral" e até mesmo nas redes sociais.
 
Hoje, estes assuntos são corriqueiros, são vulgares. Mas naquele tempo, em 1997? Cinco anos após o Acordo Geral de Paz? Três anos após as primeiras eleições multipartidárias? O País ainda não estava preparado para estas notícias bombásticas, sensacionalistas, de títulos e fotos que ocupavam uma página inteira, vendendo-se papel apenas atraídos pelos títulos. Chegou-se, mesmo, a se fazer segundas edições, após se esgotar 15.000 exemplares de uma determinada edição, como foi o assassinato de Carlos Cardoso e de Siba-Siba Macuácua, da cabeça de Mpoto.
 
Foram 10 anos de circulação deste jornal, que marcou uma época em Moçambique, abrindo mentes e novos horizontes sobre como fazer um jornalismo diferente, animado e colorido em Moçambique. Deus nos perdoe por alguns excessos nossos.
 
2. Em 2008, fechamos o jornal "Fim de Semana". Porquê? Já não fazia mais sentido lutar contra os noticiários diários da STV que nos roubava, diariamente, os nossos títulos que só seriam dados a conhecer, por nós, na sexta-feira seguinte; ou com os temas do "Balanço Geral" da TV Miramar. Agora, era a vez deles. É que nem sempre David consegue vencer o Golias.
 
3. Mudámos, então, para uma nova área de comunicação. Deixámos a comunicação social e aventurámo-nos na comunicação corporativa, a comunicação das empresas, com uma nova designação: não mais "Semanário Fim de Semana", mas uma nova marca, embora parecida com a anterior, "FDS-Fim de Semana".
 
Começámos a trabalhar, nesta nova área, com a então TDM, passamos para a então Mcel, aumentamos o nosso leque de clientes, começando também a trabalhar com o Standard Bank, Universidade Politécnica, Mcnet, Gapi, Cornelder, Águas da Região de Maputo, LAM, entre outros.
 
4. Nestes 25 anos, vivemos de tudo, aprendemos com todos, nas duas vertentes comunicacionais, desde a comunicação social, propriamente dita, à comunicação empresarial.
 
Se estamos satisfeitos? Sim, estamos. Crescemos todos os dias, apesar de termos sofrido e muito com o impacto das dívidas ocultas e da Covid-19.
 
Se repetiríamos tudo, outra vez, se voltássemos 25 anos atrás?
 
Sim, repeteriamos tudo. Porque valeu a pena tudo. As nossas alegrias, as nossas lágrimas, as nossas frustrações, os nossos sucessos.
 
Tornaremos a falar de novo, daqui a mais 25 anos.
 
Viva o "Fim de Semana"!

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Com vista a oferecer mais emoções e divertimento para os telespectadores moçambicanos, e com maior foco na criançada, a DStv e a GOtv Moçambique disponibilizaram a partir de Setembro mais canais nos pacotes básicos. Trata-se de seis (6) canais para GOtv e nove (9) canais para a DStv com conteúdo de premium (ver as tabelas).

 

Os clientes a partir dos pacotes DStvFácil em diante, na DStv, e do GOtvLite em diante, na GOtv, podem visualizar estes canais sem custos adicionais. Agora, os telespectadores têm mais opções de escolha e desfrutar de conteúdos incríveis desde canais infantis a canais de filmes. A iniciativa, que se enquadra no âmbito da “maior época de entretenimento”, visa disponibilizar às famílias os melhores conteúdos de sempre.

 

“Nós apostamos muito em conteúdos de qualidade e programação para toda a família em todas faixas etárias, porque estes são relevantes não somente para garantir mais vivacidade às crianças, adolescentes e adultos, como também estimulam o processo de ensino e aprendizagem tanto em língua portuguesa como em língua inglesa. Apraz-nos saber que algumas crianças moçambicanas aprendem e tornam-se fluentes na fala e escrita das línguas inglesa e portuguesa graças aos programas infantis que acompanham nos canais das plataformas DStv e GOtv. Estes canais são ricos de informação e esperamos que ressoem nos nossos clientes”, explicou, Jónia Presado, Directora de Marketing, Comunicações e Relações Públicas da MultiChoice Moçambique.

 

A DStv e a GOtv são sem dúvida as melhores casas de entretenimento que nenhum outro concorrente pode igualar.

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Foi aberta, na quarta-feira (28), no Auditório do BCI, em Maputo, a exposição ‘CreScer’, da oficina de arte Ntsati Atelier.

 

A mostra é composta por 45 obras, em que predominam técnicas mistas como acrílico sobre tela e sobre papel, desenho em carvão, modelagem, entre outras. O material compreende trabalhos de crianças e de adultos, e foi criado em oficinas de arte e na residência dos participantes no contexto da COVID-19, orientados pelos artistas plásticos Timana, Fiche e Hlalala (Xavier Ubisse).

 

Na cerimónia de abertura, o administrador do BCI, Luís Aguiar, salientou o carácter abrangente deste projecto que “pretende despertar a sociedade para o uso da arte como vector de inclusão e de socialização”. Destacou ainda o papel do BCI no apoio à cultura, vincando o sentido de cidadania e de responsabilidade social que caracteriza a actuação do Banco, muito particularmente através das Mediatecas, cuja rede compreende os pólos de Maputo, Beira, Nampula e Ilha de Moçambique.

 

O representante da Cri@rte, Guerra Mandlate, agradeceu o apoio do Banco e a “honra enorme de estar aqui neste espaço, que já é, posso dizer, a casa da cultura e das artes em Moçambique e não só”. Indicou que esta é a 2ª exposição que o projecto desenvolve. A primeira foi em 2019, tendo sido, entretanto, realizadas 12 oficinas de arte feitas nos quintais.

 

 Já os mestres e mentores, Xavier Ubisse e Timana, juntaram-se às saudações, sinalizando a sua contribuição: “ensinar a sonhar”.

 

Concebido por Xavier Ubisse, o Atelier é um espaço artístico, que tem em vista desenvolver e promover a arte e seus fazedores, e resulta ‘da metamorfose da envolvente cultural que o circunda, o que além de ser um lugar, se traduz numa forma de ser e estar, num colectivo’.

 

Refira-se que a exposição poderá ser vista até ao dia 12 de Outubro.

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Foi lançado nesta quarta-feira (28), no Auditório do BCI em Maputo, o espectáculo musical intitulado ‘1ª Geração da Boa Música’, que junta renomados artistas cabo-verdianos e moçambicanos e que vai escalar as cidades de Maputo, Beira e Matola, nos dias 30 de Setembro, 1 e 2 de Outubro, respectivamente. Trata-se dos músicos Grace Évora, Marízia do Rosário e Beto Dias de Cabo Verde, assim como Jimmy Dludlu e Swit, de Moçambique.

 

Como prometeram os protagonistas, na conferência de imprensa, a 1ª Geração da Boa Música, que surge no âmbito da promoção do intercâmbio cultural entre Moçambique e Cabo Verde, vai proporcionar, ao público amante da boa música, momentos de festa, de memória e de partilha do que de melhor se faz na actualidade.

 

Já o Director de Relações Públicas do BCI, Heisler Castelo David, confessou ser “uma grande responsabilidade, para o BCI, ser parceiro e anfitrião desta iniciativa, a qual gera muita expectativa, sobretudo pelo facto de envolver, mais do que artistas, fazedores de opinião, ícones da sua geração”.

 

Com uma longa e rica carreira musical, os artistas vão brindar o público moçambicano com ritmos provenientes de Cabo-Verde, Jazz, Zouk, fusão e outros.

 

Recorde-se que Grace Évora e Beto Dias, com mais de trinta anos de carreira, ambos originários de Cabo-Verde, cresceram na Holanda, onde se radicaram e integraram nos anos 80, entre outros, o grupo Rabelados, para depois seguirem carreiras internacionais de sucesso na arena musical, nomeadamente nos PALOP.

 

Já o conceituado artista Jimmy Dlulu continua a sua vasta carreira, várias vezes premiada, seguindo o seu estilo de eleição o jazz e ritmos de fusão. 

 

Este evento musical, que conta com o patrocínio do BCI, surge no âmbito da promoção do intercâmbio cultural entre Moçambique e Cabo Verde, assegurando momentos únicos de irmandade e cumplicidade artística.

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O major-general Innocent Kabandana foi promovido ao posto de tenente-general pelo presidente Paul Kagame, que é também Comandante-em-Chefe das Forças de Defesa de Ruanda (RDF). Um comunicado divulgado pelas Forças de Defesa do Ruanda na última segunda-feira (26) indica que a promoção do General Kabandana surge no âmbito “da sua comissão de serviço em Moçambique”, onde foi comandante da força-tarefa conjunta das forças de segurança ruandesas na província de Cabo Delgado, destacadas em Julho de 2021, a pedido de Maputo, para combater os terroristas.

 

As tropas ruandesas, juntamente com as de Moçambique, desalojaram os terroristas e restauraram a autoridade do Estado, especialmente nos distritos de Palma e Mocímboa da Praia. Kabandana, ex-comandante da Academia Militar de Ruanda e ex-comandante das Forças Especiais, possui mestrado em Administração de Empresas pela Oklahoma Christian University, EUA.

 

As outras nomeações importantes anteriores incluem o de oficial da Brigada responsável pelos Assuntos Militares Civis, Instrutor Chefe da Academia Militar de Ruanda em Gakko e vice-Chefe de Pessoal Militar na Missão das Nações Unidas no Sul do Sudão (UNMISS). Ele também foi presidente do Conselho de Concursos Militares, Chefe de Logística e Director da Academia da Paz de Ruanda. (Carta)