O BCI participou nos dias 14 e 15 de Setembro, em Maputo, na VII Conferência e Exposição sobre Gás e Energia de Moçambique (“Mozambique Gas and Energy Summit and Exhibition”), o principal encontro da indústria energética do país, que juntou líderes nacionais e internacionais da indústria do sector, para discutir políticas, projectos de desenvolvimento e a transição energética, com o Governo de Moçambique e com Pequenas e Médias Empresas (PMEs).
No painel intitulado “Financiamento à Expansão do Sector Energético de Moçambique: O Papel dos Bancos e Fundos Soberanos”, o BCI foi representado pelo Director Central da Direcção de Grandes Empresas, Hugo Costa. Entretanto, a Directora Central Adjunta da Direcção de Retalho e Empresas do BCI, Paula Boca, esteve presente na mesa redonda que discutiu “Questões de Conteúdo Local no Sector Energético de Moçambique”, num evento em que o Banco se destacou ainda através de um stand que incluía uma equipa de gestores especializados e ofertas para o sector energético.
O envolvimento do BCI neste fórum insere-se no quadro do seu posicionamento como parceiro preferencial do sector energético e toda a sua cadeia de valores, no contexto dos desafios que se colocam ao sector em Moçambique.
O BCI, representado pelo Administrador Rogério Lam, participou na IV Conferência Nacional das Comunicações, organizada pela Autoridade Reguladora das Comunicações – INCM, nos dias 14 e 15 de Setembro, na cidade de Maputo.
Subordinada ao tema “Trinta anos regulando as comunicações rumo à transformação Digital”, a conferência teve como objectivo discutir as tendências do mercado das telecomunicações no país, aferir o impacto dos instrumentos normativos postos a vigorar no sector das telecomunicações, bem como o grau de percepção da influência social e económica das tecnologias disruptivas.
Na sua intervenção, o Administrador do BCI fez uma reflexão sobre os benefícios da carteira móvel, focalizando, em particular, as soluções adicionais que podem ser criadas para minimizar ou reduzir a possibilidade de riscos que incorrem os subscritores destes serviços. Entre outros aspectos, Rogério Lam salientou o papel da Educação e a defesa do consumidor, particularizando a actuação dos reguladores como sendo sempre crucial na defesa do consumidor. Apontou ainda como essenciais, a maior cooperação institucional entre os operadores, nomeadamente Bancos, Telefonias Móveis e Instituições de Moeda Electrónica, e a maior cooperação entre operadores e instituições do Estado, como sendo fundamentais para a prevenção e combate ao crime financeiro.
Abordado sobre a comparticipação das operadoras para a expansão da rede de telefonia móvel e o consequente acesso aos serviços bancários, o Administrador do BCI referiu que, entre outras contribuições, as operadoras têm um papel essencial na contínua expansão da sua cobertura geográfica. Indicou, no mesmo diapasão, que os operadores são chamados a “assegurar mínimos de qualidade da rede; expandir a rede de dados, e ser a camada de suporte a todos os operadores, adoptando, de igual maneira, uma postura de custos mais acessível”.
Refira-se que, entre outros, foram temas desta Conferência “Desafios da Regulação das Comunicações Electrónicas no Contexto da Convergência Tecnológica”, “As Comunicações Móveis no Contexto da Economia Digital”, “Infraestrutura de Telecomunicações: Gestão e Manutenção Partilhada, Presente e Futuro” e “Qualidade de Serviço no Contexto de Protecção ao Consumidor”.
Está exposta até ao dia 23 de Setembro, no Auditório do BCI, em Maputo, a mostra ‘Caminhos, Tempos, Vidas e Soluções’, do artista plástico moçambicano José Manhiça, mais conhecido por Vovo’s Manhiça, no meio artístico. A exposição é composta por vinte e três obras, em que predomina óleo e acrílico sobre tela e técnica mista.
Trata-se da quinta mostra individual do artista, sendo a sua terceira individual no BCI. E como recordou o Administrador do BCI, Luís Aguiar, na cerimónia de abertura, que teve lugar na quarta-feira, 15 de Setembro, “há sensivelmente doze anos (2010), o BCI acolheu Vovo’s Manhiça, que efectuava a sua segunda exposição individual, sendo a sua primeira na então Mediateca do BCI. Três anos mais tarde, em 2013, voltou a expor, no mesmo local” – disse. E ressalvou: “Mas a sua relação com o Banco iniciou-se em 2008, ao participar numa exposição colectiva organizada na Mediateca, intitulada Sentimentos de um povo”. Mais adiante, Luís Aguiar felicitou o artista “pela forma como tem sabido fazer da Arte um instrumento de inclusão”, e formulou-lhe “votos de continuado sucesso”.
Por seu turno, o autor agradeceu ao BCI a oportunidade dada, “não só a mim, mas a todos os artistas moçambicanos e não só”, e confessou: “por acaso, muita gente não sabe, eu cresci aqui”. Sobre ‘Caminhos, Tempos, Vidas e Soluções’, explicou que esta mostra é uma sequência de exposições. “É o tempo que passou em que as pessoas clamavam pela paz. A paz já existe, e o artista também vem sequenciar ou dar continuidade às exposições anteriores (…). A sociedade é chamada a reflectir, a pensar, de modo a encontrar caminho para um Moçambique mais desenvolvido”. E rematou: “vamos todos colaborar em prol deste belo Moçambique”.
Refira-se que José Manhiça começou a pintar em 1992 no bairro do Aeroporto, tendo começado a participar em exposições colectivas em 1994. A sua primeira mostra individual teve lugar em 2007 no Centro Cultural da UEM, e a última teve lugar em Macau em 2021. No estrangeiro, ainda, Manhiça exibiu as suas colecções em Portugal, na Alemanha, na Suécia, na Espanha, nos Estados unidos da América e na África do Sul.
A Electricidade de Moçambique, E.P. (EDM), participou de 29 de Agosto a 04 de Setembro de 2022, na 57ª Feira Internacional de Maputo, FACIM, um evento que agrega diversos expositores do ramo económico.
No local, a partir do seu stand que se situava no Pavilhão 4, denominado Kongwa, a EDM apresentou ao público o seu Plano de Electrificação, com maior enfoque para os projectos de energias renováveis, demonstrando, deste modo, a diversificação da matriz energética e o seu compromisso de electrificar todo o País, até 2030.
Para o Administrador Executivo para Área Comercial, Distribuição e Informática, Francisco Inroga, “a participação da EDM na FACIM consubstanciou-se num momento importante para a divulgação dos objectivos estratégicos da Empresa”.
“O nosso stand foi concebido para ilustrar a evolução da EDM em termos de electrificação ao longo dos seus 45 anos de existência. Neste momento, estamos com mais de dois milhões e setecentos mil clientes e pretendemos, por ano, aumentar este número para que, em 2024, tenhamos cerca de 10 milhões de clientes”, referiu.
Na FACIM, a EDM reforçou o apelo contra a vandalização das infra-estruturas da Empresa e roubo de energia, tendo em conta que estes males prejudicam o plano de electrificação.
Refira-se que a FACIM é um evento de realização anual e congrega, num único espaço, vários sectores económicos à escala nacional e internacional, para exposição das potencialidades de produção para exportação, promoção de oportunidades de negócios e investimentos para o País.
A FACIM 2022 decorreu sob o lema “Industrialização: Inovação e Diversificação da Economia Nacional”. (Carta)
No âmbito do Dia Internacional da Alfabetização, que se assinalou a 08 de Setembro, o Moza Banco precedeu à entrega de material composto por camisetas, agendas, bonés entre outros às mulheres que frequentam o programa de alfabetização de adultos na Escola Comunitária Paulo Samuel Kankhomba, no Distrito de Boane, província de Maputo.
O material doado visa estimular as beneficiárias a continuarem empenhadas na aquisição de habilidades de leitura e escrita.
O apoio do Moza a esta causa surge em reconhecimento do papel que a alfabetização de crianças e de adultos tem na transformação positiva do País, partindo do pressuposto que indivíduos letrados tem maiores chances de empregabilidade, de criar e de administrar melhor os seus próprios negócios, o que proporcionará melhor qualidade de vida e acesso a novos horizontes.
“É expectativa do Banco ao conceder este apoio, estimular estas nossas guerreiras a prosseguirem firmes com esta determinação de adquirir mais habilidades e conhecimentos, por forma a que estejam melhor preparadas para as oportunidades e desafios actuais e futuros” , disse Frederico Junior, Director Regional Maputo Oeste em representação do Moza Banco
Intervindo em nome das educandas, a Chefe de Turma agradeceu o gesto do Moza, tendo assegurado que como forma de retribuição, irão redobrar os esforços para se manterem no programa, concluir com a formação e mobilizar mais mulheres, “estamos profundamente gratas por este gesto do Moza Banco. Esperamos que o apoio não pare por aqui. Nós vamos continuar empenhadas em aprender e chamar mais mulheres porque é muito importante para nós e para os nossos filhos sabermos ler e escrever”, disse Esmeralda Carlos
A mostra reúne obras inéditas do artista moçambicano Butcheca e está disponívelao público até 18 de Setembro
O Millennium bim e o Camões – Centro Cultural Português apresentam ao público até sexta-feira, 18 de setembro, a exposição a “A Dança das Sombras”, do artista plástico conhecido pelo nome artístico Butcheca, um dos nomes sonantes no cenário da arte contemporânea em Moçambique.
O apoio à cultura é uma das áreas de intervenção do Millennium bim, através do seu programa de responsabilidade social “Mais Moçambique pra Mim”. Neste contexto, o Banco tem apoiado inúmeras iniciativas artísticas que decorrem de norte a sul do país, contribuindo para a divulgação e protecção do legado histórico-cultural de Moçambique.
“A Dança das Sombras” é uma apresentação individual pública surpreendente do Butcheca, com a exibição de um conjunto de obras recentes. No projeto concebido para o espaço do “Camões”, o artista dá a conhecer as suas obras inspiradas no movimento, na dança, nos rituais, nas máscaras, identidades e culturas que pautam pela diversidade e simultaneamente por uma linha comum e única.
Para o Presidente da Comissão Executiva do Millennium, José Reino da Costa "a promoção das artes nacionais e o apoio ao desenvolvimento da cultura moçambicana é um dos pilares de atuação do programa de responsabilidade social do Millennium bim. Neste sentido, é com satisfação que apoiamos a exposição do artista Butcheca que procura enaltecer os valores da nossa sociedade, representada em obras que comportam todo vigor técnico e criativo do nosso artista, sem descurar a exaltação feita às expressões, sentimentos e sensações".
Este projeto integra a 3ª edição do Festival Gala Gala, iniciativa que junta na mesma semana (12 a 18 de setembro) a programação de vários espaços culturais na Cidade de Maputo.
Com este apoio à exposição “A Dança das Sombras” o Millennium bim reforça o seu compromisso de contribuir activamente para a promoção da cultura moçambicana privilegiando diversas iniciativas de divulgação do património e a interdisciplinaridade artística como também o apoio a diversos projetos de âmbito cultural de entidades que se constituem como referência no panorama cultural nacional.