O FNB Moçambique patrocina, mais uma vez, a Cimeira e Exposição de Gás e Energias de Moçambique, que terá lugar de 14 a 15 de Setembro de 2022 no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, em Maputo. O evento, com o tema `Fomentar Parcerias Globais, Segurança Sustentável e Crescimento Económico' tem o aval do Ministério dos Recursos Minerais e Energia de Moçambique (MIREME) e é organizado em parceria com a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH).
O representante do FNB Moçambique Jonathan Ross, falará sobre o Financiamento do sector energético de Moçambique e “ do papel dos Bancos e Fundos Soberanos no sector.
Segundo Jonathan, Head of Oil and Gas Coverage no Rand Merchant Bank (RMB), a Banca Corporativa e de Investimento do FirstRand Bank Limited - empresa irmã do FNB Moçambique: "A crise energética global realçou a importância de Moçambique. Por outro lado, a segurança sustentável, o investimento bem sucedido e o crescimento económico do sector dos Recursos em Moçambique exige financiamento direccionado, parcerias globais e um banco que compreenda o contexto e os objectivos de desenvolvimento do país. O RMB, em parceria com o FNB, financiou projectos de grande escala na região e, juntamente com os seus parceiros locais de confiança, é capaz de contribuir com uma visão contínua e projectos estruturados de acordo com as necessidades dos clientes e as necessidades mais vastas da indústria".
Para a Responsável de Recursos Energéticos do FNB Moçambique, Ducla dos Santos, "esta Cimeira é a oportunidade perfeita para que governos, operadores, pequenas e médias empresas possam avaliar o panorama energético em constante evolução e explorar ideias e abordagens que assegurarão o sucesso, à longo prazo, de Moçambique e dos seus cidadãos no seio da indústria energética global".
A Cimeira visa promover mais parcerias para o crescimento económico do país, no Sector dos Recursos Energéticos.
A convite da Associação de Pequenas e Médias Empresas de Moçambique – APME, o Moza Banco participou recentemente na cidade de Quelimane, da cerimónia de empossamento da delegação da APME a nível da província da Zambézia.
A participação do Moza enquadrou-se no âmbito do memorando em vigor entre o Banco e a APME, rubricado em 2019, e que visa proporcionar aos membros desta agremiação de empresários em todo o país, acesso ao financiamento em condições especiais, incluindo o seu aconselhamento ou assessoria financeira, beneficiando-se da larga experiência e profundo conhecimento da realidade local que o Moza Banco possui.
Segundo o representante do Moza Banco em Quelimane Ângelo Taka,“O Moza Banco têm dedicado um enfoque especial a este segmento de empresas, através da criação de soluções específicas que visam estimular o seu surgimento, desenvolvimento e sustentabilidade. Foi dentro desta visão, e reconhecendo o importante contributo da Associação das Pequenas e Médias Empresas enquanto entidade aglutinadora das PMEs a nível nacional, na promoção e defesa dos interesses de todos os Pequenos e Médios Empresários, que estabelecemos um Memorando de entendimento com a APME”.
As pequenas e médias empresas representam o maior número de unidades económicas legalmente registadas, contudo, a sua contribuição em termos de produto interno bruto e emprego ainda é relativamente baixa, deparando-se com vários desafios a nível do ambiente de negócios, por isso “temos uma oferta diversificada, com soluções à medida, onde se destacam soluções para a gestão do dia-a-dia da empresa; soluções para responder necessidades de tesouraria; para além de soluções de crédito para financiar as necessidades de investimento: seja para criar, expandir, modernizar ou desenvolver a actividade das empresas”, acrescentou Ângelo Taka.
O Moza Banco detém a 3ª maior rede de Agências do País, composta por 64 Unidades de Negócio espalhadas por todas as capitais provinciais e alguns Distritos e Vilas. É ambição do Moza ser um Banco preferencial das PMEs, respondendo de forma rápida e afirmativa aos seus pedidos e solicitações, mas, acima de tudo, servi-los com soluções financeiras inovadoras.
Visando a melhoria do serviço de abastecimento de água à cidade de Pemba, província de Cabo Delgado, o Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água, FIPAG, está a implementar um conjunto de acções para aliviar a pressão sobre o sistema, que resulta do aumento demográfico naquela urbe, o que limita a capacidade de distribuição de água de forma contínua.
Com esta empreitada, o FIPAG espera aumentar a capacidade de produção de água para 35 mil metros cúbicos, contra os actuais 15 mil, no próximo ano, bem como ampliar a rede de distribuição de 383 para 523 quilómetros, incrementando, deste modo, o número de beneficiários.
Em consequência da pressão que se regista sobre o sistema, o abastecimento de água aos bairros da cidade de Pemba tem ocorrido de forma alternada, de acordo com os horários anunciados aos clientes, por um lado, e para os Centros de Acolhimento, o abastecimento de água tem sido por meio de fontenários móveis.
Por outro lado, no âmbito do Projecto de Abastecimento de Água e Apoio Institucional (WASIS II), estão em curso as obras de reabilitação e ampliação do sistema de abastecimento de água à cidade de Pemba, onde já foram abertos e estão a ser equipados 20 furos de água.
Foi, igualmente, reabilitada e expandida a conduta adutora que abastece a cidade, numa extensão de 50 quilómetros, estando em curso a reabilitação e expansão da Estação de Tratamento de Água e Estações de Bombagem, bem como a reabilitação e construção de novos Centros de Distribuição e construção de 140 quilómetros de rede de distribuição, cujo valor global de investimento é de 38 milhões de dólares norte-americanos.
Com estas intervenções o FIPAG espera aumentar o número de pessoas com acesso à água potável para um número adicional de 100 mil, representando um incremento da taxa de cobertura dos actuais 45 para 70 por cento, e um serviço médio diário de 6 para 15 horas.
O FIPAG reforça o seu compromisso na busca de soluções para a melhoria do serviço de abastecimento de água às populações.(Carta)
O navio Golden Future, com destino ao Terminal de Carvão da Matola, embateu, ontem ao final da tarde, no cais do terminal de combustíveis quando fazia uma manobra para atracação, refere uma nota recebida da Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC).
De acordo com a nota, o cais do terminal de combustíveis está ainda sob inspecção estrutural para avaliar os detalhes e extensão dos danos. No entanto, as primeiras avaliações indicam que o terminal mantém a sua função operacional.
As causas do incidente ainda estão sob investigação. O navio sofreu pequenos danos e, após a inspecção efectuada ainda ontem, procedeu à operação de carregamento. (Carta)
A Agência do Desenvolvimento e Empreendedorismo (ADE), braço económico da Aro Moçambique, já empoderou, desde 2020, cerca de 1.700 jovens, entre pequenos produtores e agro-empreendedores. Os dados constam de uma nota de imprensa enviada à nossa redacção pela organização.
De acordo com a nota, a iniciativa insere-se no quadro do programa “Transformando o Sonho de Jovens Rurais – O Futuro começa Agora!”, que permitiu implantar um total de três agro-incubadoras nos distritos de Báruè e Vanduzi, na província de Manica, e Nicoadala, na Zambézia.
Com o programa, refere o documento, a instituição liderada por Policarpo Tamele viabilizou a formação de 320 jovens que passaram por um processo intensivo de incubação nos campos de produção. Actualmente, a ADE está a formar, igualmente, outros 220 com particular enfoque para a adesão de mulheres jovens e raparigas.
“Consciente da necessidade de aprofundar e aprimorar as actividades ocupacionais dos jovens, a ADE defende que uma das condições para a exequibilidade desta iniciativa emana do envolvimento de um número elevado de jovens à escala nacional, a quem devem ser atribuídas oportunidades para demonstrar o que sabem fazer, nas mais diversas frentes de acção, nomeadamente nos campos agrícolas e nas vertentes piscícolas e pecuária”, sublinha a organização, para quem há necessidade de dotar os jovens de meios e ferramentas para a produção, de modo a reduzir o seu fluxo aos centos urbanos. (Carta)
O Gabinete Central de Prevenção e Combate à Droga (GCPCD) registou, no primeiro semestre deste ano, um aumento de casos de pessoas com perturbações mentais, devido ao consumo de estupefacientes. Os serviços de psiquiatria e saúde mental afirmam que foram registados, no primeiro semestre deste ano, 4.187 pacientes contra 4.132 de igual período do ano passado, representando um crescimento de 1,3%.
Os dados constam de um relatório partilhado esta quinta-feira pelo GCPCD. De acordo com o documento, maior número de doentes com perturbações mentais foi registado na província de Manica, com um total de 1068, seguindo-se a província de Sofala e a Cidade de Maputo, com 988 e 794, respectivamente.
“Este aumento resulta das acções de prevenção primária, da adesão voluntária aos cuidados de saúde e, ainda, da melhoria do processo de registo e notificação de casos”, refere o documento.
As múltiplas substâncias, o álcool e a cannabis sativa (vulgo suruma) foram as mais consumidas pelos pacientes registados no primeiro semestre de 2022. A prevalência de consumo de drogas aqui apresentadas é mais expressiva na faixa etária dos 21 aos 35 anos, por razões de vária índole, tais como, a curiosidade, a influência de amigos, a vontade de experimentar algo que dá prazer, o desejo de fuga (situações traumáticas, problemas familiares, sociais, etc,), ganhar coragem para enfrentar problemas e a falta de emprego.
Entretanto, a prevalência é menos expressiva na população adulta com mais de 46 anos. A idade de início de consumo de drogas tem sido cada vez mais reduzida, o que aumenta o risco de dependência.
O relatório aponta ainda que no período em alusão foram apreendidas quantidades significativas de drogas, sendo 1.035,713 Kg de Cannabis Sativa (Suruma), 4,524 Kg de Cocaína, 51,16 Kg de Heroína e 390 Kg de Metanfetamina.
De acordo com o documento, as drogas apreendidas neste período (primeiro semestre de 2022) correspondem a um valor estimado de 49.850.859,00 MT (quarenta e nove milhões, oitocentos e cinquenta mil, oitocentos e cinquenta e nove Meticais), segundo informações fornecidas pelo Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC – Brigada Central de Combate à Droga do Ministério do Interior). (Marta Afonso)