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Em 2018, a recentemente extinta Universidade Pedagógica (UP) subiu para a segunda posição no “ranking” de desempenho académico da Webmetrics, a nível de Moçambique, depois de no ano anterior ter posicionando-se no terceiro posto.

 

O Reitor da extinta UP, Jorge Ferrão, contactado para comentar, disse que a subida no “ranking” deveu-se, em grande medida, à contribuição dos moçambicanos e de toda família daquela que é a maior instituição pública de ensino superior no país da UP.

 

Para o académico e docente da extinta UP, José Castiano, um dos factores que ditou o salto daquela Universidade para a segunda posição no “ranking” foi o aumento de trabalhos de investigação por via da formação doutoral dos professores. Com efeito, nos últimos tempos a UP recebeu mais de 50 Doutorados, para além de ter havido uma melhoria dos serviços online, o que atraiu mais pesquisadores tendo em conta que um dos critérios de avaliação é o número de trabalhos de pesquisa disponibilizados nos sites das Universidades. Castiano realçou o facto de, neste momento, os sites da extinta UP ocuparem um dos primeiros lugares em termos de consultas em Moçambique, devido a várias conferências realizadas, as quais atraíem muitos pesquisadores estrangeiros. A Universidade tem sido muito interventiva nas questões sócio-políticas a nível do país, o que é também um factor de atracção para as suas plataformas online.

 

O “ranking” da Webmetrics é o maior, na área académica, para instituições de ensino superior a nível mundial. É realizado pelo Laboratório de Cybermetrics (CSIC) e fornece informações confiáveis, multidimensionais, actualizadas e úteis sobre o desempenho das universidades de todo o mundo, com base em sua presença na web e seu impacto.

 

O objectivo original do “ranking” é promover a presença académica na web, apoiando as iniciativas de acesso aberto para aumentar significativamente a transferência de conhecimento científico e cultural gerado pelas universidades para toda a sociedade. Para alcançar este objectivo, a publicação de classificações é uma das ferramentas mais poderosas e bem-sucedidas para iniciar e consolidar os processos de mudança na academia, aumentando o comprometimento dos académicos e estabelecendo estratégias de longo prazo extremamente necessárias. (M.A.)

terça-feira, 19 fevereiro 2019 08:19

Galp leva electricidade a seis mil moçambicanos

A Fundação Galp, em parceria com o FUNAE  – Fundo de Energia, inaugurou, no Sábado, dia 16 de Fevereiro, em Chissinguana, Distrito de Búzi localizado na Província de Sofala, a sua primeira Aldeia Solar em Moçambique. Este projecto beneficia mais de 1.400 habitantes daquela comunidade com a electrificação de 62 infraestruturas, incluindo residências, bancas de comércio, secretaria administrativa da aldeia, hospital e iluminação pública.

 

Trata-se da primeira fase do projecto Energiza que a Fundação está a levar a cabo no centro e norte do país. Ao todo, estão previstas quatro aldeias solares: duas em Sofala, uma em Cabo Delgado e uma em Manica. A iniciativa prevê a instalação de sistemas solares fotovoltaicos e o acesso a energia eléctrica naquelas comunidades.

 

Esta é a primeira vez que a luz eléctrica chegará a estas comunidades. Ao todo serão beneficiados seis mil moçambicanos que, desta forma, passam a ter assegurado um bem essencial em escolas, unidades de saúde e nas suas próprias casas.

 

O investimento, de 600 mil euros (40 milhões de MT), vai gerar aproximadamente 50 KWh de energia eléctrica de origem renovável, marcando uma nova era naquelas comunidades que não tinham acesso a energia.

 

Tendo em conta que 64% dos moçambicanos vive em zonas rurais e sem acesso a energia, projectos desta natureza têm um forte impacto na vida das comunidades, não só do ponto de vista social mas também no desenvolvimento da própria economia local. Ao proporcionar o acesso a energia sustentável a milhares de pessoas, a Fundação Galp está não só a melhorar a qualidade de vida destas populações, mas também a melhorar os serviços prestados em infraestruturas comunitárias.

 

Apostada num futuro energético mais sustentável, a Fundação manifesta as suas preocupações ambientais e assume o compromisso de continuar a desenvolver projectos que visam o acesso universal a fontes de energia limpa.

 

“Projectos como o Energiza, em Moçambique, são o espelho fiel da missão que defendemos na Fundação Galp – energia que cria futuro. Neste caso, ao presenciar a mudança estruturante que estamos a fazer nestas comunidades e nestas pessoas, sinto-me especialmente orgulhosa por podermos contribuir de forma tão premente”, disse a Directora-geral da Fundação Galp, Joana Garoupa, na cerimónia de inauguração da primeira aldeia solar.

 

António Saíde, PCA do FUNAE referiu que “este é mais um dos muitos projectos que responde ao Plano Quinquenal do Governo 2015-2019, que visa o alargamento da rede de distribuição e fornecimento de energia. Portanto, é louvável que este apoio da Galp em desenvolver este projecto em parceria com o FUNAE, para a expansão da electricidade para diversos pontos do nosso país”.

 

De acordo com Alberto Mondlane, Governador da Província de Sofala “a população da localidade de Chissinguana já pode beber água gelada e assistir televisão. Isto marca um passo importante para este distrito, nasce uma nova oportunidade para que os pequenos produtores possam alargar a sua escala de produção, abre-se o espaço para que mais pessoas possam ter acesso a educação no período nocturno, assim como, para que os jovens desta zona do país possam empreender e encontrar formas mais ajustadas de interagir com outras instituições públicas e privadas, gerando rendas e criando poupança. (Carta) 

Estudantes finalistas dos cursos de licenciatura e mestrado da Universidade Politécnica vão beneficiar, por um período de três anos, de um apoio financeiro para a elaboração dos seus trabalhos de fim do curso, mercê de um memorando de entendimento assinado, recentemente, entre esta instituição do ensino superior e a Fundação para a Melhoria do Ambiente de Negócios (FAN).

 

À luz do memorando, poderão receber este apoio, na ordem de quarenta e cinco mil meticais para o nível de licenciatura e setenta e cinco mil meticais para o de mestrado, estudantes finalistas dos cursos de Economia, Administração e Gestão de Empresas e Ciências Jurídicas que pretendam/estejam a elaborar trabalhos de final de curso relacionados com o ambiente de negócios.

 

Através deste memorando, as duas instituições pretendem contribuir para a elaboração de projectos de pesquisa conducentes ao desenvolvimento do sector privado no País, abordando, para o efeito, questões ligadas aos incentivos, aos constrangimentos, bem como às oportunidades existentes no mercado.

 

Assim, os estudantes deverão escrever os seus trabalhos de fim de curso sobre temáticas ligadas ao ambiente de negócios, tais como oProcurement do sector público e nas pequenas e médias empresas, implicação microeconómica da legislação laboral para o sector empresarial, implicações microeconómicas da tributação dos rendimentos de trabalho, da despesa e do capital para as pequenas e médias empresas, aspectos microeconómicos da governação corporativa nas pequenas e médias empresas, regimes de propriedade sobre a terra e o investimento privado, legislação sobre o comércio internacional e os custos de fazer negócios em Moçambique, credibilização industrial,  interfaces da economia política e institucional das políticas do ambiente de negócios, e reformas para a melhoria do ambiente de negócios em Moçambique.(FDS)

A Ronil investiu acima de 2.5 milhões de USD na construção da nova sede da Hyundai em Moçambique. O empreendimento, que numa fase inicial garantirá 40 postos de trabalho, dos quais 97% para moçambicanos, de acordo com a firma, será responsável pela venda e posterior assistência de viaturas da marca ‘Hyundai’ no território nacional.

 

Esta informação foi facultada aos participantes na cerimónia de lançamento, nesta quarta-feira (13), da nova sede da Hyundai situada na Avenida das FPLM, em Maputo, com capacidade para receber até 20 automóveis. A Ronil, um dos grupos de automóveis mais antigos e de maior peso em Moçambique, recentemente passou a representante oficial da marca Hyundai no nosso país. O principal objectivo daquela companhia é expandir os seus serviços e criar uma maior aproximação aos clientes. 

 

De acordo com Henrique Bettencourt, Gerente da Hyundai, o empreendimento foi feito pensando na qualidade de serviços a oferecer ao cliente, e na ambição de tornar a marca numa das principais referências do mercado. “Inovamos ao nível de qualidade e competitividade nos principais segmentos do mercado. Surgimos também como uma oferta única de garantia de cinco anos em todas viaturas por nós comercializadas’’, acrescentou. Para Dalila Tohilakis, presidente da Ronil, esta empresa detém capitais 100% moçambicanos, e para além de garantir melhores serviços aos clientes predispõe-se a dar-lhes todo apoio e bem-estar.

 

Mercado concorrencial e vantajoso

 

O Ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, é de opinião que com a "consagração" da Hyundai em Moçambique espera-se um mercado altamente concorrencial e vantajoso para impulsionar a economia nacional.  No lançamento da nova sede da Hyundai foi apresentada uma nova versão do Modelo Santa Fé com capacidade para transportar oito passageiros. A nova viatura possui um motor de 2.2, automático, a diesel, com um sensor de auxílio para estacionamento, e travões de mão electrónicos. Segundo previsões, neste ano serão vendidas 300 viaturas. (Marta Afonso)

O Instituto Médio Politécnico (IMEP), adstrito à Universidade Politécnica, vai introduzir, a partir do presente ano lectivo, a Reforma do Ensino Técnico-Profissional, passando os primeiros anos de formação a funcionar no sistema modular.

 

Segundo anunciou Ana Paula Rodrigues, directora  adjunta pedagógica do IMEP, durante a cerimónia de abertura do ano lectivo 2019, ocorrida na segunda-feira, 11 de Fevereiro, em Maputo, o novo sistema vai implicar, entre outros aspectos, que ao fim de cada ano de formação os formandos recebam os respectivos certificados de habilitações literárias.

 

Trata-se da implementação de uma decisão do Governo, que visa tornar este modelo de ensino, numa plataforma para o desenvolvimento sócio-económico do País.
O sistema modular, conforme sustentou Ana Paula Rodrigues, constitui uma resposta à decisão governamental e obedece aos padrões de competências para responder àquilo que o mercado precisa, isto é, ao fim de cada ano de formação, os formandos passam a receber o respectivo certificado de habilitações.

 

“Esta decisão significa, igualmente, que alguém pode começar o curso em Maputo, e terminar o mesmo em qualquer outra cidade, pois a reforma torna possível esta modalidade”, explicou a directora adjunta pedagógica do IMEP, acrescentando que, no sistema anterior, era necessário que o aluno completasse três anos  do respectivo curso para ter o diploma.

 

Por sua vez, Natália Folgado, directora geral do IMEP e das Escolas Secundárias d´A Politécnica (ESDP), salientou que a introdução desta reforma vai exigir maior rigor, para nortear o trabalho longo desta instituição de ensino técnico-profissional.

 

“Foi sempre nossa preocupação oferecer um ensino de qualidade, o que pressupõe a selecção rigorosa dos docentes, com qualidade e experiência de padrões elevados”, frisou.

 

Sobre a introdução da reforma, Natália Folgado disse que a mesma vai impulsionar o desenvolvimento do País com programas de formação que respondem àquilo que o mercado de trabalho realmente necessita.

 

Importa referir que na ocasião foram distinguidos os alunos, que ficaram no quadro de honra, por terem obtido melhor aproveitamento pedagógico, em 2018.

O jornalista Amade Abubucar, detido desde 5 de Janeiro em Cabo Delgado, não era apenas funcionário do Instituto de Comunicação Social (ICS). Era também correspondente de “Carta” desde a primeira hora. Quando este jornal foi lançado a 22 de Novembro de 2018, a cobertura da insurgência em Cabo Delgado foi definida como uma das suas prioridades editoriais. Para termos informação a partir do terreno era preciso encontramos fontes locais, mas de preferência um jornalista destemido e trabalhador, disposto a confrontar fontes e apurar incansavelmente os factos, se possível buscando as imagens pungentes da tragédia. Alguém com um leque de fontes locais implantadas em Mocímboa da Praia, Nangade, Palma, Meluco e Macomia.

 

Em pouco tempo de procura, foi-nos apresentado Amade Abubacar como a pessoa ideal. Efectivamente, ele começou a escrever para “Carta de Moçambique” a 26 de Novembro. Seu “début” foi com um artigo intitulado “Populares perseguem atacantes de Squaia e capturam 7 jovens”. Desde esse dia, “Carta” passou a ter um jornalista no terreno cobrindo a insurgência. Usando uma prática comum em toda a parte, escolhemos um pseudónimo para assinar seus artigos sobre a matança: Saíde Abibo. Afinal, ele era jornalista da Rádio Nacedje, do ICS.

 

 

 Desde 26 de Novembro até 5 de Janeiro, quando foi detido em Macomia numa circunstância em que captava retratos de populares que chegavam àquela vila, refugiando-se da mortalidade nas aldeias do interior, Amade Abubacar (Saíde Abibo para os leitores de “Carta”) escrevia sempre que soubesse de um ataque. Tinha boas fontes no terreno, entre colegas jornalistas e populares. Com a sua colaboração, “Carta” tornou-se numa das principais fontes de informação sobre a insurgência em Cabo Delgado. Com Abubacar, nosso jornal tentava não apenas reportar os factos com o máximo rigor possível, mas também buscar elementos de análise mais profundos para a compreensão de um fenómeno que, quando eclodiu, foi logo rotulado de “extremismo islâmico” embora no terreno houvesse muito poucas evidências para sustentar essa característica.

 

Nas poucas semanas de trabalho com Amade Abubacar mantivemos um diálogo permanente com o jornalista, mais virado à orientação editorial. Quando ele foi preso, estava a seguir, sob nossa orientação, pistas sobre aspectos sensíveis da insurgência. Em poucas semanas, conseguimos traçar, com a sua ajuda, o perfil dos insurgentes em Cabo Delgado: os grupos de insurgentes são compostos por ex-militares e polícias expulsos do Estado. Este detalhe ficou patente quando no dia 18 de Dezembro do ano passado “Carta” publicou uma reportagem com o título: “Benjamim: um ex-polícia acusado de ser quem treina os insurgentes”. O artigo, com assinatura de Saíde Abibo (Amade Abubacar), precipitou uma invasão à sua casa por indivíduos que de lá retiraram um computador e outro equipamento de trabalho.

 

 

 Amade Abubucar assinou uma reportagem sobre a existência de uma conta no Facebook em nome de Shakira Júnior Lectícia, na qual eram publicitadas as actividades dos insurgentes em vários locais de Cabo Delgado. A conta em causa esteve aberta durante um ano, e só foi eliminada quando “Carta” começou a interagir com as vítimas de Shakira, a 13 de Dezembro de 2018, muitas das quais não tinham conhecimento de que seus rostos estavam a ser usados para fins subversivos. Foi Amade Abubacar quem fez boa parte do trabalho de campo que deu origem a uma peça investigativa sobre o assunto. Seu trabalho na referida reportagem ajudou a investigação da Polícia. Durante a elaboração da reportagem, uma equipa da “Carta” procurou as vítimas de Shakira Júnior Lectícia para junto delas perceber se tinham conhecimento de que alguém usava as suas fotografias no Facebook.

 

O artigo permitiu as “vítimas” de Shakira a denunciarem a maliciosa conta do Facebook, mas também apresentar queixa nas esquadras de Vilanculo e nas cidades da Beira e Pemba. Algumas das vítimas já estavam a ser indiciadas como suspeitas, num processo de investigação policial aberto em Pemba destinado à identificação de quem estaria por detrás da aludida conta na mais popular plataforma das redes sociais. Abubacar aprofundou a investigação da matéria e aventou a hipótese de a conta pertencer a um ex-militar. Nos últimos dias, antes da sua detenção, Amade trabalhava, sob orientação de “Carta de Moçambique”, em várias linhas de investigação, visando desmistificar as origens e as causas da insurgência, e as fontes da sua logística. Um padrão de evidências foi sendo recolhido: os grupos são compostos por ex-militares ou agentes policiais expulsos da PRM; conhecem bem o terreno e dispõem de tácticas de guerrilha bem apuradas.

 

 

Desde que Amade Abubacar foi detido, as autoridades tentam impor a narrativa segunda a qual ele não estava ao serviço do jornalismo, unicamente porque não tinha sido escalado pelo ICS para fotografar os refugiados que chegavam à Macomia naquele dia 5 de Janeiro; e que não trabalhava para nenhum outro órgão. Como provamos agora nesta matéria, onde incluímos “screen shots” de conversas que fomos travando com ele (incluindo no dia em que foi detido) Amade Abubucar era correspondente de “Carta de Moçambique”. Com a sua detenção, a cobertura da insurgência em Cabo Delgado ficou órfã. Ele era o jornalista que mais lutava para mostrar ao mundo o sofrimento das gentes locais e a incapacidade das Forças de Defesa e Segurança em pôr cobro à chacina.

 

Reportagens de maior destaque

 

 Para reforçar a prova de que Amade Abubacar era correspondente de “Carta de Moçambique”, alistamos os títulos mais ilustrativos do seu trabalho na “Carta”, desde o dia 26 de Novembro até 4 de Janeiro:

 

“Populares perseguem atacantes de Squia, em Nangade e capturam 7 jovens” (26 de Novembro de 2018);

 

“Palma: Vila segura mas tensa” (4 de Dezembro de 2018); 

 

Detalhes sobre os mais recentes ataques em Cabo Delgado” (4 de Dezembro de 2018);

 

 “Populares decapitam dois insurgentes e exibem um braço humano” (6 de Dezembro de 2018); 

 

 “Mustafa Suale: um alegado rosto da insurgência” (10 de Dezembro de 2018);

 

 “Insurgentes atacam em Cogolo” (10 de Dezembro de 2018); 

 

 "Ataque a 10kms do centro de Palma” (12 de Dezembro de 2018);

 

 “Alegados insurgentes capturados ontem em Palma” (13 de Dezembro de 2018);

 

 “Carta investigou: o misterioso Shakira Lectícia e de como ele usou o Facebook para exaltar a insurgência no norte de Moçambique” (13 de Dezembro de 2018);

 

 “Centenas de deslocados a caminho de Palma” (14 de Dezembro de 2018);

 

 “Shakira Lectícia e os seus amigos do Facebook: Conspiração ou diversão?” (14 de Dezembro de 2018);

 

 “Mais um ataque em Cabo Delgado” (17 de Dezembro de 2018); 

 

 “O retrato de Benjamim, um ex-polícia acusado de treinar insurgentes em Cabo Delgado” (18 de Dezembro de 2018);

 

 “Como se vive em Mucojo e Quiterajo desde o início dos ataques em Cabo Delgado?” (19 de Dezembro de 2018); 

 

 “Dois mortos em mais um ataque em Macomia” (20 de Dezembro de 2018); 

 

 “Quem é o famigerado Mabondo?” (21 de Dezembro de 2018);

 

 "Afinal quem financia os insurgentes em Cabo Delgado?” (21 de Dezembro de 2018);

 

 “Insurgentes mataram e incendiaram em Milamba, Macomia, ontem à noite” (21 de Dezembro de 2018);

 

 “Chicomo: mais uma aldeia de Macomia alvo dos insurgentes” (24 de Dezembro de 2018);

 

 “Exército reforça contingente militares em Cabo Delgado” (25 de Dezembro de 2018);

 

 “Lijembe, o decapitador…decapitado” (26 de Dezembro de 2018);

 

 “Os deslocados de Chicomo” (26 de dezembro de 2018);

 

 

 “Esforços do governo gorados em Cabo Delgado” (27 de Dezembro de 2018);

 

 “Militares invadem Macomia” (27 de Dezembro de 2018); 

 

 "Atacada mais uma aldeia ontem: Ingoane” (27 de Dezembro de 2018);

 

 “Insurgentes atacaram ontem a aldeia Pequeué” (31 de Dezembro de 2018);

 

 “Insurgentes decapitam duas pessoas na aldeia Monjane, em Palma” (2 de Janeiro de 2019);

 

“Atacado centro de pesca de Kulansi, em Macomia” (3 de Janeiro de 2019);

 

 “Empresário de Palma desapareceu sem deixar rasto há mais de um ano” (4 de Janeiro de 2019). 

 

 No dia 5 de Janeiro, ele foi detido. Tinha ainda muito trabalho na mesa. “Carta de Moçambique” está disponível para testemunhar a favor de Amade Abubucar. Decidimos relevar esta informação porque só isso ajudará na sua defesa. Já não importam as eventuais consequências desta revelação para o seu vínculo com o Instituto de Comunicação Social. Importa agora que seja provado que ele colaborava com outras plataformas de jornalismo e “Carta” era uma delas. A comprovação dessa colaboração será essencial para sua defesa em Tribunal. (Marcelo Mosse e Omardine Omar)