Director: Marcelo Mosse

Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

BCI

Empresas, Marcas e Pessoas

A Técnica Industrial é, a partir de agora, a representante oficial e exclusiva da icónica marca Jeep em Moçambique, especializada nos vários segmentos SUV, onde se destacam os modelos Renegade, Compass, Cherokee, Wrangler e Grand Cherokee. A empresa assume, assim, todo o portefólio da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) no país. Este projecto, avaliado em mais de 2 milhões de dólares, inclui a construção, em Maputo, de um novo stand de vendas e oficina completa para a Jeep e restantes marcas do Grupo FCA, com standards mundiais e com uma equipa de excelência dedicada, com abertura prevista para breve.

 

Com esta representação exclusiva a Técnica Industrial complementa a sua gama de marcas representadas, com soluções para qualquer necessidade dos seus clientes, desde ligeiros até aos SUV, passando pelas viaturas comerciais, pick ups e camiões, através das suas marcas representadas Jeep, Alfa Romeo, Fiat, Fiat Professional, Mitsubishi e FUSO.

 

"Este feito é o resultado da estratégia seguida pela empresa, assente em pilares como o foco no cliente e no desenho de soluções à medida, numa equipa de excelência, com uma rede própria de concessionários de cobertura nacional, gestão profissional e de qualidade, e responsabilidade social”. “A conquista da JEEP marca uma nova página na história da empresa e do Grupo JFS”, afirmou Frederico Jonet, Administrador da Técnica Industrial.

 

A Técnica Industrial detém concessionários em cidades como Maputo, Beira, Tete, Nampula, Pemba e Cuamba e conta actualmente com 250 trabalhadores a nível nacional. A empresa é uma referência inquestionável do sector automóvel nacional e mesmo regional: ocupa uma posição sólida no Top 100 KPMG das maiores empresas do País; é a única empresa do ramo certificada ISO:9001/2015 e Made in Mozambique; em 2014 e 2015 foi distinguida com o prémio de melhor Distribuidor da Mitsubishi na região Southern Africa; em 2016 foi premiada com o galardão de melhor Distribuidor Fuso, também na região Southern Africa; alcançou em 2018 a proeza de mais unidades Fiat Fullback (pick up) vendidas da região de Africa Austral, incluindo a própria África do Sul.

 

Destaque-se que a Técnica Industrial é detida pelo Grupo João Ferreira dos Santos (JFS), um dos mais emblemáticos projectos empresariais de Moçambique, fundado em 1897, perfazendo agora 122 anos de história ininterrupta no país. O negócio automóvel chega ao Grupo nos inícios do sec. XX para satisfazer as necessidades agrícolas, industriais e comerciais que o Grupo desenvolvia nas províncias do Norte. Essa actividade foi-se expandindo, tendo-se profissionalizado e destacado com a criação, em 1958, da empresa Técnica Industrial SA, que passou a assumir desde então todo o negócio de automóvel e representação de marcas. (Carta)

quinta-feira, 14 março 2019 08:42

LAM cancela voos por força do ciclone IDAI

A LAM – Linhas Aéreas de Moçambique emitiu um comunicado informando aos seus clientes e público em geral que os voos referentes ao 14 de Março, quinta-feira, tendo como destino ou partida as cidades da Beira, Quelimane e Chimoio, estão cancelados devido a passagem do ciclone “IDAI”, que deverá afectar as zonas centro e norte do país, a partir de hoje.

 

Em relação a Nampula, a mesma medida deverá afectar os voos do período da tarde, nomeadamente para voos de chegada ou partida de e para aquele destino. No dia 15 de Março, sexta-feira, no período de manhã, serão cancelados os voos de/para Beira e Chimoio. A LAM, contudo, acrescenta que está a envidar esforços no sentido de transportar, logo que a situação se normalizar,  os passageiros que serão afectados. (Carta)

Foi de 100 milhões de USD o investimento aplicado na nova fábrica de cerveja da Heineken inaugurada esta quarta-feira (13) pelo Presidente da República em Bobole, distrito de Marracuene, perante aproximadamente 500 convidados. A nova Cervejeira, que na sua fase de construção (a primeira pedra foi lançada em Dezembro de 2017) empregou mais de 2 mil pessoas, conta actualmente com 200 trabalhadores, dos quais 96% são moçambicanos que passaram por uma formação nos últimos 12 meses.

 

De acordo com dados tornados públicos, a juntar-se à ‘Txilar’ outras marcas internacionais como Heineken, Amstel, Sagres e a Strongbow sairão da Cervejeira ora inaugurada, com capacidade para produzir 0.8 milhões de hectolitros. Foi em 2016 que a Heineken, uma das mais prestigiadas marcas do mundo, iniciou as suas actividades em Moçambique. Na altura abriu um escritório de vendas e marketing, para importação de marcas internacionais.

 

A principal aposta da companhia é ser um parceiro de peso no crescimento em Moçambique, tendo em conta que actualmente o consumo de cerveja ronda os 10.5% ‘per capita’. Segundo Jean-François Van Boxmeer, CEO da Heineken, a população moçambicana é jovem e vibrante. Boxmeer adiantou que no nosso país as perspectivas económicas são encorajadoras, e “o mercado de cerveja tem grande potencial de crescimento”. A actual cerveja “Txilar” da Heineken é feita de milho produzido no distrito de Catandica, província central de Manica. Esta situação, conforme referiu Jean-François Van Boxmeer, poderá favorecer mais de mil agricultores. Filipe Nyusi destacou o impacto que a fábrica inaugurada em Bobole vai ter na economia nacional.

 

Para o Chefe do Estado, o empreendimento representa um investimento directo estrangeiro capaz de impulsionar a produção do milho e da mandioca em Moçambique. Com tal iniciativa, será melhorada a renda de muitos moçambicanos, para além de futuramente poder-se alargar a base tributária. Outra vantagem que poderá ser trazida pela Cervejeira da Heineken inaugurada em Bobole é de transformar os agricultores de subsistência em comerciais.

 

Heineken para patrono do Moçambola

 

Com base na obrigação da Responsabilidade Social que cabe aos grandes projectos no nosso país, o Presidente da República pediu ‘polidamente’ aos gestores da Heineken para que ponderem a possibilidade de aquela empresa ser patrona do Moçambola, a prova máxima do futebol nacional. A proposta de Filipe Nyusi surge na sequência das dificuldades financeiras que a Liga Moçambicana de Futebol (LMF) está a enfrentar para realizar um campeonato com 14/16 equipas em que jogam ‘todos contra todos’. Ainda na sua intervenção,Filipe Nyusi  referiu-se à necessidade de a Heineken estabelecer ligações com outras indústrias que produzem matéria-prima de bens e serviços usadas naquela unidade fabril, a fim de garantir incorporação de maior conteúdo local. (Marta Afonso)

Um avião da Ethiopian Airlines caiu com 149 passageiros e oito membros da tripulação. Não há sobreviventes, confirmou já a empresa. O aparelho despenhou-se seis minutos após a descolagem perto da cidade de Bishoftu, a 62 quilómetros de Addis Abeba, capital etíope. O voo tinha como destino Nairobi, no Quénia e segundo o porta-voz da companhia, as vítimas são de 33 nacionalidades. O aparelho era um Boeing 737-800 e o acidente ocorreu este domingo às 8h44 da manhã, hora local. A notícia foi avançada pelo primeiro-ministro da Etiópia no Twitter, onde expressou condolências às famílias das vítimas.

 

O gabinete do primeiro-ministro, em nome do Governo e dos cidadãos da Etiópia, gostaria de expressar as mais profundas condolências às famílias daqueles que perderam os seus entes queridos no Being 737 da Ethiopian Airlines num voo regular para Nairobi, Quénia, esta manhã”, disse o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed Ali. “As operações de busca e salvamento estão em curso e não temos informações confirmadas acerca de sobreviventes ou de possíveis vítimas mortais”, disse a companhia aérea no primeiro comunicado, antes de confirmar que não há sobreviventes.

 

O aparelho que caiu na Etiópia é um modelo novo da Boeing, 737-800 MAX que tinha chegado à companhia há poucos meses. Um avião do mesmo modelo despenhou-se em outubro do ano passado no mar de Java num voo da companhia low-cost da Indonésia Lion Air. Foi o primeiro acidente com este novo modelo que é uma versão atualizada do Boeing 737. O relatório preliminar deste acidente apontou para um problema no controlo do sistema automático de segurança que forçou o aparelho a baixar. A queda deste avião provocou a morte de 189 pessoas. (Lusa)

O INSS-Instituto Nacional de Segurança Social vai lançar, a 14 de Março, no campo municipal do bairro Zimpeto, na cidade de Maputo, a Plataforma de Pagamento Móvel de Contribuições dos Trabalhadores por Conta Própria (TCP), numa cerimónia a ser presidida pela ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Vitória Dias Diogo.

 

Desenvolvida, em parceria com o Banco ABC, a Plataforma de Pagamento Móvel de Contribuições dos Trabalhadores por Conta Própria vai permitir que esta classe trabalhadora possa pagar as suas contribuições de forma célere e sem sair do seu ambiente de trabalho.

 

No local do evento, serão disponibilizados serviços da Segurança Social Obrigatória, nomeadamente inscrição de Trabalhadores por Conta Própria, Empresas e Trabalhadores, realização da Prova Anual de Vida, entre outros.

 

Serão igualmente prestados, no local, serviços de registo de menores, emissão de Bilhetes de Identidade e do Número Único de Identificação Tributária (NUIT), oferecidos em parceria com os Serviços de Identificação Civil e Autoridade Tributária de Moçambique, respectivamente. Calcula-se que esta iniciativa envolva mais de 500 pessoas, entre autoridades administrativas municipais, Trabalhadores por Conta Própria, parceiros e público no geral. (FDS)

Missael Baruc Nhocoloua, Eunésio Flávio Chissaque e Paulo Junta Jornão são três jovens da cidade de Nampula que estão a mudar o paradigma da produção agrícola na sua zona de actuação. Já não dependem da chuva, desde que recentemente passaram a usar pequenos sistemas eléctricos solares para irrigar as suas culturas.


Com um financiamento de 600 mil Meticais, disponibilizado pelo programa Agro-Jovem, financiado pela DANIDA e implementado pela Gapi-SI, estes criaram, há seis meses, a empresa Africa Energy Service, cujo impacto já se faz sentir nas localidades arredores da cidade de Nampula, respondendo às necessidades dos diversos tipos de clientes, desde produtores até complexos turísticos.

Os beneficiários foram propostos pelo parceiro de implementação a Universidade Politécnica –Delegação de Nampula, uma vez terem sido formados naquela instituição de ensino, em sistemas eléctricos. 
“Após o financiamento, já montamos um sistema de painel solar numa quinta na localidade de Muezia (a 30km de Nampula) que se dedica à avicultura, cunicultura e horticultura; outro sistema num complexo turístico, no distrito de Mossouril que também realiza actividades pesqueiras e venda de mariscos no mercado nacional e externo e estamos, actualmente, a montar em Mecuburi um sistema de irrigação e de energia renovável para produção de frangos e ração", afirmaram.

“É uma excelente iniciativa dos jovens em apostar numa actividade que de forma directa contribui para o funcionamento de outros negócios, de uma forma limpa, isto é, usando energias renováveis que tem em conta o impacto ambiental. Nós, como Gapi estamos bastante satisfeitos com os resultados até agora apresentados”- disse o ponto focal do programa na Delegação de Nampula, Manuel Dias.

 

O programa Agro-Jovem tem em vista estimular o empreendedorismo no seio de jovens recém-formados em matérias relevantes para o desenvolvimento de negócios com impacto positivo na segurança alimentar. Este programa já financiou 84 novas pequenas empresas de jovens por todo o País. 

A média da taxa de juro aplicada pela Gapi a estas empresas jovens é de aproximadamente 10 por cento ao ano. As empresas que tiverem sucesso na implementação dos seus projectos e pagarem o crédito irão receber de volta parte do crédito que tiverem reembolsado. Através desta metodologia, designada “Seed Capital” (capital inicial), a Gapi, com o apoio da Dinamarca, está a contribuir para o surgimento de uma camada empresarial jovem, capitalizando os que demonstrarem mais empenho e capacidade. (FDS)