Director: Marcelo Mosse

Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

BCI

Empresas, Marcas e Pessoas

quinta-feira, 28 março 2019 09:44

EUA apoiam resposta humanitária pós-Ciclone IDAI

A pedido da Missão dos Estados Unidos da América (EUA) para Moçambique e em resposta a um apelo internacional de auxílio do Presidente da República, Filipe Nyusi, o governo norte-americano, através do seu Departamento de Defesa, começou a fornecer apoio para ajudar as pessoas afectadas pelo Ciclone IDAI. Trata-se de um apoio que faz parte do esforço global de resposta humanitária nas áreas mais atingidas pela tempestade e que está estreitamente em coordenação com a resposta em curso por parte do governo moçambicano.

 

Num comunicado enviado à nossa Redacção, a Embaixada norte-americana refere que nos próximos dias, aeronaves militares e comerciais dos EUA irão continuar a chegar e a viajar por todo o país para entregar produtos de ajuda humanitária. Explica, o documento, que para ajudar a atender às necessidades humanitárias mais prementes, estes transportes aéreos irão incluir alimentos essenciais, abrigo, água, saneamento e produtos de higiene para ajudar as pessoas nas áreas mais atingidas pelo ciclone.

 

De acordo com a nota, o Embaixador dos EUA, Dennis W. Hearne, expressou o seu agradecimento pelo apoio dos militares destacados para a operação, sublinhando ainda que o Ciclone IDAI deixou mais de 1.85 milhões de pessoas a necessitar de ajuda.

 

O comunicado termina, reiterando que os EUA estão ao lado do nosso país à medida que a nação se recupera dos impactos devastadores do Ciclone IDAI. Refere ainda que, como o maior doador mundial de ajuda humanitária, aquele país continua comprometido em ajudar o povo moçambicano. (Carta)

O economista e antigo ministro do Plano e Finanças disse quarta-feira, 27 de Março, em Maputo, que se espera dos estudantes universitários uma análise de hipóteses e pressupostos, que leve a sociedade moçambicana a eliminar, metodologicamente, o que não está certo e assim dar respostas mais adequadas aos problemas que o País enfrenta.

 

Dirigindo-se aos estudantes, durante a Oração de Sapiência, que marcou a abertura do ano lectivo, na Escola Superior de Gestão, Ciências e Tecnologias (ESGCT), uma unidade orgânica da Universidade Politécnica, Tomaz Salomão sustentou que esta expectativa decorre do facto de se entender que os estudantes universitários estão armados de instrumentos de análise necessários para fazer face, no mínimo, à interpretação correcta dos fenómenos.

 

“De vós, estudantes, espera-se que, no futuro, como gestores, possam dar um contributo para a melhoria da imagem das contas públicas do País, ao nível do défice fiscal, mas sobretudo o aconselhamento aos decisores sobre a contratação de uma dívida pública sustentável, para que a próxima geração e as vindouras não sejam escravas de responsabilidades do capital e juros de uma dívida contraída, ou de aparentes donativos, que acarretam consigo pesadas responsabilidades externas”, frisou o economista.

 

Numa outra abordagem, explicou que a grande diferença entre políticos e académicos é que os políticos sonham e, por vezes, os seus sonhos não têm nada a ver com o que é possível e real: “Os académicos também podem sonhar, simplesmente, precisam de testar os seus sonhos, como hipótese do que pode ser possível em contraposição com o que deve ser definitivamente afastado como hipótese a considerar, usando uma metodologia apropriada”, enfatizou.

 

A aula inaugural, que teve como tema “Ensino Superior e Desenvolvimento Humano”, constitui um ritual académico cultivado pelas instituições de ensino superior, durante o qual um académico versado em determinada área de conhecimento é especialmente convidado para proferir um discurso sobre um tema pertinente e actual.

 

A directora da ESGCT, Sandra Brito, explicou que ao convidar o economista e antigo ministro do Plano e Finanças, para abordar este tema, motivou o propósito de enfatizar a importância do ensino superior como promotor de um desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da actual geração, sem comprometer as gerações vindouras de satisfazer as suas próprias necessidades.

 

“Um ensino superior que busque caminhos inovadores a fim de que os seres humanos, no presente e no futuro, alcancem um patamar satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, mas de forma sustentável a fim de preservar os recursos da terra, as espécies, e os habitats naturais”, concluiu a directora da ESGCT. (FDS)

A International Youth Foundation (IYF) irá disponibilizar 4.4 milhões de USD para o reforço da capacidade institucional e técnica dos Institutos Nacional do Emprego (INEP) e de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC). A novidade foi anunciada, esta segunda-feira, pelo Vice-ministro do Trabalho Emprego e Segurança Social, Osvaldo Petersburgo, durante a abertura da Reunião Anual de Aprendizagem da Juventude, um evento organizado por aquela organização internacional, em parceria com a Mastercard Foundation.

 

O financiamento resulta de um memorando de entendimento assinado pelas três instituições e visa reforçar a capacidade institucional e técnica das duas instituições moçambicanas, melhorando o processo de transição dos jovens para o mercado do trabalho. Prevê-se que o mesmo beneficie, directamente, 4.750 jovens.

 

Intervindo no encontro, o vice-ministro do MITESS disse que a parceria entre o governo e a IYF tem permitido a implementação de um programa orientado para a formação de jovens para poder ter o primeiro emprego.

 

Com duração de cinco anos (2016-2020), o programa abrange a província e cidade de Maputo, Tete e Inhambane e estima-se que já tenha beneficiado mais de dois mil jovens. O desafio, segundo Petersburgo, é alarga-lo para as restantes províncias do país, com destaque para as províncias de Niassa e Zambézia, que apresentam maior índice de desemprego. Aliás, sobre a taxa de desemprego, no país, o dirigente afirmou que este ronda entre os 21% e 23%.

 

“O projecto privilegia as formações, por um lado, e, por outro lado, faz a ligação destes com o mercado de emprego, seja através de emprego formal, assim como por via de financiamento para a criação de auto-emprego”, explicou a fonte.

 

Por sua vez, a presidente da IYF, Susan Reichle disse que a formação dos jovens é a chave para o desenvolvimento de qualquer país, pelo que, é necessário melhorar a qualidade da educação.

 

Reichle afirma que o financiamento destina-se a preparação dos jovens para o mercado de trabalho e para a vida, pois, no seu entender, um jovem bem preparado para o saber fazer e estar, encontra-se preparado para vida.

 

Referir que a Reunião Anual de Aprendizagem da Juventude termina esta terça-feira e decorre sob o lema “Parcerias para o Progresso: de que forma o sector privado, o Governo e as organizações sem fins lucrativos estão a reformular os sistemas para impulsionar as oportunidades económicas dos jovens”.(Carta)

A Fundação Tony Elumelu anunciou, na última sexta-feira, os candidatos selecionados para a 5.ª edição do Programa de Empreendedorismo TEF (Tony Elumelu Foundation). São 3050 selecionados, num universo de mais de 200 mil empreendedores, oriundos de todos países africanos. Dos seleccionados, 6 são moçambicanos, nomeadamente, Simão Cumbi, Essumaila Jamal, Munezero Jean, Fernanda Manjate, Gilles Muneza e Edgar Numaio.

 

Além do financiamento não reembolsável de 5.000 USD para cada empreendedor, os beneficiários do programa serão expostos a um ecossistema de negócios com acesso a formações intensivas, mentores com larga experiencia em Doing Business e networking com empreendedores a nível global.

 

Na ocasião, o patrono da iniciativa e PCA do Grupo UBA disse que todos os anos têm tido a difícil tarefa de selecionar “os melhores projectos de milhares de bons”. “Notamos que em África temos muitos empreendedores talentosos e a nossa missão é capacitar e emponderar estes jovens para que possam transformar a economia do nosso continente”, sublinhou.

 

O Programa de Empreendedorismo Tony Elumelu foi lançado, em 2015, e, anualmente, são seleccionados jovens com iniciativas empreendedoras pelo continente na base da viabilidade, sustentabilidade e no impacto dos seus projectos de negócio no crescimento socio-económico de África.

 

O projecto foi concebido para 10 anos, com um fundo de 100 milhões de dólares, para treinar, acompanhar e financiar 10.000 empreendedores africanos, criar mais de um milhão de postos de emprego e contribuir em cerca de 10 bilhões de dólares em receita económica para a África. (Carta)

No âmbito da Semana Internacional do Dinheiro (Global Money Week), o Instituto Industrial e de Computação Armando Emílio Guebuza, no distrito de Boane, acolheu na segunda-feira (25) actividades relacionadas com educação financeira. O evento foi da iniciativa do Banco Central, em coordenação com a Bolsa de Valores de Moçambique e o Instituto de Supervisão de Seguros de Moçambique.

 

Sob o lema “aprender, poupar e ganhar”, as celebrações da Semana Internacional do Dinheiro, que este ano vão na sua 8ª edição, a nível mundial decorrem desde o dia 21 até 31 deste Março. As actividades que tiveram lugar em Boane contaram com a participação do Banco Comercial e de Investimentos (BCI), que proporcionou aos estudantes sessões de educação financeira, jogos interactivos, informação diversa sobre poupança e formas de ganhar dinheiro.

 

Por sua vez, os estudantes tiveram a oportunidade de expor as suas questões sobre o lema do evento e serviços bancários no geral. Também puderam apresentar as suas experiências de sucesso na área de empreendedorismo.

 

A Child &amp Youth Finance International (CYFI), mentora da iniciativa Global Money Week, foi fundada em Abril de 2012 na cidade holandesa de Amesterdão, e tem por principal objectivo promover a inclusão financeira e educação para a cidadania económica. Outra missão da CYFI é de fomentar o empreendedorismo juvenil nas crianças e jovens em todo mundo. (Carta)

Para proporcionar maior segurança aos serviços bancários, transmitindo mais confiança aos clientes, investidores em particular, através da proteção dos seus bens e investimentos, o Banco ABC Moçambique assinou esta segunda-feira (25) em Maputo um memorando de entendimento com a Empresa Moçambicana se Seguros (Eomse). O Banco ABC Moçambique é uma entidade subsidiária integral da ABC Holdings Limited, e faz parte do Altas Mara.

 

Falando na cerimónia de assinatura do referido memorando de entendimento, o Director de Métodos e Organização do Banco ABC, Octávio Manhique, disse que a iniciativa de garantir maior segurança ao investimento do sector produtivo deve-se ao facto de menos de 15 % da actividade económica nacional ser segurada. Ainda que considerando aquela percentagem reduzida, Manhique disse ser encorajadora. “É nossa responsabilidade, a partir de hoje e em conjunto com a Emose, contribuir no aumento da taxa de penetração do seguro em Moçambique”, afirmou o Director de Métodos e Organização do Banco ABC.

 

Para destacar a importância do seguro no investimento, Octávio Manhique falou do momento difícil em que muitos empresários se encontram na cidade da Beira após a passagem do Ciclone IDAI. “É um momento de reflexão, mas também uma oportunidade para que os empresários se apercebam do importante papel que o seguro tem,que é a proteção”, afirmou Manhique.

 

O Banco ABC em Moçambique conta com 290 agentes bancários distribuídos por todo o território nacional. A nível da África Austral, aquela instituição financeira opera em seis países, que al’em de Moçambique incluem Botswana, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe. (Evaristo Chilingue)