O Millennium bim e a Técnica Industrial assinaram, no dia 08 de Julho de 2021, um Memorando de Entendimento que estabelece facilidades de Leasing automóvel aos Clientes que pretendam comprar viaturas da marca Mitsubishi. Trata-se de uma solução de Leasing concebida com múltiplas vantagens que compreende o financiamento de até 90% do valor da viatura, rendas mensais com taxa de juro muito actractiva, prazo até 60 meses e oferta de um plano de manutenção preventivo por um período de 36 meses ou até 60.000 Km.
Para além de oferecer preços promocionais abaixo do custo de venda ao público, a Técnica Industrial abre uma janela que permite o trade-in da viatura antiga.
Durante a cerimónia, Albino Andrade, Administrador do Millennium bim, referiu que “este memorando materializa a união de duas grandes marcas do mercado com equipas de gestão bastante qualificadas, potenciando o mercado de financiamento automóvel de Moçambique, na medida em que providência soluções de facilitação para a aquisição de viaturas zero-quilómetros, colocando, à disposição dos Clientes do Banco, inúmeras vantagens nesta modalidade de financiamento, nomeadamente, ao nível da percentagem de financiamento, ao nível da taxa de juro, que é bastante atractiva, e prazo alargado das operações”.
Por seu turno, Frederico Jonet, Administrador da Técnica Industrial, afirmou que “este memorando, procura satisfazer as necessidades de um cliente cada vez mais exigente e mais bem informado. Isto só é possível quando duas grandes marcas de referência em Moçambique se juntam. A oferta é um produto chave na mão que vai muito além da aquisição da viatura. Procura dar a segurança e o conforto ao cliente que ao aderir a esta campanha garante um serviço completo que inclui o seguro e a manutenção durante 60.000 kms, assim como a garantia de buy back no final do período contratado”.
Refira-se que, ao abrigo da campanha Leasing Mitsubishi, o Millennium bim oferece condições especiais de financiamento aos Clientes, incluindo na renda mensal o seguro de responsabilidade civil e danos próprios, que queiram adquirir a viatura da mesma marca. (Carta)
O Governo dos E.U.A. entregou material médico em apoio à resposta da COVID-19 em Moçambique, na Cidade de Maputo e na Província de Tete, avaliado em 600 mil dólares. Estes materiais incluem equipamento de monitorização de oxigénio, equipamento de protecção pessoal, equipamento médico e financiamento para o recrutamento de pessoal médico adicional. O Governo dos E.U.A. trabalhou em estreita parceria com o governo moçambicano para reforçar a resistência de Moçambique à pandemia da COVID-19, totalizando 32,9 milhões de dólares em assistência relacionada com a COVID-19, incluindo uma doação de 50 ventiladores portáteis, efectuada em Agosto de 2020.
Numa cerimónia que teve lugar a 5 de Julho, o Director Interino da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Martin McLaughlin, entregou o equipamento ao Secretário de Estado da Cidade de Maputo, Vicente Joaquim, à Directora dos Serviços de Saúde da Cidade de Maputo, Dra. Sheila Lobo, e à Directora Nacional de Assistência Médica, Dra. Luísa Panguene. O equipamento de fornecimento de oxigénio inclui monitores cardiorespiratórios, oxímetros, equipamento de apoio ao uso contínuo dos ventiladores doados pelos E.U.A., bem como equipamento de protecção pessoal para os profissionais de saúde moçambicanos. O investimento no apoio ao pessoal é crucial. O financiamento da USAID irá pagar a enfermeiros e médicos adicionais para cuidar de pacientes nos centros de tratamento COVID-19, expandindo os recursos humanos de Moçambique em termos de capacidade sanitária. O equipamento, pessoal e apoio à formação, fornecidos através do projecto Reaching Impact, Saturation, and Epidemic Control (RISE), serão direccionados para unidades de saúde na cidade de Maputo e na província de Tete, onde os casos positivos da COVID-19 estão a aumentar.
O Sr. McLaughlin disse: "Estes fornecimentos médicos irão assegurar que médicos, enfermeiros e outras equipas de saúde tenham mais flexibilidade no tratamento de pacientes gravemente afectados pela COVID-19 e com necessidades específicas, tais como oxigénio". Um maior acesso aos cuidados de saúde, desenvolvimento dos profissionais de saúde e segurança são componentes críticos da assistência mais ampla do Governo dos Estados Unidos em Moçambique. Em estreita colaboração com o Governo da República de Moçambique, o Governo dos E.U.A. fornece mais de 500 milhões de dólares em assistência anual para melhorar a qualidade da educação e dos cuidados de saúde, promover a prosperidade económica e apoiar o desenvolvimento global da nação.
RISE é um projecto global financiado pelo Plano de Emergência do Presidente dos E.U.A. para o Alívio da SIDA (PEPFAR) e pela USAID, que trabalha com parceiros locais para atingir uma visão partilhada de alcançar e manter o controlo da epidemia, com parceiros locais mais fortes capazes de gerir e atingir resultados através de sistemas de saúde sustentáveis, autossuficientes e resilientes até 2024.
A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) lidera o desenvolvimento internacional do Governo dos Estados Unidos e a assistência em desastres através de parcerias e investimentos que salvam vidas, reduzem a pobreza, fortalecem a governação democrática e ajudam as pessoas a sair de crises humanitárias. Para mais informações sobre o trabalho da USAID para promover o desenvolvimento sustentável e fazer avançar a dignidade humana, visite www.usaid.gov.
Os deslocados da guerra que fustiga a província nortenha de Cabo Delgado desde Outubro de 2017, irão receber 156 toneladas de arroz nos próximos dias. A doacção é feita pelo Grupo japonês Mitsui, através da sua subsidiária ETG, empresa agrícola do grupo. A formalização da entrega, avaliada em 100 mil dólares, decorreu na passada sexta-feira, dia 2, nos escritórios do Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD), em Maputo, e contou com as presenças do Director Geral da Mitsui em Moçambique, Yota Orii, com Gabriel Belém Monteiro, vice-presidente do INGD.
Na sua intervenção, o responsável da ETG destacou a “grande satisfação” que sente com a doacção, afirmando ser intensão do grupo “continuar a contribuir para o desenvolvimento da sociedade moçambicana. Mais adiante, salientou: “Esta foi a quarta doacção do grupo Mitsui a favor do INGD. A primeira foi em 2015, para as vítimas das cheias. A segunda foi em 2019, depois do ciclone IDAI. A terceira foi também nesse ano, após o ciclone Kennedy. As duas primeiras, foram em valor monetário, as últimas duas em géneros alimentícios.”
Por seu lado, Belém Monteiro, do INGD, após agradecer a doacção, congratulou-se pelo facto de a empresa ter estado ao lado do INGD na procura de soluções para os problemas das comunidades. “Mais uma vez estamos perante um gesto enorme solidariedade para com os nossos irmãos de Cabo Delgado. O ETG já tinha apoiado estas populações aquando do ciclone Kenneth. Agora estão a apoiar numa outra situação difícil. Significa que estão ao lado do Governo e do sofrimento das nossas comunidades. A ETG é um exemplo para as outras empresas. As empresas não devem só caminhar atrás do lucro, mas devem ter preocupações sociais e solidárias com as populações mais carenciadas.”
Reunido esta terça-feira, na sua 23ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, o Governo moçambicano decretou dois dias de luto nacional devido ao fatídico acidente de viação ocorrido no distrito da Manhiça, província de Maputo, e que tirou a vida de 32 pessoas e feriu mais 40, das quais 10 ainda se encontram em estado crítico, no Hospital Central de Maputo.
De acordo com o comunicado do Secretariado do Conselho de Ministros, os dois dias de luto nacional irão vigorar entre as 00:00 horas do dia 07 de Julho (hoje) e as 24:00 horas do dia 08 de Julho do ano em curso.
“Durante o período de Luto Nacional, a Bandeira Nacional e o Pavilhão Presidencial serão içados à meia haste em todo o território nacional e nas Missões Diplomáticas e Consulares da República de Moçambique”, refere a nota distribuída à comunicação social na tarde desta terça-feira.
Na nota, o Governo revela ainda ter decido criar uma Comissão de Inquérito Independente e Multidisciplinar, com o objectivo de apurar as causas do sinistro e propor medidas para travar os acidentes de viação em Moçambique. No entanto, os termos de referência e a composição do grupo serão conhecidos ao longo da semana.
“O Governo orienta para que se tomem diligências com vista a apurar-se as responsabilidades dos intervenientes neste acidente e assumir-se as responsabilidades para com as famílias enlutadas e as vítimas”, acrescenta o documento, exortando a todos os automobilistas, empresas de transporte de passageiros e demais intervenientes para a “escrupulosa observância das regras de trânsito”.
Refira-se que a tragédia da Manhiça continua a chocar o país, havendo passageiros e até transportadores com receio de viajar às províncias de Sofala ou Manica. Entretanto, esta é a primeira vez que o Governo decreta um luto nacional devido às consequências causadas por um acidente de viação. (Marta Afonso)
A IFC anunciou a aprovação de uma Garantia de cobertura de risco, no valor de 10 milhões de USD, ao abrigo do programa GTFP, a favor do Nedbank Moçambique. Este instrumento financeiro tem como objectivo proporcionar apoio às operações de financiamento de Comércio Internacional do Banco e irá permitir a estruturação de operações que têm como base soluções desenhadas à medida das necessidades específicas dos seus Clientes.
A IFC já começou a capacitar o Nedbank Moçambique em termos de conhecimento técnico, ao abrigo do Programa GTFP, através de um workshop que já teve lugar em Junho. Esta capacitação tem como objectivo apoiar o Banco no fortalecimento da sua estrutura Comercial, aumentar o know-how dessa equipa e, consequentemente, melhorar a gestão de risco comercial.
Segundo o Presidente da Comissão Executiva do Nedbank Moçambique, Joel Rodrigues, “para o Nedbank Moçambique, é um privilégio e um motivo de orgulho alcançar este marco, de formalizar uma parceria com a IFC, assim como beneficiar da partilha de conhecimento técnico no apoio da estratégia de financiamento de operações de Comércio Internacional do Banco”.
“Esta parceria certamente irá criar muitas oportunidades e aumentará a nossa capacidade de desenhar soluções personalizadas para as necessidades dos nossos clientes que operam nesta área. Para nós, é extremamente gratificante lançar esta parceria logo após a mudança de marca do Banco, que recentemente se tornou Nedbank Moçambique, por ser uma parceria que terá um forte impacto no mercado”, explicou.
O Programa GTFP da IFC oferece a mitigação de risco através de um pacote de 5.5 Biliões de Dólares que vai garantir o cumprimento das obrigações de pagamento relacionadas com o Comércio entre Bancos de economias em desenvolvimento. Desde o seu início em 2005, o programa emitiu mais de 71.000 garantias para transacções de financiamento de Comércio Internacional para apoiar o crescimento de vários sectores, em particular Infraestrutura, Agricultura e Saúde. A rede de apoio ao Comércio Internacional da IFC apoiou com mais de 190 Biliões de Dólares em operações, em mais de 90 países.
“À medida que Moçambique recupera e se reconstrói do impacto contínuo da COVID-19, torna-se essencial apoiar áreas-chave como o Comércio Internacional. O Comércio Internacional é a alavanca do crescimento económico, contribuindo para a criação de emprego e ajuda a melhorar o acesso a bens essenciais, especialmente para muitas Pequenas e Médias Empresas do País", disse Hector Gomez Ang, Director Nacional da IFC para Moçambique.
As garantias são específicas para cada tipo de transacção e podem ser emitidas para cobrir o risco de uma variedade de instrumentos subjacentes, como cartas de crédito, notas promissórias, garantias bancárias, garantias de pagamento antecipado, entre outros. As garantias da IFC estão disponíveis para todas as operações comerciais do sector privado que se enquadrem nos critérios de elegibilidade da IFC.
Refira-se que o Nedbank Moçambique é um Banco Universal, o qual se orgulha de prestar um serviço de qualidade. Foi fundado com a ambição de se tornar um Banco líder do sector estando actualmente presente nas 8 cidades economicamente mais movimentadas do país e contando com uma equipa de especialistas, nomeadamente, no segmento Corporate.
Um total de 42 garimpeiros ilegais foram condenados pelo Tribunal Judicial do Distrito da Gorongosa, província de Sofala, a penas que variam entre oito a 14 meses de prisão e ao pagamento de multas entre 30 a 60 dias (a uma taxa diária de 100,00 Meticais) por exploração ilegal de recursos minerais na zona tampão do Parque Nacional da Gorongosa, naquela região do país. A sentença foi lida no passado dia 29 de Junho.
A informação foi avançada esta segunda-feira pela Administração do Parque Nacional da Gorongosa, em comunicado de imprensa. Na nota, a fonte revela que os 42 condenados foram flagrados no passado dia 24 de Junho em plena actividade de garimpo ilegal de minérios, na zona de Nhandzeia, no distrito da Gorongosa. A operação envolveu fiscais do Parque e agentes da Polícia da República de Moçambique.
O Parque Nacional da Gorongosa sublinha que os referidos garimpeiros já haviam sido anteriormente abordados verbalmente pelas autoridades, com destaque para a Juíza do Tribunal Judicial do Distrito da Gorongosa, Procuradoria daquele distrito, assim como pela equipa de fiscalização daquela área de conservação, porém, não acatou os apelos.
Para a execução das actividades, a fonte revelou que o grupo recorria, entre outros instrumentos, a geradores, motores de moagem, britadeiras, chupadeiras de água, motobombas e picaretas. Possuía também produtos altamente tóxicos e nocivos ao meio ambiente.
Na nota, o Parque Nacional da Gorongosa garante que o garimpo e o desflorestamento ilegais são as principais ameaças à sobrevivência daquela área de conservação, pois, poluem directamente os rios que alimentam os animais do santuário da Gorongosa. (Carta)