Maputo, 17 de Setembro de 2021 – O Banco Comercial e de Investimentos (BCI) foi distinguido com o “Best Commercial Bank – Mozambique” (Melhor Banco Comercial – Moçambique) e “Best Private Bank – Mozambique” (Melhor Banco Privado – Moçambique), pela revista norte-americana World Economic Magazine, no âmbito dos World Economic Magazine Awards 2021.
Para a eleição, esta revista compila dados, de forma independente, a partir da informação disponibilizada publicamente pelas fontes, a qual é comparada aos dados fornecidos pelos nomeadores e pelos nomeados. A equipa de investigação toma a sua decisão final baseada no cruzamento de indicadores que incluem êxito no mercado, sustentabilidade, crescimento empresarial (sustentabilidade e rapidez), inovação, entre outros.
Esta é mais uma distinção atribuída ao BCI em 2021, ano em que o Banco foi eleito o “Melhor Banco em Moçambique”, pela revista norte-americana Global Finance.
Refira-se que a revista World Economic Magazine, com sede nos Estados Unidos, é uma publicação que tem em vista promover o conhecimento da literacia financeira e a multipolaridade económica na economia global e comércio internacional vigentes, em particular para a sua audiência global. Ela reconhece a contribuição das empresas em todo o ecossistema financeiro global, em termos de inovação, estratégia, sustentabilidade, cumprimento de padrões globais, liderança, entre outros.(Carta)
Somar Almeida Saíde, fundador da empresa Agro Frangos Lda., que se dedica à produção e comercialização de frango de corte, é um exemplo de resiliência e vontade de empreender. Baseado na vila sede de Quissanga, em Cabo Delgado e beneficiário do programa Agro-Jovem pelo Instituto Agrário de Bilibiza, Saíde enfrentou os ataques dos insurgentes, perdeu tudo, deslocou-se, mas nem por isso perdeu a vontade de continuar a perseguir o seu sonho de ter um negócio que lhe assegura rendimentos para si e seus irmãos mais novos.
Formado em Agro-pecuária, beneficiou em 2018 de apoio do programa Agro-Jovem, do qual recebeu formação na gestão de pequenos negócios e um financiamento de cerca de 500 mil meticais, para aumentar a sua produção.
Na Vila de Quissanga, tinha mercado garantido e conseguia produzir 600 a 700 frangos de corte por ciclo. Com as receitas obtidas, conseguiu pagar os estudos para os membros da sua família e melhorar as condições da sua casa em Quissanga.
Contudo, “no dia 29 de Janeiro de 2020, a minha vida mudou completamente. Os terroristas atacaram a vila sede de Quissanga e a única coisa que podíamos fazer era fugir para salvar as nossas vidas. Eu fugi com mais 9 pessoas das quais 3 foram degoladas pelos terroristas. Ficámos escondidos nas matas durante 5 dias sem comer, só bebíamos água e caminhávamos em direcção a este lugar. Perdi tudo, incluindo um primo meu!” – recorda com tristeza.
“Ao chegar aqui, em Metuge, fiquei em casa de pessoas de boa fé e depois passei para a casa de acolhimento de deslocados. Em Junho do mesmo ano, consegui um espaço para voltar a criar os frangos de corte e produzir alguma renda para mim e para minha família. Nesse momento, a Gapi apoiou-me na ligação de mercados a nível deste distrito e na reprogramação da dívida sobre o negócio em Quissanga” – acrescentou Almeida.
“O testemunho de Somar Saíde é um dos exemplos, que acompanhamos e apoiamos na nossa província, de jovens que apesar das adversidades em que se vive (terrorismo e pandemia), são capazes de se reerguer e voltarem a criar rendimentos e empregos para si e suas famílias. Nós, Gapi, como trabalhamos com proximidade geográfica e cultural junto desses novos empresários, temos sido capazes de entender as suas verdadeiras prioridades e como apoiá-los com responsabilidade para se manterem no negócio” – disse Bruno Torres, gerente da Gapi em Pemba.
Actualmente, a Agro Frangos Lda., por estar na fase de recuperação, emprega dois trabalhadores e por ciclo tem produzido 200 a 300 frangos de corte. O mercado ainda é limitado, visto que é um local novo e poucos sabem da sua existência, mas Saíde acredita que vai melhorar e sonha com o dia de voltar para casa e reconstruir a uma dimensão maior o que lá começou. (Carta)
A Plataforma Inter-Religiosa de Comunicação para a Saúde (PIRCOM), o Ministério do Género, Criança e Accão Social (MGCAS) e a organização Comunidades Saudáveis e Desenvolvidas (ComuSanas) lançaram no passado dia 14 de Setembro a campanha “Dê Esperança a 1001 Rositas”.
A Campanha, “Dê esperança a 1001 Rositas” visa contribuir no aumento de consciencialização sobre Violência Baseada no Género e Violência de Parceiro Íntimo e Violência doméstica contra crianças e adolescentes (IPDV), e teve como referencia a história de Rosita Sebastião António Muchanga, activista do Projecto Mwanasana da Associação ComuSanas, que foi brutalmente assassinada pelo seu parceiro íntimo, na província de Sofala.
Face a onda crescente do número de casos de Violência Baseada no Género e por parceiro Íntimo em Moçambique, a PIRCOM abraçou esta campanha apostando no papel dos líderes religiosos na edificação das famílias e das comunidades. A PIRCOM, basear-se -á em estratégias típicas da organização, de Comunicação para Mudança Social e Comportamental, alinhadas em abordagens religiosas para trazer uma maior consciência sobre o tema e participação activa da rede de Líderes Religiosos das 4 comunidades religiosas mais influentes no país (Bahai, Muçulmana, Cristã e Hindu).
Resultados do Inquérito Nacional de Violência contra a Criança em Moçambique (InVIC,2019) realizado pelo Instituto Nacional de Saúde (INS) indicam que, do total dos inquiridos, um terço de raparigas (32%) e 40% de rapazes sofreu algum tipo de violência (física, sexual e/ou emocional) na infância. Uma proporção substancial de raparigas (14%) e rapazes (8,4%) sofreu algum tipo de violência sexual. A maioria dos participantes (73% de raparigas e 71% de rapazes) reportou que o primeiro incidente de violência sexual aconteceu na casa do perpetrador e 60% de raparigas e 28% de rapazes reportaram que o perpetrador era o actual ou anterior cônjuge/namorado(a) ou parceiro romântico. A violência por parceiro íntimo também é a forma mais comum de violência baseada no gênero contra meninas adolescentes e ocorre com mulheres e meninas de todos os estratos sociais e grupos culturais. Devido ao aumento da consciência sobre estes fenómenos, o governo de Moçambique fez do combate à Violência Baseada no Género (VBG) uma prioridade na agenda política, juntamente com a melhoria da qualidade dos serviços prestados aos sobreviventes.
Para colmatar este grande desafio, a PIRCOM e os seus parceiros irão promover campanhas nos meios de comunicação social para a disseminação de mensagens sobre direitos humanos alinhadas com as sagradas escrituras, com o objectivo final de consciencializar a sociedade no seu todo na luta contra a VBG. Neste âmbito a PIRCOM trabalhará em forte parceria com a sua rede nacional de líderes religiosos para mobilizar os membros das comunidades a participarem no movimento geral que visa acabar com a normalização da violência nas relações íntimas, educar casais jovens sobre o que constitui uma relação saudável, acabar com as uniões forçadas e prematuras de crianças, promover comportamentos saudáveis através do diálogo, denunciar a violência às autoridades.
As autoridades a nível provincial e distrital, tais como Direcções Provinciais do Género, Criança e Acção Social, Serviços Provinciais dos Assuntos Sociais, Conselhos Provinciais do Combate ao SIDA, Departamento de Atendimento a Mulher e Criança entre outros e líderes locais e comunitários estarão também envolvidas nesta campanha, bem como instituições privadas, organizações não governamentais e pessoas influentes a nível local.
A Ministra do Género, Criança e Accão Social, Nyeleti Mondlane, patrona da campanha, saudou a iniciativa da PIRCOM enfatizando o seu papel na luta contra a VBG, visando a mudança de comportamento e atitudes, o resgate de valores éticos e morais e a sua contribuição para o fim da violência baseada no género e contra a criança, através da divulgação de mensagens constantes em livros sagrados.
“ A promoção de igualdade de género e compromisso do governo, pois, assumimos que mulheres e homens tem os mesmos direitos e capacidades e s sua participação na esfera politica, económica, social e cultural e condição para o desenvolvimento sustentável do pais” acrescentou a Ministra durante o discurso de lançamento da campanha.
No nosso País, persistem desequilíbrios de poder profundamente enraizados entre homens e mulheres com base numa estrutura discriminatória da sociedade que legitima uma ideologia de direitos sexuais masculinos e valoriza principalmente as mulheres pela sua capacidade reprodutiva e pelos benefícios económicos que trazem através do casamento. Além disso, as mulheres e raparigas são regularmente sujeitas a violência física e sexual e a iniciação sexual precoce.
Devido ao aumento da consciência sobre estes fenómenos, o governo de Moçambique fez do combate à VBG uma prioridade na agenda política, juntamente com a melhoria da qualidade dos serviços prestados às sobreviventes.
Esta campanha tem como principal financiador a USAID através do programa PEPFAR, e conta ainda com o apoio da UNICEF, na vertente de protecção aos direitos da criança.(Carta)
A espera finalmente terminou. Em pouco menos de um mês, a impressionante e familiar libré de SAA estarão mais uma vez visíveis no céu à medida que a companhia aérea retoma as operações. A transportadora confirmou os primeiros voos começará na quinta-feira, 23 de Setembro de 2021. Os ingressos estarão à venda na Quinta-Feira, 26 de Agosto de 2021. As reservas de Voyager e o Regaste de Vouchers de Crédito de Viagem estarão disponíveis na Segunda-Feira, 6 de Setembro de 2021.
O CEO interino Thomas Kgokolo diz: "Depois de meses de trabalho diligente, ficamos encantados que a SAA está retomando o serviço e estamos ansiosos para acolher a bordo dos nossos passageiros leais e elevando a bandeira Sul-Africana. Continuamos a ser uma operadora segura e aderindo aos protocolos Covid-19 ".
A SAA será como uma fase inicial operar vôos de Joanesburgo para Cidade do Cabo, Accra, Kinshasa, Harare, Lusaka e Maputo. Mais destinos serão adicionados à rede de rotas, uma vez que aumenta as operações em resposta às condições de mercado.
Kgokolo acrescentou: "Há uma profunda sensação de entusiasmo dentro da equipe SAA enquanto nos preparamos para decolagem, com um propósito comum - reconstruir e sustentar uma rentável companhia aérea que mais uma vez assume um papel de liderança entre as companhias aéreas locais, continentais e internacionais".
Notas Kgokolo, "O sector de aviação está passando por um período de teste, e estamos cientes dos difíceis desafios que estão à frente nas próximas semanas. Agradecemos à África do Sul pelo apoio que recebemos em nos levar a onde estamos hoje. Como agora estamos prontos para decolagem, vemos isso como um marco importante para a SAA e o país ".
De acordo com o presidente do Conselho da Sala, John Lamola, uma vez que a transportadora nacional saiu do resgate empresarial no final de Abril de 2021, o Departamento de Empresas Públicas, juntamente com o Conselho e a equipe de gestão foi apreendida com o planejamento para o relançamento de Um reestruturado e adequado para a companhia aérea de finalidade que os Sul-Africanos podem novamente se orgulhar. “A companhia está reiniciando com um caso de negócio formidável”, diz Lamola. (Carta)
A Riportico, uma consultora de engenharia portuguesa, assegurou um novo contrato em Moçambique, adjudicado pela Sociedade Nacional de Transporte de Energia, para a fiscalização dos trabalhos de construção das casas modelo, casas de reassentamento e infraestruturas associadas, do Projeto de Transmissão Regional de Temane (TTP), entre Vilanculos e Maputo. O TTP é um dos investimentos mais significativos do setor energético moçambicano, no valor de 506 milhões de dólares.
«Este contrato é mais uma prova do lugar que a Riportico vai cimentando nos países onde atua, particularmente em Moçambique. E confirma também que a nossa visão e estratégia no mercado moçambicano são uma realidade consolidada. Apesar dos desafios da Covid-19 e outros eventos desestabilizadores no país, Moçambique mantém-se como um mercado de grande potencial, sendo uma prioridade para a Riportico continuar a consolidar-se neste mercado e a contribuir para o seu desenvolvimento», afirma Carlos Vieira, country manager da Riportico em Moçambique.
O projeto, cujo financiamento é assegurado pelo Banco Mundial, visa o fornecimento de eletricidade a Maputo, capital de Moçambique, a partir das centrais elétricas de Temane, através da construção de uma linha aérea de transporte com 561 quilómetros de extensão a 400 quilovolts, que passará a ligar estas duas cidades. O TTP inclui ainda a construção de três novas subestações, em Vilanculos, Chibuto e Matalane, e a expansão da subestação de Maputo. A implantação do TTP terá um significativo impacto na vida das comunidades que vivem ao longo do traçado da linha e nas subestações a serem construídas, havendo a necessidade de se proceder ao seu reassentamento noutras regiões.
A Riportico Engenharia foi a consultora escolhida para fiscalizar os trabalhos de construção das 11 casas modelo e 212 casas de reassentamento, incluindo os trabalhos de infraestruturas associadas. Os trabalhos de construção estarão divididos em quatro lotes, distribuídos pelos 11 distritos e três províncias atravessadas, nomeadamente Inhambane, Gaza e Maputo. Os trabalhos incluem ainda a construção de esquadra, escola, centro de saúde, arruamentos e eletrificação em dois dos lotes. Os trabalhos de construção estão previstos iniciar no último trimestre deste ano, com uma duração de oito meses.
«Somos uma consultora de vocação internacional e temos vindo a registar, ao longo dos últimos anos, um forte crescimento nos mercados externos onde atuamos, nomeadamente na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Não só queremos continuar a crescer nestes mercados, como pretendemos expandir-nos para outros países. A celebração deste e de outros contratos nos PALOP cimenta a afirmação da Riportico como uma consultora de referência nacional e internacional», destaca Davide Borges, gestor da Riportico Engenharia.
A linha aérea de transporte que vai ser construída faz parte do Projeto de Transporte de Energia da Espinha Dorsal do Sistema Nacional de Transporte de Energia (Projeto STE), que tem como principal objetivo a ligação e integração dos dois sistemas de energia separados de Moçambique. A integração permitirá a transmissão para a região Sul de excedentes de energia produzidos no Norte. Desempenhará também um papel fundamental em termos de facilitação e suporte do crescimento económico e do desenvolvimento de Moçambique, prevendo-se que os projetos de mineração, de petróleo e gás serão impulsionadores económicos essenciais ao longo das próximas décadas.(Carta)
O Nedbank Moçambique anunciou hoje a nomeação de Manuel Gameiro como novo Presidente do Conselho de Administração (PCA). OManuel Gameiro, economista, conta com mais de 26 anos de experiência profissional no Sector Financeiro e na Economia Real. É Mestre em Banca e Finanças pela University of Wales, Bangor, no Reino Unido, e licenciado em Economia pela Universidade Eduardo Mondlane. Já foi quadro do Banco de Moçambique.
Foi, até recentemente, CFO da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (Empresa Hidroeléctrica com mais de 350 milhões de dólares de volume de negócios) tendo liderado processos merecedores de premiação nacional e internacional, com destaque para os prémios internacionais da The Banker (Deal of the year 2020 - Equity Winner Africa) e da DealMakers Africa (Special Recognition Award - Março de 2020). Tem uma significativa experiência no sector financeiro, com mais de 10 anos de experiência no Banco de Moçambique, como economista sénior, e 8 anos na banca comercial como gestor de topo.
Manuel Gameiro diz a propósito da sua nomeação como Presidente do Conselho de Administração que “o meu foco e as minhas prioridades enquanto profissional será contribuir para que o Nedbank Moçambique seja um Banco com ética, foco no Cliente, integridade, orientação para resultados e um actor relevante na promoção do crescimento e desenvolvimento de Moçambique. É isso que podem contar da minha parte”.
Joel Rodrigues, Presidente da Comissão Executiva do Nedbank Moçambique deseja ao Dr. Manuel Gameiro “os maiores sucessos e que em conjunto com a nossa equipa de gestão nos apoie no cumprimento da nossa ambição de crescer e ser um Banco de referência que contribua activamente para o desenvolvimento do país.”
Terence Sibiya, CEO do Grupo Nedbank para as Regiões Africanas afirma que “a nomeação de Manuel Gameiro foi o resultado de um processo criterioso e rigoroso, de entre vários profissionais capacitados e vem reforçar o compromisso e aposta do Grupo Nedbank em Moçambique”.
Com esta nova liderança aliada à equipa experiente, já com várias provas dadas no Mercado, o Nedbank Moçambique aposta em ser cada vez mais um Banco inovador, apostando na agilidade do seu Serviço e na proximidade ao seu Cliente, oferecendo soluções sustentáveis para Empresas e Particulares.
Sobre o Nedbank Moçambique
O Nedbank Moçambique é um Banco Universal, que se orgulha de prestar um serviço de qualidade, principalmente orientado para o negócio e para o segmento afluente. Foi fundado com a ambição de se tornar um Banco líder do sector e vir a contar com uma rede comercial que cubra as 10 províncias do país, estando actualmente presente nas 8 cidades economicamente mais importantes do país.
O Nedbank Moçambique conta com 10 anos de presença no mercado moçambicano, sendo inequivocamente classificado como um dos maiores Bancos em Moçambique é hoje, o Banco moçambicano mais premiado internacionalmente, contando no seu portfólio perto de 50 distinções internacionais.
Sobre o Grupo Nedbank
O Nedbank está entre os 4 maiores grupos financeiros sul-africanos e é uma instituição de referência no continente africano, com mais de 100 anos, cotada na Bolsa de Valores de Joanesburgo desde 1969 e na Bolsa de Valores da Namíbia, desde 2017. O Grupo Nedbank apresentando um Balanço de 1,2 Triliões de Rands, contando com cerca de 30 mil Colaboradores que servem mais de 7,6 Milhões de Clientes, dos quais 2,2 Milhões são já Clientes digitais. Trata-se do 2º melhor banco em termos de satisfação de Clientes na África do Sul servindo igualmente de forma directa os seus clientes em Moçambique, Lesotho, Namíbia, Suazilândia e Zimbábue e indirectamente mais de 39 países através de uma aliança estratégica com o Ecobank Transnational Incorporated (ETI). (Carta)