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quinta-feira, 06 julho 2023 07:13

Porto de Maputo manuseia mais de metade do crómio exportado pela RAS

porto maputo dois min

O porto de Maputo movimenta cerca de metade de todo o crómio produzido na África do Sul, e exportado via Maputo, o que representa 70 por cento do mercado mundial. A informação foi dada pelo director-geral da Maputo Port Development Company (MPDC), Osório Lucas, nesta quarta-feira, aquando da inauguração de duas novas gruas móveis, o que representa um passo significativo na melhoria da sua eficiência operacional.

 

“Se olharmos para o crómio, que é atualmente a carga mais importante para o porto de Maputo, temos uma quota de mercado de cerca de 50 por cento de todo o cromo produzido na África do Sul”, disse Lucas.

 

Mas o gestor da MPDC alertou para a necessidade de se retirar alguns entraves ao bom funcionamento da fronteira Moçambique/África do Sul em Ressano Garcia, como condição para que o porto continue a crescer. Por isso, iniciam nesta semana obras em Pessene, ao longo da auto-estrada Maputo-África do Sul, com a construção de um parque de gestão de tráfego, aumentando a capacidade de recepção de carga no porto.

 

Alcançada esta meta, o próximo objetivo do porto é começar a penetrar noutros mercados, como o Zimbabwe. Isso pode trazer vantagens já que, diferentemente da África do Sul, não há estrada ligando o porto de Maputo ao Zimbábue. Todo o tráfego seria feito por via férrea, de acordo com o plano diretor integrado da Companhia Moçambicana de Portos e Caminhos de Ferro, CFM.

 

O MPDC aponta os problemas logísticos como um dos principais desafios às operações portuárias. A questão, disse Lucas, é como garantir o fluxo contínuo de tráfego para o porto.

 

O actual congestionamento, com enormes filas de camiões do lado sul-africano da fronteira, à espera de entrar em Moçambique, é um grande constrangimento que obriga os navios a permanecer fundeados à espera da carga retida na estrada. (AIM)

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