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Actualizado de Segunda a Sexta

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Redacção

Redacção

quinta-feira, 22 novembro 2018 03:08

Raul Domingos de regresso ao “berço”

raul domingos pddO regresso de Raúl Domingos à Renamo parece estar cada vez mais próximo. Depois das autárquicas de Outubro passado, novos desenvolvimentos se esperam na marcha de volta ao seu berço político do negociador chefe da “perdiz” do Acordo Geral de Paz, assinado em 1992 em Roma. Raúl Domingos, o antigo número dois da Renamo, afastado desta formação politica no ano 2000 acredita que pode ajudar a colocar a “perdiz” no poder em Moçambique.

A falta de certificação de empresas moçambicanas é tida como o “calcanhar de Aquiles” no aproveitamento de oportunidades que surgem nos projetos ligados a descoberta de gás na Bacia do Rovuma, no norte de Moçambique. Leonor Assunção, especialista na matéria, explicou que o processo é moroso e de certo modo caro mas é um investimento seguro para uma maior competitividade. “Em média, o processo completo dura um ano e uma empresa pequena gasta cerca de 10 mil dólares”, explicou Leonor Assunção, quando abordada pela “Carta de Moçambique”.

terça-feira, 20 novembro 2018 18:50

CTA contabiliza prejuízos do apagão na rede SIMO

A Confederação das Associações Económicas (CTA) diz que, em quatro dias, o apagão da Rede SIMO provocou prejuízos de 2.400.000, 00 Mts, decorrentes de transações eletrónicas diárias não efetuadas dentro e fora do país. Bernardo Cumaio, Presidente do Pelouro de Políticas Financeiras da CTA, disse que diariamente efetuam-se 479 mil transacções electrónicas dentro da SIMO, movimentando 600 milhões de Meticais.

terça-feira, 20 novembro 2018 18:45

Zandamela anuncia plano de contingência no caso Simo

O governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela, disse na terça feira na Assembleia da República que o mais importante de momento é encontrar uma saída urgente para a crise no sistema de pagamentos eletrónicos do sector bancário, em Moçambique,  Ouvido na comissão parlamento de Plano e Orçamento, Rogério Zandamela disse ter sido já acionado um plano de contingência que compreende a contratação de serviços de um novo provedor de Software, já identificado,  e que “ainda esta semana estará em Moçambique para resolver o mais rápido possível a crise” mas não precisou quando a situação fica em definitivo solucionada.

Cerca de três mil pessoas são esperadas na múltipla exposição sobre a atividade turística ao longo da VI Feira Internacional de Turismo Moçambique, FIKANI, que abre nesta quinta-feira, 22 de Novembro, na cidade de Maputo. O facto foi revelado pelo Presidente da Federação Moçambicana de Turimo, FEMOTUR, Quessanias Matsombe, um dos organizadores do evento.

quarta-feira, 21 novembro 2018 18:07

Porto de Maputo inaugura terminal de passageiros

Atracou em Maputo na terça feira o MSC Música, marcando o início da época de cruzeiros no Porto local e a estreia do Terminal de Passageiros. Esta novíssima infra-estrutura que compreende também um refeitório/cafeteria e um ginásio teve um custo de construção de mais de 66 milhões de meticais e marca o início de uma nova era na recepção de cruzeiros. No seu interior, os turistas podem encontrar diversos serviços: ponto de informação turística, câmbios, transportes e tours turisticos, serviços de telefonia móvel, artesanato e venda de produtos gastronomia local.

sexta-feira, 21 setembro 2018 17:37

O lobby muçulmano e Comiche

Depois do seu violento repúdio contra as declarações de Roque Silva, o solícito e interventivo SG da Frelimo que elevara o PR Filipe Nyusi ao estatuto divino de Allah, o lobby muçulmano de Maputo não ficou de braços cruzados. Esperavam uma reacção pública de Silva? Talvez não! Mas houve quem tivesse considerado o repúdio uma acção exagerada. Roque Silva já se tinha retratado usando os canais discretos na sua relação com a comunidade. Longe dos holofotes. Alguém na comunidade forçou aquela reacção, aquele registo de grupo de pressão.

sexta-feira, 21 setembro 2018 17:33

Não há razão para pânico no Viaduto

Em Fevereiro deste ano, uma mensagem alarmista viralizou nas redes sociais: o viaduto da Ponta Vermelha, nomeado em homenagem ao Eng. Alcântara Santos, um ferroviário perecido com Samora Machel em Mbuzini em 1986, estava ruindo. A razão do alarme tinha uma base, movediça: uma chapa metálica de revestimento da junta de dilatação cimeira, ali onde um dos tabuleiros se une à massa de betão incrustada na terra, tinha sido removida. A chapa metálica escondia uma “fissura” no topo da estrutura, um espaçamento de cerca de 10 cm deixado propositadamente aquando da construção da obra (entre 1971 e 1974) para permitir o movimento esperado das peças do tabuleiro (6 peças).

Quando Rogério Zandamela tomou conta do Banco de Moçambique vindo do FMI em 2016 atiraram-lhe logo com a alcunha de Xerife, alguém que empunhava uma estrela reluzente de autoridade no peito e duas “smith and wesson” nos coldres. A imagem era como que para matar uma sede por autoridade...o sector financeiro, apanhado na armadilha dos bonds das Ematuns, precisava de um valente safanão. O Metical derrapava a olhos vistos. A banca comercial apenas cumpria a espaços os índices prudenciais do banco central. Impondo uma política monetária restritiva, o Xerife amainou a erosão inflacionária e estabilizou a taxa de câmbio na ordem dos 60 Mts por cada USD. O maior teste, no entanto, estaria por vir. O Moza mergulhara numa crise profunda principalmente motivada por seu envolvimento na contratação da nociva dívida oculta, e outras coisas de gestão patentes numa auditoria da Ernst and Young.

Usando um tacanho juridiquês e fazendo tábua rasa a questões fulcrais de mérito, o CC afastou a AJUDEM de Samora Machel Junior da corrida eleitoral na autarquia de Maputo. Depois que foi estabelecido em 2003 sob a batuta do jurista Rui Baltazar, o Conselho Constitucional (CC) tornou-se rapidamente num sólido pilar dentro no nosso precário sistema de integridade. Apesar de ser composto na base de uma proporção guiada pela representatividade parlamentar dos partidos políticos, cabendo à maioria da Frelimo indicar a maioria dos juizes, suas decisões eram unicamente baseadas nos ditames da Lei e do bom senso, em defesa da Constituição contra quaisquer desvios de inclinação partidária.