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Actualizado de Segunda a Sexta

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Redacção

Redacção

quarta-feira, 28 novembro 2018 03:27

Música / Concerto de Natal Solidário

A MPDC vai proporcionar um concerto de música clássica com o objectivo de promover a Solidariedade. Desta vez, a noite será abrilhantada pela primeira orquestra filarmónica de Moçambique, Xiquitsi. Todos os bens angariados no concerto serão doados à Casa da Misericórdia. Esperamos, com este humilde gesto, poder “consertar” o Natal de crianças que merecem todo o nosso apoio. Os bens alimentares poderão ser doados antes do evento. A entrada para o terminal de Passageiros será feita através do acesso ao restaurante A3 (pela Mártires de Inhaminga). As viaturas poderão ser parqueadas no interior do Porto de Maputo.

(28 de Novembro, das 19:00 às 20:00 na Terminal de Passageiros do Porto de Maputo)

quinta-feira, 29 novembro 2018 03:00

Música / Eleven

“Eleven” é o seu mais recente projecto musical. O projecto rola em volta de temas de entendimento e evolução pessoal ao equilíbrio das coisas. Assim, por meio deste show vem apresentar estes temas num “one on one” com o público, um show de encontro e confronto.

Tégui - Eleven (Álbum)

11 é um “número mestre” em numerologia. Os números do Mestre carregam uma frequência mais alta, vibração e propósito espiritual. Energeticamente falando, eles estão sempre nos empurrando mais profundamente na auto-realização e auto-realização. Um número mestre exige que nos expandamos e evoluamos. "Mestre" significa "Mestre". Os números dos Mestres estimulam todos nós a "dominar" nossas vidas de maneiras mais elevadas do que o normal. Quando você trabalha com um número mestre, é como se estivesse matriculado em uma academia para os talentosos.

(29 de Novembro, às 18h:30 min no Centro Cultural Português)

quarta-feira, 28 novembro 2018 03:00

Lançamento de livro / Ilhés e Islanders

Este livro é uma homenagem às pessoas especiais, vibrantes, interessantes e doces da Ilha de Moçambique.

 Discrição: Em África quando um velho morre arde uma biblioteca, assim disse o maliano Amadou Hampatê Bâ. Em lugar algum isso é tão verdadeiro como na Ilha de Moçambique. Séculos de história entre a cidade de pedra coral e o macuti (palhotas cobertas de folha de palmeira) com tantas histórias que precisam ser contadas pelas pessoas e não pelos historiadores. Eu apaixonei-me pela Ilha, na primeira visita que fiz. Foi logo depois da independência. Uma imensa calma cobria a ilha, agora que os colonialistas portugueses tinham desertado, e a independência prometia um futuro melhor. A luz fazia as delícias de qualquer fotógrafo. Regressei muitas vezes depois disso e publiquei o meu primeiro livro de fotografias, chamado ‘Muipiti’ em 1983. Pouco tempo depois rebentou a guerra civil entre a Frelimo e a Renamo. O futuro prometido não ia acontecer. Nunca mais pude visitar a Ilha em segurança. Os anos passaram, a vida continuou e o mundo mudou. Em 2012, voltei à Ilha, mas desta vez para fazer dela a minha casa. A fotografia sempre foi para um meio através do qual eu pude converter as histórias no olhar da minha mente. À medida que fui conhecendo melhor as pessoas da Ilha, a profunda compreensão das suas vidas tornou-se fascínio. A ideia deste livro surgiu-me porque eu lhes queria prestar homenagem e dar-lhes um nome e uma voz antes que fosse tarde demais. Através das suas palavras e das minhas fotografias consegui conhecer e compreender um pouco as suas lutas e frustrações. A princípio, havia muito mais mulheres que homens, ansiosas para falar sobre suas vidas. A maioria dos homens tinha partido em busca de trabalho e sustento para as suas famílias, e tristes pareciam bastante derrotados pela vida dura que tiveram de enfrentar. Achei as mulheres surpreendentemente mais livres para falar sobre suas vidas e particularmente sobre as suas conquistas e poderes sedutores, dos quais elas muito se orgulhavam. A mistura de famílias, feita por vezes em casamentos ditados por razões económicas, manteve essas famílias ligadas e até mesmo protegidas. Descobri que pretos, brancos e indianos alegremente se casam e têm filhos. As mães muçulmanas aceitam genros cristãos e filhas que se convertem ao catolicismo. Moira Forjaz

(28 de Novembro, às 18 horas na Fundação Fernando Leite Couto)

quinta-feira, 29 novembro 2018 03:00

Teatro / À Espera de Godot

Didi e Gogo ganharam a vida em vários palcos do Mundo, à espera do seu mestre misterioso e temível. Desta vez, vêm à fundação Fernando Leite Couto, para despertar a necessidade de cada um, dentro de si, manter a esperança de um provável futuro melhor, depois das crises, miséria e fome que assolam o país. “À Espera do Godot” discorre sobre dois amigos, Didi e Gogo, que depois de a guerra ter destruído tudo, misteriosamente ganharam uma fé inabalável de que alguém muito poderoso virá lhes buscar para um lugar onde não haverá mortes, desgraça e desolação. Um lugar reinado pela paz e amor entre os homens. Chegados ao sítio combinado para o encontro com o todo-poderoso, Senhor Godot, e sem saberem exactamente o dia e a hora, muito menos a época, eles esperam. Como forma de passar o tempo, os amigos brincam, jogam, cantam, armam ciladas, tudo porque é entediante esperar no vazio por um desconhecido.

 

Actores: Castigo dos Santos e Fernando Julieta Macamo

 

Adaptação e Encenação: Fernando Macamo

 

Supervisão: Angelina Chavango

 

(29 de Novembro, às 18 horas na Fundação Fernando Leite Couto)

terça-feira, 27 novembro 2018 03:00

A Renamo quer a verdade sobre Marromeu

Renamo vai recorrer dos resultados das eleições na Vila autárquica de Marromeu, logo que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) divulgar o apuramento final do pleito, confirmou José Manteigas, porta-voz do partido.  Manteigas adiantou que todos os procedimentos legais estão a ser preparados, desde a reunião de provas da alegada fraude ou viciação de resultados às actas não assinadas pelos membros da Renamo, integrados nos órgãos de gestão eleitoral. “Nós estamos sempre posicionados e futuramente vamos submeter o processo de contestação nas instâncias judiciais”, afirmou Manteigas.

terça-feira, 27 novembro 2018 03:05

Ricardo Barradas e a Ilha de Moçambique

O Ricardo Barradas vai lançar dois livros, com foco na Ilha de Moçambique. São dois livros sobre alguns episódios fascinantes da nossa história. Amanhã, no Centro Cultural Português, às 17h30, no Camões.

terça-feira, 27 novembro 2018 03:00

Vodacom e Movitel ganham espectro para 4G avançada

A Vodacom e a Motivel ganharam os canais disponíveis para que cada uma possa instalar a tecnologia de transmissão de dados 4G, na sua versão avançada. As três operadoras, incluindo a Mcel, foram comunicadas na sexta-feira pelo INCM (Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique) dos resultados do recente leilão lançado para o efeito. As duas primeiras adquiriram dois canais de frequência necessários para implantarem o serviço mais recente de transmissão de dados. A Vodacom e a Movitel podem agora pôr em marcha um o 4G avançado. A Mcel estará se atrasando nesta corrida para uma maior satisfação do consumidor. A Vodacom e Movitel ganharam quatro dos 5 lotes em disputa. O leilão para atribuição de direitos de utilização de frequências nas faixas de 800 Mhz, 1800 Mhz e 2.6 Ghz foi relizado no passado dia 25 de Outubro. Os preços bases de licitação eram de 15.000.000 USD (para as faixas de 800 MHz e 2.6 GHz) e 30.000.000 USD para a faixa de 1800 MHz.

O Comandante Provincial da Polícia da República Moçambique, em Nampula, Manuel Zandamela, proferiu ameaças a um grupo de jornalistas na cidade de Angoche, na semana passada. A ameaça foi feita na sequência de um artigo publicado pelo jornal @Verdade que, entre vários assuntos, apontava Zandamela como sendo um dos dirigentes da corporação que contribuiu para o aumento da criminalidade, na província, logo que ele assumiu funções.

 

O mesmo artigo acusava Zandamela de ser complacente com novas artimanhas de criminosos. Zandamela não gostou e, na semana passada, sobretudo na segunda e terça-feiras, aproveitou a viagem do Governador da província, Victor Borges, ao distrito de Angoche, durante a qual tentou "ajustar as contas" com os jornalistas. "Quero conversar com todos os jornalistas. Quero conhecer quem é que escreveu que desde que entrei o crime aumentou em Nampula”, vociferou ele, num encontro com jornalistas locais. (S.L)

Mais de cem fiscais comunitários estão a abandonar a fiscalização da Reserva Florestal de Mecuburi, uma das maiores de Moçambique, localizada no distrito com o mesmo nome, na província de Nampula, devido a falta de pagamento por parte das autoridades governamentais. Como consequência da falta de fiscalização rigorosa originada pela desistência dos fiscais, a reserva está a ser devastada por furtivos e invadida  pela população, que vai erguendo novas moradias de construção precária e abatendo espécies madeireiras e animais de pequeno porte que habitam no interior da floresta. Declarada em 1950, pelo então regime colonial, como reserva florestal, a mesma possui uma área de 230 hectares contra 250, sendo 20 hectares repartida e atribuída à Sociedade Algodoeira de Namialo (SANAM).

Ministra das Relações Exteriores da Índia, Sushma SwarajO trio foi detido há alguns meses por ter obtido um visto ilegal. Na sexta-feira, o membro do parlamento de Thiruvananthapuram, Shashi Tharoor, expressou sua preocupação pelo facto de três homens de Karnataka terem ficado presos em Moçambique devido a problemas com vistos, e até pediu que a Ministra das Relações Exteriores, Sushma Swaraj, supervisionasse a libertação deles. Uma fonte do Alto Comissariado da Índia em Moçambique disse as autoridades indianas que estão fazendo o seu melhor. Os três homens, Madhuchandra Jailor, Saiju Papchaery e Praveen Kumar Rajesh, são membros da comunidade tribal semi-nómada Hakki Pikki, de Karnataka, Hunsur, em Mysuru. Eles viajaram para Moçambique para aparentemente vender medicamentos e óleos vegetais. O trio abordou as autoridades de Migração a 21 de Junho na cidade de Manica, buscando uma extensão do seu visto. Um oficial encarregado ofereceu-lhes um visto por um ano, e eles perceberam mais tarde que eram na verdade permissões de trabalho ilegal.  Com base nisso, os três foram detidos e seus passaportes confiscados em 2 de Julho. Os três faziam parte de um grupo de 16 indianos que vieram vender medicamentos e óleos fitoterápicos há cerca de quatro meses. 13 membros regressaram para Índia, mas três homens foram detidos em Nampula e interrogados sobre os seus vistos “fraudulentos”. O Chefe da Chancelaria da Índia em Maputo disse, sobre o assunto, o seguinte, a um jornal indiano: “Eles não estão na cadeia, mas não estão autorizados a deixar o país. Três a quatro meses atrás, um grupo de 16 pessoas de Karnataka viajou do Malawi para Moçambique com um visto de negócios. Quando o visto de visitante expirou, eles queriam que seus vistos fossem prorrogados, mas supostamente foram enganados por alguns moradores locais, que os convenceram de que poderiam providenciar uma permissão de residência em troca de 16.000 rupias por passaporte. Por isso, eles (funcionários de Moçambique) estão dizendo que precisam que os três estejam no país até que as investigações sobre este assunto acabem”.