O custo de vida não pára de elevar-se, em Moçambique. Depois de, em Dezembro, o país ter registado a inflação mais alta de 2019, ao atingir 1.28% - por influência da quadra festiva – o Instituto Nacional de Estatística (INE) concluiu que, em Janeiro último, o custo de vida continuou a “disparar”, com o aumento mensal do nível geral de preços na ordem de 0,63%.
De acordo com a Autoridade Estatística, a divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas mereceu destaque, ao registar uma variação de preços na ordem de 1,50%. Esta divisão comparticipou para o total da inflação mensal com cerca de 0,47 pontos percentuais (pp) positivos.
“Analisando a variação mensal por produto, destaca-se a subida de preços do tomate (7,0%), da couve (21,9%), da alface (18,7%), do peixe fresco (2,3%), de capulanas (2,9%), do ensino primário do 1º grau particular (9,1%) e do óleo alimentar (3,2%). Estes contribuíram no total da inflação mensal com cerca de 0,52pp positivos”, detalha o INE.
Contudo, observou a Autoridade, alguns produtos com destaque para a cebola (13,5%), o carvão vegetal (1,7%), o ensino superior particular (3,1%) e os serviços de internet café (22,4%) contrariaram a tendência de subida, ao contribuírem com cerca de 0,20pp negativos.
A nível dos três principais centros urbanos do país (Maputo, Beira e Nampula), a fonte constatou que, em Janeiro passado, a Cidade da Beira teve uma inflação mensal acima da média Nacional com 1,49%, enquanto as Cidades de Nampula e Maputo estiveram abaixo da média Nacional com 0,47% e 0,40%, respectivamente. (Carta)