A extradição de Chang para Moçambique conta com a oposição do Fórum Moçambicano do Orçamento (FMO) e da Fundação Helen Suzman, que defenderam por escrito que o ex-deputado deve ser enviado para o EUA, para ser alvo de um julgamento transparente. Depois que o Tribunal proferir a decisão, as partes insatisfeitas terão 21 dias para submeterem o último recurso.
A decisão de extraditar Manuel Chang para Moçambique ou para os Estados Unidos da América estava a ser analisada pelo coletivo de juízes Colin Lamont, Edwin Molahl e Denise Fisher do Tribunal Superior da África do Sul, divisão de Gauteng, em Joanesburgo, após uma audição de dois dias realizada em 16 e 17 de outubro, a pedido do Governo sul-africano.
Após a sua nomeação pelo Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, o atual ministro da Justiça e Serviços Correcionais da África do Sul, Ronald Lamola, solicitou em 13 de julho a revisão da extradição de Manuel Chang para Moçambique, contrariando a decisão do seu antecessor, Michael Masutha, que anunciou em 21 de maio o repatriamento de Manuel Chang em detrimento da pretensão da justiça norte-americana.
Masutha anunciou a decisão no último dia do seu mandato ministerial. (Carta)