Li com atenção o artigo sobre a “Pathfinder Minerals que quer contestar licenças de exploração de areias pesadas…”
É sempre bom publicar notícias de interesse nacional (e internacional) para melhor conhecimento do público moçambicano.
Acontece que o artigo em questão baseia-se num comunicado da “Pathfinder Minerals” – Londres, que certamente o emitiu no seu próprio interesse, o que foi retomado, na íntegra, na CARTA por A. Maolela, como sendo correcto e real.
Esclareço que o artigo em referência baseia-se em factos não verdadeiros. Cito três:
1. O Governo de Moçambique não “expropriou” as duas licenças de exploração de areias pesadas e por conseguinte o Estado moçambicano não “patrocinou” a alegada “expropriação”;
2. A empresa moçambicana não deu nenhum “golpe” aos parceiros britânicos. Ao contrário!
3. A Pathfinder Minerals ou sua subsidiária não é nem nunca foram accionistas da Companhia Mineira de Naburi porque nunca exerceram a opção de compra do contrato de opção firmado com os accionistas, portanto, nunca comprou acções na sociedade.
Constato ainda que o jornalista não procedeu a uma investigação cuidada, o que é apanágio da Direcção da CARTA. Espero ter contribuído para esclarecer o assunto.
A terminar, solicito publicação destes esclarecimentos.
Com consideração e estima,
Jacinto Veloso,
Maj. Gen na Reserva