“As eleições Autárquicas de 11 de Outubro de 2023 já aconteceram e tiveram os resultados que todos sabemos. Em 2024, teremos as eleições Gerais para a eleição do Presidente da República e os Deputados da Assembleia da República e urge, por isso, olhar para o que interessa na actualidade aos moçambicanos porque a Luta de Libertação Nacional, tendo sido importante para que Moçambique se tornasse uma Nação e os moçambicanos terem uma nacionalidade, bandeira e pátria, hoje, esse debate não é mobilizador!
Não é igualmente mobilizador o discurso da Luta pela Democracia, travada entre o Governo de Moçambique e a Renamo, mais conhecida por Guerra dos 16 anos. Passam 31 anos após o Acordo Geral de Paz e, próximo ano, teremos as VII eleições presidenciais, por isso, falar da luta dos 16 anos e seus heróis é uma questão de cultura geral, mas não mobilizador para um eleitorado que não viveu esses eventos. Veja abaixo, como caracterizamos os dois eventos”.
AB
“A luta de libertação Nacional foi dirigida pela FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique).
Esta organização foi fundada em 1962, através da fusão de três movimentos constituídos no exilo, nomeadamente, a UDENAMO (União Nacional Democrática de Moçambique), MANU (Mozambique African National Union) e a UNAMI (União Nacional de Moçambique Independente). A partir do início dos anos 80, o País viveu um conflito armado dirigido pela RENAMO (Resistência Nacional de Moçambique).
O conflito que ceifou muitas vidas e destruiu muitas infra-estruturas económicas só terminaria em 1992 com a assinatura dos Acordos Gerais de Paz entre o Governo da FRELIMO e a RENAMO.
Em 1994, o País realizou as suas primeiras eleições multipartidárias ganhas pela FRELIMO que voltou a ganhar as segundas e terceiras, realizadas em 2000 e 2004”.
In Portal do Governo, 16/06/2015
Ora, se a luta de libertação nacional não é mobilizadora para o eleitorado de hoje, porque passam 48 anos após a proclamação da independência, a luta pela democracia, mais conhecida por guerra dos 16 anos, também não, porque passam 31 anos. É caso para nos debruçar sobre o que é, na actualidade, mobilizador, quais são os desafios da sociedade Moçambicana neste momento, aqui e agora. Pretendo deixar o meu contributo para o efeito.
Ora, a Juventude é parte de tantos desafios que o País tem, vamos olhar para as chamadas áreas transversais e, desse já, as infra-estruturas públicas, a saber:
Chegados aqui, sem pretender esgotar o que constitui desafios da actualidade, tanto para os jovens quanto para todos nós, espero ter dado o meu modesto contributo e que não caiamos na “ratoeira” de exaltar coisas que, para muitos eleitores, não fazem sentido. Mais do que isso, os membros do partido Frelimo precisam e devem assumir uma postura de maior responsabilidade. Devem usar cada lugar que ocupam de forma a multiplicar os ganhos, para si e para a sociedade circunvizinha, não deve prevalecer o espírito de egoísmo e de açambarcamento.
A Frelimo deve informar-se sobre quantos postos de trabalho criaram os empresários nacionais e ou estrangeiros, que de alguma forma apoiam a Frelimo e ainda se os seus colaboradores se sentem valorizados. Muitas vezes, drena-se valores para encobrir aquilo que de mal se pratica na unidade produtiva. Convenhamos, os negócios em Moçambique não são tão lucrativos a ponto de drenar milhões sem contrapartidas. Deve-se olhar para o povo primeiro.
Adelino Buque
De longe tenho acompanhado – sempre que posso - a vida musical de Gimo Remane, rebatizado Gimo Mendes. Rejubilo mesmo sentindo que é pouco o que me chega por via das redes siciais, é como se eu estivesse a assistir a um espectáculo encostado num canto distante sem poder divisar claramente os actores que vibram no palco, contentando-me apenas com o som e as imagens transmitidas nas telas gigantes. Mesmo assim não não deixo de aplaudir.
Há pouco tempo esteve em Moçambique o Gimo, e não era a primeira vez que o fazia, depois de ter partido para as longíquas terras dinamarquesas onde continua a ser um importante candelabro, com a mesma intensidade luminosa de como era no Eyuphuru, uma das maiores bandas que já tivemos no nosso país, Gimo Remane terá sido o esteio inegável.
Sempre que vem ou que volta, há um ressurgir de memórias gravadas no tempo e nos discos e nos palcos, Eyuphuru era mais que um remoínho. Aliás a escolha que fizeram, de avançar com instrumentos acústicos e percussionistas rústicos livres de preconceitos, fazia deles uma catarata. Foi assim que abriram alas, e em pouco tempo tornaram-se conhecidos e desejados e ovacionados por onde passavam.
Mas há situações que acontecem de forma inesperada na vida musical que você não percebe, Gimo Remane deixou de pertencer a banda que ajudou a firmar, e seguiu outros ventos: os ventos do amor! E amor molda a quem quer que seja, e ninguém vai contrariar essa verdade.
Hoje, Gimo não parece o mesmo. Aquele cujos temas que compunha e tocava, eram um derrame num grupo insuperável e tinham cheiro profundo à emakwa, à África. Escolheu outra forma de fazer música para nos mostrar que na exploração da escala diatónica jamais se chega ao fim e nada é linear nessa área. Mas o importante é que esse emakwa ainda está vivo, com a mesma voz e os mesmos dedos percorrendo as cordas da guitarra.
E porque o belo atrai o belo, é gratificante ver o agora Gimo Mendes rodeado de crianças e adultos dinamarqueses, aprendendo música com um moçambicano que não terá vestido propriamente outras asas, mas se calhar fortificou-as com novas escolas que lhe darão certamente outras perspectivas e conhecimentos.
E Gimo jamais será retirado dos escaparates onde jazem os nomes mais expressivos da melhor música moçambicana e africana, pela elevada qualidade dos seus trabalhos esxaltados no Eyuphuru, e que o tornarão assim, um artista de fina estirpe. E ainda bem que está mostrando a todos, que os seus limites não terminam em Nampula.
Os anúncios sucessivos dos resultados intermédios das eleições autárquicas de 11 de Outubro pariram uma corrente de profetas que inundaram as artérias autárquicas, e não só, da terra da Pérola do Índico.
Certamente que o leitor já se terá cruzado, ou sido interpelado, por meios tecnológicos, com um ou mais “Profetas do 11 de Outubro”. O teor, e de consenso, da profecia: todos já, previamente, sabiam quais seriam os resultados das eleições e tudo o que aconteceria depois, incluindo as decisões dos tribunais e o “bit” do momento.
Faz pouco tempo um dos profetas ligou-me a reclamar a vitória do seu vaticínio: “Eu sempre te disse que desta vez seria diferente. O povo está cansado. Não me destes ouvidos”. Outro dia, um outro profeta também lembrou-me algo parecido, concluindo: “Nada que eu não tivesse previsto”.
Tenho outros exemplos de vaticínios dos “Profetas do 11 de Outubro”, mas deixo os parágrafos seguintes para o leitor elencar os da sua órbitra de amizades. Depois volto para fechar.
Em jeito de desfecho, e para efeitos de prevenção, espero que os “Profetas do 11 de Outubro” já tenham a decisão e o rumo dos acontecimentos quando o Conselho Constitucional deliberar sobre a validação destas polémicas eleições. Em caso de curiosidade, o leitor que pergunte a um ou mais “Profetas do 11 de Outubro” da sua órbitra de amizade. Eu farei o mesmo.
A América está hoje no ponto mais crítico da sua história moderna. Está ameaçado de um colapso que, se acontecer, arrastará a maior parte do mundo para baixo.
A dívida dos EUA tem agora, num contexto de inflação elevada, taxas de juro crescentes – a maioria dos analistas económicos espera que o banco central dos EUA continue a aumentar as taxas – e a crescente incerteza económica, em Setembro de 2023, ultrapassou os 33 trilhões de dólares e equivale a 124% do PIB. E o défice do governo geral – que é o governo federal e local em conjunto – é superior a 7% do PIB. Este nível de dívida é mais de três vezes o nível de dívida em 2008 (10 trilhões de dólares) e 10 vezes o nível de 1990 (3,2 trilhões de dólares). Os níveis da dívida dos EUA aumentaram significativamente nos últimos anos, especialmente depois de um aumento de 50% nas despesas federais entre os anos fiscais de 2019-2021, de acordo com dados do Departamento do Tesouro dos EUA.
Esta dura realidade resultou na aprovação da legislação necessária pela Câmara e pelo Senado no início de Junho de 2023, que aumentou o limite máximo do endividamento federal, ao mesmo tempo que impôs alguns limites às despesas.
Isto, claro, foi feito para evitar uma falência catastrófica do governo, ou seja, o cenário do país declarar incumprimento, incapaz de pagar os seus credores e pagar salários e pensões, o que obviamente teria um impacto catalítico negativo nos mercados internacionais, bem como na economia americana e global, dada a dimensão da dívida americana.
Em particular, o acordo sobre a dívida permite a suspensão por dois anos, até 1º de janeiro de 2025, ou seja, o período após as eleições presidenciais extremamente críticas para todo o planeta em novembro de 2024, o limite máximo de endividamento do público americano (31,4 trilhões dólares).
A maior economia do mundo, no entanto, foi mais uma vez confrontada com a perspectiva de uma paralisação governamental. Assim, o Congresso aprovou recentemente a lei de financiamento de curto prazo para evitar um “fechamento” do governo (ou seja, a falência dos EUA) poucas horas antes do prazo e garante o financiamento até 17 de Novembro, ao mesmo tempo que exclui qualquer nova ajuda à Ucrânia. Uma paralisação do governo que dispensaria dezenas de milhares de funcionários federais sem remuneração e suspenderia vários serviços governamentais começaria às 00h01 de domingo, 01/10/2023. Uma excepção, contudo, seria o pessoal necessário para funções estatais, tais como defesa, funções policiais ou outras funções vitais, que permaneceriam em serviço sem remuneração.
O recente acordo de 45 dias para manter o governo aberto criou um risco de Outubro a Novembro – um ponto em que poderá acabar por causar mais danos aos números do PIB do quarto trimestre. A Bloomberg Economics estima que cada semana de paralisação reduz cerca de 0,2 pontos percentuais ao crescimento anual do PIB, com a maior parte, mas não todos, recuperados quando o governo reabrir.
Ao mesmo tempo, em março de 2023, três bancos nos Estados Unidos da América com atividade significativa na área da tecnologia e das criptomoedas faliram. Especificamente, são o Silvergate Bank, o Silicon Valley Bank e o Signature Bank. Seguiu-se o colapso, aquisição e encerramento de outro banco, o First Republic Bank, em maio de 2023.
Existem atualmente 725 bancos norte-americanos na lista de morte da FDIC. A pressão sobre o sector financeiro causada pelas falências bancárias continua a ser uma ameaça. A crise bancária não é um problema de qualidade das condições de crédito, mas é causada - agora - pela incapacidade de financiar a dívida cada vez maior dos EUA.
Além disso, algumas novas ameaças ameaçam descarrilar a economia americana. A liquidação de ações em setembro empurrou o rendimento da nota de 10 anos para uma alta de 16 anos de 4,6%. Os custos de empréstimos mais elevados durante um longo período de tempo já provocaram a queda dos mercados accionistas. Poderiam também comprometer a recuperação imobiliária e dissuadir as empresas de investir.
Além disso, muitos analistas financeiros consideram a iminente reactivação dos empréstimos federais a estudantes, após o fim de um congelamento pandémico de três anos e meio, um choque potencial para a economia. Quase 44 milhões de mutuários começarão a pagar uma média de US$ 393. Inevitavelmente, isto significará menos gastos noutros locais, pelo menos para algumas famílias.
Além disso, desde 15 de setembro, o sindicato United Auto Workers está envolvido numa greve histórica contra os três principais fabricantes de automóveis de Detroit: Ford, GM e Stellantis N.V., que, segundo um estudo do Grupo Anderson, em apenas uma semana, custou aos EUA economia superior a US$ 1,6 bilhão.
Ao mesmo tempo, as crises dos preços do petróleo têm normalmente, ao longo da história dos EUA, ajudado a desencadear recessões. Por outras palavras, as crises dos preços do petróleo foram seguidas de uma recessão. Os elevados preços do ouro negro aumentam os custos para uma vasta gama de empresas e sobrecarregam os orçamentos dos consumidores, conduzindo a uma inflação mais elevada e a uma redução dos gastos dos consumidores. É uma receita para o desastre económico que o mundo está a ser chamado a enfrentar mais uma vez.
De referir ainda que os preços do petróleo dispararam desde Junho devido aos cortes de produção por parte dos maiores produtores mundiais de crude (OPEP+, que inclui a Rússia e a Arábia Saudita). Os preços internacionais do petróleo bruto Brent, de referência, subiram 28%, desde o mínimo de 11 de junho, de 74 dólares por barril, para mais de 95 dólares por barril, acelerando em direção a 100 dólares por barril.
Mas os acontecimentos no resto do mundo também poderão arrastar os EUA para uma trajetória descendente. A segunda maior economia do mundo, a China, está atolada numa crise imobiliária. Na área do euro, o crédito está a diminuir a um ritmo mais rápido do que no ponto mais baixo da crise da dívida soberana, um sinal de que o crescimento já estagnado deverá diminuir.
Para terminar, gostaria de sublinhar que o horizonte da economia americana e dos mercados está a tornar-se cada vez mais sombrio. As nuvens escuras no céu financeiro estão a engrossar, causando naturalmente preocupação e medo, e prenunciando que a tempestade, infelizmente, não demorará a chegar.
Por vezes é necessário recorrer a linguagem de miúdos para explicar as enormes confusões em que os adultos se metem e nunca mais conseguem resolver.
Imagine que você fosse dono de um enorme terreno, bem delimitado, herdado dos seus antepassados. Séculos depois surge-lhe a porta um casal de andrajosos, numa carroça puxada por uma mula magricela de aspecto doentio e um monte de petizes pendurados, que nunca calçou sapatos na vida, mal-cheirosos e ainda mais magros que o estoico animal.
Para a sua surpresa, o patriarca da turba faz-lhe um pedido:
- Senhor, venda-me uma pequena parcela das suas terras, por favor, pois não tenho onde ir. Pago-lhe com o meu trabalho. Vou-lhe limpar e cuidar de todo o seu terreno, quando não estiver cá….
Você venderia? Certamente que o faria. Em nome do Profeta. Por descargo de consciência. Ou por racionalidade económica, no mínimo.
Em pouco tempo, cumprindo com a palavra, os seus novos paupérrimos vizinhos, limpam o terreno e transformam as pequenas parcelas vendidas por si em belos pomares e jardins. Mas há um problema! Mais gente, vinda sabe-se lá de onde, se arregimenta para habitá-las. E o seu vizinho, que nunca se esqueceu da sua própria desgraça, bate-lhe novamente a porta, para lhe pedir outra mini-parcela do seu – ainda – vasto e hereditário património fundiário.
Você hesita. Palavra, puxa palavra… mas a lábia do vizinho e o poder do vil metal, que ele já acumulou, prevalecem. E você, armado em chico-esperto, pensa que conseguiu uma promessa de gratidão eterna e ter dado uma pernada aqueles pacóvios forasteiros. Afinal você também tem família. E aspirações em ser rico. E nada mais fácil do que lucrar sem esforço com o seu pecúlio.
Mas a veia empreendedora faz com que a família alargada da sua vizinhança junte aos pomares e jardins, um condomínio privado, escola, clínica e até um casino. Você cai para o lado quando começa a ver também bólides de alta cilindrada a estacionarem por debaixo das suas barbas. Mal tem tempo para se recompor e já os seus vizinhos batem-lhe novamente a porta com uma proposta irrecusável. Ficar com metade do seu terreno – que nunca foi usado por si – hereditário. Por uma pipa de massa. Afinal, com um casino no quintal, dinheiro é coisa que já não falta na vizinhança. Ai você, pela primeira vez assustado, dá um salto e diz:
- Nem pensar vizinho! Eu também quero construir aqui um condomínio igual ao seu! Com jardim e tudo…
E ele responde calmamente:
- Tudo bem, mas você tem dinheiro para isso? Eu posso emprestar, em nome dos velhos tempos, mas em troca…fico com metade do terreno como garantia, até me reembolsar o dinheiro, como o seu trabalho naturalmente, tal como um dia eu lhe paguei…
Encurralado e indignado, você fecha-se em copas e corta as relações com o vizinho. Mas ele insiste, por telefone. E até por carta. Você ignora-o e faz saber por portas e travessas, que aquela terra é inegociável. Desde o tempo dos seus antepassados. Os primeiros habitantes das redondezas.
Seu vizinho, homem prático e de muitas artes, não faz mais nada. Vai ao Município e apresenta uma denúncia contra si por estar em posse de um imenso terreno. Não fazer nada com ele. Não contribuir para o bem-estar das comunidades. Por ter atitudes feudais com a vizinhança. Enfim, um anacronismo rendeiro em plena era da globalização. E junta à reclamação, o parecer de um conhecido escritório de advogados com badaladas conexões ambientais. Em pouco tempo, o seu terreno passou a ser reserva do Estado. Do Estado! Pois já nem o Município tem a estaleca para perceber a importância e a dimensão daquele assunto. E vai disto, em extraordinária sessão parlamentar, o Estado expropria-lhe a metade do terreno já requerida pelo belicoso vizinho, cuja família não pára de engrossar o efectivo em progressão geométrica. E é então que chega o momento fatal.
O seu vizinho decide que tem de ficar com o terreno todo. Mas desta feita, não lhe pede licença. Invade-o simplesmente com recurso a buldózeres e cachicos armados até aos dentes e mandado judicial. Dá-lhe 24 horas para se pôr a mexer dali. Enraivecido, você grita. Esbraceja. E apedreja os cachicos. Mas apanha com uma valente castanhada dos fiéis plutocratas da vizinhança:
- Ai. Ai. Que já morri! Maldita hora em que aceitei acolher este ingrato como vizinho. Vejam a minha desgraça agora. Debaixo da ponte. Pobre. E mal tendo o que comer…
Enquanto isso, o seu vizinho é agora o seu dono. Você vota quando ele quiser. Você trabalha quando ele quiser. Você dança quando ele quiser. Você até f… quando ele quiser com a mais belas strippers do casino, quando elas despegam pela alta madrugada. Na desgraça colectiva que vos une todos e faz a opulência crescente do todo poderoso vizinho - Sr. Israel! - os servos do sistema são como gatos pardos. A noite todos se reconhecem como iguais, quando o assunto é não ser um Estado soberano e independente. O resto é conversa para encher chouriços kosher em Nova Iorque, Londres ou Bruxelas. Disse.
Ricardo Santos
Especialista em Segurança da Informação
Maputo - Moçambique