Foi lançado na sexta-feira (28), em Maputo, o leilão de peças desportivas doadas pelo futebolista Reinildo Mandava, com a finalidade de angariar fundos de apoio para a reabilitação do Hospital Central da Beira.
Intitulada “Hospital Central da Beira, o Nosso Hospital”, a iniciativa é promovida pelo internacional moçambicano ao serviço do Atlético do Madrid de Espanha, e foi tornada pública em conferência de imprensa realizada no auditório do edifício-sede do BCI.
Segundo referiu, na ocasião, Heisler Castelo David, Director de Relações Publicas do BCI, esta acção vem reafirmar o posicionamento do BCI no apoio a iniciativas que promovem o desenvolvimento. Salientou o aspecto humano que caracteriza o gesto de Reinildo Mandava, tendo em conta o contributo que o apoio vai conferir no melhoramento da maior unidade hospitalar do centro do país, e o ganho para os utentes dos serviços de saúde naquele ponto do país. “O BCI tem num dos seus pilares estratégicos o apoio às iniciativas que contribuam positivamente para a concretização de um dos mais elementares direitos, o direito à saúde e ao bem-estar” – disse. E acrescentou: “O BCI vai garantir a abertura, disponibilização e a divulgação da conta bancária para que os interessados possam dar o seu apoiar com toda segurança e comodidade”.
O evento contou com a presença de outros representantes de instituições paceiras, designadamente Sérgio Marcos, Administrador Comercial da TVM; Heisler Castelo David, Director de Relações Públicas do BCI; Ivan Manhiça, Director Adjunto para Área de Planeamento e Cooperação), Zito Magaia, Consultor da LeiloSoc) e jornalistas.
A série “A Infiltrada” e a telenovela Maida, duas ficções produzidas localmente por moçambicanos e exibidas em exclusivo no canal Maningue Magic foram nomeadas para a 9ª edição dos prestigiados prémios Africa Magic Viewer's Choice Awards (AMVCA). A lista dos nomeados foi anunciada na noite de 16 de Abril. A gala das premiações está agendada para o dia 20 de Maio. A AMVCA reconhece e celebra desempenhos notáveis na televisão e cinema africanos em diversos géneros.
Além de participar com “A Infiltrada” e “Maida”, Moçambique é também representado pelo filme “A Quiet Intruder” – produzido pelo moçambicano Nelson Faquirá, um dos jovens formado pela MultiChoice Talent Factory.
A Infiltrada retrata a vida de Nhelety Langa, uma jovem mulher que se prepara para trabalhar numa firma reputada, em Maputo, quando a sua mãe é procurada e presa por um crime cometido por Grandiosa Cossa, uma mulher rica e poderosa casada com um arquitecto de renome. A série foi lançada no Maningue Magic no dia 23 de Outubro de 2022 e, actualmente, encontra-se na recta final da segunda temporada.
Maida é a primeira telenovela a ser exibida em horário nobre com novos episódios de segunda à sexta-feira de modo consecutivo desde 17 de Janeiro de 2022 à data e que completou em Março o seu 300º episódio.
A “Infiltrada” foi nomeada para melhor série original de drama, Maida candidata-se à melhor telenovela original e “A Quiet Intruder” está inserido na categoria de melhor filme da MultiChoice Talent Factory. Esta é a primeira vez que conteúdos produzidos localmente participam do prémio AMVCAs.
Das categorias anunciadas, 10 estão abertas à votação pública. Enquanto que, outras serão decididas pelo painel de júri da AMVCA liderados pelo cineasta veterano nigeriano, Femi Odugbemi.
Como votar os conteúdos moçambicanos?
1º - Aceder ao link: https://bit.ly/3KFKp54
2º - Cadastrar-se.
3º - Seleccionar a categoria “Best Original Telenovela”, “Best Original Drama Series” e The MultiChoice Talent Factory Film.
Cada pessoa tem direito a 100 votos que podem ser distribuídos de acordo com as preferências.
O Moza Banco acaba de juntar-se ao Campeonato Mundial de Judo, que vai decorrer de 07 a 17 de Maio corrente, em Doha, Qatar, competição em que país faz-se representar pela campeã nacional da modalidade, Jacira Ferreira.
O gesto tem por objectivo assegurar a participação condigna da medalhada atleta moçambicana naquela que é a mais importante e prestigiada competição planetária da modalidade.
Jacira Ferreira, que compete na categoria dos 52kg, parte para a capital do Qatar (país do Golfo Pérsico) no próximo dia 06, devendo estrear-se, em combate, a 08 de Maio. Para além da atleta, a delegação moçambicana é composta pelo treinador (Edson Madeira); delegado do congresso e oficial da delegação (Bruno Luzia).
“Acreditamos que o desporto, nas suas mais variadas modalidades e escalões, é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano e, por este facto, é uma das nossas principais áreas de intervenção. Como instituição, continuamos empenhados assegurar o desenvolvimento das nossas pessoas e do nosso desporto. O gesto visa dotar a nossa campeã de melhores condições de treino e preparação, bem como, abrir caminho para excelentes performances, permitindo elevar a bandeira nacional e projectar o nome do País, a nível regional e mundial. É nossa convicção de que com força, dedicação e empenho que a atleta tem demonstrado, estão criadas condições para uma prestação condigna nas competições que se avizinham”, afirmou, João de Almeida Mota, Director de Marketing Canais, Comunicação e Responsabilidade Social do Moza Banco.
A atleta garantiu a vaga para o mundial de Doha após permanecer entre as 100 melhores judocas do mundo, tornando-se deste modo na única atleta moçambicana a participar da prova. Uma boa prestação nesta competição irá permitir melhorar a sua classificação no ranking mundial, aumentando as chances de garantir a qualificação para o maior evento desportivo mundial – os Jogos Olímpicos, que terão lugar próximo ano (2024), na capital francesa – Paris.
Refira-se que Jacira Ferreira conquistou, recentemente, a medalha de bronze no campeonato Africano de Argel, prova que decorreu na capital Argelina, no passado mês Março.
A atleta é desde 2013 campeã nacional na categoria de 52 kg, detendo ainda troféus a nível regional com destaque para: Medalha de Bronze no Campeonato da Zona VI 2015 – Gaberone / Botswana; Medalha de Prata Jogos da AUSC 2016 – Luanda / Angola; Medalha de Bronze no Open de Africa 2019 - Yaounde/Camarões; Medalha de Bronze no Open de Africa 2020- Dakar/Senegal.
O serviço de educação na província de Inhambane cancelou a prova final de Língua Portuguesa, realizada recentemente na Escola Secundária de Massinga, por apresentar conteúdos ofensivos à ética e moral. Trata-se de uma ACP da 12ª classe cujo conteúdo “viralizou” nas redes sociais, tudo por conta do texto que relatava algumas situações vividas nos últimos anos e que denigrem a imagem do Presidente da República, Filipe Nyusi.
O alerta para o conteúdo desta avaliação foi dado por alguns professores encarregues de controlar os alunos na sala de aulas que, mesmo com estranheza, realizaram a prova.
Nas vésperas da realização desta avaliação, a escola tinha duas variantes, sendo que nenhuma foi realizada, uma vez que o delegado da disciplina tinha elaborado outra prova, de forma paralela e à revelia dos colegas e membros da direcção. Informações da escola apontam que o delegado tratou de multiplicar a prova problemática sem conhecimento dos seus colegas e entregou faltando poucos minutos para a sua realização.
Entretanto, ao “Noticias”, o director de educação em Massinga, Roberto Zunguze, disse desconhecer as motivações do professor ao distribuir conteúdos nocivos ao processo de ensino e aprendizagem. Por outro lado, o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) e a Inspecção da Educação dirigiram-se à escola para auscultar o professor que elaborou a prova, tendo se constatado que é membro da RENAMO e especula-se que tenha feito um aproveitamento político para denegrir o Presidente da República. (Carta)
Tomás Matola é o novo Presidente do Conselho de Administração da empresa Hidroeléctrica de Cahora Bassa, eleito em mais uma sessão do Conselho de Administração. No cargo, Tomás Matola sucede a Boaventura Mahambe, que exercia a função desde Março de 2021.
Assim, Tomás Matola, de 44 anos de idade, sai do Banco Nacional de Investimentos, onde exerceu vários cargos de direcção nos últimos 11 anos, com destaque para o de Presidente da Comissão Executiva. Recentemente, o BNI apresentou o seu relatório e contas, anunciando lucros de mais de 200 milhões de Meticais e que tinha pago ao seu accionista, o Estado Moçambicano, 60 milhões de Meticais em dividendos.
Compõem ainda o Conselho de Administração da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, Aida Magaia, Nilton Trindade, Hermínio Chiau e José Munice.
A HCB é a maior empresa de capitais públicos em Moçambique, tendo o Estado com 85%, 7,5% da empresa portuguesa REN e 3,5% capitais próprios da empresa e 4% nas mãos de diversos cidadãos e empresas nacionais. (O País)