O BCI reafirmou, no sábado (15) o seu compromisso de apoio às causas mais relevantes da sociedade. O pronunciamento foi feito por ocasião da abertura da exposição e de lançamento da campanha "Heróis da COVID-19", que teve lugar no Centro Comercial Baía Mall.
No evento, o director do Hospital Central de Maputo (HCM), Mouzinho Saíde, elogiou a iniciativa e falou do impacto da pandemia em Moçambique, recordando a ocorrência de duas vagas da pandemia, e referindo ser importante que todos sejam vigilantes, porque “ainda não sabemos o que nos reserva o futuro”. Reiterou a necessidade de não baixar a guarda, mas pelo contrário de manter as acções de prevenção, com vista a assegurar o combate contra a doença.
A representante do BCI, Eduarda Corte Real Santos, lembrou que desde a primeira hora o BCI está envolvido em acções que visam fazer face ao novo Coronavírus. Com efeito “para além da implementação de medidas de prevenção e segurança com impacto nos Colaboradores e na relação com os Clientes, o BCI desencadeou uma vasta operação em todo o país, abrangendo instituições públicas e privadas, assim como organizações humanitárias, tendo disponibilizado equipamento médico e hospitalar, meios de desinfecção, de protecção e outras facilidades, com vista a minimizar os efeitos nefastos da pandemia, o que mostra o compromisso do BCI com esta causa”.
O acto de lançamento da campanha foi igualmente marcado pelo plantio de árvores, por leitura de mensagens, entrega de certificados aos demais intervenientes e outras actividades conexas.
Recorde-se que a iniciativa juntou entre outras instituições Baía Mall, Broll, ATCM, Conselho Municipal de Maputo, Ministério da Saúde, Hospital Central de Maputo, Hospital Geral do Polana-Caniço, seus parceiros e patrocinadores.
O sociólogo e académico Elísio Macamo defende a necessidade das universidades não se limitarem a transmitir conhecimento ou habilidades técnicas, mas também a ensinar aos estudantes a pensarem por si próprios, dotando-os, para tal, da capacidade teórica, conceitual e metodológica de interpelação crítica da realidade.
Para Elísio Macamo, o ensino superior em Moçambique deve ser concebido não como a produção de soluções práticas para os problemas de desenvolvimento, mas como um espaço onde se cultiva o hábito e a postura de abordagem do mundo como um mistério a ser desvendado.“Isso pressupõe a resistência à ideia de que os problemas já são conhecidos.
Pessoas que pensam por si próprias são indispensáveis à sociedade, e as universidades comprometidas com esse desiderato são absolutamente necessárias”, disse o académico, que foi um dos oradores da segunda sessão do ciclo de palestras alusivo aos 25 anos da Universidade Politécnica, que decorreu recentemente, em formato híbrido.
O ciclo de palestras teve como lema “Celebrar a Universidade, Perspectivar o Ensino Superior no Século XXI”, e visava reflectir sobre a mobilidade e internacionalização em tempos de pandemia. A propósito, a académica Hilária Matavele apontou a falta de normas específicas nas instituições de ensino superior como um dos principais “entraves” à mobilidade académica.
“Temos instrumentos normativos (lei, regulamentos, entre outros) mas faltam normas de operacionalização. Há disparidades, por exemplo, nas unidades de crédito, há pessoas que fazem a mobilidade e quando regressam (à instituição ou ao País) não conseguem ter transferidas as aprendizagens”. Por isso, “é necessário melhorar e harmonizar o entendimento dos processos e conceitos, criar condições para a implementação em termos de capacidade, dar atenção às normas, principalmente as que dizem respeito às instituições, criar uma visão estratégica e reforçar as políticas nacionais e internacionais conducentes à promoção da mobilidade para que ela, de facto, ocorra”.
Ainda sobre este tema, a secretária-geral da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), Cristina Sarmento, referiu que a pandemia está a afectar, negativamente, o processo de mobilidade académica na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).“Continuamos a ter a mobilidade, mas em formato virtual e híbrido. Por causa da Covid-19, os procedimentos administrativos e a emissão de vistos de viagem tornaram-se morosos. Estamos confiantes de que o processo de mobilidade não vai ser travado e temos a expectativa de que a pandemia vai abrandar, o que vai, certamente, facilitar a nossa movimentação”, sublinhou. (FDS)
A Fundação Merck (https://Merck-Foundation.com) em parceria com as Primeiras Damas Africanas e os Ministérios da Saúde continua a oferecer bolsas de estudo de Diploma de Pós-graduação de um ano e um Mestrado de dois anos tanto em Medicina Preventiva e Cardiovascular, endocrinologia e Diabetes a 628 médicos de mais de 42 países de África, Ásia e América Latina.
A Fundação Merck, o braço filantrópico da Merck KGaA Alemanha celebra o Dia Mundial da Hipertensão 2021 em parceria com as Primeiras Damas Africanas, Ministérios da Saúde, sociedades médicas e Academia, através do seu compromisso de longo prazo com o desenvolvimento da capacidade de atendimento cardiovascular, de diabetes e endocrinologia em África, Ásia e América Latina.
A Senadora, Drª Rasha Kelej, CEO da Fundação Maerck enfatizou: “Na Fundação Merck, celebramos o 'Dia Mundial da Hipertensão' todos os dias, com a oferta de treinamento especializado em cuidados cardiovasculares, diabetes e endocrinologia a médicos de países africanos, asiáticos e latino-americanos, em parceria com as Primeiras Damas Africanas e os Ministérios da Saúde. Tenho muito orgulho de dizer que fornecemos treinamentos a mais de 628 pós-graduados em medicina de 42 países. Além disso, os médicos também estão inscritos num curso de Mestrado em Diabetes com a duração de três meses, em inglês, francês, espanhol e português, a fim de aprimorar os seus conhecimentos clínicos no tratamento dessas doenças não transmissíveis”.
A Dra. Florence Akumiah, ex-aluna da Fundação Merck do Gana, disse: “Sinto-me muito privilegiada e feliz por fazer parte deste programa. Concluí com sucesso o curso de mestrado de dois anos em Medicina Cardiovascular e Preventiva e o curso permitiu-me ampliar a minha compreensão das doenças cardiovasculares e relacionadas e, eventualmente, ajudar-me-á a tratar melhor os pacientes. Agora posso propor um plano de tratamento adequado para os pacientes com hipertensão e diabetes. Agradeço à Fundação Merck pelos seus esforços, eles estão a fazer um trabalho louvável, fornecendo treinamento para médicos como eu, que estão ansiosos para aprender e servir as suas comunidades. ”
“Em resposta à COVID 19, adoptamos a estratégia de educação médica online para ampliar os nossos esforços para melhorar o acesso a soluções de saúde de qualidade de forma ampla e eficaz. Estamos empenhados em inscrever mais médicos para bolsas de estudo em mais especialidades, como em medicina respiratória, aguda, pediátrica, oncológica, reprodutiva, urinária para sermos capazes de construir uma plataforma de especialistas em saúde e transformar o sector de saúde nas comunidades carenciadas. ”, Explicou a Senadora, Dr.ª Rasha Kelej.
A Fundação Merck já matriculou e treinou 628 médicos para essas bolsas de 42 países, incluindo Bangladesh, Botswana, Burundi, Camboja, Camarões, República Centro-Africana, Chade, Congo Brazzaville, República Democrática do Congo, Egipto, Etiópia, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné Conakry, Indonésia, Quénia, Libéria, Malawi, Malásia, Maurícias, México, Moçambique, Mianmar, Namíbia, Nepal, Níger, Nigéria, Peru, Filipinas, Rwanda, Senegal, Serra Leoa, África do Sul, Sri Lanka, Sudão, Tanzânia, Emirados Árabes Unidos, Uganda, Vietname, Zâmbia e Zimbabwe. (APO)
A petrolífera sul-africana Sasol vai vender 30% da participação que detém de um oleoduto de gás natural entre Moçambique e a África do Sul por 361 milhões de dólares (cerca de 297 milhões de euros) para abater dívidas.
De acordo com a Bloomberg, que cita um comunicado da empresa, a petrolífera estatal da África do Sul concordou em alienar 30% da participação no oleoduto como parte de um acordo que faz parte de um programa de venda acelerada de activos que ajudou a Sasol.
A empresa sul-africana tinha começado a procurar em 2020 um comprador para as acções que detém do oleoduto Rompco (Republic of Mozambique Pipeline Investiment Co.) a um grupo que inclui uma unidade da empresa de serviços financeiros sul-africana Old Mutual.
A Sasol vai continuar a deter 20% das acções e vai continuar a operar e a fazer a manutenção à ligação de 865 quilómetros.
A Rompco transporta actualmente gás natural desde as áreas de Pande e Temane, em Inhambane, até ao território sul-africano. Quando os recursos estiverem esgotados, poderá ser uma potencial rota para o mercado do gás natural liquidificado.
Os governos da África do Sul e de Moçambique detêm cada um 25% da Rompco através de empresas estatais. (Lusa)
O WhatsApp determinou que até este sábado, 15 de maio, seus usuários devem decidir se aceitam ou não os novos termos e condições para uso do aplicativo.
Entre as principais mudanças, está o compartilhamento de dados da conta WhatsApp com o Facebook, a empresa matriz do serviço de mensagens. Isso não ocorrerá apenas em países da União Europeia e no Reino Unido.
A partir deste prazo, quem não aceitar as novas condições começará a ter limitado o uso do aplicativo.
"Nenhuma conta será removida", assegurou o WhatsApp no seu site.
A partir de 15 de maio, quem não aceitar os novos termos não conseguirá mais abrir sua lista de conversas. "Mas você poderá atender a ligações e videochamadas. Se tiver as notificações ativadas, poderá tocá-las para ler ou responder mensagens, além de retornar ligações perdidas ou videochamadas", afirma a empresa.
Ou seja, os usuários só poderão acessar as conversas por meio das notificações na tela. Se depois de "algumas semanas", segundo a empresa, o dono da conta ainda não tiver aceitado as atualizações, deixará então de receber ligações e notificações.
Nos próximos dias, o lembrete para revisão e decisão sobre as alterações no aplicativo se tornará "mais persistente" até que o usuário as aceite ou recuse, diz a empresa.
Ainda assim, a conta de quem não aceitar as novas regras não será excluída imediatamente — e sim submetida à mesma política atual do aplicativo para contas inativas.
Essas regras dizem que, se o serviço de mensagens não for usado por 120 dias, a conta será excluída.
As alterações a serem implementadas pelo WhatsApp foram anunciadas no início do ano. Além do compartilhamento com o Facebook, há a possibilidade de os dados do WhatsApp serem utilizados também pelo Instagram e Messenger, todos da mesma empresa.
Alguns críticos viram isso como uma extrapolação da privacidade, motivando a busca por serviços alternativos, como o Telegram e o Signal. Diante das críticas, o WhatsApp optou por adiar o prazo para 15 de maio, de forma a esclarecer "boatos e desinformação" sobre a decisão.
"Queremos esclarecer que a atualização não afeta de forma alguma a privacidade das mensagens que os usuários compartilham com seus amigos e familiares", disse a empresa em um comunicado. "Nem o WhatsApp nem o Facebook podem ler suas mensagens ou ouvir as ligações que você faz com seus amigos, familiares ou colegas no WhatsApp. Tudo o que for trocado ficará entre vocês."(BBC BRASIL)
Quase três meses após o incidente que levou o avião Boing B737-700 NG, das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), a sair da pista no Aeroporto de Quelimane, província da Zambézia, com cinco tripulantes e 99 passageiros, a Comissão de Inquérito criada para averiguar a situação concluiu ter sido o “erro humano”, associado a ventos fortes, chuva e pista curta e molhada daquela infra-estrutura aeroportuária que concorreram para a ocorrência daquele infortúnio.
Em conferência de imprensa concedida esta quarta-feira, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM) revelou não terem sido detectados quaisquer problemas mecânicos na aeronave.
Segundo João De Abreu, o incidente poderá ter sido causado também pela falta de experiência dos tripulantes, sobretudo do co-piloto. A fonte explicou ainda que, naquele tipo de casos, a companhia de bandeira devia ter efectuado uma avaliação de risco para operar aquela aeronave em pistas curtas, como as de Quelimane, Nampula e Pemba.
Segundo João De Abreu, durante o inquérito, a Comissão não procurou culpados, mas encontrar as razões do acidente. “Portanto, nós não criminalizamos, mas investigamos as causas para evitar que, no futuro, possa haver uma situação similar”, disse.
Refira-se que o incidente ocorreu na tarde do dia 26 de Fevereiro, quando a aeronave Boeing 737-700 tentava aterrar no Aeroporto de Quelimane. Não houve qualquer vítima mortal e nem ferido. Apenas houve danos materiais. (Marta Afonso)